DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quadragésimo primeiro dia: Balaão abençoa Israel

O rei Balac levou Balaão até os israelitas para amaldiçoá-los, no entanto, durante o trajeto o Senhor Deus vai conduzindo Balaão por outro caminho a fim de lhe conceder livramentos e mostrar que o povo de Israel é um povo escolhido, desta forma, ao se aproximar dos israelitas Balaão os abençoa ao invés de amaldiçoá-los, frustrando os planos do rei. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 22, 23, 24 e 25 do livro do Números (Nm).

Números

III – NAS ESTEPES DE MOAB (22 – 36)

Profecias de Balaão

22.   1.Partiram os filhos de Israel e acamparam nas planícies de Moab, além do Jordão, defronte de Jericó. 2.Balac, filho de Sefor, tinha visto tudo o que Israel tinha feito aos amorreus. 3.Moab teve grande medo desse povo, porque era muito numeroso e ficou aterrorizado diante dos israelitas. 4.E Moab disse aos anciãos de Madiã: “Essa multidão vai devorar todos os nossos arredores como os bois devoram a erva do campo”. Balac, filho de Sefor, era então o rei de Moab. 5.Mandou, pois, mensageiros a Balaão, filho de Beor, em Petor, sobre o rio, na terra dos filhos de Amon, para que o chamassem e lhe dissessem: “Há aqui um povo que saiu do Egito, o qual cobre a face da terra, e estabeleceu-se diante de mim.* 6.Rogo-te que venhas e amaldiçoes esse povo, pois é muito mais poderoso do que eu. Talvez assim eu possa batê-lo e expulsá-lo de minha terra. Eu sei que será bendito o que abençoares e maldito o que amaldiçoares”. 7.Os anciãos de Moab e de Madiã partiram levando consigo o preço da adivinhação. Chegando junto de Balaão, referiram-lhe as palavras de Balac. 8.Balaão respondeu: “Passai a noite aqui, e vos darei a resposta que o Senhor me indicar”. Ficaram, pois, os chefes de Moab em casa de Balaão. 9.Deus veio a Balaão e disse-lhe: “Quem é essa gente que tens em tua casa?”. 10.Balaão respondeu a Deus: “É Balac, filho de Sefor, rei de Moab, que me manda dizer: 11.Há aqui um povo que saiu do Egito, o qual cobre a superfície da terra. Vem, pois, e amaldiçoa-o. Talvez assim possa eu batê-lo e expulsá-lo da terra”. 12.Disse Deus a Balaão: “Não irás com eles, e não amaldiçoarás esse povo, porque é bendito”. 13.Levantando-se Balaão pela manhã, disse aos chefes enviados por Balac: “Voltai para a vossa terra, pois o Senhor me proibiu de ir convosco”. 14.Os chefes de Moab retomaram o caminho e voltaram para junto de Balac: “Balaão – disseram-lhe eles – recusou vir conosco”. 15.Balac mandou-lhe de novo outros chefes, mais numerosos e mais importantes que os primeiros. 16.Chegados junto a Balaão, disseram-lhe: “Eis a mensagem de Balac, filho de Sefor: Rogo-te que não recuses vir ter comigo. 17.Eu te cumularei de honras e farei tudo o que me disseres. Vem amaldiçoar esse povo”. 18.“Ainda que o vosso senhor me desse a sua casa cheia de prata e de ouro – respondeu Balaão aos servos de Balac – eu não poderia transgredir a ordem do Senhor, meu Deus, nem pouco nem muito, no que quer que seja. 19.Todavia, passai ainda esta noite aqui, para que eu saiba o que o Senhor me responderá ainda desta vez.” 20.Deus veio a Balaão durante a noite e disse-lhe: “Já que essa gente te veio chamar, levanta-te e vai com eles. Mas só farás o que eu te disser”. 21.Balaão levantou-se de manhã, selou sua jumenta e partiu com os chefes de Moab. 22.O Senhor irritou-se com sua partida, e o anjo do Senhor pôs-se-lhe no caminho como obstáculo. Balaão cavalgava em sua jumenta, acompanhado de seus dois servos.* 23.A jumenta, vendo o anjo do Senhor postado no caminho, com uma espada desembainhada na mão, desviou-se e seguiu pelo campo; o adivinho a fustigava para fazê-la voltar ao caminho. 24.Então o anjo do Senhor pôs-se em um caminho estreito que passava por entre as vinhas, com um muro de cada lado. 25.Vendo-o, a jumenta coseu-se com o muro, ferindo contra ele o pé de Balaão, que a fustigou de novo. 26.O anjo do Senhor deteve-se de novo mais adiante em uma passagem estreita, onde não havia espaço para se desviar nem para a direita nem para a esquerda. 27.A jumenta, ao vê-lo, deitou-se debaixo de Balaão, o qual, encolerizado, a fustigava mais fortemente com seu bastão. 28.Então o Senhor abriu a boca da jumenta, que disse a Balaão: “Que te fiz eu? Por que me bateste já três vezes?”.* 29.“Porque zombaste de mim – respondeu ele –. “Ah, se eu tivesse uma espada na mão! Já o teria matado!” 30.A jumenta replicou: “Acaso não sou eu a tua jumenta, a qual montaste até o dia de hoje? Tenho eu porventura o costume de proceder assim contigo?”. “Não” – respondeu ele. 31.Então o Senhor abriu os olhos de Balaão, e ele viu o anjo do Senhor que estava no caminho com a espada desembainhada na mão. Inclinou-se e prostrou-se com a face por terra. 32.“Por que – disse-lhe o anjo do Senhor – feriste três vezes a tua jumenta? Eu vim opor-me a ti, porque segues um caminho que te leva ao precipício. 33.Vendo-me, a tua jumenta desviou-se por três vezes diante de mim. Se ela não o tivesse feito, eu te haveria matado, e ela ficaria viva.” 34.Balaão disse ao anjo do Senhor: “Pequei. Eu não sabia que estavas postado no caminho para deter-me. Se minha viagem te desagrada, voltarei”. 35.“Segue esses homens – respondeu-lhe o anjo do Senhor – mas cuida de só proferir as palavras que eu te disser.” E Balaão partiu com os chefes de Balac. 36.Quando Balac soube de sua chegada, subiu-lhe ao encontro até a cidade de Moab, na fronteira do Arnon, na extremidade daquela terra, 37.e disse-lhe: “Mandei mensageiros chamar-te. Por que não vieste logo? Não posso eu tratar-te com honras?”. 38.“Eis-me aqui – respondeu Ba­laão – mas poderei eu agora dizer algo de mim mesmo? Só direi o que Deus me puser na boca, nada mais.” 39.E partiram os dois para Cariat-Husot. 40.Balac imolou em sacrifício bois e ovelhas, dos quais mandou algumas porções a Balaão e aos chefes que o acompanhavam. 41.No dia seguinte pela manhã, Balac tomou consigo o adivinho e levou-o a Bamot-Baal, de onde se podiam ver as últimas linhas do acampamento de Israel.*

Balaão abençoa Israel

23.   1.Balaão disse ao rei: “Levanta-me aqui sete altares e prepara-me sete touros e sete carneiros”. 2.Balac fez o que o adivinho pediu, e ofereceram juntos um touro e um carneiro em cada altar. 3.“Fica – disse Balaão a Balac – junto de teu holocausto, enquanto eu me afasto. Talvez o Senhor venha ao meu encontro, e te direi tudo o que ele me mandar.” Afastou-se Balaão e foi para um monte escalvado, 4.onde Deus se lhe apresentou. Balaão disse a Deus: “Levantei sete altares, e sobre cada altar ofereci um touro e um carneiro”. 5.O Senhor pôs então uma palavra na boca de Balaão e disse: “Volta para junto de Balac e dize-lhe isto e isto”. 6.Voltando para perto do rei, encontrou-o de pé junto do seu holocausto, com todos os chefes de Moab. 7.Balaão pronunciou o seguinte oráculo: “De Aram mandou-me vir Balac, das montanhas do Oriente, o rei de Moab: Vem! Por mim amaldiçoa Jacó! Vem votar Israel à perdição! 8.Como poderei amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoa? Como encolerizar-me, se o Senhor não se encolerizou? 9.Do alto dos rochedos eu contemplo, estou vendo do cimo das colinas: um povo isolado, não contado entre as nações. 10.Quem poderia calcular o pó de Jacó? Quem poderia medir as nuvens de Israel? Que eu morra da morte dos justos, que o meu fim se assemelhe ao fim deles!”.* 11.Balac disse a Balaão: “Que me fizeste? Mandei-te chamar para amaldiçoares os meus inimigos; e eis que os abençoas!”. 12.“Porventura – respondeu o adivinho – não devo eu cuidar de só dizer o que o Senhor põe na minha boca?” 13.Balac disse-lhe então: “Vem comigo a outro lugar de onde poderás vê-los. Não verás somente a sua extremidade, mas todo o seu acampamento, e dali os amaldiçoarás”. 14.Conduziu-o ao campo de Sofim, no cimo do Fasga, onde levantou sete altares para serem oferecidos sobre cada qual um touro e um carneiro. 15.Balaão disse-lhe: “Fica aqui junto de teu holocausto, enquanto vou ao encontro do Senhor”. 16.O Senhor apresentou-se a Balaão, pôs-lhe na boca uma palavra e disse: “Volta a Balac e dize-lhe isto e isto”. 17.Voltou o adivinho para junto do rei, o qual estava de pé ao lado do seu holocausto com os chefes de Moab. “Que disse o Senhor?” – perguntou-lhe Balac. 18.E Balaão pronunciou o seguinte oráculo: “Levanta-te, Balac, e escuta; presta-me atenção, filho de Sefor: 19.Deus não é homem para mentir, nem alguém para se arrepender. Alguma vez prometeu sem cumprir? Por acaso falou e não executou? 20.Recebi ordem de abençoar; ele aben­çoou: nada posso mudar. 21.Não achou iniquidade em Jacó, nem perversidade em Israel. O Senhor, seu Deus, está com ele, nele é proclamado rei. 22.Deus os retirou do Egito e lhes deu o vigor do búfalo. 23.Não é preciso magia em Jacó, nem adivinhação em Israel: a seu tempo, se dirá a Jacó e a Israel o que Deus quer fazer. 24.Este povo levanta-se como leoa, firma-se como leão; não se deita sem ter devorado a presa e bebido o sangue de suas vítimas”. 25.Balac disse a Balaão: “Se não os amaldiçoas, ao menos não os abençoes”. 26.“Não te disse eu – respondeu Balaão – que faria tudo o que o Senhor me dissesse?” 27.Balac replicou: “Vem: eu te conduzirei a outro lugar; talvez Deus se agrade que tu os amaldiçoes de lá”. 28.Balac levou o adivinho ao cimo do monte Fogor, que domina o deserto. 29.Balaão disse-lhe: “Constrói-me sete altares, e prepara-me sete touros e sete carneiros”. 30.Balac fez como ordenara Balaão, e ofereceu sobre cada altar um touro e um carneiro.

24.   1.Balaão, vendo que era do agrado do Senhor que abençoasse Israel, não foi como antes ao encontro de agouros. Voltou-se para o deserto 2.e, levantando os olhos, viu Israel acampado nas tendas segundo as suas tribos. O Espírito de Deus veio sobre ele, 3.e pronunciou o oráculo seguinte: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem o olho fechado, 4.oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, desfruta a visão do Todo-poderoso, e se lhe abrem os olhos quando se prostra: 5.Quão formosas tuas tendas, Jacó, tuas moradas, Israel! 6.Elas se estendem como vales, como jardins à beira do rio, como aloés plantados pelo Senhor, como cedros junto das águas. 7.Jorram águas de seus jarros, suas sementeiras são copiosamente irrigadas. Seu rei é mais poderoso que Agag, de sublime realeza. 8.Deus os retirou do Egito, e lhes deu o vigor do búfalo. Devora os povos inimigos; quebra-lhes os ossos e criva-os de flechas. 9.Deita-se, descansa como um leão, como uma leoa: quem o despertará? Bendito seja quem te abençoar, maldito quem te amaldiçoar!”. 10.Balac, encolerizado contra Balaão, bateu as mãos e disse-lhe: “Foi para amaldiçoar os meus inimigos que te chamei, e eis que já pela terceira vez os abençoas. 11.Agora, vai-te depressa para a tua casa. Pensei em cumular-te de honras, mas o Senhor privou-te dessas honras”. 12.“Pois não disse eu aos teus mensageiros – respondeu Balaão – 13.mesmo que Balac me desse a sua casa cheia de prata e de ouro, eu não poderia transgredir a ordem do Senhor, nem fazer o que quer que seja por minha própria conta; somente diria o que o Senhor me ordenasse? 14.Pois bem; volto para o meu povo. Vem, pois quero anunciar-te o que esse povo fará ao teu no decurso dos tempos.” 15.E Balaão pronunciou o oráculo seguinte: “Oráculo de Balaão, filho de Beor, oráculo do homem que tem o olho fechado, 16.oráculo daquele que ouve as palavras de Deus, conhece a ciência do Altíssimo, desfruta a visão do Todo-poderoso e se lhe abrem os olhos quando se prostra: 17.eu o vejo, mas não é para agora, percebo-o, mas não de perto: um astro sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que fratura a cabeça de Moab, o crânio dessa raça guerreira. * 18.Edom é sua conquista, Seir, seu inimigo, é sua presa. Israel ostenta a sua força. 19.De Jacó virá um dominador que há de exterminar os sobreviventes da cidade.”* 20.Ao ver Amalec, Balaão pronunciou este oráculo: “Amalec é a primeira das nações, mas seu fim será o extermínio”. 21.Depois, ao ver os quenitas, pronunciou o seguinte oráculo: “Sólida é a tua morada, teu ninho está posto na rocha. 22.Mas o quenita será aniquilado; Assur te levará ao cativeiro”. 23.E, por fim, acrescentou este oráculo: “Povos vivem ao norte. Navios hão de aportar das costas de Citim, 24.e oprimirão Assur, e oprimirão Héber, pois, também este perecerá para sempre”. 25.E, depois disso, Balaão partiu para a sua terra, enquanto Balac voltou pelo caminho por onde tinha vindo.

Devassidão dos israelitas

25.   1.Habitando os israelitas em Setim, entregaram-se à libertinagem com as filhas de Moab. 2.Estas convidaram o povo aos sacrifícios de seus deuses, e o povo comeu e prostrou-se diante dos seus deuses.* 3.Israel juntou-se a Baal-Fegor, provocando assim contra ele a cólera do Senhor: 4.“Reúne – disse o Senhor a Moisés – todos os chefes do povo, e pendura os culpados em forcas diante de mim, de cara para o sol, a fim de que o fo­go de minha cólera se desvie de Israel”. 5.Moisés disse aos juízes de Israel: “Cada um de vós mate os seus que se tenham juntado a Baal-Fegor”. 6.Entretanto, um dos filhos de Israel trouxe para junto de seus irmãos uma madianita, sob os olhos de Moisés e de toda a assembleia que chorava à entrada da tenda de reunião. 7.Vendo isso, Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Aarão, levantou-se no meio da assembleia, tomou uma lança, 8.seguiu o israelita até a sua tenda, e ali transpassou-o juntamente com a mulher, ferindo-os no ventre. E deteve-se então o flagelo que se alastrava entre os israelitas. 9.Morreram vinte e quatro mil homens com essa praga.* 10.O Senhor disse a Moisés: 11.“Fineias, filho de Eleazar, filho do sacerdote Aarão, desviou minha cólera de sobre os israe­litas, dando provas entre eles do mesmo zelo que eu. Por isso, não os extingui em minha cólera. 12.Dize-lhe, pois, que lhe dou a minha aliança de paz. 13.Isso será para ele e seus descendentes o pacto de um sacerdócio eterno, porque se mostrou cheio de zelo pelo seu Deus e fez expiação pelos israelitas”. 14.Chamava-se Zambri, filho de Salu, o israelita que foi morto com a madianita, o qual era chefe de uma família patriarcal da tribo de Simeão; 15.o nome da madia­nita morta era Cozbi, filha de Sur, chefe de tribo, de família patriarcal em Madiã. 16.O Senhor disse a Moisés: 17.“Atacai os madianitas e matai-os, 18.porque eles vos atacaram primeiro, enganando-vos artificiosamente por meio do ídolo de Fogor e de Cozbi, sua irmã, filha de um chefe de Madiã, que foi massacrada no dia do flagelo que sobreveio por causa do sacrilégio de Fogor”.

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