DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo sexagésimo quarto dia: A queda de Babilônia, julgamentos e condenação

Na continuação do nosso desafio, evidenciamos que São João descreve a visão de um anjo que derrama sete taças da ira de Deus sobre a terra. Cada taça causa diferentes eventos catastróficos, como úlceras malignas, transformação do mar em sangue, rios e fontes se tornando sangue, queimar os homens com fogo, escuridão no reino da Fera, seca do rio Eufrates, surgimento de espíritos imundos, queda da grande cidade, terremotos, queda de pedras de gelo do céu e outras pragas. A visão também menciona uma mulher chamada Babilônia, associada à prostituição e à corrupção, que será destruída. O contexto termina com a queda da grande cidade e a condenação pelos pecados cometidos. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 16, 17 e 18 do livro do Apocalipse (Ap).

Apocalipse

Sete taças da ira de Deus

16.   1.Ouvi, então, uma voz for­te saindo do templo, que dizia aos sete Anjos: “Ide, e derramai sobre a terra as sete taças da ira de Deus”. 2.O primeiro, portanto, pôs-se a derramar a sua taça sobre a terra. Formou-se uma úlcera atroz e maligna nos homens que tinham o sinal da Fera e que se prostravam diante de sua imagem. 3.O segundo derramou a sua taça sobre o mar. Este tornou-se sangue, como o de um morto, e pereceu todo ser que estava no mar. 4.O terceiro derramou a sua taça sobre os rios e as fontes das águas, que se transformaram em sangue. 5.Ouvi, então, o anjo das águas dizer: “Tu és justo, tu que és e que eras o Santo, que assim julgas. 6.Porque eles derramaram o sangue dos santos e dos profetas, tu lhes deste também sangue para beber. Eles o merecem”. 7.Ouvi o altar dizer: “Sim, Senhor Deus Domina­dor, são verdadeiros e justos os teus julgamentos”.* 8.O quarto derramou a sua taça sobre o sol, e foi-lhe dado queimar os homens com o fogo. 9.E os homens foram queimados por grande calor, e amaldiçoaram o nome de Deus, que pode desencadear esses flagelos; e não quiseram arrepen­der-se e dar-lhe glória. 10.O quinto derramou a sua taça sobre o trono da Fera. Seu reino se escureceu e seus súditos mordiam a língua de dor. 11.Amaldiçoaram o Deus do céu por causa de seus sofri­mentos e das suas feridas, sem se arrependerem dos seus atos. 12.O sexto derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e secaram-se as suas águas para que se abrisse caminho aos reis do Oriente. 13.Vi (saírem) da boca do Dragão, da boca da Fera e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs;* 14.são os espíritos de demônios que realizam prodígios, e vão ter com os reis de toda a terra, a fim de reuni-los para a batalha do Grande Dia do Deus Dominador. 15.(Eis que venho como um ladrão! Feliz aquele que vigia e guarda as suas vestes para que não ande nu, ostentando a sua vergonha!) 16.Eles os reuniram num lugar chamado em hebraico Har-Magedon.* 17.O sétimo derramou a sua taça pelos ares e saiu do templo uma grande voz do trono, que dizia: “Está pronto!”. 18.Houve, então, relâmpagos, vozes e trovões, assim como um terremoto tão grande como jamais houve desde que há homens na terra. 19.A grande cidade foi dividida em três partes, e as cidades das nações caíram, e Deus lembrou-se da grande Babilônia, para lhe dar de beber o cálice do vinho de sua ira ardente. 20.Todas as ilhas fugiram, e montanha alguma foi encontrada. 21.Grandes pedras de gelo, que podiam pesar um talento, caíram do céu sobre os homens. Os homens amaldiçoa­ram a Deus por causa do flagelo da saraiva, pois este foi terrível.*

Castigo da Babilônia

17.   1.Veio, então, um dos sete Anjos que tinham as sete taças e falou comigo: “Vem, e eu te mostrarei a condenação da grande meretriz, que se assenta à beira das muitas águas, 2.com a qual se contaminaram os reis da terra. Ela inebriou os habitantes da terra com o vinho da sua luxúria”.* 3.Transportou-me, então, em espírito ao deserto. Eu vi uma mulher assentada em cima de uma fera escarlate, cheia de nomes blasfematórios, com sete cabeças e dez chifres.* 4.A mulher estava vestida de púrpura e escarlate, adornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. Tinha na mão uma taça de ouro, cheia de abominação e de imundície de sua prostituição. 5.Na sua fronte estava escrito um nome simbólico: “Babilônia, a Grande, a mãe da prostituição e das abominações da terra”. 6.Vi que a mulher estava ébria do sangue dos santos e do sangue dos mártires de Jesus; e essa visão encheu-me de espanto.* 7.Mas o anjo me disse: “Por que te admiras? Eu mesmo te vou dizer o simbolismo da mulher e da Fera de sete cabeças e dez chifres que a carrega. 8.A Fera que tu viste era, mas já não é; ela deve subir do abismo, mas irá à perdição. Irão admirar-se os habitantes da terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde o começo do mundo, vendo reaparecer a Fera que era e já não é mais.* 9.Aqui se requer uma inteligência penetrante. As sete cabeças são sete montanhas sobre as quais se assenta a mu­lher.* 10.São também sete reis: cinco já caíram, um subsiste, o outro ainda não veio; e, quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11.Quanto à Fera que era e já não é, ela mesma é um oitavo (rei). Todavia, é um dos sete e caminha para a perdição.* 12.Os dez chifres que viste são dez reis que ainda não receberam o reino, mas que receberão por um momento poder real com a Fera.* 13.Eles têm o mesmo pensamento: transmitir à Fera a sua força e o seu poder. 14.Combaterão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá, porque é Senhor dos senhores e Rei dos reis. Aqueles que estão com ele são os chamados, os escolhidos, os fiéis”. 15.O anjo me disse: “As águas que viste, à beira das quais a Prostituta se assenta, são povos e multidões, nações e línguas.* 16.Os dez chifres que viste, assim como a Fera, odia­rão a Prostituta. Hão de despojá-la e desnudá-la. Hão de comer-lhe as carnes e a queimarão ao fogo. 17.Porque Deus lhes incutiu o desejo de executarem os seus desígnios, de concordarem em ceder sua soberania à Fera, até que se cumpram as palavras de Deus. 18.“A mulher que viste é a grande cidade, aquela que reina sobre os reis da terra.”

A queda de Babilônia

18.   1.Depois disso, vi descer do céu outro anjo que tinha grande poder, e a terra foi iluminada por sua glória. 2.Clamou em alta voz, dizendo: “Caiu, caiu Babilônia, a Grande. Tornou-se morada dos demônios, prisão dos espíritos imundos e das aves impuras e abomináveis, 3.porque todas as nações beberam do vinho da ira de sua luxúria, pecaram com ela os reis da terra e os mercadores da terra se enriqueceram com o excesso do seu luxo”. 4.Ouvi outra voz do céu que dizia: “Meu povo, sai de seu meio para que não participes de seus pecados e não tenhas parte nas suas pragas, 5.porque seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das suas injustiças. 6.Faze com ela o que fez (contigo), e retribui-lhe o dobro de seus malefícios; na taça que ela deu de beber, dá-lhe o dobro. 7.Na mesma proporção em que fez ostentação de luxo, dá-lhe em tormentos e prantos. Pois ela disse no seu coração: Estou no trono como rainha, e não viúva, e nunca conhecerei o luto. 8.Por isso, num só dia virão sobre ela as pragas: morte, pranto, fome. Ela será consumida pelo fogo, porque forte é o Senhor Deus que a condenou”. 9.Hão de chorar e lamentar-se por sua causa os reis da terra que com ela se contaminaram e pecaram, quando avistarem a fumaça do seu incêndio. 10.Parados ao longe, de medo de seus tormentos, eles dirão: “Ai, ai da grande cidade, Babilônia, cidade poderosa! Bastou um momento para tua execução!”. 11.Também os negociantes da terra choram e se lamentam a seu respeito, porque já não há ninguém que lhes compre os carregamentos: 12.carregamento de ouro e prata, pedras preciosas e pérolas, linho e púrpura, seda e escarlate, bem como de toda espécie de madeira odorífera, objetos de marfim e madeira preciosa; de bronze, ferro e mármore; 13.de cinamomo e essência; de aromas, mirra e incenso; de vinho e óleo, de farinha e trigo, de animais de carga, ovelhas, cavalos e carros, escravos e outros homens. 14.Eis que o bom tempo de tuas paixões animalescas se escoou. Toda a magnificência e todo o brilho se apagaram, e jamais serão reencontrados. 15.Os mercadores dessas coisas, que delas se enriqueceram, pararão ao longe, de medo de seus tormentos, e hão de chorar e lamentar-se, dizendo: 16.“Ai, ai da grande cidade, que se revestia de linho, púrpura e escarlate, toda ornada de ouro, pedras preciosas e pérolas. 17.Num só momento toda essa riqueza foi devastada!”. Todos os pilotos e todos os nave­gantes, os marinheiros e todos os que trabalham no mar paravam ao longe 18.e exclamavam, ao ver a fumaça do incêndio: “Que havia de comparável a essa grande cidade?”. 19.E lançavam pó sobre as cabeças, chorando e lamentando-se com estas palavras: “Ai, ai da grande cidade, de cuja opulência se enriqueceram todos os que tinham navios no mar. Bastou um momento para ser arrasada! 20.Exulta sobre ela, ó céu; e também vós, santos, apóstolos e profetas, porque Deus julgou contra ela a vossa causa”. 21.Então, um anjo poderoso to­mou uma pedra do tamanho de uma grande mó de moinho e lançou-a no mar, dizendo: “Com tal ímpeto será precipitada a Babilônia, a grande cidade, e jamais será encontrada. 22.Já não se ouvirá mais em ti o som dos citaristas, dos cantores, dos tocadores de flauta, de trombetas. Nem se encontrará em ti artífice algum de qualquer espécie. Não se ouvirá mais em ti o ruído do moinho, 23.não brilhará mais em ti a luz de lâmpada, não se ouvirá mais em ti a voz do esposo e da esposa; porque teus mercadores eram senhores do mundo, e todas as nações foram seduzidas por teus malefícios. 24.Foi em ti que se encontrou o sangue dos profetas e dos santos, como também de todos aqueles que foram imolados na terra”.

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