DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Trigésimo nono dia: Violação do descanso sabático

O Senhor prescreve leis especificas para aqueles que visitam o acampamento, como também para as faltas involuntárias. Vemos o episódio da punição para aquele que violasse a prescrição do descanso no dia do sábado. Coré que se revolta contra Moisés e Aarão, a fim de obter o direito de sacerdote, porém sem se importar com o cuidado com a forma prescrita para o culto, atraem para si a cólera do Senhor que faz a terra abrir e eles caem vivos na mansão dos mortos. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 15, 16, 17 e 18 do livro do Números (Nm).

Números

Leis acerca das ofertas

15.   1.O Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas o seguinte: 2.Quando entrardes na terra de vossa habitação, que eu vos hei de dar, 3.e oferecerdes ao Senhor algum sacrifício pelo fogo, seja holocausto, seja um simples sacrifício, quer em cumprimento de um voto, quer como oferta espontânea, ou por ocasião de uma festa, para apresentar uma oferta de agradável odor ao Senhor, com vossos bois ou vossas ovelhas, 4.aquele que fizer essa oferta apresentará ao Senhor em oblação um décimo de flor de farinha amassada com um quarto de hin de óleo. 5.E, para a libação, acrescentará um quarto de hin de vinho ao holocausto ou ao sacrifício de cada cordeiro. 6.Para um carneiro oferecerás dois décimos de flor de farinha amassada com um terço de hin de óleo, 7.ajuntando uma libação de um terço de hin de vinho, como oferta de agradável odor ao Senhor. 8.Quando ofereceres um touro em holo­causto ou em sacrifício, para o cumprimento de um voto ou em sacrifício pacífico ao Senhor, 9.darás com o touro uma oblação de três décimos de flor de farinha amassada com meio hin de óleo, 10.ajuntando uma libação de meio-hin de vinho; isso é um sacrifício feito pelo fogo, de agradável odor ao Senhor. 11.O mesmo se fará para cada boi, cada carneiro, cordeiro ou cabrito. 12.Assim fareis para cada um desses sacrifícios, seja qual for o número das vítimas que oferecerdes. 13.Todos os nativos procederão do mesmo modo, quando oferecerem um sacrifício pelo fogo de agradável odor ao Senhor. 14.Se um estrangeiro que habita no meio de vós, ou qualquer outro homem que venha mais tarde a se estabelecer entre vós, oferecer um sacrifício pelo fogo de agradável odor ao Senhor, fará o mesmo que vós. 15.Só haverá uma lei, a mesma para vós, para a assembleia e para o estrangeiro que habita no meio de vós. Esta é uma lei perpétua para vossos descendentes: diante do Senhor será a mesma coisa tanto para vós como para o estrangeiro. 16.Haverá uma só lei e uma só regra para vós e para o estrangeiro que habita no meio de vós”. 17.O Senhor disse a Moisés: 18.“Dize aos israelitas o seguinte: 19.Quando che­gardes à terra para onde vos levo, e comer­des o pão daquela terra, reservareis uma oferta para o Senhor. 20.Essa oferta será um bolo feito das primícias de vossa farinha: vós a separareis como se separa a oferta da eira. 21.Como primícias de vossa farinha, vós e vossos descendentes separareis uma oferta para o Senhor”. 22.“Se pecardes involuntariamente, deixando de observar um desses mandamentos que o Senhor deu a Moisés, – 23.tudo o que por ele vos ordenou desde o dia em que o Senhor vos deu os seus mandamentos, e daí por diante em vossas gerações futuras – 24.se alguém pecar involuntariamente, e a assembleia não o tiver notado, toda a assembleia oferecerá em holocausto de agradável odor ao Senhor um novilho, com sua oblação e sua libação, segundo o rito prescrito, bem como um bode em sacrifício pelo pecado. 25.O sacerdote fará a expiação por toda a assembleia dos israelitas, e lhes será perdoado, porque é um pecado involuntário, e apresentaram sua oferta ao Senhor, um sacrifício feito pelo fogo e seu sacrifício pelo pecado para reparar o seu erro. 26.Será perdoado a toda a assembleia dos filhos de Israel, e ao estrangeiro que mora no meio deles, porque é uma culpa que todo o povo cometeu involuntariamente. 27.Se for uma só pessoa que pecou involuntariamente, oferecerá uma cabra de um ano em sacrifício pelo pecado. 28.O sacerdote fará a expiação diante do Senhor por essa pessoa que pecou involun­tariamente; feita a expiação, será perdoada. 29.Tereis uma só lei para aquele que pecar involuntariamente, quer sejam israelitas, quer sejam estrangeiros que habitem no meio deles. 30.Aquele, porém, que pecar conscientemente, ultraja o Senhor; ele será cortado do meio de seu povo,* 31.porque desprezou a palavra do Senhor e violou o seu preceito; será cortado e levará o peso de sua iniquidade”.

Violação do sábado

32.Ora, aconteceu que, estando os israe­litas no deserto, encontraram um homem ajuntando lenha num dia de sábado. 33.Os que o acharam apanhando lenha, levaram-no a Moisés e a Aarão, dian­te de toda a assembleia. 34.Eles colocaram-no em guarda, pois não estava ainda determinado o que se lhe devia fazer. 35.O Senhor disse a Moisés: “Que esse homem seja punido de morte, e a assembleia o apedreje fora do acampamento”. 36.Levaram-no para fora do acampamento e toda a assembleia o apedrejou, e ele morreu, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. 37.O Senhor disse a Moisés: 38.“Dize aos israelitas que façam para eles e seus descendentes borlas nas extremidades de suas vestes, pondo na borla de cada canto um cordão de púrpura violeta.* 39.Fareis essas borlas para que, vendo-as, vos recordeis de todos os mandamentos do Senhor, e os pratiqueis, e não vos dei­xeis levar pelos apetites de vosso coração e de vossos olhos que vos arrastam à infidelidade. 40.Desse modo, vós vos lembrareis de todos os meus mandamentos, e os praticareis, e sereis consagrados ao vosso Deus. 41.Eu sou o Senhor, vosso Deus, que vos tirei do Egito para ser o vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus”.

Revolta de Coré, Datã e Abiram

16.   1.Coré, filho de Isaar, filho de Caat, filho de Levi, Datã e Abiram, filhos de Eliab, e On, filho de Felet, todos filhos de Rúben, 2.levantaram-se contra Moisés, juntamente com outros duzentos e cinquenta israelitas, príncipes da assembleia, membros do conselho e homens notáveis. 3.Dirigiram-se, pois, em grupo a Moisés e a Aarão, dizendo-lhes: “Basta! Toda a assembleia é santa, todos o são, e o Senhor está no meio deles. Por que vos colocais acima da assembleia do Senhor?”.* 4.Ouvindo isso, Moisés lançou-se com o rosto por terra, 5.e disse a Coré e aos seus cúmplices: “Amanhã cedo o Senhor fará conhecer quem é dele e quem é santo, e o fará aproximar de si; fará aproximar de si aquele que ele escolher. 6.Eis o que tendes a fazer: cada um tome o seu turíbulo, tu, Coré, e todos os teus sequazes. 7.Amanhã poreis fogo em vossos turíbulos e queimareis neles o incenso diante do Senhor. O homem que o Senhor escolher, esse é santo. Isso já é demais, ó filhos de Levi!”. 8.Disse mais a Coré: “Ouvi, agora, ó filhos de Levi. 9.Não vos basta que o Deus de Israel vos tenha separado da assembleia de Israel, e vos tenha trazido para junto de si, para o serviço do tabernáculo do Senhor e para estardes a serviço da assembleia? 10.Fez-te aproximar dele, tu e todos os teus irmãos, os levitas, e ainda disputais o sacerdócio! 11.E é por isso que vos amotinais contra o Senhor, tu e todo o teu grupo! E quem é Aarão para murmurardes contra ele?”. 12.Moisés convocou Datã e Abiram, filhos de Eliab. Mas eles responderam: “Não iremos. 13.Porventura não te basta ter-nos tirado de uma terra onde corria leite e mel, para nos fazeres morrer no deserto, e ainda queres tornar-te nosso senhor? 14.Na verdade, não nos conduziste a uma terra onde corre leite e mel; não nos deste em herança nem campos nem vinhas. Pensas que taparás os olhos de toda essa gente? Nós não iremos”. 15.Moisés, muito irado, disse ao Senhor: “Não olheis para a sua oblação. Vós sabeis que nunca recebi deles nem mesmo um asno, e a nenhum deles fiz o menor mal”. 16.Moisés disse a Coré: “Tu e todos os teus sequazes, apresentai-vos amanhã diante do Senhor, com Aarão. 17.Tomai cada qual vosso turíbulo, ponde incenso nele e apresentai cada qual vosso turíbulo diante do Senhor: isto é, duzentos e cinquenta turíbulos. Tu e Aarão tomareis também o vosso turíbulo”. 18.Tomaram, pois, cada um o seu turíbulo, puseram-lhe fogo e deitaram por cima o incenso; e conservaram-se de pé com Moisés e Aarão à entrada da tenda de reunião. 19.Coré tinha reunido perto de si toda a assembleia à entrada da tenda de reunião. E eis que a glória do Senhor apareceu a toda a assembleia, 20.e o Senhor falou a Moisés e a Aarão: 21.“Retirai-vos do meio dessa assembleia, e eu os consumirei neste instante”. 22.Eles prostraram-se com o rosto por terra, e disseram: “Ó Deus, Deus dos espíritos de toda a carne, um só homem pecou, e tu te iras contra toda a assembleia?”. 23.O Senhor respondeu a Moisés: 24.“Manda ao povo: apartai-vos de junto das tendas de Coré, de Datã e de Abiram”. 25.Moisés levantou-se e, seguido dos anciãos, dirigiu-se aonde estavam Datã e Abiram. 26.“Afastai-vos – disse ele à assembleia – das tendas desses homens perversos, e não toqueis em coisa alguma que lhes pertença, para que não morrais, envolvidos em todos os seus pecados”. 27.Afastando-se o povo de junto das tendas de Coré, Datã e Abiram, saíram estes últimos com suas mulheres, seus filhos e seus filhinhos e pararam à entrada de suas tendas. 28.Moisés disse então: “Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todas estas obras e que nada faço por mim mesmo. 29.Se estes morrerem com a morte ordinária dos homens e se a sua sorte for como a de todos, o Senhor não me enviou; 30.mas se o Senhor fizer um novo prodígio e o solo abrindo a sua boca, os engolir com tudo o que lhes pertence, de sorte que desçam vivos à habitação dos mortos, então sabereis que estes homens desprezaram o Senhor”. 31.Apenas acabou ele de falar, fendeu-se a terra debaixo de seus pés 32.e, abrindo sua boca, os devorou com toda a sua família, todos os seus bens e todos os homens de Coré. 33.Desceram vivos à morada dos mortos, eles e tudo o que possuíam; cobriu-os a terra, e desapareceram da assembleia. 34.Todo o Israel que estava ao redor deles, ouvindo o grito que soltaram, fugiu, dizendo: “Cuidemos que a terra não nos engula também a nós!”. 35.Saiu um fogo de junto do Senhor e devorou os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso.

17.   1.O Senhor disse a Moisés: 2.“Dize a Eleazar, filho do sacerdote Aa­rão, que tire os turíbulos que estão no meio do incêndio e espalhe ao longe o fogo, pois são objetos consagrados. 3.Com os turíbulos desses homens que pecaram e perderam a vida, façam-se lâminas para cobrir o altar, porque foram apresentados ao Senhor e estão santificados. Ficarão como um sinal para os israelitas”. 4.O sacerdote Eleazar tirou, pois, os turíbulos de bronze que os homens consumidos pelo fogo tinham apresentado ao Senhor, e fez deles lâminas para cobrir o altar. 5.Isso devia servir de memorial para os israelitas, a fim de que nenhum estranho à linhagem de Aarão se aproximasse para oferecer incenso ao Senhor, temendo lhe acontecesse o mesmo que a Coré e a seus homens, como o Senhor tinha declarado pela boca de Moisés. 6.Ora, no dia seguinte, toda a comunidade dos israelitas murmurou contra Moisés e Aarão: “Matastes o povo do Senhor” – diziam eles. 7.E, crescendo o tumulto, Moisés e Aarão voltaram-se para o lado da tenda de reunião e viram a nuvem que a cobria; e apareceu a glória do Senhor. 8.Eles foram e colocaram-se diante da tenda de reunião, 9.e o Senhor falou a Moisés: 10.“Afastai-vos do meio dessa assembleia, pois vou devorá-la num instante”. Prostraram-se por terra, 11.e Moisés disse a Aarão: “Toma o turíbulo, põe-lhe fogo do altar, deita-lhe incenso por cima e vai depressa ao povo para fazer expiação por ele; porque acendeu-se a cólera do Senhor, e o flagelo começa”.* 12.Aarão, obedecendo à palavra de Moisés, tomou o turíbulo e correu ao meio da assembleia, pois a praga começava já no meio do povo; deitou nele o incenso e fez a expiação pelo povo. 13.Colocando-se de pé entre os mortos e os vivos, deteve o flagelo. 14.Com esse golpe morreram catorze mil e setecentos, além dos que tinham perecido na rebelião de Coré. 15.Aarão voltou para junto de Moisés, à entrada da tenda de reunião, e o flagelo terminou. 16.O Senhor disse a Moisés: 17.“Fala aos israelitas. Que eles te deem uma vara por tribo, ou seja, doze varas de todos os príncipes das doze casas patriarcais. Escreverás o nome de cada um na sua vara; 18.na vara de Levi escreverás o nome de Aarão, porque haverá uma vara por tribo. 19.Colocarás as varas na tenda de reunião, diante do testemunho, no lugar onde me encontro convosco. 20.E eis que a vara de meu eleito florescerá e, desse modo, farei cessar diante de mim as murmurações dos filhos de Israel contra vós”. 21.Moisés falou aos israelitas e todos os príncipes lhe deram a vara, um de cada tribo, ou seja, doze varas pelas doze tribos, entre as quais também a de Aarão. 22.Moisés as pôs diante do Senhor na tenda do testemunho. 23.Voltando no dia seguinte, entrou no pavilhão e eis que tinha florescido a vara de Aarão, pela tribo de Levi: tinham aparecido botões, saído flores e amadurecido amêndoas. 24.Moisés levou todas as varas de diante do Senhor aos israelitas. Eles viram o (prodígio) e receberam cada um a sua vara. 25.O Senhor disse então a Moisés: “Torna a levar a vara de Aarão para diante da tenda do testemunho, e seja ali conservada como um sinal para todos aqueles que quiserem revoltar-se, e assim possas pôr um termo às murmurações diante de mim, para que não morram”. 26.Moisés executou a ordem que o Senhor lhe tinha dado. 27.Os israelitas disseram a Moisés: “Nós pereceremos, estamos perdidos, sim, esta­mos todos perdidos! 28.Qualquer que se aproxime do tabernáculo do Senhor, morre. Acaso seremos todos exterminados?”.

Função dos sacerdotes e dos levitas

18.   1.O Senhor disse a Aarão: “Tu, teus filhos e tua família contigo, leva­reis a responsabilidade dos pecados cometidos no santuário. Tu e teus filhos contigo levareis a responsabilidade dos pecados cometidos em vosso sacerdócio.* 2.Farás aproximarem-se do santuário contigo os teus irmãos, a tribo de Levi e a tribo de teu pai, para que se juntem a ti e te ajudem quando estiveres com teus filhos diante da tenda do testemunho. 3.Eles farão o serviço que te é devido e o serviço da tenda, mas não se aproximarão dos objetos sagrados, nem do altar, para que não morram, e vós juntamente com eles. 4.Serão teus auxiliares e terão a seu cuidado a tenda de reunião para fazer todo o seu serviço. Nenhum estrangeiro se aproximará de vós. 5.Fareis o serviço do santuário e do altar, para que não venha de novo a cólera ferir os israelitas. 6.Fui eu que escolhi os levitas, vossos irmãos, entre os israelitas. Dados ao Senhor, vos são de novo entregues para fazerem o serviço da tenda de reunião. 7.Tu, porém, e teus filhos contigo, exercereis o vosso sacerdócio no altar e atrás do véu: esse é o vosso serviço. O sacerdócio é um dom que eu vos faço; o estrangeiro que se aproximar será morto”.

Estipêndio dos sacerdotes

8.O Senhor disse a Aarão: “Dou-te o que se reserva de tudo o que é separado para mim, dentre todas as coisas consagradas dos israelitas. Dou isso a ti e a teus filhos em virtude de uma lei perpétua, por causa da unção que recebeste. 9.Eis o que receberás das coisas santíssimas que não são queimadas; todas as suas ofertas, oblações, sacrifícios pelo pecado, sacrifícios de reparação; todas essas coisas santíssimas serão para ti e teus filhos. 10.Tu as comerás em lugar santíssimo. Todo varão poderá comer delas; e serão para ti coisas sagradas. 11.Eis ainda o que será teu: o que é tomado dentre os dons, dentre toda oferta agitada dos israelitas. Eu o dou a ti, a teus filhos e a tuas filhas em virtude de uma lei perpétua. Todo membro de tua família que estiver puro comerá dessas coisas. 12.Dou-te também as primícias que os israelitas oferecerem ao Senhor: o melhor de seu óleo, de seu vinho e de seu trigo. 13.Serão para ti as primícias dos produtos da terra que trouxerem ao Senhor. Todo membro de tua família que estiver puro poderá comer delas. 14.Tudo o que for votado ao interdito em Israel será teu. 15.Será teu igualmente todo primogênito de toda criatura, homem ou animal, que os israelitas oferecerem ao Senhor; ordenarás, não obstan­te, que se resgate o primogênito do homem, assim como os primogênitos dos animais impuros. 16.O seu resgate será feito logo que ele tiver um mês, segundo tua estimação, à razão de cinco siclos de prata (conforme o siclo do santuário, que vale vinte gueras). 17.Mas não farás resgatar o primogênito da vaca, nem o da ovelha, nem o da cabra: estes são coisas sagradas. Derramarás o seu sangue sobre o altar e queimarás a sua gordura em sacrifício feito pelo fogo, de agradável odor ao Senhor. 18.Sua carne será para ti da mesma forma que o peito agitado e a perna direita. 19.Tudo o que é tomado das coisas santas que os israelitas oferecem ao Senhor, dou-o a ti, a teus filhos e a tuas filhas em virtude de uma lei perpétua. Essa é uma aliança de sal, que vale perpetuamente diante do Senhor, para ti e para toda a tua posteridade contigo”.*

Estipêndio dos levitas

20.O Senhor disse a Aarão: “Não possuirás nada na terra deles, e não terás parte alguma entre eles. Eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos israelitas. 21.Quanto aos levitas, dou-lhes como patrimônio todos os dízimos de Israel pelo serviço que prestam na tenda de reunião. 22.Os israelitas não se aproximarão mais da tenda de reunião, para que não caia sobre eles o peso de um pecado que lhes cause a morte. 23.São os levitas que farão o trabalho na tenda de reunião e que levarão a responsabilidade de suas faltas: essa é uma lei perpétua para todos os vossos descendentes. Eles não terão herança no meio dos israelitas, 24.porque lhes dou como herança os dízimos que os israelitas tomarem para o Senhor. Eis por que declaro que eles não possuirão herança alguma no meio dos israelitas”. 25.O Senhor disse a Moisés: 26.“Dirás aos levitas: Quando receberdes dos israelitas o dízimo que vos dei de seus bens por vossa herança, tomareis dele uma oferta para o Senhor: o dízimo do dízimo. 27.Essa reserva será como o trigo tomado da eira e como o vinho tomado do lagar. 28.Desse modo, fareis também vós uma reserva devida ao Senhor de todos os dízimos que receberdes dos israelitas, e essa oferta reservada para o Senhor, vós a entregareis ao sacerdote Aarão. 29.De todos os dons que receberdes, separareis uma parte para o Senhor, isto é, tomareis a porção consagrada do que houver de melhor em vossos dízimos. 30.Dize-lhes também: Quando tiverdes separado o melhor do dízimo, o resto será para os levitas como o produto da eira ou do lagar. 31.Podereis comê-lo com vossa família, porque é o vosso salário pelo serviço que prestais na tenda de reunião. 32.Não cometereis pecado algum por causa disso, e não profa­nareis as santas ofertas dos israelitas, quando tiverdes separado o melhor do dízimo, para que não morrais”.

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