DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Oitavo dia: Isaac e Rebeca, e sua descendência

Neste dia, a leitura proposta vai relatar sobre a escolha de Rebeca  para desposar-se com Isaac e sua descendência a partir de Esaú e Jacó. Faça a leitura de preferência em sua Bíblia dos capítulos 23, 24, 25 e 26 do livro do Gênesis (Gn).

Gênesis

Morte e sepultura de Sara 

23.   1.Sara viveu cento e vinte e sete anos: essa foi a duração de sua vida. 2.Ela morreu em Cariat-Arbe, hoje Hebron, na terra de Canaã. Abraão veio para prantear e chorar por ela. 3.Abraão, tendo-se retirado de junto da falecida, falou aos filhos de Het, dizendo: 4.“Sou no meio de vós um simples hóspede e estrangeiro; concedei-me, não obstante, a propriedade de uma sepultura na vossa terra, para que eu possa sepul­tar minha esposa que morreu”. 5.Os fi­lhos de Het responderam a Abraão: 6.“Ouve-nos, meu Senhor! Tu és um príncipe de Deus no meio de nós. Sepulta tua falecida no mais belo de nossos sepulcros. Ninguém de nós te recusará o seu túmulo para aí sepultar tua defunta”. 7.Então Abraão levantou-se e, prostrando-se diante do povo daquela terra, os filhos de Het, 8.disse-lhes: “Se me permitis trazer minha defunta e enterrá-la, ouvi-me: Intercedei por mim junto de Efron, filho de Seor, 9.para que ele me ceda a caverna de Macpela que lhe pertence, e que se encontra na extremidade de sua terra. Que ele me ceda em vossa presença, por seu justo valor, a fim de que eu me torne o proprietário dessa sepultura”. 10.Ora, Efron achava-se assentado no meio dos filhos de Het. Efron, o hiteu, respondeu a Abraão em presença dos filhos de Het e de todos os que entravam pela porta da cidade: 11.“De forma alguma, meu Senhor, será assim, mas ouve-me: dou-te a terra, juntamente com a caverna que nela se encontra; e dou-te essa terra em presença dos filhos do meu povo: enterra tua defunta”. 12.Abraão prostrou-se diante do povo daquela terra 13.e, dirigindo-se a Efron, diante de todos, disse: “Rogo-te que me ouças: eu te dou o preço do campo; aceita-o de minhas mãos, e assim enterrarei nele minha defunta”. 14.Efron respondeu a Abraão: 15.“Ouve-me, meu Senhor: uma terra no valor de quatrocentos siclos de prata, entre ti e mim, o que é isto? Sepulta tua defunta”. 16.Abraão aceitou as condições de Efron, e pesou o dinheiro que ele tinha pedido na presença dos filhos de Het, isto é, quatrocentos siclos de prata em moeda corrente no comércio. 17.A terra de Efron, situada em Macpela, defronte de Mambré, a terra na qual se encontra a caverna, e todas as árvores que crescem ao redor nos limites desta terra, 18.tornaram-se assim propriedade de Abraão, em presença dos filhos de Het e de todos aqueles que entravam pela porta da cidade. 19.E Abraão sepultou Sara, sua mulher, na caverna de Macpela, defronte de Mambré, hoje Hebron, na terra de Canaã. 20.A terra e a caverna que nela se encontra passaram, pois, dos filhos de Het para propriedade de Abraão, a título de lugar de sepultura.

Isaac e Rebeca

24.   1.O velho Abraão estava avançado em idade, e o Se­nhor o tinha abençoado em todas as coisas. 2.Abraão disse ao servo mais antigo de sua casa, que administrava todos os seus bens: “Põe tua mão debaixo de minha coxa. 3.Quero que jures pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não esco­lherás para mulher de meu filho nenhuma das filhas dos cananeus, no meio dos quais habito; 4.mas irás à minha terra, à minha parentela, e lá escolherás uma mulher para o meu filho Isaac”. 5.O servo respondeu: “Talvez essa mulher não me quererá seguir a esta terra; nesse caso, poderei reconduzir o teu filho à terra de onde saíste?”. 6.“Guarda-te bem – disse-lhe Abraão – de reconduzir para lá o meu filho! 7.O Senhor, Deus do céu, que me tirou da casa de meu pai e de minha pátria, que me disse e me jurou dar esta terra à minha posteridade, este Senhor mandará o seu anjo diante de ti, e tu escolherás lá uma mulher para o meu filho. 8.Mas, se ela não te quiser seguir, estarás desobrigado do juramento que te impus. Somente não reconduzas (de forma alguma) para lá o meu filho.” 9.Pôs, então, o servo sua mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e fez-lhe o juramento que ele pedia. 10.E, tendo tomado dez camelos do rebanho de seu senhor, partiu, levando as mãos cheias das riquezas de Abraão. E pôs-se a caminho, andando para a Mesopotâmia, para a cidade de Nacor. 11.E fez descansar os camelos fora da cidade, perto de um poço. Era pela tarde, à hora em que saíam as mulheres para ir buscar água. 12.“Senhor – disse ele –, Deus de Abraão, meu senhor, fazei-me encontrar hoje o que desejo, e manifestar vossa bondade para com meu senhor Abraão. 13.Eis-me aqui, de pé, junto desta fonte onde as filhas dos habitantes da cidade virão buscar água. 14.Portanto, a donzela a quem eu disser: ‘Inclina o teu cântaro, por favor, para que eu beba’ –, e me responder: ‘Bebe, e darei de beber também aos teus camelos’ –, essa seja a que destina ao vosso servo Isaac. Assim saberei que manifestais vossa bondade para com meu senhor.” 15.Ainda não tinha acabado de falar, quando sobreveio, com um cântaro aos ombros, Rebeca, filha de Batuel, filho de Melca, mulher de Nacor, irmão de Abraão. 16.A jovem era extremamente bela, virgem, e homem algum a havia possuído. Ela desceu à fonte, encheu o seu cântaro e ia voltando. 17.O servo correu-lhe ao encontro e disse-lhe: “Queres dar-me de beber um pouco da água de teu cântaro?”. 18.“Bebe, meu senhor” – respondeu ela. E prontamente inclinou o cântaro sobre o seu braço para lhe dar de beber. 19.Tendo ele bebido, ela disse: “Vou buscar água também para os teus camelos, para que todos bebam”. 20.E, despejando seu cântaro no bebedouro, correu a buscar água de novo na fonte para todos os camelos. 21.O homem contemplava em silêncio, curioso por saber se o Senhor tinha ou não tornado feliz a sua viagem. 22.Quando os camelos acabaram de beber, o homem tirou um anel de ouro pesando meio siclo e dois braceletes de ouro pesando dez siclos. 23.E disse à jovem: “Dize-me, por favor: De quem és filha? Haveria na casa de teu pai um lugar para passarmos a noite?”. 24.“Eu sou filha de Batuel – respondeu ela – o filho de Melca, que ela deu à luz a Nacor.” 25.E ajuntou: “Há em nossa casa palha e forragem em abundância, e também lugar para passar a noite”. 26.Inclinou-se, então, o homem e prostrou-se diante do Senhor: 27.“Bendito seja – exclamou ele – o Senhor, o Deus de Abraão, meu Senhor, que não faltou com sua bondade e sua fidelidade para com ele. O Senhor conduziu-me diretamente à casa dos parentes de meu se­nhor”. 28.A jovem foi correndo contar à sua mãe tudo o que se tinha passado. 29.Rebeca tinha um irmão chamado Labão. Este apressou-se em ir ao encontro do homem que se encontrava junto da fonte. 30.Ele tinha visto o anel e os braceletes nas mãos de sua irmã, e ouvido a narração de sua irmã Rebeca: “Esse homem me disse isso e aquilo”. Foi ele, pois, ao encontro do estrangeiro e o achou perto dos camelos, na fonte. 31.“Vem, bendito do Senhor – disse ele – por que permaneces aí fora? Preparei a casa e um lugar para os camelos.” 32.E o homem entrou na casa. Descarregaram os camelos, deram-lhes palha e forragem, enquanto traziam ao estrangeiro e aos seus companheiros água para lavar os pés. 33.Foram-lhes servido em seguida comida; mas ele disse: “Não comerei nada enquanto não expuser o que tenho a dizer” – “Fala” – disse Labão. 34.“Eu sou – disse ele – escravo de Abraão. 35.O Senhor encheu de bênçãos o meu senhor, que se tornou poderoso; e deu-lhe ovelhas e bois, prata e ouro, servos e servas, camelos e jumentos. 36.Sara, mu­lher de meu senhor, apesar de sua velhice, deu-lhe à luz um filho, ao qual ele deu todos os seus bens. 37.Então o meu senhor fez-me jurar que eu não escolheria para o seu filho uma mulher entre as filhas dos cananeus, em cuja terra ele mora, 38.mas que viria à casa de seu pai, à sua família, para aí escolher uma mulher para o seu filho. 39.E eu disse-lhe: ‘Talvez a mulher não me quererá seguir’. 40.‘O Senhor – res­pondeu-me ele – em cujo caminho sempre andei, mandará o seu anjo contigo e fará bem-sucedida a tua viagem: escolherás para o meu filho uma mulher de minha família, na casa de meu pai. 41.Mas serás desobrigado do juramento que me fazes, se, tendo visitado minha pa­rentela, encontrares oposição e não fores recebido’.* 42.Ora, chegando hoje à fonte, eu disse: Senhor, Deus de meu senhor Abraão, se vos dignardes tornar bem-sucedida a viagem que empreendi concedei-me isto: 43.Ficarei perto da fonte; a jovem que vier buscar água, e a quem eu disser: por favor, dá-me de beber um pouco da água de teu cântaro, 44.e que me responder: ‘Bebe, e buscarei também água para os teus camelos’, essa será a mulher que o Senhor destina ao filho de meu senhor. 45.Eu não tinha ainda acabado de falar comigo mesmo, quando veio Rebeca com o seu cântaro aos ombros, e desceu à fonte para buscar água. Eu disse-lhe: ‘Dá-me de beber, por favor’. 46.E, descendo logo o cântaro dos seus ombros, ela me disse: ‘Bebe, e darei também de beber aos camelos’. 47.Perguntei-lhe então de quem era filha. Ela respondeu-me: ‘Sou filha de Batuel, filho de Nacor, que Melca lhe deu à luz’. Eu, pois, coloquei o anel em suas narinas e os braceletes em seus punhos. 48.Inclinei-me, então, prostrando-me diante do Senhor, e bendisse o Senhor, o Deus de meu senhor Abraão, que me conduziu diretamente ao lugar onde eu podia tomar a filha do parente de meu senhor para o seu filho. 49.Agora, se quiserdes testemunhar afeição e fidelidade ao meu senhor, dizei-mo; senão, dizei-me também, para que eu tome outra direção.”* 50.Labão e Batuel tomaram então a palavra: “Do Senhor veio tudo isso – disseram eles. Nada temos a dizer.* 51.Eis aí Rebeca: toma-a e parte. Que ela seja a mulher do filho de teu senhor, como o Senhor disse”. 52.Ouvindo essas palavras, o servo de Abraão prostrou-se por terra diante do Senhor. 53.Tomando em seguida objetos de prata, objetos de ouro e vestidos, ofereceu-os como presente a Rebeca. Ofereceu também ricos presentes ao seu irmão e à sua mãe. 54.Puseram-se então à mesa, ele e os seus companheiros, e passaram a noite. Levantando-se no dia seguinte, disse o servo: “Deixai-me partir para a casa do meu senhor”. 55.Ao que o irmão e a mãe de Rebeca responderam: “Fique a jovem ainda conosco alguns dias, ao menos dez dias; depois disto partirá”. 56.“Não me retenhais – tornou ele –, pois que o Senhor fez bem-sucedida a minha viagem, deixai-me partir e voltar para o meu senhor.” 57.“Chamemos a jovem – disseram eles – e perguntemos-lhe o seu parecer.” 58.Chamaram Rebeca e disseram-lhe: “Queres partir com este homem?”. “Sim” – respondeu ela. 59.Dei­xaram-na, pois, partir juntamente com sua ama de leite, com o servo de Abraão e seus companheiros. 60.Eles abençoaram-na, dizendo: “Ó nossa irmã: possas tu tornar-te a mãe de milhares de miríades! E possua a tua posteridade a porta dos seus inimigos!”. 61.Rebeca e suas servas levantaram-se, montaram nos camelos e seguiram o homem. Este, conduzindo Rebeca, pôs-se logo a caminho. 62.Isaac tinha voltado do poço de Lahai-Roí, e habitava no Negueb. 63.Uma tarde em que saíra para meditar no campo, levantando os olhos, viu alguns camelos que se aproximavam. 64.Rebeca também, tendo levantado os olhos, viu Isaac, e desceu do camelo. 65.Ela disse ao servo de Abraão: “Quem é aquele homem que vem ao nosso encontro no campo?”. “É o meu senhor” – respondeu ele. E ela tomou depressa o véu e cobriu-se. 66.O servo contou a Isaac tudo o que tinha feito. 67.E Isaac introduziu Rebeca na tenda de Sara, sua mãe. Desposou-a, e ela tornou-se sua mulher muito amada. E, desse modo, Isaac consolou-se da morte de sua mãe.

Morte de Abraão

25.   1.Abraão tomou outra mu­lher, chamada Cetura, 2.a qual lhe deu à luz Zanrã, Jecsã, Madã, Madiã, Jesboc e Sué. 3.Jecsã gerou Sabá e Dadã (dos quais foram filhos os assurim, os latussim e os laomim). 4.Os filhos de Madiã foram Efa, Ofer, Henoc, Abida e Eldaá. Estes foram todos os filhos de Cetura. 5.Abraão deu todos os seus bens a Isaac. 6.Quanto aos filhos de suas concubinas, só lhes deu presentes, e despediu-os, ainda vivo, mandando-os para longe de seu filho Isaac, para a terra do oriente. 7.Eis a duração da vida de Abraão: ele viveu cento e setenta e cinco anos, 8.e entregou sua alma, morrendo numa ditosa velhice, em idade avançada e cheio de dias, e foi unir-se aos seus. 9.Isaac e Ismael, seus filhos, enterraram-no na caverna de Macpela, situada na terra de Efron, filho de Seor, o hiteu, defronte de Mambré, 10.a terra que Abraão tinha comprado aos filhos de Het. É lá que ele foi enterrado, com Sara, sua mulher. 11.Depois de sua morte, Deus abençoou seu filho Isaac, que habitava perto do poço de Lahai-Roí. 12.Eis a descendência de Ismael, filho que Agar, a egípcia, escrava de Sara, dera à luz a Abraão. 13.Estes são os nomes dos filhos de Ismael, segundo sua ordem de nascimento: o primogênito de Ismael, Nabaiot; em seguida, Cedar, Adbeel, Mabsam, 14.Masma, Duma, Massa, 15.Hadad, Tema, Jetur, Nafis e Cedma. 16.Tais são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes segundo suas cidades e seus respectivos acampamentos, doze chefes de suas tribos. 17.A duração da vida de Ismael foi de cento e trinta e sete anos, e depois ele entregou sua alma, e foi unir-se aos seus. 18.Seus filhos habitaram desde Hévila até Sur, que se encontra defronte do Egito, na direção da Assíria. Ele se instalou assim em frente de todos os seus irmãos.

Descendência de Isaac

19.Eis a história de Isaac, filho de Abraão. 20.Abraão gerou Isaac. Isaac tinha a idade de quarenta anos quando se casou com Rebeca, filha de Batuel, o arameu, de Padã-Aram, e irmã de Labão, o arameu. 21.Isaac rogou ao Senhor por sua mulher, que era estéril. O Senhor ouviu-o e Rebeca, sua mulher, concebeu. 22.Como as crianças lutassem no seu ventre, ela disse: “Se assim é, por que me acontece isso?”. E ela foi consultar o Senhor, 23.que lhe respondeu: “Tens duas nações no teu ventre; dois povos se dividirão ao sair de tuas entranhas. Um povo vencerá o outro, e o mais velho servirá ao mais novo”.* 24.Chegado o tempo em que ela devia dar à luz, eis que trazia dois gêmeos no seu ventre. 25.O que saiu primeiro era vermelho, e todo peludo como um manto de peles, e chamaram-no Esaú. Saiu em seguida o seu irmão, segurando pela mão o calcanhar de Esaú, e deram-lhe o nome de Jacó.* 26.Isaac tinha sessenta anos quando eles vieram ao mundo.* 27.Os meninos cresceram. Esaú tornou-se um hábil caçador, um homem do campo, enquanto Jacó era um homem pacífico, que morava na tenda. 28.Isaac preferia Esaú, porque gostava de caça; Rebeca, porém, se afeiçoou mais a Jacó. 29.Um dia em que Jacó preparava um guisado, voltando Esaú fatigado do campo, 30.disse-lhe: “Deixa-me comer um pouco dessa coisa vermelha, porque estou muito cansado”. (É por isso que puseram o nome a Esaú Edom.)* 31.Jacó respondeu-lhe: “Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura”. 32.“Morro de fome, que me importa o meu direito de primogenitura?” 33.“Jura-mo, pois, agora mesmo” – tornou Jacó. Esaú jurou e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó. 34.Este deu-lhe pão e um prato de lentilhas. Esaú comeu, bebeu, depois se levantou e partiu. Foi assim que Esaú des­prezou o seu direito de primogenitura.

Isaac em Gerara

26.   1.Sobreveio uma fome à região (além da primeira fome que houve no tempo de Abraão), e Isaac foi ter com Abime­lec, rei dos filisteus em Gerara. 2.O Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: “Não desças ao Egito; fica na terra que eu te indico. 3.Habita nela; eu estou contigo e te abençoarei, porque é a ti e à tua posteridade que darei toda esta terra, e cumprirei o juramento que fiz ao teu pai Abraão. 4.Multiplicarei tua posteridade como as estrelas do céu, lhe darei todas estas regiões, e nela serão benditas todas as nações da terra, 5.porque Abraão obedeceu à minha voz e observou os meus preceitos, meus mandamentos e minhas leis”. 6.Isaac ficou, pois, em Gerara. 7.Quando os habitantes da região o interrogavam a respeito de sua mulher, ele dizia-lhes que era sua irmã, pois res­pondendo: “É minha mulher”, temia que os homens daquele lugar o matassem por causa de Rebeca, que era muito bela. 8.E, como sua estada ali se prolongasse, aconteceu que um dia, olhando Abimelec pela janela, viu Isaac que acariciava Rebeca, sua mulher. 9.Mandou chamá-lo e disse-lhe: “É evidente que é tua mulher! E como dizias tu que era tua irmã”. “Por­que – respondeu Isaac – eu temia que me matassem por causa dela.” 10.Abimelec replicou: “Que nos fizeste? Um pouco mais e alguém do povo teria abusado de tua mu­lher, e terias atraído o pecado sobre nós!”. 11.Então Abimelec mandou publicar diante de todo o povo que seria morto quem quer que tocasse naquele homem ou em sua mulher.

Prosperidade de Isaac

12.Isaac semeou naquela terra, e colheu o cêntuplo naquele mesmo ano; o Senhor o abençoava. 13.E este homem cresceu, e seus bens foram aumentando cada vez mais; tornou-se extremamente rico. 14.Possuía rebanhos de ovelhas e de bois e numerosos escravos. E os filisteus o invejavam. 15.Por isso, entupiram todos os poços que tinham cavado os escravos de seu pai Abraão, quando este ainda vivia. 16.Abimelec disse-lhe: “Aparta-te de nós, pois te tornaste muito mais poderoso do que nós”. 17.Partiu Isaac e, tendo le­vantado o seu acampamento no vale de Gerara, habitou ali. 18.Abriu de novo os poços cavados outrora, no tempo de seu pai Abraão, que os filisteus tinham entupido depois de sua morte, e deu-lhes os mesmos nomes que o seu pai lhes tinha dado. 19.Seus servos cavaram outro poço no vale, e encontraram ali uma fonte de água viva. 20.Mas os pastores de Gerara começaram a disputar com os pastores de Isaac: “Esta água é nossa” – diziam eles. Isaac chamou então a esse poço Esec, porque lho tinham contestado.* 21.Abriram seus pastores um segundo poço, mas surgiu outra disputa, e por isso pôs-lhe o nome de Sitna. 22.Partindo em seguida dali, abriu outro poço, sobre o qual não houve mais discussão, e pôs-lhe o nome de Rehobot, “porque agora – disse ele – o Senhor nos pôs ao largo, e prospera­remos na terra”. 23.Dali, Isaac subiu a Bersabeia. 24.Naquela mesma noite, o Senhor apareceu-lhe e disse-lhe: “Eu sou o Deus de Abraão, teu pai. Nada temas, estou contigo. Eu te abençoarei e multiplicarei tua des­cendência por causa de Abraão, meu servo”. 25.Isaac construiu um altar nesse lugar e invocou o nome do Senhor. Levantou depois ali sua tenda e seus escravos cavaram um poço. 26.Abimelec veio de Gerara procurá-lo, com Ocozat, seu amigo, e Ficol, general do seu exército. 27.Isaac disse: “Por que me procurais, já que me detestais e me expulsastes do meio de vós?”. 28.Eles responderam: “Nós vimos que o Senhor está contigo, e pensamos: Haja um juramento entre nós e ti. Queremos, pois, fazer aliança contigo. 29.Jura que não nos farás nenhum mal, assim como também nós não tocamos em nada do que é teu e só te temos feito bem, deixando-te partir em paz. Agora, tu és o bendito do Senhor”. 30.Isaac preparou-lhes um banquete, e eles comeram e beberam. 31.No dia seguinte, pela manhã, fizeram mutuamente os seus juramentos; Isaac despediu-os em seguida, e eles afastaram-se dele em paz. 32.Nesse mesmo dia, os escravos de Isaac vieram dar-lhe notícias do poço que estavam cavando: “Encontramos água” – disseram eles. 33.Ele pôs a esse poço o nome de Seba. De onde vem o nome de Bersabeia, nome que a cidade conserva até o dia de hoje. 34.Esaú, com a idade de quarenta anos, tomou por mulheres Judite, filha de Beeri, o hiteu, e Basemat, filha de Elon, o hiteu. 35.Elas foram um motivo de desgosto para Isaac e Rebeca.

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