DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quarto dia: A torre de Babel e a vocação de Abrão

No quarto dia, veremos sobre a soberba do homem que quer alcançar o poder com suas próprias mãos, mas os desígnios de Deus só compreendemos quando vivemos a vocação. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 11, 12 e 13 do livro do Gênesis (Gn).

Gênesis

A torre de Babel

11.   1.Toda a terra tinha uma só lín­gua, e servia-se das mesmas palavras. 2.Alguns homens, partindo para o oriente, encontraram na terra de Senaar uma planície onde se estabeleceram. 3.E disseram uns aos outros: “Vamos, façamos tijolos e cozamo-los no fogo”. Serviram-se de tijolos em vez de pedras, e de betume em lugar de argamassa. 4.Depois disseram: “Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra”. 5.Mas o Senhor desceu para ver a cidade e a torre que construíram os filhos dos homens. 6.“Eis que são um só povo – disse ele – e falam uma só língua: se começam assim, nada futuramente os impedirá de executarem todos os seus empreendimentos. 7.Vamos: desçamos para lhes confundir a linguagem, de sorte que já não se compreendam um ao outro.” 8.Foi dali que o Senhor os dispersou da­quele lugar pela face de toda a terra, e cessaram a construção da cidade. 9.Por isso, deram-lhe o nome de Babel, porque ali o Senhor confundiu a linguagem de todos os habitantes da terra, e dali os dispersou sobre a face de toda a terra.*

Genealogia de Abrão

10.Eis a descendência de Sem: Sem, com a idade de cem anos, gerou Arfaxad, dois anos depois do dilúvio. 11.Depois do nascimento de Arfaxad, Sem viveu ainda qui­nhentos anos, e gerou filhos e filhas. 12.Arfaxad, com a idade de trinta e cinco anos, gerou Salé. 13.Após o nascimento de Salé, Arfaxad viveu ainda quatrocentos anos, e gerou filhos e filhas. 14.Salé, com a idade de trinta anos, gerou Héber. 15.Após o nascimento de Héber, Salé viveu ainda quatrocentos anos, e gerou filhos e filhas. 16.Héber, com a idade de trinta e quatro anos, gerou Faleg. 17.Após o nascimento de Faleg, Héber viveu ainda quatrocentos anos, e gerou filhos e filhas. 18.Faleg, com a idade de trinta anos, gerou Reu. 19.Após o nascimento de Reu, Faleg viveu ainda duzentos e nove anos, e gerou filhos e filhas. 20.Reu, com a idade de trinta e dois anos, gerou Sarug. 21.Após o nascimento de Sarug, Reu viveu ainda duzentos e sete anos, e gerou filhos e filhas. 22.Sarug, com a idade de trinta anos, gerou Nacor. 23.Após o nascimen­to de Nacor, Sarug viveu ain­da duzentos anos, e gerou filhos e fi­lhas. 24.Nacor, com a idade de vinte e nove anos, gerou Taré. 25.Após o nascimento de Taré, Nacor viveu ainda cento e dezenove anos, e gerou filhos e filhas. 26.Taré, com a idade de setenta anos, gerou Abrão, Nacor e Aram. 27.Eis a descendência de Taré: Taré gerou Abrão, Nacor e Aram. 28.Aram gerou Ló. Aram morreu em presença de Taré, seu pai, em Ur da Caldeia, sua terra natal. 29.Abrão e Nacor casaram-se: a mu­lher de Abrão chamava-se Sarai, e a de Nacor, Melca, filha de Aram, pai de Melca e de Jesca. 30.Sarai era estéril, e não tinha filhos. 31.Taré tomou seu filho Abrão, seu neto Ló, filho de Aram, e Sarai, sua nora, mulher de Abrão, seu filho, e partiu com eles de Ur da Caldeia, indo para a terra de Canaã. Chegados a Harã, estabeleceram-se ali. 32.Todo o tempo da vida de Taré foi de duzentos e cinco anos; e morreu em Harã.

Vocação de Abrão

12.  1.O Senhor disse a Abrão: “Deixa tua terra, tua família e a casa de teu pai e vai para a terra que eu te mostrar.* 2.Farei de ti uma grande nação; eu te abençoarei e exaltarei o teu nome, e tu serás uma fonte de bênçãos. 3.Abençoarei aqueles que te abençoarem, e amaldiçoarei aqueles que te amaldiçoarem; todas as famílias da terra serão benditas em ti”.* 4.Abrão partiu como o Senhor lhe tinha dito, e Ló foi com ele. Abrão tinha setenta e cinco anos, quando partiu de Harã. 5.Tomou Sarai, sua mulher, e Ló, filho de seu irmão, assim como todos os bens que possuíam e os escravos que tinham adquirido em Harã, e partiram para a terra de Canaã. Ali chegando, 6.Abrão atravessou a terra até Siquém, até o carvalho de Moré. Os cananeus estavam então naquela terra. 7.O Senhor apareceu a Abrão e disse-lhe: “Darei esta terra à tua posteridade”. Abrão edificou um altar ao Senhor, que lhe tinha aparecido. 8.Em seguida, partindo dali, foi para a montanha que está ao oriente de Betel, onde levantou a sua tenda, tendo Betel ao ocidente e Hai ao oriente. Abrão edificou ali um altar ao Senhor, e invocou o seu nome. 9.Continuou depois sua viagem, de acampamento em acampamento, para Negueb.

Abrão no Egito

10.Sobreveio, porém, uma fome na região; e sendo grande a miséria, Abrão desceu ao Egito para aí viver algum tempo. 11.Quando estava para entrar no Egito, disse a Sarai, sua mulher: “Escuta, sei que és uma mulher formosa. 12.Quando os egípcios te virem, dirão: ‘É sua mulher’, e me matarão, conservando-te a ti em vida. 13.Dize, pois, que és minha irmã, para que eu seja poupado por causa de ti, e me conservem a vida em atenção a ti”. 14.Chegando Abrão ao Egito, os egíp­­­cios notaram que sua mulher era extremamente bela. 15.Os grandes da corte, vendo-a, elogiaram-na diante do faraó, e a mulher foi introduzida no seu palácio. 16.Por causa dela, Abrão foi bem tratado pelo faraó, e recebeu ovelhas, bois, jumentos, servos e servas, jumentas e camelos. 17.O Senhor, porém, feriu com grandes pragas o faraó e a sua casa, por causa de Sarai, mulher de Abrão. 18.O faraó mandou chamá-lo e disse-lhe: “Que me levaste a fazer? Por que não me disseste que era tua mulher? 19.Por que disseste que ela era tua irmã, levando-me a tomá-la por esposa? Mas agora, eis tua mulher: toma-a e vai-te!”. 20.Então, o faraó deu ordens aos seus para reconduzir Abrão e sua mu­lher com tudo o que lhe pertencia.

Abrão e Ló

13.   1.Abrão voltou do Egito para Ne­gueb com sua mulher e tudo o que lhe pertencia. Ló o acompanhava. 2.Abrão era muito rico em rebanhos, prata e ouro. 3.Ele foi de acampamento em acampamento de Negueb até Betel, ao lugar onde já uma vez armara sua tenda, entre Betel e Hai, 4.no lugar onde se encontrava o altar que havia edificado antes. Ali invocou o nome do Senhor. 5.Ló, que acompanhava Abrão, pos­suía também ovelhas, bois e tendas, 6.e a região não lhes bastava para aí se estabelecerem juntos. 7.Por isso, houve uma contenda entre os pastores dos rebanhos de Abrão e os dos rebanhos de Ló. Os cananeus e os ferezeus habitavam então naquela terra. 8.Abrão disse a Ló: “Rogo-te que não haja discórdia entre mim e ti, nem entre nossos pastores, pois somos irmãos. 9.Eis aí toda a terra diante de ti; separemo-nos. Se fores para a esquerda, eu irei para a direita; se fores para a direi­ta, eu irei para a esquerda”. 10.Ló, levantando os olhos, viu que toda a planície do Jordão era regada de água (o Senhor não tinha ainda destruído Sodoma e Gomorra) como o jardim do Senhor, como a terra do Egito ao lado de Tsoar. 11.Ló escolheu toda a planície do Jordão e foi para o oriente. Foi assim que se separaram um do outro. 12.Abrão fixou-se na terra de Canaã, e Ló nas cidades da planície, onde levantou suas tendas até Sodoma. 13.Ora, os habitantes de Sodoma eram perversos e grandes pecadores diante do Senhor. 14.O Senhor disse a Abrão depois que Ló o deixou: “Levanta os olhos, e do lugar onde estás, olha para o norte e para o sul, para o oriente e para o ocidente. 15.Toda a terra que vês, eu a darei a ti e aos teus descendentes para sempre. 16.Tornarei tua posteridade tão numerosa como o pó da terra: se alguém puder contar os grãos do pó da terra, então poderá contar a tua posteridade. 17.Levanta-te, percorre a terra em toda a sua extensão, porque eu te hei de dar”. 18.Abrão levantou as suas tendas e veio fixar-se no vale dos carvalhos de Mambré, que estão em Hebron; e ali edificou um altar ao Senhor.

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