DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quinto dia: Aliança de Deus com Abrão

Neste quinto dia, a leitura proposta vai nos evidenciar a aliança de Deus com Abrão ao consagrar uma terra prometida a sua descendência. Faça a leitura de preferência em sua Bíblia dos capítulos 14, 15 e 16 do livro do Gênesis (Gn).

Gênesis

Vitória sobre os reis

14.   1.No tempo de Amrafel, rei de Senaar, de Arioc, rei de Elasar, de Codorlaomor, rei de Elam e de Tadal, rei de Goim, 2.aconteceu que estes reis fizeram guerra a Bara, rei de Sodoma, a Bersa, rei de Gomorra, a Senaab, rei de Adama, a Semeber, rei de Seboim e ao rei de Bala, isto é, Segor. 3.Todos estes se juntaram no vale de Sidim, que é o mar Salgado. 4.Durante doze anos eles tinham servido a Codorlaomor, mas no décimo terceiro ano tinham se revoltado. 5.No décimo quarto ano, Codorlaomor pôs-se em marcha com os reis que se tinham aliado a ele, e desbarataram os refaim em Astarot Carnaim, e igualmente os zuzim em Ham, os emim na planície de Cariataim 6.e os horreus, em sua montanha de Seir até El-Farã, cerca do deserto. 7.Voltando, chegaram à fonte do Julgamento, em Cades, e devastaram a terra dos amalecitas, assim como os amorreus que ha­bitavam em Asasontamar. 8.O rei de Sodoma, o rei de Gomorra, o rei de Adama, o rei de Seboim, o rei de Bala, isto é, Segor, saíram e puseram-se em ordem de batalha no vale de Sidim, 9.contra Codorlaomor, rei de Elam, Tadal, rei de Goim, Anrafel, rei de Senaar, e Arioc, rei de Elasar, quatro reis contra cinco. 10.Ora, havia no vale de Sidim numerosos poços de betume. E os reis de Sodoma e de Gomorra, fugindo, caíram nesses poços, enquanto o restante fugiu para a montanha. 11.Os vencedores levaram todos os bens de Sodo­ma e Gomorra, e todos os seus víveres, e partiram. 12.Levaram também Ló, filho do irmão de Abrão, que morava em Sodoma, com todos os seus bens. 13.Mas alguém que conseguiu fugir veio dar parte do sucedido a Abrão, o hebreu, que vivia nos carvalhos de Mambré, o amor­reu, irmão de Escol e irmão de Aner, aliados de Abrão. 14.Abrão, tendo ouvido que Ló, seu parente, ficara prisioneiro, escolheu trezentos e dezoito dos seus melhores e mais corajosos servos, nascidos em sua casa, e foi ao alcance dos reis até Dã. 15.Ali, dividindo a sua tropa para os atacar de noite com seus servos, desbaratou-os e perseguiu-os até Hoba, que se encontra ao norte de Damasco.* 16.Abrão recobrou todos os bens saqueados e recondu­ziu também Ló, seu parente, com os seus bens, assim como as mulheres e os homens. 17.Voltando Abrão da derrota de Codor­laomor e seus reis aliados, o rei de Sodo­ma saiu-lhe ao encontro no vale de Save, que é o vale do rei.

Melquisedec

18.Melquisedec, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e vinho,* 19.e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e a terra! 20.Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!”. E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.* 21.O rei de Sodoma disse a Abrão: “Devolve-me os homens e guarda os bens”. 22.“Levanto a minha mão para o Senhor Deus Altíssimo que criou o céu e a terra – respondeu Abrão –; 23.de tudo o que é teu, não tomarei sequer um fio nem um cordão de sandália, para que não digas: Enriqueci Abrão. 24.Nada para mim, exceto somente o que comeram os meus servos e a parte dos homens que vieram comigo, Aner, Escol e Mambré; estes hão de receber a sua parte.”

Aliança de Deus com Abrão

15.  1.Depois desses aconteci­men­tos, a palavra do Se­nhor foi dirigida a Abrão, numa visão, nestes termos: “Nada temas, Abrão! Eu sou o teu protetor; tua recompensa será muito grande”. 2.Abrão res­pondeu: “Senhor Javé, que me dareis vós? Eu irei sem fi­lhos, e o herdeiro de minha casa é Eliezer de Damasco”. 3.E ajuntou: “Vós não me destes posteridade, e é um escravo nascido em minha casa que será o meu herdeiro”. 4.Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: “Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que vai sair de tuas entranhas”. 5.E, conduzindo-o fora, disse-lhe: “Levanta os olhos para o céu e conta as estrelas, se és capaz… Pois bem – ajuntou ele – assim será a tua descendência”.* 6.Abrão confiou no Senhor, e o Senhor “lhe imputou isso” “para sua justificação”.* 7.E disse-lhe: “Eu sou o Senhor que te fiz sair de Ur da Caldeia para dar-te esta terra”. 8.“Senhor Javé, como poderei saber se a vou possuí-la?” 9.“Toma uma novilha de três anos – respondeu-lhe o Senhor – uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho.” 10.Abrão tomou todos esses animais, e dividiu-os pelo meio, colocando suas metades uma defronte da outra; mas não cortou as aves. 11.Vieram as aves de rapina e atiraram-se sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou. 12.E eis que, ao pôr do sol, veio um profundo sono a Abrão, ao mesmo tempo que o assaltou um grande pavor, uma espessa escuridão. 13.O Senhor disse-lhe: “Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos numa terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos. 14.Mas eu julgarei também o povo ao qual estiverem sujeitos, e sairão em seguida dessa terra com grandes riquezas. 15.Quanto a ti, irás em paz juntar-se aos teus pais, e serás sepultado numa ditosa ve­lhice. 16.Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a ini­quidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo”. 17.Quando o sol se pôs, formou-se uma densa escuridão, e eis que um braseiro fumegante e uma tocha ardente passaram pelo meio das carnes divididas. 18.Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão: “Eu dou – disse ele – esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates: 19.a terra dos cineus, dos ceneseus, dos cadmoneus, 20.dos heteus, dos ferezeus, 21.dos amorreus, dos cananeus, dos gergeseus e dos jebuseus”.

Nascimento de Ismael

16.   1.Sarai, mulher de Abrão, não lhe tinha dado filho; mas, possuindo uma escrava egípcia, chamada Agar, 2.disse a Abrão: “Eis que o Senhor me fez estéril; rogo-te que tomes a minha escrava, para ver se, ao menos por ela, eu posso ter filhos”. Abrão aceitou a proposta de Sarai. 3.Sarai tomou, pois, sua escrava, Agar, a egípcia, passado dez anos que Abrão ha­bitava a terra de Canaã, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido. 4.Este aproximou-se de Agar e ela concebeu. Agar, vendo que tinha concebido, começou a desprezar a sua senhora. 5.Então Sarai disse a Abrão: “Caia sobre ti o ultraje que me é feito! Dei-te minha escrava, e ela, desde que concebeu, olha-me com desprezo. O Senhor seja juiz entre mim e ti!”. 6.Abrão respondeu-lhe: “Tua escrava está em teu poder, faze dela o que quiseres”. E Sarai maltratou-a de tal forma que ela teve de fugir. 7.O anjo do Senhor, encontran­do-a no deserto junto de uma fonte que está no caminho de Sur,* 8.disse-lhe: “Agar, escrava de Sarai, donde vens? E para onde vais?”. “Eu fujo de Sarai, minha senhora” – respondeu ela. 9.“Volta para a tua senhora – tornou o anjo do Senhor – e humilha-te diante dela.” 10.E ajuntou: “Multiplicarei tua posteridade de tal forma, e será tão numerosa, que não se poderá contar”. 11.Disse ainda mais: “Estás grávida, e vais dar à luz um filho: darás a ele o nome de Ismael, porque o Senhor te ouviu na tua aflição.* 12.Este menino será como um jumento bravo: sua mão se levantará contra todos e a mão de todos contra ele, e levantará sua tenda defronte de todos os seus irmãos”. 13.Agar deu ao Senhor, que lhe tinha falado, o nome: Vós sois El-roí, “porque – dizia ela – não vi eu aqui mesmo o Deus que me via?”.* 14.E por isso deu-se àquele poço o nome de poço Lahai-roí; ele se encontra entre Cades e Barad.* 15.Agar deu à luz um filho a Abrão, o qual lhe pôs o nome de Ismael.* 16.Abrão tinha a idade de oitenta e seis anos quando Agar lhe deu à luz Ismael.

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