DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo vigésimo terceiro dia: Primeira viagem missionária de Paulo e Barnabé

Na continuação da nossa meditação observamos que Paulo e Barnabe são enviados pela Igreja de Antioquia para realizar a obra que o Espirito Santo os destinou. Eles viajam para várias cidades, pregando a Palavra de Deus e convertendo muitas pessoas. No entanto, eles também enfrentam oposição e perseguição por parte dos judeus. Mesmo assim, eles perseveram e continuam a pregar o Evangelho. Após completarem sua missão, eles retornam para Antioquia e relatam tudo o que Deus fez através deles. Posteriormente, Paulo e Silas realizam uma segunda viagem missionária, enquanto Barnabé segue em uma direção diferente com João Marcos. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 13, 14 e 15 do livro dos Atos dos Apóstolos (At).

Atos dos Apóstolos 

DIFUSÃO DA IGREJA DE CRISTO NO ESTRANGEIRO (13 – 28)

Primeira viagem de Paulo e de Barnabé

13.   1.Havia então na Igreja de Antioquia profetas e doutores, entre eles Barnabé, Simão, apelidado o Negro, Lúcio de Cirene, Manaém, companheiro de infância do tetrarca Herodes, e Saulo.* 2.Enquanto celebravam o culto do Se­nhor, depois de te­rem jejuado, disse-lhes o Espírito Santo: “Separai-me Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho destinado”. 3.Então, jejuando e orando, impuseram-lhes as mãos e os despediram. 4.Enviados assim pelo Espírito Santo, foram a Selêucia e dali navegaram para a ilha de Chipre. 5.Chegados a Salamina, pregavam a Palavra de Deus nas sinagogas dos judeus. Tinham com eles João para auxiliá-los.* 6.Percorreram toda a ilha até Pafos e acharam um judeu chamado Barjesus, mago e falso profeta, 7.que vivia na companhia do procônsul Sérgio Paulo, homem sensato. Este chamou Barnabé e Saulo, e exprimiu-lhes o desejo de ouvir a Palavra de Deus. 8.Mas Élimas, o Mago – pois assim é interpretado o seu nome –, se lhes opunha, procurando desviar da fé o procônsul. 9.Então Saulo, chamado também Paulo, cheio do Espírito Santo, cravou nele os olhos e disse-lhe: 10.“Filho do demônio, cheio de todo engano e de toda astúcia, inimigo de toda justiça, não cessas de perverter os caminhos retos do Senhor! 11.Eis que agora está sobre ti a mão do Se­nhor e ficarás cego. Não verás o sol até nova ordem!”. Caíram logo sobre ele a escuridão e as trevas, e, andando à roda, buscava quem lhe desse a mão. 12.À vista desse prodígio, o procônsul abraçou a fé, admirando vivamente a doutrina do Senhor.

Paulo em Antioquia da Pisídia

13.Paulo e os seus companheiros navegaram de Pafos e chegaram a Perge, na Panfília, de onde João, apartando-se deles, voltou para Jerusalém. 14.Mas eles, deixando Perge, foram para Antioquia da Pisídia. Ali entraram em dia de sábado na sinagoga, e sentaram-se. 15.Depois da leitura da Lei e dos profetas, mandaram-lhes dizer os chefes da sinagoga: “Irmãos, se tendes alguma palavra de exortação ao povo, falai-a”. 16.Paulo levantou-se, fez um sinal com a mão e falou: “Homens de Israel e vós que temeis a Deus, ouvi. 17.O Deus do povo de Israel escolheu nossos pais e exaltou este povo no tempo em que habitava na terra do Egito, de onde os tirou com o poder de seu braço. 18.Por espaço de quarenta anos alimentou-os no deserto. 19.Destruiu sete nações na terra de Canaã e distribuiu-lhes por sorte aquela terra durante quase quatrocentos e cinquenta anos. 20.Em seguida, lhes deu juízes até o profeta Samuel. 21.Pediram então um rei, e Deus lhes deu, por quarenta anos, Saul, filho de Cis, da tribo de Benjamim. 22.Depois, Deus o rejeitou e mandou-lhes Davi como rei, de quem deu este testemunho: Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará todas as minhas vontades. 23.De sua des­cendência, conforme a promessa, Deus fez sair para Israel o Salvador Jesus. 24.João tinha pregado, desde antes da sua vinda, o batismo do arrependimento a todo o povo de Israel. 25.Terminando a sua carreira, dizia: Eu não sou aquele que vós pensais, mas após mim virá aquele de quem não sou digno de desatar o calçado. 26.Irmãos, filhos de Abraão, e os que entre vós temem a Deus: a nós é que foi dirigida a mensagem de salvação. 27.Com efeito, os habitantes de Jerusalém e os seus magistrados não conheceram Jesus, e, sentenciando-o, cumpriram os oráculos dos profetas, que cada sábado são lidos. 28.Embora não achassem nele culpa alguma de morte, pediram a Pilatos que lhe tirasse a vida. 29.Depois de realizarem todas as coisas que dele estavam escritas, tirando-o do madeiro, puseram-no num sepulcro. 30.Mas Deus o ressuscitou dentre os mortos. 31.Durante muitos dias apareceu àqueles que com ele subiram da Galileia a Jerusalém, os quais até agora são testemunhas dele junto ao povo. 32.Nós vos anunciamos: a promessa feita a nossos pais, 33.Deus a tem cumprido diante de nós, seus filhos, suscitando Jesus, como também está escrito no Salmo segundo: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei (Sl 2,7). 34.Que Deus o ressuscitou dentre os mortos, para nunca mais tornar à cor­rupção, ele o declarou desta maneira: Eu vos darei as coisas sagradas prometidas a Davi (Is 55,3). 35.E diz também noutra passagem: Não permitirás que teu Santo expe­rimente a corrup­ção (Sl 15,10). 36.Ora, Davi, depois de ter servido em vida aos desígnios de Deus, morreu. Foi reunido a seus pais e experimentou a corrupção. 37.Mas aquele a quem Deus ressuscitou não experimentou a corrupção. 38.Sabei, pois, irmãos, que por ele se vos anuncia a remissão dos pecados. 39.Todo aquele que crê é justificado por ele de tudo aqui­lo que não pôde ser pela Lei de Moisés. 40.Cuidai, pois, que não venha sobre vós o que foi dito pelos profetas: 41.Vede, ó desprezadores, pasmai e morrei de espanto. Pois eu vou realizar uma obra em vossos dias, obra em que não creríeis, se alguém vo-la contasse” (Hab 1,5). 42.Ao saírem, rogavam que lhes repetissem essas palavras no sábado seguinte. 43.Depois que a assembleia terminou, muitos judeus e prosélitos devotos seguiram Paulo e Barnabé, os quais com muitas palavras os exortavam a perseverar na graça de Deus. 44.No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade para ouvir a Palavra de Deus. 45.Os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e puseram-se a protestar com injúrias contra o que Paulo falava. 46.Então, Paulo e Barnabé disseram-lhes resolutamente: “Era a vós que em primeiro lugar se devia anunciar a Palavra de Deus. Mas, porque a rejeitais e vos julgais indignos da vida eterna, eis que nos voltamos para os pagãos. 47.Porque o Senhor assim no-lo mandou: Eu te estabeleci para seres luz das nações, e levares a salvação até os confins da terra” (Is 49,6). 48.Essas palavras encheram de alegria os pagãos que glorificavam a palavra do Senhor. Todos os que estavam predispostos para a vida eterna fizeram ato de fé.* 49.Divulgava-se, assim, a palavra do Senhor por toda a região. 50.Mas os judeus instigaram certas mu­lheres religiosas da aristocracia e os principais da cidade, que excitaram uma perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram do seu território. * 51.Estes sacudiram contra eles o pó dos seus pés, e foram a Icônio.* 52.Os discípulos, por sua vez, estavam cheios de alegria e do Espírito Santo.

Paulo e Barnabé em Icônio

14.   1.Em Icônio, Paulo e Barna­bé, segundo seu costume, entraram na sinagoga dos judeus e ali pregaram, de tal modo que uma grande multidão de judeus e de gregos se converteu à fé. 2.Mas os judeus, que tinham permanecido incrédulos, excitaram os ânimos dos pagãos contra os irmãos. 3.Não obstante, eles se demoraram ali por muito tempo, falando com desassombro e confiança no Senhor, que dava testemunho à palavra da sua graça pelos milagres e prodígios que ele operava por mãos dos apóstolos. 4.A população da cidade achava-se dividida: uns eram pelos judeus, outros pelos apóstolos. 5.Mas como se tivesse levantado um motim dos gentios e dos judeus, com os seus chefes, para os ultrajar e apedrejar, 6.ao saberem disso, fugiram para as cidades da Licaônia, Listra e Derbe e suas circunvizinhanças. 7.Ali pregaram o Evangelho.

Em Listra

8.Em Listra, vivia um homem aleijado das pernas, coxo de nas­cença, que nunca tinha andado. 9.Sentado, ele ouvia Paulo pregar. Este, fixando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, 10.disse em alta voz: “Levanta-te direito sobre os teus pés!”. Ele deu um salto e pôs-se a andar. 11.Vendo a multidão o que Paulo fizera, levantou a voz, gritando em língua licaônica: “Deuses em figura de homens baixaram a nós!”. 12.Chamavam a Barnabé Zeus e a Paulo Hermes, porque era este quem dirigia a palavra. 13.Um sacer­dote de Zeus Propóleos trouxe para as portas touros ornados de grinaldas, queren­do, de acordo com todo o povo, sacrificar-lhos.* 14.Mas os apóstolos Barnabé e Paulo, ao perceberem isso, rasgaram as suas vestes e saltaram no meio da multidão: 15.“Homens” – clamavam eles –, “por que fazeis isso? Também nós somos homens, da mesma condição que vós, e pregamos justamente para que vos convertais das coisas vãs ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles há. 16.Ele permitiu nos tempos passados que todas as nações seguissem os seus cami­nhos. 17.Contudo, nunca deixou de dar testemunho de si mesmo, por seus benefícios: dando-vos do céu as chuvas e os tempos férteis, concedendo abundante alimento e enchendo os vossos corações de alegria”. 18.Apesar dessas palavras, não foi sem dificuldade que contiveram a multidão de sacrificar a eles. 19.Sobrevieram, porém, alguns judeus de Antioquia e de Icônio que persuadiram a multidão. Apedrejaram Paulo e, dando-o por morto, arrastaram-no para fora da cidade. 20.Os discípulos o rodearam. Ele se levantou e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe.

Fim da primeira missão

21.Depois de ter pregado o Evangelho à cidade de Derbe, onde ga­nharam muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Pisídia). 22.Confirmavam as almas dos discípulos e exortavam-nos a perseverar na fé, dizendo que é necessário entrarmos no Reino de Deus por meio de muitas tribulações. 23.Em cada igreja ins­tituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado.* 24.Atravessaram a Pisídia e chegaram a Panfília. 25.Depois de ter anunciado a palavra do Senhor em Perge, desceram a Atália. 26.Dali navegaram para Antioquia (da Síria), de onde tinham partido, encomendados à graça de Deus para a obra que estavam a completar.* 27.Ali chegados, reuniram a igreja e contaram quão grandes coisas Deus fizera com eles, e como abrira a porta da fé aos gentios. 28.Demoraram-se com os discípulos longo tempo.

Concílio Apostólico em Jerusalém

15.   1.Alguns homens, descendo da Judeia, pu­se­ram-se a ensinar aos irmãos o seguinte: “Se não vos circuncidais, segundo o rito de Moisés, não podeis ser salvos”.* 2.Originou-se então grande discussão de Paulo e Barnabé com eles, e resolveu-se que estes dois, com alguns outros irmãos, fossem tratar desta questão com os apóstolos e os anciãos em Jerusalém. 3.Acompanhados (algum tempo) dos membros da comunidade, tomaram o caminho que atravessa a Fenícia e Samaria. Contaram a todos os irmãos a conversão dos gentios, o que causou a todos grande alegria. 4.Chegando a Jerusalém, foram recebidos pela comunidade, pelos apóstolos e anciãos, a quem contaram tudo o que Deus tinha feito com eles. 5.Mas levantaram-se alguns que antes de ter abraçado a fé eram da seita dos fariseus, dizendo que era necessário circuncidar os pagãos e impor-lhes a observância da Lei de Moisés. 6.Reuniram-se os apóstolos e os anciãos para tratar dessa questão. 7.Ao fim de uma grande discussão, Pedro levantou-se e lhes disse: “Irmãos, vós sabeis que já há muito tempo Deus me escolheu dentre vós, para que da minha boca os pagãos ouvissem a palavra do Evangelho e cressem. 8.Ora, Deus, que conhece os corações, testemunhou a seu respeito, dando-lhes o Espírito Santo, da mesma forma que a nós. 9.Nem fez distinção alguma entre nós e eles, purificando pela fé os seus corações. 10.Por que, pois, provocais agora a Deus, impondo aos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar? 11.Nós cremos que pela graça do Senhor Jesus seremos salvos, exatamente como eles”. 12.Toda a assembleia o ouviu silenciosamente. Em seguida, ouviram Barnabé e Paulo contar quantos milagres e prodígios Deus fizera por meio deles entre os gentios. 13.Depois de terminarem, Tiago tomou a palavra: “Irmãos, ouvi-me” – disse ele. 14.“Simão narrou como Deus começou a olhar para as nações pagãs para tirar delas um povo que trouxesse o seu nome. 15.Ora, com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: 16.Depois disto voltarei, e reedificarei o tabernáculo de Davi que caiu. E reedificarei as suas ruínas, e o levantarei 17.para que o resto dos homens busque o Senhor, e todas as nações, sobre as quais tem sido invocado o meu nome. 18.Assim fala o Senhor que faz estas coisas, coisas que ele conheceu desde a eternidade (Am 9,11s). 19.Por isso, julgo que não se devem inquietar os que dentre os gentios se convertem a Deus. 20.Mas que se lhes escreva somente que se abstenham das carnes oferecidas aos ídolos, da impureza, das carnes sufocadas e do sangue.* 21.Porque Moisés, desde muitas gerações, tem em cada cidade seus pregadores, pois que ele é lido nas sinagogas todos os sábados”. 22.Então, pareceu bem aos apóstolos e aos anciãos com toda a comunidade escolher homens dentre eles e enviá-los a Antioquia com Paulo e Barnabé: Judas, que tinha o sobrenome de Barsabás, e Silas, homens notáveis entre os irmãos. 23.Por seu intermédio enviaram a seguinte carta: “Os apóstolos e os anciãos aos irmãos de origem pagã, em Antioquia, na Síria e Cilícia, saúde! 24.Temos ouvido que alguns dentre nós vos têm perturbado com palavras, transtornando os vossos espíritos, sem lhes termos dado semelhante incumbência. 25.Assim nós nos reunimos e decidimos escolher delegados e enviá-los a vós, com os nossos amados Barnabé e Paulo, 26.homens que têm exposto suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27.Enviamos, portanto, Judas e Silas que de viva voz vos exporão as mesmas coisas. 28.Com efeito, pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor outro peso além do seguinte indispensável: 29.que vos abstenhais das carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, da carne sufocada e da impureza. Dessas coisas fareis bem de vos guardar conscienciosamente. Adeus!”. 30.Tendo-se despedido, a dele­gação dirigiu-se a Antioquia. Ali reuniram a assembleia e entregaram a carta. 31.À sua leitura, todos se alegraram com o estímulo que ela trazia. 32.Judas e Silas, que eram também profetas, dirigiram aos irmãos muitas palavras de exortação e de animação. 33.Demoraram-se ali por algum tempo. Foram depois pelos irmãos despedidos em paz, voltando aos que lhes tinham enviado. 34.[A Silas, contudo, pareceu bem ficar ali, e Judas partiu sozinho.]* 35.Paulo e Barnabé detiveram-se também em Antioquia, ensinando e pregando com muitos outros a palavra do Senhor.

Segunda viagem de Paulo com Silas

36.Ao termo de alguns dias, disse Paulo a Barnabé: “Tornemos a visitar os irmãos por todas as cidades onde temos pregado a palavra do Senhor, para ver como estão passando”.* 37.Barnabé queria levar consigo também João, que tinha por sobrenome Marcos. 38.Paulo, porém, achava que não devia ser admitido quem se tinha separado deles em Panfília e não os havia acompanhado no ministério. 39.Houve tal discussão que se separaram um do outro, e Barnabé, levando consigo Marcos, navegou para Chipre. 40.Paulo, porém, tendo escolhido Silas, e depois de ter sido recomendado pelos irmãos à graça do Senhor, partiu. Ele percorreu a Síria, a Cilícia, confirmando as comunidades.

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