DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Sexagésimo oitavo dia: Chamado de Samuel

Hoje damos início a leitura do primeiro livro de Samuel, e logo nos primeiros versículos observamos o relato da suplica de sua mãe Ana. Seu pai Elcana era casado com duas mulheres, Ana (a quem amava) e Fenena, Ana era estéril. Certa vez, ao subir para o templo do Senhor em Silo com seu marido, Ana adentrou o templo e derramou sua alma na presença do Senhor, orou ao Senhor e chorou copiosamente e fez um voto, para que o Senhor lhe alcançasse a fertilidade e lhe concebesse um filho, o qual ela consagraria ao Senhor por todos os dias de sua vida. O Senhor Deus escutou a sua oração e lhe concedeu um filho, o qual recebeu o nome de Samuel. Ana fez conforme havia prometido ao Senhor. O jovem Samuel passou a servir ao Senhor sob os olhos de Heli e certa noite o Senhor Deus o chama por três vezes, até que Heli compreendeu que o Senhor Deus que chamava a Samuel e lhe orientou a responder ao chamado do Senhor. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 1, 2, 3 e 4 do primeiro livro de Samuel (1Sm).

Primeiro Livro de Samuel

I – HELI E SAMUEL (1-7)

Nascimento de Samuel

1.   1.Havia em Ramataim-Sofim um homem das montanhas de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroam, filho de Eliú, filho de Tou, filho de Suf, o efraimita. 2.Tinha ele duas mulheres, uma chamada Ana e outra Fenena. Esta última tinha filhos; Ana, porém, não os tinha. 3.Cada ano subia esse homem de sua cidade para adorar o Senhor dos exércitos e oferecer-lhe um sacrifício em Silo, onde se encontravam os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, sacerdotes do Senhor.* 4.Cada vez que Elcana oferecia um sacrifício, dava porções à sua mulher Fenena, bem como aos filhos e filhas que ela teve; 5.a Ana, porém, dava uma porção dupla, porque a amava, embora o Senhor a tivesse tornado estéril. 6.Sua rival afligia-a duramente, provocando-a a murmurar contra o Senhor que a tinha feito estéril. 7.Isso se repetia cada ano quando ela subia à casa do Senhor; Fenena continuava provocando-a. Então, Ana punha-se a chorar e não comia. 8.Seu marido dizia-lhe: “Ana, por que choras? Por que não comes? Por que estás triste? Não valho eu para ti como dez filhos?”. 9.(Desta vez) Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo. Ora, o sacerdote Heli estava sentado numa cadeira à entrada do Templo do Senhor. 10.Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosamente. 11.E fez um voto, dizendo: “Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida e a navalha não passará pela sua cabeça”. 12.Prolongando ela sua oração diante do Senhor, Heli observava o movimento dos seus lábios. 13.Ana, porém, falava no seu coração e apenas se moviam os seus lábios, sem se lhe ouvir a voz. 14.Heli, julgando-a ébria, falou-lhe: “Até quando estarás tu embriagada? Vai-te e deixa passar a tua bebedeira”. 15.“Não é assim, meu Senhor – respondeu ela –, eu sou uma mulher aflita: não bebi nem vinho, nem álcool, mas derramo a minha alma na presença do Senhor. 16.Não tomes a tua escrava por uma pessoa frívola, porque é a grandeza de minha dor e de minha aflição que me fez falar até agora.” 17.Heli respondeu: “Vai em paz e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes”. 18.“Encontre a tua serva graça aos teus olhos” – ajuntou ela. A mulher se foi, comeu e o seu rosto não era mais o mesmo. 19.No dia seguinte, pela manhã, prostraram-se diante do Senhor e voltaram para a sua casa em Ramá. 20.Elcana conheceu Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu, e, passado o seu tempo, deu à luz um filho. Chamou-o Samuel, dizendo: “Porque – dizia – eu o pedi ao Senhor”.* 21.Elcana, seu marido, foi com toda a sua casa para oferecer ao Senhor o sacrifício anual. 22.Ana, porém, não foi e disse ao seu marido: “Quando o menino for desmamado, eu o levarei para apresentá-lo ao Senhor e lá ficará para sempre”. 23.“Faze como achares melhor – respondeu-lhe Elcana –, fica até que o tenhas desmamado e que o Senhor se digne confirmar a sua promessa.” Ela ficou e amamentou o seu filho até o desmamar. 24.Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo e levando também três novilhos de três anos, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor, em Silo. O menino era ainda muito criança. 25.Imolaram o novilho e conduziram o menino a Heli. 26.Ana disse-lhe: “Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor. 27.Eis aqui o menino por quem orei e o Senhor ouviu o meu pedido. 28.Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida”. E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor.

Cântico de Ana

2.   1.Ana pronunciou esta prece: “Exulta o meu coração no Senhor, nele se eleva a minha força; a minha boca desafia os meus adversários, porque me alegro na vossa salvação. 2.Ninguém é santo como o Senhor. Não existe outro Deus, além de vós, nem rochedo semelhante ao nosso Deus. 3.Não multipliqueis palavras orgulhosas, não saia da vossa boca linguagem arrogante, porque o Senhor é um Deus que tudo sabe; por ele são pesadas as ações. 4.Quebra-se o arco dos fortes, enquanto os fracos se revestem de vigor. 5.Os abastados se assalariam para ganhar o que comer, enquanto os famintos são saciados. Sete vezes dá à luz a estéril, enquanto a mãe de numerosos filhos definha. 6.O Senhor dá a morte e a vida, faz descer à habitação dos mortos e de lá voltar. 7.O Senhor empobrece e enriquece; humilha e exalta. 8.Levanta do pó o mendigo, do esterco retira o indigente, para fazê-los sentar-se entre os nobres e outorgar-lhes um trono de honra, porque do Senhor são as colunas da terra. Sobre elas estabeleceu o mundo. 9.Dirige os passos dos seus fiéis, enquanto os ímpios perecem nas trevas; porque homem algum vence pela força. 10.Ó Senhor, sejam esmagados os vossos adversários! Dos céus troveje o Altíssimo contra eles, o Senhor julgue os últimos confins da terra! Dará força ao seu rei e engrandecerá o poder do seu ungido”.*

Procedimentos dos filhos de Heli

11.Elcana voltou para a sua casa em Ramá; o menino ficou a serviço do Senhor junto do sacerdote Heli. 12.Os filhos de Heli eram maus; não conheciam o Senhor.* 13.Eis como se comportavam para com o povo: Quando alguém imolava uma vítima, vinha o servo do sacerdote no momento em que se cozia a carne, com um garfo de três dentes, 14.e fincava-o na caldeira, na marmita, na panela ou no tacho e tudo o que o tridente trazia, tomava-o para o sacerdote. Assim faziam a todos os israelitas que vinham a Silo. 15.Antes que queimassem a gordura, vinha o servo do sacerdote dizer ao que sacrificava: “Dá-me a carne de assar para o sacerdote; ele não aceitará carne cozida, mas unicamente a carne crua”. 16.O homem respondia-lhe: “É preciso que se queime antes a gordura; depois disso, tomarás o que quiseres”. “Não – respondia o servo –, dá-me logo, senão tomarei à força.” 17.Era muito grande a iniquidade desses moços aos olhos de Deus, porque atraíam o desprezo sobre as ofertas feitas ao Senhor. 18.Entretanto, Samuel, ainda criança, servia diante do Senhor, trajando um efod de linho. 19.Sua mãe fazia-lhe cada ano uma pequena túnica, que lhe levava quando subia com o seu marido para o sacrifício anual. 20.Heli abençoava Elcana e sua mulher: “Conceda-te o Senhor filhos desta mulher em recompensa do dom que ela lhe faz!”. E voltavam para a sua casa. 21.O Senhor visitou Ana e ela concebeu, dando à luz três filhos e duas filhas. E o menino Samuel crescia na companhia do Senhor. 22.Heli era muito velho; sabia tudo o que faziam os seus filhos com os israe­litas e como eles dormiam com as mulheres que estavam de serviço à entrada da tenda da reunião. 23.“Por que – dizia-lhes, procedeis desta forma? Sei que todo o povo fala de vossas desordens. 24.Não façais assim, meus filhos; não são boas as informações que me chegam a vosso respeito. Estais fazendo pecar o povo do Senhor. 25.Se um homem pecar contra outro, Deus o julga; se ele pecar, porém, contra o Senhor, quem intervirá a favor dele?” Mas não ouviam a voz do seu pai, porque Deus os queria perder. 26.Entretanto, o menino Samuel ia crescendo e era agradável tanto ao Senhor como aos homens. 27.Certo dia, um homem de Deus veio ter com Heli e disse-lhe da parte do Senhor: “Não me revelei eu claramente à casa de teu pai, quando eles estavam no Egito a serviço do faraó? 28.Escolhi os teus dentre todas as tribos de Israel para serem sacerdotes, subirem ao meu altar, queimarem o incenso e vestirem o efod diante de mim. Dei à casa de teu pai todos os sacrifícios oferecidos pelos israe­litas. 29.Por que desprezais os meus sacrifícios e as minhas oblações que estabeleci em minha morada? Fazes mais caso dos teus filhos que de mim, engordando-vos com o melhor de todas as ofertas de meu povo de Israel. 30.Por isso, eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: Eu tinha dito que a tua casa e a casa de teu pai serviriam para sempre diante de mim. Mas agora, diz o Senhor, não será mais assim. Eu honro aqueles que me honram e desprezo os que me desprezam. 31.Virão dias em que abaterei o teu vigor e o vigor da casa de teu pai, de tal modo que já não haverá ancião em tua casa.* 32.Israel estará cumulado de alegria e tu verás a angústia em tua casa. Não haverá jamais ancião em tua família! 33.Entretanto, não cortarei todos os teus do meu altar, para que se consumam de inveja os teus olhos e se desfaleça a tua alma; mas todos os outros morrerão na flor da idade. 34.O que vai acontecer aos teus dois filhos Hofni e Fineias, será para ti um sinal: morrerão ambos no mesmo dia. 35.Suscitarei para mim um sacerdote fiel, que procederá segundo o meu coração e minha vontade. Eu lhe construirei uma casa durável e ele andará sempre diante do meu ungido.* 36.Aqueles que sobreviverem de tua família irão prostrar-se diante dele por uma moeda de prata ou por um pedaço de pão, dizendo-lhe: ‘Admiti-me para alguma função sacerdotal, a fim de que eu tenha um bocado de pão para comer’.”

Vocação de Samuel

3.   1.O jovem Samuel servia ao Senhor sob os olhos de Heli. A palavra do Senhor era rara naqueles dias e as visões não eram frequentes. 2.Ora, aconteceu certo dia que Heli estava deitado (seus olhos tinham se enfraquecido e ele mal podia ver) 3.e a lâmpada de Deus ainda não se apagara. Samuel repousava no Templo do Senhor, onde se encontrava a arca de Deus. 4.O Senhor chamou Samuel, o qual respondeu: “Eis-me aqui”. 5.Samuel correu para junto de Heli e disse: “Eis-me aqui: chamaste-me”. “Não te chamei, meu filho, torna a deitar-te.” Ele foi e deitou-se. 6.O Senhor chamou de novo Samuel. Este levantou-se e veio dizer a Heli: “Eis-me aqui, tu me chamaste”. “Eu não te chamei, meu filho, torna a deitar-te.” 7.Samuel ainda não conhecia o Senhor; a palavra do Senhor não lhe tinha sido ainda manifestada. 8.Pela terceira vez, o Senhor chamou Samuel, que se levantou e foi ter com Heli: “Eis-me aqui, tu me chamaste”. Compreen­deu então Heli que era o Senhor quem chamava o menino. 9.“Vai e torna a deitar-te – disse-lhe ele – e se ouvires que te chamam de novo, responde: ‘Falai, Senhor, que vosso servo escuta!’.” Voltou Samuel e deitou-se. 10.Veio o Senhor, pôs-se junto dele e chamou-o como das outras vezes: “Samuel! Samuel!”. “Falai – respondeu o menino –, que vosso servo escuta!” 11.O Senhor disse a Samuel: “Eis que vou fazer uma tal coisa em Israel, que a todo o que a ouvir ficará retinindo os ouvidos. 12.Naquele dia, cumprirei contra Heli todas as ameaças que pronunciei contra a sua casa. Começarei e irei até o fim. 13.Anunciei-lhe que eu condenaria para sempre a sua família, por causa dos crimes que ele sabia que os seus filhos cometiam e não os corrigiu. 14.Por isso, jurei à casa de Heli que a sua culpa jamais seria expiada, nem com sacrifícios nem com oblações”. 15.Samuel ficou deitado até pela manhã, quando abriu as portas da casa do Senhor. Ele temia contar a visão a Heli. 16.Heli, porém, chamou-o e disse: “Sa­muel, meu filho!”. “Eis-me aqui” – respondeu ele. 17.E Heli: “Que te disse ele? Não me ocultes nada. Deus te trate com toda a severidade, se me encobrires algo de tudo o que ele te disse”. 18.Então, Samuel contou-lhe tudo, sem nada ocultar. Heli exclamou: “O Senhor fará o que lhe parecer melhor”. 19.Samuel crescia e o Senhor estava com ele e não negligenciava nenhuma de suas palavras. 20.Todo o Israel, desde Dã até Bersabeia, reconheceu que Samuel era um profeta do Senhor digno de fé. 21.E o Senhor continuou a se manifestar em Silo. É ali que o Senhor aparecia a Samuel, descobrindo-lhe sua palavra.

4.   1.A palavra de Samuel foi dirigida a todo o Israel.

Vitória dos filisteus e tomada da arca

Naqueles dias, Israel saiu ao encontro dos filisteus para combatê-los. Acamparam junto de Eben-Ezer, enquanto os filisteus acampavam em Afec. 2.Os inimigos puseram-se em linha de batalha diante de Israel e começou o combate. Israel voltou as costas aos filisteus e foram mortos naquele combate cerca de quatro mil homens. 3.O povo voltou ao acampamento e os anciãos de Israel disseram: “Por que nos deixou o Senhor sermos batidos hoje pelos filisteus? Vamos a Silo e tomemos a arca da aliança do Senhor, para que ela esteja no meio de nós e nos livre da mão de nossos inimigos”. 4.O povo mandou, pois, buscar em Silo a arca da aliança do Senhor dos exércitos, que se senta sobre querubins. Os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, acompanhavam a arca da aliança de Deus. 5.Quando a arca do Senhor entrou no acampamento, todo o Israel rompeu num grande clamor, que fez tremer a terra. 6.Os filisteus, ouvindo-o, disseram: “Que significa esse grande clamor no acampamento dos hebreus?”. E souberam que a arca do Senhor tinha chegado ao acampamento. 7.Então, tiveram medo e disseram: “Deus chegou ao acampamento. Ai de nós! Até agora nunca se viu coisa semelhante! 8.Ai de nós! Quem nos salvará da mão destes deuses poderosos? São eles que feriram os egípcios com toda a sorte de pragas no deserto. 9.Coragem, ó filisteus! Portai-vos como homens para que não suceda que sejais escravizados aos hebreus como eles o são a vós. Sede homens e combatei”. 10.Começaram a luta e Israel foi derrotado, fugindo cada um para a sua tenda. Houve um espantoso massacre, tendo caído de Israel trinta mil homens de pé. 11.A arca de Deus foi tomada e os dois filhos de Heli, Hofni e Fineias, pereceram.

Morte de Heli

12.Um homem da tribo de Benjamim, tendo escapado à batalha, fugiu naquele mesmo dia para Silo. Trazia a roupa toda rasgada e a cabeça coberta de pó. 13.Chegou no momento em que Heli se encontrava sentado numa cadeira, à beira do caminho, inquieto e temeroso pela arca de Deus. Entrando aquele homem na cidade, espalhou-se por toda a parte a notícia e de toda a cidade elevou-se um grande clamor. 14.Heli, ouvindo-o, perguntou: “Que clamor é este?”. Nesse momento chegava o homem para dar-lhe a notícia. 15.Heli tinha noventa e oito anos; seus olhos estavam parados e já não viam. 16.O homem disse-lhe: “Venho do campo de batalha, de onde escapei hoje mesmo”. “Que aconteceu, meu filho?” 17.“Israel – respondeu o mensageiro – fugiu diante dos filisteus; o povo sofreu uma grande derrota. Teus dois filhos, Hofni e Fineias, morreram e a arca de Deus foi tomada.” 18.Ao ouvi-lo mencionar a arca de Deus, Heli caiu de sua cadeira para trás, do lado da porta do templo, fraturou o crânio e morreu, pois era um homem velho e pesado. Tinha sido juiz em Israel durante quarenta anos. 19.Sua nora, mulher de Fineias, estava grávida e próxima do parto. Tendo ouvido que a arca de Deus fora capturada e que o seu sogro e seu marido tinham morrido, foi subitamente acometida pelas dores do parto e deu à luz. 20.E estando para expirar, disseram-lhe as mulheres que a cercavam: “Não temas, pois nasceu-te um filho”. Mas ela não respondeu, pois estava inconsciente. 21.Chamou o filho Icabod, “porque – disse ela – dissipou-se a glória de Israel, já que foi tomada a arca de Deus e morreram o meu sogro e o meu marido.* 22.Sim – disse ela –, desapareceu a glória de Israel, foi tomada a arca de Deus”.

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