DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Sexagésimo quarto dia: Nascimento de Sansão

Na leitura de hoje concluímos sobre a história dos primeiros juízes e iniciamos a evidenciar a história a respeito de Sansão. Sua mãe era estéril, mas um anjo do Senhor lhe apareceu e anunciou o nascimento de um menino que seria consagrado à Deus, e que livrará o povo de Israel das mãos dos filisteus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 12, 13 e 14 do livro dos Juízes (Jz).

Livro de Juízes

12.   1.Os efraimitas, tendo-se sublevado, passaram a Safon e disseram a Je­f­té: “Por que saíste a combater os amoni­tas sem nos chamar para irmos contigo? Por isso vamos queimar a tua casa”. 2.Jefté respondeu: “Eu e meu povo tivemos graves contendas com os amonitas. Chamei-vos e vós não me livrastes de suas mãos. 3.Vendo que não podia contar convosco, arrisquei a minha vida marchando sozinho contra os amonitas e o Senhor entregou-os nas minhas mãos. Por que, pois, viestes combater contra mim?”.* 4.Jefté reuniu todos os homens de Galaad e combateu contra Efraim. Os habitantes de Galaad derrotaram os de Efraim, que lhes haviam dito: “Vós sois fugitivos de Efraim que habitais entre Efraim e Manassés!”. 5.Galaad ocupou os vaus do Jordão. Cada vez que um fugitivo de Efraim queria passar, perguntavam-lhe: “És tu efraimita?”. Ele respondia – “Não”. 6.“Pois bem – diziam eles então – dize: Chibólet.” E ele dizia: “Sibólet”, não podendo pronunciar corretamente. Prendiam-no logo e o degolavam junto aos vaus do Jordão. Naquele dia, pereceram quarenta e dois mil homens de Efraim. 7.Jefté, o galaadita, foi juiz em Israel durante seis anos; depois morreu e foi sepultado em uma das cidades de Galaad. Outros juízes menores 8.Depois de Jefté, foi juiz de Israel Abesã, de Belém, 9.o qual teve trinta filhos; casou suas trinta filhas fora de sua família, e mandou vir de fora trinta jovens para os seus filhos. Julgou Israel durante sete anos. 10.Morreu e foi enterrado em Belém. 11.Depois dele, Elon, de Zabulon, foi juiz em Israel e sua judicatura durou dez anos. 12.Morreu e foi enterrado em Aialon, na terra de Zabulon. 13.Em seguida, teve Israel por juiz Abdon, filho de Ilel, de Faraton. 14.Teve quarenta filhos e trinta netos, que montavam em setenta jumentinhos. Julgou Israel durante oito anos. 15.Depois disso, Abdon, filho de Ilel, de Faraton, morreu e foi sepultado em Faraton, na terra de Efraim, na montanha dos amalecitas.

III – HISTÓRIA DE SANSÃO (13-16)

Nascimento de Sansão

13.    1.Os israelitas continuaram a fazer o mal aos olhos do Senhor, que os entregou nas mãos dos filisteus durante quarenta anos. 2.Ora, havia em Saraá um homem da família dos danitas, chamado Manué. Sua mulher, sendo estéril, não tinha ainda gerado filhos. 3.O anjo do Senhor apareceu a essa mulher e disse-lhe: “Tu és estéril, e nunca tiveste filhos, mas conceberás e darás à luz um filho. 4.Toma, pois, muito cuidado de não beber doravante nem vinho, nem bebida forte. Não comas coisa alguma impura, porque vais conceber e dar à luz um filho. 5.A navalha não tocará a sua cabeça, porque esse menino será nazareno de Deus desde o seio de sua mãe. Será ele quem livrará Israel da mão dos filisteus”.* 6.A mulher foi ter com o seu marido: “Apresentou-se a mim um homem de Deus – disse ela – que tinha o aspecto de um anjo de Deus, em extremo terrível. Não lhe perguntei de onde era, nem ele me deu o seu nome, 7.mas disse-me: ‘Vais conceber e dar à luz um filho; não bebas, pois, nem vinho nem bebida forte e não comas coisa alguma impura, porque esse menino será nazareno desde o seio de sua mãe até o dia de sua morte’.” 8.Então Manué invocou o Senhor, dizendo: “Rogo-vos, Senhor, que o homem de Deus que nos enviastes volte novamente e nos ensine o que devemos fazer acerca do menino que há de nascer”. 9.Deus ouviu essa oração, e o anjo de Deus veio de novo visitar a mulher, quando esta se achava no campo; Manué, seu marido, não estava com ela. 10.Ela correu imediatamente a dar ao seu marido a notícia, dizendo: “O homem que vi outro dia apareceu-me novamente”. 11.Manué levantou-se e seguiu a sua mulher até junto do homem: “És tu – disse ele – o homem que falou à minha mulher?”. 12.“Sou eu mesmo” – respondeu o desconhecido. Manué replicou: “Quando se cumprir a tua palavra, de que maneira havemos de criar esse menino e o que teremos de fazer por ele?”. 13.O anjo do Senhor respondeu: “Abstenha-se tua mulher de tudo o que eu lhe disse. 14.Não prove nada do que venha da videira; não beba nem vinho, nem bebida forte, nada coma que seja impuro e observe tudo o que lhe prescrevi”. 15.Manué disse ao anjo do Senhor: “Rogo-te que te detenhas até que te ofereçamos um cabrito que vamos preparar”. 16.“Ainda que tu me retivesses – respondeu o anjo do Senhor – eu não comeria de tua mesa; mas se queres fazer um holocausto, oferece-o ao Senhor.” Manué ignorava que era o anjo do Senhor. 17.“Qual é o teu nome – perguntou-lhe ele – para que te honremos quando se cumprir tua promessa?” 18.O anjo do Senhor disse-lhe: “Por que me perguntas o meu nome? Ele é Magnífico”. 19.Tomou, pois, Manué o cabrito com uma oferta e ofereceu-o ao Senhor sobre a rocha. Coisa maravilhosa! Enquanto Manué e sua mulher olhavam 20.subir para o céu a chama do sacrifício que estava sobre o altar, viu que o anjo do Senhor subia na chama. À vista disso, Manué e sua mulher caíram com o rosto em terra. 21.E o anjo do Senhor desapareceu diante dos olhos de Manué e sua mulher. Manué compreendeu logo que era o anjo do Senhor, 22.e disse à sua mulher: “Vamos morrer seguramente, porque vimos Deus!”. 23.Sua mulher respondeu-lhe: “Se o Senhor nos quisesse matar, não teria aceito de nossas mãos o holocausto e a oferta; não nos teria mostrado tudo o que vimos, nem nos teria dito o que hoje nos revelou”. 24.Ela deu à luz um filho e pôs-lhe o nome de Sansão. O menino cresceu e o Senhor o abençoou. 25.E o Espírito do Senhor começou a incitá-lo, em Maané-Dã, entre Saraá e Estaol.

14.   1.Sansão desceu a Tamna e, vendo ali uma mulher das filhas dos filis­teus, 2.voltou e falou ao seu pai e à sua mãe, dizendo: “Vi em Tamna uma filha dos filisteus, pedi-a para mim em casamento”. 3.Seus pais disseram-lhe: “Não há porventura ninguém entre as filhas de teus irmãos e em todo o nosso povo, para que queiras escolher uma mulher entre os filisteus, estes incircunci­sos?”. Sansão, porém, disse ao seu pai: “Toma esta para mim, porque me agrada”. 4.Seus pais não sabiam que isso se fazia por disposição do Senhor e que buscava uma ocasião contra os filisteus que, naquele tempo, dominavam sobre Israel. 5.Sansão desceu com os pais a Tamna. Quando chegaram às vinhas de Tamna, apareceu de repente um leão, rugindo, que arremeteu contra ele. 6.O Espírito do Senhor apossou-se de Sansão, e ele despedaçou o leão como se fosse um cabrito, sem ter coisa alguma na mão; e não quis contar isso aos seus pais.* 7.Depois desceu a Tamna e falou à mulher que lhe agradava. 8.Voltando, alguns dias depois, para desposá-la, afastou-se do caminho para ver o cadáver do leão. Mas eis que na boca do leão estava um enxame de abelhas com mel.* 9.Tomou o mel nas mãos e foi comendo pelo caminho. Alcançando os pais, deu-lhes do mel e eles comeram, mas não lhes disse que aquele mel provinha da boca do leão. 10.Seu pai desceu à casa da mulher, onde Sansão deu um banquete, segundo o costume dos jovens. 11.Logo que o viram chegar, deram-lhe trinta companheiros para estar com ele. 12.Sansão disse-lhes: “Vou propor-vos um enigma; se o decifrardes dentro dos sete dias das bodas e descobri-lo, vos darei trinta túnicas e trinta vestes de festa. 13.Mas, se o não puderdes decifrar, sois vós que me dareis trinta túnicas e outras tantas vestes de festa”. Eles responderam-lhe: “Propõe o teu enigma, para que o ouçamos”. 14.Ele lhes disse: “Do que come saiu o que se come; do forte saiu doçura”. Durante três dias, não puderam decifrar o enigma.* 15.Quando chegou o quarto dia, disseram à mulher de Sansão: “Persua­de o teu marido para que nos explique o enigma, se não queres que te queimemos com a casa de teu pai. Será talvez para nos despojar que nos convidastes?”. 16.A mulher de Sansão, desfazendo-se em lágrimas junto dele, disse-lhe: “Tu me odeias; tu não me amas. Propuseste um enigma aos filhos do meu povo e não me explicaste!”. “Nem sequer aos meus próprios pais eu o expliquei – respondeu ele – e haveria de explicá-lo a ti?” 17.E ela chorava assim até o sétimo dia das bodas. Ao sétimo dia, enfim, importunado por sua mulher, deu-lhe a chave do enigma, e ela por sua vez (apressou-se) a declará-lo aos seus compatriotas. 18.Estes, no sétimo dia, antes do pôr do sol, disseram a Sansão: “Que coisa é mais doce que o mel, que coisa é mais forte que o leão?”. Sansão lhes disse: “Se vós não tivésseis lavrado com a minha novilha, não teríeis descoberto o meu enigma”. 19.Apoderou-se então dele o Espírito do Senhor e desceu a Ascalon. Matou ali trinta homens, tomou os seus despojos e deu trinta vestes de festas aos que tinham explicado o seu enigma. Voltou enfurecido para a casa paterna. 20.Sua mulher, porém, foi dada em casamento a um jovem que tinha sido seu companheiro nas bodas.

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