DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Sétimo dia: O nascimento e o sacrifício de Isaac

Aqui, contemplamos o nascimento de Isaac, motivo de grande alegria. Também nos deparamos com a prova da fidelidade de Abraão para com Deus. Faça a leitura de preferência em sua Bíblia dos capítulos 20, 21 e 22 do livro do Gênesis (Gn).

Gênesis

Abraão e Abimelec 

20.   1.Abraão partiu dali para a região do Negueb. Estabeleceu-se entre Cades e Sur, e viveu algum tempo em Gerara. 2.Ele dizia de Sara, sua mulher, que ela era sua irmã. Abimelec, rei de Gera­ra, arrebatou-lha. 3.Mas Deus apareceu em sonhos a Abimelec e disse-lhe: ‘‘Vais morrer, por causa da mulher que roubaste, porque é casada”. 4.Abimelec, que não a tinha tocado, disse: ‘‘Senhor, fareis perecer mesmo inocentes? 5.Não me disse ele que ela era sua irmã? E ela mesma me disse: É meu irmão. É na simplicidade de meu coração e com as mãos puras que fiz isso’’. 6.Deus disse-lhe em sonhos: ‘‘Sei que é na simplicidade do teu coração que agiste assim; por isso, preservei-te de pecar contra mim, e não deixei que a tocasses. 7.Devolve agora a mulher deste homem, que é profeta, e ele rogará por ti para que conserves a vida. Mas, se não a devolveres, sabes que morrerás seguramente, tu e todos os teus’’. 8.Ao romper da manhã, Abime­lec convocou todos os seus servos e referiu-lhes essas coisas. Todos ficaram muito atemorizados. 9.Depois, Abimelec chamou Abraão e disse-lhe: ‘‘Que nos fizeste? Em que te ofendi para que nos expusesses, a mim e ao meu reino, ao castigo de um tão grande pecado. Fizeste-me o que não devias fazer’’. 10.E ajuntou: ‘‘Que tiveste em vista agindo assim?”. 11.Abraão respondeu: ‘‘Eu pensava que não havia certamente nenhum temor a Deus nesta terra, e que me matariam por causa de minha mulher. 12.Aliás, ela é realmente minha irmã, filha de meu pai, mas não de minha mãe; ela tornou-se minha mulher.* 13.Quando Deus me tirou da casa de meu pai, eu lhe disse: Faze-me esta graça: onde quer que formos, dirás de mim que sou teu irmão’’. 14.Tomou então Abimelec ovelhas, bois, servos e servas, e deu-os a Abraão, ao mesmo tempo que lhe devolvia Sara, sua mulher. 15.E disse-lhe: ‘‘Minha terra está à tua disposição: fixa-te onde quiseres”. 16.Disse também a Sara: ‘‘Dou a teu irmão mil moedas de prata: isto te será um véu sobre os olhos para todos aqueles que estão contigo; eis-te justificada’’.* 17.Abraão intercedeu junto de Deus, que curou Abimelec, sua mulher e suas servas, e deram novamente à luz. 18.Porque o Senhor tinha ferido de esterilidade todas as mulheres da casa de Abimelec, por causa de Sara, mulher de Abraão.

Nascimento de Isaac

21.   1.O Senhor visitou Sara, como ele tinha dito, e cumpriu em seu favor o que havia prometido. 2.Sara concebeu e, apesar de sua velhice, deu à luz um filho a Abraão, no tempo fixado por Deus. 3.Abraão pôs o nome de Isaac ao filho que lhe nascera de Sara.* 4.E, passados oito dias do seu nascimento, circuncidou-o, como Deus lhe tinha ordenado. 5.Abraão tinha cem anos, quando nasceu o seu filho Isaac. 6.Sara disse: “Deus deu-me algo de que rir; e todos aqueles que o souberem se rirão de mim”.* 7.E ajuntou: “Quem teria previsto que Sara amamentaria filhos a Abraão? Porque eu lhe dei um filho em sua velhice”. 8.O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que foi desmamado, Abraão fez uma grande festa. 9.Sara viu que o filho nascido a Abraão de Agar, a egípcia, zombava de seu filho Isaac, 10.e disse a Abraão: “Expulsa esta escrava com o seu filho, porque o filho desta escrava não será herdeiro com meu filho Isaac”.* 11.Isso desagradou muitíssimo a Abraão, por causa de seu filho Ismael. 12.Mas Deus disse-lhe: “Não te preocupes com o menino e com a tua escrava. Faze tudo o que Sara te pedir, pois é de Isaac que nascerá a posteridade que terá o teu nome.* 13.Mas do filho da escrava também farei um grande povo, por ser de tua raça”. 14.No dia seguinte, pela manhã, Abraão tomou pão e um odre de água, e deu-os a Agar, colocando-os às suas costas, e despediu-a com seu filho. Ela partiu, errando pelo deserto de Bersabeia. 15.Acabada a água do odre, deixou o menino sob um arbusto, 16.e foi assentar-se em frente, à distância de um tiro de flecha, “porque – dizia ela – não quero ver morrer o menino”. Ela assentou-se, pois, em frente e pôs-se a chorar. 17.Deus ouviu a voz do menino, e o anjo de Deus chamou Agar, do céu, dizendo-lhe: “Que tens, Agar? Nada temas, porque Deus ouviu a voz do menino do lugar onde está. 18.Levanta-te, toma o menino e segura-o pela mão, porque farei dele uma grande nação”. 19.Deus abriu-lhe os olhos, e ela viu um poço, onde foi encher o odre, e deu de beber ao menino. 20.Deus esteve com este menino. Ele cresceu, habitou no deserto e tornou-se um hábil flecheiro. 21.E habitou no deserto de Farã, e sua mãe tomou para ele uma mulher egípcia.

Aliança de Abraão com Abimelec

22.Por aquele tempo, Abimelec, acompanhado de Ficol, general do seu exército, disse a Abraão: “Deus está contigo em tudo o que fazes. 23.Jura-me, pois, pelo nome de Deus, que não me enganarás, nem a mim, nem a meus filhos, nem aos meus descendentes, mas que usarás para comigo e com a terra onde habitas da mesma benevolência que eu te tenho testemunhado”. 24.“Eu juro” – respondeu Abraão. 25.Mas Abraão queixou-se a Abime­lec por causa de um poço que os seus homens lhe tinham tirado à força. 26.“Ignoro quem tenha feito isto – respondeu Abimelec –; tu mesmo nunca me disseste nada a esse respeito, e só hoje estou ouvindo falar disso.” 27.Abraão tomou então ovelhas e bois e deu-os a Abimelec, e fizeram aliança entre si. 28.Abraão pôs à parte sete jovens ovelhas do rebanho. 29.“Que significam – disse-lhe o rei – estas sete ovelhinhas que puseste à parte?” 30.“Aceitarás de minhas mãos estas sete ovelhinhas – respondeu Abraão – como testemunho de que eu cavei este poço.” 31.Por isso, deu-se àquele lugar o nome de Bersabeia; porque ambos ali tinham jurado.* 32.Foi assim que fize­ram aliança em Bersabeia. Depois disso, voltou Abimelec para a terra dos filisteus com Ficol, general do seu exército. 33.Abraão plantou uma tamareira em Bersabeia e invocou ali o nome do Senhor, Deus da eternidade. 34.Abraão habitou muito tempo na terra dos filisteus.

Sacrifício de Isaac

22.   1.Depois disso, Deus provou Abraão, e disse-lhe: “Abraão!”. “Eis-me aqui” – respondeu ele. 2.Deus disse: “Toma teu filho, teu único filho a quem tanto amas, Isaac; e vai à terra de Moriá, onde tu o oferecerás em holocausto sobre um dos montes que eu te indicar”. 3.No dia seguinte, pela manhã, Abraão selou o seu jumento. Tomou dois servos e Isaac, seu filho, e, tendo cortado a lenha para o holocausto, partiu para o lugar que Deus lhe tinha indicado. 4.Ao terceiro dia, levantando os olhos,­ viu o lugar de longe. 5.“Ficai aqui com o jumento – disse ele aos seus servos –. Eu e o menino vamos até lá mais adiante para adorar, e depois voltaremos a vós.” 6.Abraão tomou a lenha do holocausto e a pôs aos ombros de seu filho Isaac, levando ele mesmo nas mãos o fogo e a faca. E, enquanto os dois iam cami­nhando juntos, 7.Isaac disse ao seu pai: “Meu pai!”. “Que há, meu filho?” Isaac continuou: “Temos aqui o fogo e a lenha, mas onde está a ovelha para o holocausto?”. 8.“Deus, respondeu-lhe Abraão, providenciará ele mesmo uma ovelha para o holocausto, meu filho.” E ambos, juntos, continua­ram o seu caminho. 9.Quando chegaram ao lugar indicado por Deus, Abraão edificou um altar; colocou nele a lenha, e amarrou Isaac, seu fi­lho, e o pôs sobre o altar em cima da lenha. 10.Depois, estendendo a mão, tomou a faca para imolar o seu filho. 11.O anjo do Senhor, porém, gritou-lhe do céu: “Abraão! Abraão!”. “Eis-me aqui!” 12.“Não estendas a tua mão contra o menino, e não lhe faças nada. Agora sei que temes a Deus, pois não me recusaste teu próprio filho, teu filho único.” 13.Abraão, levantando os olhos, viu atrás dele um cordeiro preso pelos chifres entre os espinhos; e, tomando-o, ofereceu-o em holocausto em lugar de seu filho. 14.Abraão chamou a este lugar “O Senhor provará”, de onde se diz até o dia de hoje: “Sobre o monte de “O Senhor provará”.* 15.Pela segunda vez chamou o anjo do Senhor a Abraão, do céu, 16.e disse-lhe: “Juro por mim mesmo, diz o Senhor: pois que fizeste isto, e não me recusaste teu filho, teu filho único, eu te abençoarei.* 17.Multiplicarei a tua posteridade como as estrelas do céu, e como a areia na praia do mar. Ela possuirá a porta dos teus inimigos, 18.e todas as nações da terra desejarão ser bendita como ela, porque obedeceste à minha voz”. 19.Abraão voltou então para os seus servos, e foram juntos para Bersabeia, onde fixou sua residência.

Os filhos de Nacor

20.Depois desses acontecimentos, vieram dizer a Abraão: “Melca deu também filhos a Nacor, teu irmão: 21.Hus, o primogênito, Buz, seu irmão, Camuel, pai de Aram, 22.Cased, Azau, Feldas, Jedlaf e Batuel”. 23.(Batuel foi o pai de Rebeca.) Estes são os oito filhos que Melca deu a Nacor, irmão de Abraão. 24.Sua concubina, chamada Reuma, teve também filhos: Tabé, Gaam, Taás e Maaca.

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