DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo vigésimo quarto dia: Jornada missionária de Paulo e companheiros

Na leitura da Sagrada Escritura de hoje, o texto narra a jornada missionária de Paulo e seus companheiros. Paulo continua sua jornada, passando por Derbe e Listra. Em Listra, ele encontra um discípulo chamado Timóteo, que é filho de uma judia cristã e um pai grego. Paulo decide levar Timóteo com ele e circuncidá-lo por causa dos judeus naquela região. Então, eles partem para a Macedônia, pregando o Evangelho em Filipos. Lá, eles encontram uma mulher chamada Lídia, que se converte e é batizada junto com sua família. Mais tarde, Paulo e Silas são presos após expulsarem um espírito maligno de uma escrava adivinhadora. Eles são libertados por um terremoto milagroso e levam o carcereiro e sua família a crer em Jesus. Paulo e Silas continuam sua jornada, passando por Bereia e Atenas, onde Paulo prega no Areópago. Em Corinto, Paulo se encontra com Áquila e Priscila, e posteriormente ele encontra um judeu chamado Apolo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 16, 17 e 18 do livro dos Atos dos Apóstolos (At).

Atos dos Apóstolos 

Paulo convida Timóteo

16.   1.Chegou a Derbe e depois a Listra. Havia ali um discípulo, chamado Timóteo, filho de uma judia cristã, mas de pai grego, 2.que gozava de ótima reputação junto dos irmãos de Listra e de Icônio. 3.Paulo quis que ele fosse em sua companhia. Ao tomá-lo consigo, circuncidou-o, por causa dos judeus daqueles lugares, pois todos sabiam que o seu pai era grego. 4.Nas cidades pelas quais passavam, ensinavam que observassem as decisões que haviam sido tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. 5.Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e cresciam em número dia a dia. 6.Atravessando em seguida a Frígia e a província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a Palavra de Deus na (província da) Ásia. 7.Ao chegarem aos confins da Mísia, tencionavam seguir para a Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. 8.Depois de haverem atravessado rapida­mente a Mísia, desceram a Trôade.

Anúncio em Filipos

9.De noite, Paulo teve uma visão: um macedônio, em pé, diante dele, lhe rogava: “Passa à Macedônia, e vem em nosso auxílio!”. 10.Assim que teve essa visão, procuramos partir para a Macedônia, certos de que Deus nos chamava a pregar-lhes o Evangelho.* 11.Embarcados em Trôade, fomos diretamente à Samotrácia e no outro dia a Neápolis; 12.e dali a Filipos, que é a cidade principal daquele distrito da Macedônia, uma colônia romana. Nessa cidade nos detivemos por alguns dias. 13.No sábado, saímos fora da porta para junto do rio, onde pensávamos haver lugar de oração. Aí nos assentamos e falávamos às mulheres que se haviam reunido.* 14.Uma mulher, chamada Lídia, da cidade dos tiatirenos, vende­dora de púrpura, temente a Deus, nos escutava. O Senhor abriu-lhe o coração, para atender às coisas que Paulo dizia. 15.Foi batizada juntamente com a sua família e fez-nos este pedido: “Se julgais que tenho fé no Senhor, entrai em minha casa e ficai comigo”. E obrigou-nos a isso.

Prisão de Paulo e Silas

16.Certo dia, quando íamos à oração, eis que nos veio ao encontro uma moça escrava que tinha o espírito de Pitão, a qual com as suas adivinhações dava muito lucro a seus senhores.* 17.Pondo-se a seguir a Paulo e a nós, gritava: “Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que vos anunciam o caminho da salvação”. 18.Repetiu isto por muitos dias. Por fim, Paulo enfadou-se. Voltou-se para ela e disse ao espírito: “Ordeno-te em nome de Jesus Cristo que saias dela”. E na mesma hora ele saiu. 19.Vendo seus amos que se lhes esvaecera a esperança do lucro, pegaram Paulo e Silas e levaram-nos ao foro, à presença das autoridades. 20.Em seguida, apresentaram-nos aos magistrados, acusando: “Estes homens são judeus; amotinam a nossa cidade 21.e pregam um modo de vida que nós, romanos, não podemos admitir nem seguir”. 22.O povo insurgiu-se contra eles. Os magistrados mandaram arrancar-lhes as vestes para açoitá-los com varas. 23.Depois de lhes terem feito muitas chagas, meteram-nos na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse com segurança. 24.Este, conforme a ordem recebida, meteu-os na prisão inferior e prendeu-lhes os pés ao cepo. 25.Pela meia-noite, Paulo e Silas rezavam e cantavam um hino a Deus, e os prisioneiros os escutavam. 26.Subitamente, sentiu-se um terremoto tão grande que se abalaram até os fundamentos do cárcere. Abriram-se logo todas as portas e soltaram-se as algemas de todos. 27.Acordou o carcereiro e, vendo abertas as portas do cárcere, supôs que os presos haviam fugido. Tirou da espada e queria matar-se. 28.Mas Paulo bradou em alta voz: “Não te faças nenhum mal, pois estamos todos aqui”. 29.Então, o carcereiro pediu luz, entrou e lançou-se trêmulo aos pés de Paulo e Silas. 30.Depois os conduziu para fora e perguntou-lhes: “Senhores, que devo fazer para me salvar?”. 31.Disseram-lhe: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua família”. 32.Anuncia­ram-lhe a Palavra de Deus, a ele e a todos os que estavam em sua casa. 33.Então, naquela mesma hora da noite, ele cuidou deles e lavou-lhes as chagas. Imediatamente foi batizado, ele e toda a sua família. 34.Em seguida, ele os fez subir para sua casa, pôs-lhes a mesa e alegrou-se com toda a sua casa por haver crido em Deus. 35.Quando amanheceu, os magis­trados mandaram os lictores dizerem: “Solta esses homens”. 36.O carcereiro transmitiu essa mensagem a Paulo: “Os magistrados mandaram-me dizer que vos ponha em liberdade. Saí, pois, e ide em paz”. 37.Mas Paulo replicou: “Sem nenhum julgamento nos açoitaram publicamente, a nós que somos cidadãos romanos, e meteram-nos no cárcere, e agora nos lançam fora ocultamente… Não há de ser assim! Mas venham e soltem-nos pessoalmente!”. 38.Os lictores deram parte dessas palavras aos magistrados. Estes temeram, ao ouvir dizer que eram romanos. 39.Foram e lhes falaram brandamente. Pedindo desculpas, rogavam-lhes que se retirassem da cidade. 40.Saindo do cárcere, entraram em casa de Lídia, onde reviram e consolaram os irmãos. Depois partiram.

Paulo e Silas em Tessalônica

17.   1.Passaram por Anfípolis e Apolônia e chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.* 2.Paulo dirigiu-se a eles, segundo o seu costume, e por três sábados disputou com eles. 3.Explicava e demonstrava, à base das Escrituras, que era necessário que Cristo padecesse e ressurgisse dos mortos. “E este Cristo é Jesus que eu vos anuncio.” 4.Alguns deles creram e associaram-se a Paulo e Silas, como também uma grande multidão de prosélitos gentios, e não poucas mulheres de destaque. 5.Os judeus, tomados de inveja, ajuntaram alguns homens da plebe e com esta gente amotinaram a cidade. Assaltaram a casa de Jasão, procurando-os para os entregar ao povo. 6.Mas como não os achassem, arrastaram Jasão e alguns irmãos à presença dos magistrados, clamando: “Estes homens amotinam todo o mundo. Estão agora aqui! E Jasão os acolheu! 7.Todos eles contrariam os decretos de César, procla­mando outro rei: Jesus”. 8.Assim excitavam o povo e os magistrados. 9.E só depois de receberem uma caução de Jasão e dos outros é que os deixaram ir.

Breve estada em Bereia

10.Logo que se fez noite, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Bereia. Quando ali chegaram, entraram na sinagoga dos judeus. 11.Estes eram mais nobres do que os de Tessalônica e receberam a palavra com ansioso desejo, indagando todos os dias, nas Escrituras, se essas coisas eram de fato assim. 12.Muitos deles creram, como também muitas mulheres gregas da aristocracia, e não poucos homens. 13.Mas os judeus de Tessalônica, sabendo que também em Bereia tinha sido pregada por Paulo a Palavra de Deus, foram para lá agitar e sublevar o povo. 14.Então, os irmãos fizeram que Paulo se retirasse e fosse até o mar, ao passo que Silas e Timóteo ficaram ali. 15.Os que conduziam Paulo levaram-no até Atenas. De lá voltaram e transmitiram para Silas e Timóteo a ordem de que fossem ter com ele o mais cedo possível.

Pregação em Atenas

16.Enquanto Paulo os esperava em Atenas, à vista da cidade entre­gue à idolatria, o seu coração enchia-se de amargura. 17.Disputava na sinagoga com os judeus e prosélitos, e todos os dias, na praça, com os que ali se encontravam. 18.Alguns filósofos epicureus e estoicos conversaram com ele. Diziam uns: “Que quer dizer esse tagarela?”. Outros: “Parece que é pregador de novos deuses”. Pois lhes anunciava Jesus e a Ressurreição.* 19.Tomaram-no consigo e levaram-no ao Areópago, e lhe perguntaram: “Podemos saber que nova doutrina é essa que pregas?* 20.Pois o que nos trazes aos ouvidos nos parece muito estranho. Queremos saber o que vem a ser isso”. 21.Ora (como se sabe), todos os atenienses e os forasteiros que ali se fixaram não se ocupavam de outra coisa senão a de dizer ou de ouvir as últimas novidades.

No Areópago

22.Paulo, em pé no meio do Areó­pago, disse: “Homens de Ate­nas, em tudo vos vejo muitíssimo religiosos. 23.Percorrendo a cidade e considerando os monumentos de vosso culto, encontrei também um altar com esta inscrição: A um Deus desconhecido. O que adorais sem o conhecer, eu vo-lo anuncio! 24.O Deus, que fez o mundo e tudo o que nele há, é o Senhor do céu e da terra, e não habita em templos feitos por mãos humanas. 25.Nem é servido por mãos de homens, como se necessitasse de alguma coisa, porque é ele quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas. 26.Ele fez nascer de um só homem todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra. Fixou aos povos os tempos e os limites da sua habitação. 27.Tudo isso para que procurem a Deus e se esforcem por encontrá-lo como que às apalpadelas, pois na verdade ele não está longe de cada um de nós. 28.Porque é nele que temos a vida, o movimento e o ser, como até alguns dos vossos poetas disseram: ‘Nós somos também de sua raça…’. 29.Se, pois, somos da raça de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra lavrada por arte e gênio dos homens. 30.Deus, porém, não levando em conta os tempos da ignorância, convida agora a todos os homens de todos os lugares a se arrependerem. 31.Porquanto fixou o dia em que há de julgar o mundo com justiça, pelo ministério de um homem que para isso destinou. Para todos deu como garantia disso o fato de tê-lo ressuscitado dentre os mortos”. 32.Quando o ouviram falar de ressurreição dos mortos, uns zombavam e outros diziam: “A respeito disso te ouviremos outra vez”. 33.Assim saiu Paulo do meio deles. 34.Todavia, alguns homens aderiram a ele e creram: entre eles, Dionísio, o areopagita, e uma mulher chamada Dâmaris; e com eles ainda outros.

Estada de um ano e meio em Corinto

18.   1.Depois disso, saindo de Atenas, Paulo dirigiu-se a Corinto. 2.Encontrou ali um judeu chamado Áquila, natural do Ponto, e sua mulher Priscila. Eles pouco antes haviam chegado da Itália, por Cláudio ter decretado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo uniu-se a eles. 3.Como exercessem o mesmo ofício, morava e traba­lhava com eles. (Eram fabricantes de tendas.) 4.Todos os sábados ele falava na sinagoga e procurava convencer os judeus e os gregos. 5.Quando Silas e Timóteo chegaram da Mace­dônia, Paulo dedicou-se inteiramente à pregação da palavra, dando aos judeus testemunho de que Jesus era o Messias.* 6.Mas como esses contradissessem e o injuriassem, ele, sacudindo as vestes, disse-lhes: “O vosso sangue caia sobre a vossa cabeça! Tenho as mãos inocentes. Desde agora vou para o meio dos gentios”.* 7.Saindo dali, entrou em casa de um prosélito, chamado Tício Justo, cuja casa era contígua à sinagoga. 8.Entretanto Crispo, o chefe da sinagoga, acreditou no Senhor com todos os da sua casa. Sabendo disso, muitos dos coríntios, ouvintes de Paulo, acreditaram e foram bati­zados. 9.Numa noite, o Senhor disse a Paulo, em visão: “Não temas! Fala e não te cales. 10.Porque eu estou contigo. Ninguém se aproximará de ti para te fazer mal, pois tenho um numeroso povo nesta cidade”. 11.Paulo deteve-se ali um ano e seis meses, ensinando a eles a Palavra de Deus. 12.Sendo Galião procônsul da Acaia, levantaram-se os judeus de comum acordo contra Paulo e levaram-no ao tribunal e disseram:* 13.“Este homem persuade os ouvintes a (adotar) um culto contrário à Lei”. 14.Paulo ia falar, mas Galião disse aos judeus: “Se fosse, na realidade, uma injustiça ou verdadeiro crime, seria razoável que vos atendesse. 15.Mas se são questões de doutrina, de nomes e da vossa Lei, isso é lá convosco. Não quero ser juiz dessas coisas”. 16.E mandou-o sair do tribunal. 17.Então, todos pegaram em Sóstenes, chefe da sinagoga, e o espancaram diante do tribunal, sem que Galião fizesse caso algum disso.*

Volta a Antioquia

18.Paulo permaneceu ali (em Corinto) ainda algum tempo. Depois se despediu dos irmãos e navegou para a Síria e com ele Priscila e Áqui­la. Antes, porém, cortara o cabelo em Cêncris, porque terminara um voto.* 19.Chegaram a Éfeso, onde os deixou. Ele entrou na sinagoga e entretinha-se com os judeus. 20.Pediram-lhe estes que ficasse com eles ali por mais tempo, mas ele não quis. 21.Ao despedir-se, disse: “Voltarei a vós, se Deus quiser”. E partiu de Éfeso. 22.Viajou até Cesareia, subiu (a Jerusalém) e saudou a comunidade e logo em seguida desceu a Antioquia. 23.Aí se demorou apenas por algum tempo, partiu de novo e atravessou sucessivamente as regiões da Galácia e da Frígia, fortalecendo todos os discípulos.

Atividade de Apolo em Éfeso

24.Entrementes, um judeu chamado Apolo, natural de Alexan­dria, homem eloquente e muito versado nas Escrituras, chegou a Éfeso. 25.Era instruído no caminho do Senhor, falava com fervor de espírito e ensinava com precisão a respeito de Jesus, embora conhecesse somente o batismo de João. 26.Começou, pois, a falar na sinagoga com desassombro. Como Priscila e Áquila o ouvissem, levaram-no consigo e expuseram-lhe mais profundamente o caminho do Senhor. 27.Como ele quisesse ir à Acaia, os irmãos animaram-no e escreveram aos discípulos que o recebessem bem. A sua presença (em Corinto) foi, pela graça de Deus, de muito proveito para os que haviam crido, 28.pois com grande veemência refutava publicamente os judeus, provando, pelas Escrituras, que Jesus era o Messias.

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