DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Sexagésimo nono dia: O retorno da arca da Aliança

Observamos adiante que os filisteus apoderaram-se da arca de Deus e levaram para o seu acampamento, introduzindo junto as seus outros deuses. Não bastando tamanha falta contra o Senhor Deus, eles vão além, estes abrem a arca do Senhor, esta mesma que se tinha todo um ritual para se chegar próximo, então à mão do Senhor pesou sobre os filisteus com uma grande praga, e eles acabam devolvendo a arca. Após a devolução da arca da Aliança seguida de um ritual de expiação pela falta cometida, a enfermidade vai desaparecendo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 5, 6, 7 e 8 do primeiro livro de Samuel (1Sm).

Primeiro Livro de Samuel

A arca entre os filisteus

5.   1.Os filisteus apoderaram-se, pois, da arca de Deus e levaram-na de Eber-Ezer para Azoto. 2.Tomaram a arca de Deus e a introduziram no templo de Dagon, colocando-a junto do ídolo. 3.No dia seguinte, levantando-se pela manhã, os habitantes de Azoto viram Dagon estendido com o rosto por terra diante da arca do Senhor. Levantaram o ídolo e repuseram-no no seu lugar. 4.Na manhã seguinte, ao se levantarem, encontraram de novo Dagon estendido com o rosto por terra diante da arca do Senhor; a cabeça do deus e suas duas mãos estavam desprendidas e jaziam perto do limiar. Dele só restou o tronco. 5.É por isso que os sacerdotes de Dagon e todos os que entram no seu templo em Azoto, evitam ainda hoje pôr o pé no limiar da porta. 6.A mão do Senhor pesava sobre os habitantes de Azoto; ele os devastou e os feriu de hemorroidas, na cidade e no seu território. 7.Vendo isso, os habitantes de Azoto exclamaram: “A arca do Deus de Israel não ficará conosco, porque a sua mão pesou sobre nós e sobre Dagon, nosso Deus”. 8.Mandaram mensageiros que convocassem todos os príncipes dos filisteus e perguntaram-lhes: “Que faremos nós da arca do Deus de Israel?”. Eles responderam: “Transportem-na a Gat”. E a arca do Deus de Israel foi levada para lá. 9.Logo que o fizeram, a mão do Senhor foi contra a cidade, causando nela um grande terror. Feriu os habitantes desde o menor até o maior, com muitos tumores de hemorroidas. 10.Mandaram então a arca de Deus para Acaron. Quando a arca chegou até lá, os acaronitas clamaram, dizendo: “Trouxeram-nos a arca do Deus de Israel, para nos matar como todo o povo!”. 11.Convocaram todos os príncipes dos filisteus e disseram-lhes: “Devolvei a arca do Deus de Israel. Que ela volte para o seu lugar e não nos faça perecer com todo o povo”. 12.Reinava na cidade um pavor mortal e a mão de Deus fazia-se sentir rudemente. Aqueles que escapavam à morte eram feridos de hemorroidas. Da cidade subia até o céu um clamor angustiado.

6.   1.Esteve a arca do Senhor na terra dos filisteus sete meses.

Devolução da arca

2.Estes convocaram os seus sacerdotes e adivinhos e perguntaram-lhes: “Que faremos da arca do Senhor? Dizei-nos como havemos de devolvê-la ao seu lugar”. Eles responderam: 3.“Se devolveis a arca do Deus de Israel, não a mandeis vazia, mas juntai a ela uma oferta expiatória. Se fordes curados, sabereis então por que sua mão não cessou de pesar sobre vós”. 4.“Que oferta expia­tó­ria – perguntaram eles – devemos fazer?” Responderam: “Cinco tumores de ouro e cinco ratos de ouro, conforme o número dos príncipes dos filisteus, porque foi essa a praga que vos feriu a vós e aos vossos príncipes. 5.Fazei, pois, figuras de vossos tumores e figuras de ratos que devastam a terra. Dai assim glória ao Deus de Israel; talvez retire ele a sua mão de cima de vós, de vosso deus e de vossa terra. 6.Por que endureceis os vossos corações como os egípcios e o faraó? Estes só deixaram partir os israelitas quando o Senhor mandou os seus castigos sobre eles. 7.Fazei um carro novo, escolhei duas vacas que aleitam e que não tenham ainda levado o jugo. Atrelai-as no carro, depois de terdes preso os seus bezerros no curral. 8.Colocareis no carro a arca do Senhor, juntamente com um cofre, no qual poreis todos os objetos de ouro que ofereceis como expiação. Depois deixai-a partir. 9.Segui-a com os olhos: se ela subir pelo caminho de sua terra, para as bandas de Bet-Sames, é o Senhor quem nos enviou esta praga; do contrário, conheceremos que não foi a sua mão que nos feriu, mas que tudo isso foi um simples acidente”. 10.Assim o fizeram. Tomaram duas vacas que aleitavam e prenderam-nas a um carro, pondo os seus bezerros no curral. 11.Puseram no carro a arca do Senhor com o cofre que continha os ratos de ouro e as figuras dos tumores. 12.As vacas tomaram diretamente o caminho que vai a Bet-Sames e seguiram sempre o mesmo caminho, mugindo, sem se desviarem nem para a direita nem para a esquerda. Os príncipes dos filisteus seguiram-nas até o limite de Bet-Sames. 13.Ora, os betsamitas segavam o trigo no vale. Levantando os olhos, viram a arca e alegraram-se. 14.O carro chegou à terra de Josué, o betsamita, onde se deteve. Havia ali uma grande pedra. Cortaram em pedaços a madeira do carro e ofereceram as vacas em holocausto ao Senhor. 15.Os levitas desceram a arca do Senhor, juntamente com o cofre que vinha junto, contendo os objetos de ouro e colocaram-na sobre a grande pedra. Os betsamitas ofereceram holocaustos e sacrifícios ao Senhor naquele dia. 16.E os cinco príncipes dos filisteus, que tudo tinham visto, voltaram naquele mesmo dia para Acaron. 17.Eis o número das figuras de hemorroidas de ouro que os filisteus ofereceram ao Senhor como oferta expiatória: uma por Azoto, uma por Gaza, uma por Ascalon, uma por Gat, uma por Acaron. 18.Ofereceram, além disso, tantos ratos de ouro quantas cidades havia pertencentes aos cinco príncipes, cidades fortifi­cadas e aldeias sem muros. Disso é testemunha a grande pedra, sobre a qual puseram a arca do Senhor, no campo de Josué, o betsamita, onde pode ser vista até o dia de hoje.* 19.O Senhor feriu os habitantes de Bet-Sames, porque tinham olhado para dentro de sua arca: feriu setenta homens entre cinquenta mil. O povo chorou por causa desse grande golpe com que o Senhor o tinha ferido. 20.Os habitantes de Bet-Sames disseram: “Quem poderá subsistir na presença do Senhor e deste Deus Santo? E para quem irá a arca, afastando-se de nós?”. 21.Mandaram dizer aos habitantes de Cariatarim: “Os filisteus devolveram a arca do Senhor; vinde e levai-a para vós”.

7.   1.Vieram, pois, os habitantes de Caria­­-tarim, transportaram a arca do Senhor, puseram-na em casa de Abinadab, sobre a colina e consagraram o seu filho Eleazar para que a guardasse. 2.E o tempo passou. Decorridos vinte anos desde o dia em que a arca fora levada para Cariatarim, todo o Israel se lamentava, invocando o Senhor. 3.E Samuel falou a todo o povo de Israel, dizendo: “Se voltardes de todo o vosso coração para o Senhor, tirando do meio de vós os deuses estranhos e as Astarot, se vos apegardes de todo o vosso coração ao Senhor e só a ele servirdes, então ele vos livrará das mãos dos filisteus”. 4.Os israelitas afastaram os baals e as astartes e serviram só ao Senhor. 5.“Convocai todo o Israel em Masfa – disse Samuel – e orarei por vós ao Senhor.” 6.Reuniram-se em Masfa, tiraram água, derramaram-na diante do Senhor e jejuaram aquele dia, dizendo: “Pecamos contra o Senhor”. Samuel era juiz de Israel, em Masfa. 7.Os filisteus foram informados de que os israelitas tinham se juntado em Masfa e os seus príncipes marcharam contra Israel. Os israelitas o souberam e ficaram aterrorizados. 8.Disseram a Samuel: “Não cesses de clamar por nós ao Senhor, nosso Deus, para que ele nos salve das mãos dos filisteus”. 9.Samuel tomou um cordeiro de leite e ofereceu-o inteiro em holocausto ao Senhor; depois, clamou ao Senhor por Israel e o Senhor o ouviu. 10.Enquanto Samuel oferecia o holocausto, os filisteus começaram o combate contra Israel. O Senhor, porém, trovejou com a sua voz fortíssima sobre os filisteus naquele momento e eles se dispersaram, sendo batidos pelos israelitas. 11.Os vencedores, saindo de Masfa, perseguiram os filisteus e feriram-nos até o lugar que está por baixo de Bet-Car. 12.Tomou Samuel uma pedra e pô-la entre Masfa e Sen, dando-lhe o nome de Eben-Ezer, pois disse: “Até aqui nos socorreu o Senhor”.* 13.Humilhados dessa forma, os filisteus não tentaram mais voltar ao território de Israel. A mão do Senhor pesou sobre os filisteus durante toda a vida de Samuel. 14.Foram devolvidas a Israel as cidades que os filisteus lhes tinham tomado, desde Acaron até Gat. Israel livrou sua terra das mãos dos filisteus e havia paz entre Israel e os amorreus. 15.Samuel foi juiz em Israel durante toda a sua vida. 16.Ia a cada ano visitar Betel, Gálgala e Masfa, onde pronunciava os seus juízos em favor de todo o Israel. 17.Voltava depois para Ramá, onde habitava. Ali também julgava Israel e edificou naquele lugar um altar ao Senhor.

II – REINADO DE SAUL (8-31)

O povo pede um rei

8.   1.Samuel, tendo envelhecido, estabeleceu seus filhos como juízes de Israel. 2.Seu filho primogênito chamava-se Joel e o segundo Abias; e julgavam em Bersabeia. 3.Os filhos de Samuel, porém, não seguiram as suas pisadas, mas deixaram-se arrastar pela cobiça, recebendo presentes e violando o direito. 4.Todos os anciãos de Israel vieram em grupo ter com Samuel em Ramá, 5.e disseram-lhe: “Estás velho e teus filhos não seguem as tuas pisadas. Dá-nos um rei que nos governe, como o têm todas as nações”. 6.Estas palavras: “Dá-nos um rei que nos governe” desagradaram a Samuel, que se pôs em oração diante do Senhor. 7.O Senhor disse-lhe: “Ouve a voz do povo em tudo o que te disseram. Não é a ti que eles rejeitam, mas a mim, pois já não querem que eu reine sobre eles. 8.Fazem contigo como sempre o têm feito comigo, desde o dia em que os tirei do Egito até o presente: abandonam-me para servir a deuses estranhos. 9.Atende-os, agora; mas declara-lhes solenemente, dando-lhes a conhecer os direitos do rei que reinará sobre eles”. 10.Samuel transmitiu todas as palavras do Senhor ao povo que reclamava um rei: 11.“Eis – disse ele – como vos há de tratar o vosso rei: tomará os vossos filhos para os seus carros e sua cavalaria, ou para correr diante do seu carro. 12.Fará deles chefes de mil e chefes de cinquenta, os empregarás em suas lavouras e em suas colheitas, na fabricação de suas armas de guerra e de seus carros. 13.Fará de vossas filhas suas perfumistas, cozinheiras e padeiras. 14.Tomará também o melhor de vossos campos, de vossas vinhas e de vossos olivais e os dará aos seus servos. 15.Tomará também o dízimo de vossas semeaduras e de vossas vinhas para dá-los aos seus eunucos e aos seus servos. 16.Tomará também vossos servos e vossas servas, vossos melhores bois e vossos jumentos, para empregá-los no seu trabalho. 17.Tomará ainda o dízimo de vossos rebanhos e vós mesmos sereis seus escravos. 18.E no dia em que clamardes ao Senhor por causa do rei, que vós mesmos escolhestes, o Senhor não vos ouvirá”. 19.O povo recusou ouvir a voz de Samuel. “Não – disseram eles –; é preciso que tenhamos um rei! 20.Queremos ser como todas as outras nações. Nosso rei nos julgará, marchará à nossa frente e será nosso chefe na guerra.” 21.Samuel ouviu todas as palavras do povo e referiu-as ao Senhor. 22.E respondeu-lhe o Senhor: “Ouve-os; dá-lhes um rei”. Samuel disse aos israelitas: “Volte cada um para a sua cidade”.

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