DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo vigésimo terceiro dia: A esperança para os estrangeiros e a promessa de restauração para Israel

Na continuação do nosso desafio, meditamos hoje no livro do profeta Isaías sobre a esperança para aqueles que estão exilados ou fora de sua terra natal. O Profeta fala sobre a compaixão do Senhor por Jacó e Israel, prometendo restabelecê-los em sua terra. Ele também menciona a derrota dos opressores e a queda da Babilônia. O Profeta destaca a importância de se unir a Jacó e Israel e se afastar das realidades estrangeiras e pecaminosas. Além disso, ele fala sobre a queda de outros inimigos, como os assírios e os moabitas. O texto vem nos exortar sobre a importância de seguir a vontade de Deus e buscar a santidade. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 13, 14, 15 e 16 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

ORÁCULOS CONTRA DIVERSOS POVOS (13 – 23)

Queda da Babilônia 

13.   1.Oráculo contra Babilônia, revelado a Isaías, filho de Amós.* 2.Levantai o estandarte sobre a colina escalvada, elevai a voz contra eles. Fazei-lhes sinal com as mãos, para que transponham as portas dos nobres.* 3.Em minha cólera requisitei minhas tropas sagradas, e chamei os meus bravos e meus altivos triunfadores. 4.Escutai esse ruído sobre os montes como vozerio de grande multidão; escutai o tumulto dos reinos e das nações reunidas. É o Senhor dos exércitos que passa em revista suas tropas para a batalha. 5.Chegam de uma terra longínqua, da extremidade dos céus, o Senhor e os instrumentos de seu furor, para devastar toda a terra. 6.Lamentai-vos, porque o dia do Senhor está próximo como uma devastação provocada pelo Todo-poderoso. 7.Por causa disso, deixam cair os braços; todos perdem a coragem;* 8.ficam cheios de terror… Tomados de convulsões e dores, eles se retorcem como uma mulher em parto. Olham uns para os outros e têm o rosto em fogo. 9.Eis que virá o dia do Senhor, dia implacável, de furor e de cólera ardente, para reduzir a terra a um deserto, e dela exterminar os pecadores. 10.Nem as estrelas do céu, nem suas constelações brilhantes, farão resplandecer sua luz; o sol se obscurecerá desde o nascer, e a lua já não enviará sua luz. 11.Punirei o mundo por seus crimes, e os pecadores por suas maldades. Abaterei o orgulho dos arrogantes e humilharei a pretensão dos tiranos. 12.Tornarei os homens mais raros que o ouro fino, e os mortais mais raros que o metal de Ofir. 13.Farei oscilar os céus, e a terra abalada será sacudida pela ira do Senhor, Deus dos exércitos, no dia do seu furor ardente. 14.Então, como uma gazela assustada, como um rebanho que ninguém recolhe, cada um voltará para seu povo, e fugirá para sua terra.* 5.Todos aqueles que forem encontrados serão mortos; os que forem apanhados serão passados à espada. 16.Seus filhinhos serão massacrados diante de seus olhos, suas casas serão saqueadas, e suas mulheres, violadas.* 17.Suscitarei contra eles os medos, que não se interessam pela prata, nem apreciam o ouro.* 18.Seus arcos abaterão os jovens; não terão compaixão pelos frutos das entranhas, nem piedade das crianças. 19.Então Babilônia, a pérola dos reinos, a joia de que os caldeus tanto se orgulham, será destruída por Deus, como Sodoma e Gomorra. 20.Nunca mais será habitada, nem povoada até o fim dos tempos. O árabe não mais erguerá aí sua tenda, os pastores não amalharão aí seus rebanhos, 21.as feras terão aí seu covil, os mochos frequentarão as casas, as avestruzes morarão aí, e os sátiros farão aí suas danças.* 22.Os chacais uivarão nos seus palácios, e os lobos, nas suas casas de prazer. Sua hora está próxima e seus dias estão contados.

Volta do exílio

14.   1.Porque o Senhor terá compaixão de Jacó, e ainda dará a Israel a sua predileção e os restabelecerá na sua terra, os estrangeiros se reunirão a eles e se agregarão à casa de Jacó. 2.Os povos virão buscá-los para conduzi-los à sua morada. A casa de Israel os possuirá na terra do Senhor como servos e como servas. Conservarão prisioneiros aqueles que os tinham detido, e dominarão seus opressores.

Sátira sobre a morte do tirano

3.Quando o Senhor te tiver aliviado de tuas penas, de teus tormentos e da dura servidão a que estiveste sujeito, 4.cantarás esta sátira contra o rei de Babilônia, e dirás: “Como? Não existe mais o tirano! Acabou-se a tormenta!* 5.O Senhor despedaçou o bastão dos perversos e o cetro dos opressores. 6.Ele feria os povos com fúria, vibrando golpes sem interrupção, e governava as nações com brutalidade, subjugando-as sem piedade. 7.Toda a terra conhece o repouso e a paz, todos exultam em cantos de alegria. 8.Até os ciprestes se regozijam de tua queda, dizendo com os cedros do Líbano: ‘Desde que caíste, não sobe até nós o lenhador’. 9.Debaixo da terra se agita a morada dos mortos, para receber-te à tua chegada; despertam em tua honra as sombras dos grandes, e todos os senhores da terra, e levantam-se de seus tronos todos os reis das nações. 10.Todos tomam a palavra para dizer-te: ‘Finalmente, eis-te fraco como nós, eis-te semelhante a nós’. 11.Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes sobre um leito de vermes e os vermes são a tua coberta. 12.Então! Caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações!* 13.Tu dizias: ‘Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Eu me assentarei no monte da assembleia, no extremo norte.* 14.Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo’. 15.E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo. 16.Detêm-se para ver-te melhor, e procuram reconhecer-te: ‘Porventura é aquele que fazia tremer a terra, e abalava os impérios, 17.que fazia do mundo um deserto, e destruía as cidades, e impedia os prisioneiros de voltarem para suas casas?’. 18.Todos os reis das nações, todos repousam com glória, cada um no seu túmulo; 19.tu, porém, foste atirado para longe de teu sepulcro, como um aborto que causa horror. Os cadáveres dos homens mortos à espada jazem sobre as pedras de uma tumba; 20.tal como uma carniça que se calca aos pés, tu não te reunirás a eles no sepulcro, porque arruinaste tua terra, e fizeste perecer o teu povo. Nunca, jamais se falará da raça dos ímpios.* 21.Preparai o massacre dos filhos por causa da iniquidade dos pais. Que eles não se levantem para conquistar o mundo, e invadir toda a face da terra. 22.‘Eu me levantarei contra eles’ – declara o Senhor dos exércitos –, ‘apagarei o nome e o vestígio de Babilônia, sua raça e sua posteridade’ – diz o Senhor –. 23.‘Farei dela o domínio da garça real, um lodaçal. Eu, varrerei com a vassoura da destruição’, – palavra do Senhor dos exércitos”.

Derrota dos assírios

24.Jurou o Senhor dos exércitos: “Por certo será feito como eu decidi, e o que resolvi se cumprirá. 25.Esmagarei o assírio em minha terra e o calcarei aos pés nos meus montes. Serão livres de seu jugo, e o seu fardo não lhes pesará nos ombros. 26.Eis a decisão tomada para toda a terra; é assim que eu estendo a mão sobre todas as nações”. 27.O Senhor dos exércitos decidiu, quem mudará sua sentença? Sua mão está estendida, quem o fará retirá-la?

Os filisteus 

28.Este oráculo data do ano da morte do rei Acaz: 29.Não te alegres, ó terra dos filisteus, de que tenha sido quebrada a vara que te feria, porque da estirpe da serpente nascerá uma áspide, e seu fruto será um dragão voador. 30.Os humildes poderão pastar nas minhas pastagens, e os pobres dormirão tranquilos. Eu farei, porém, morrer de fome a tua raça, e matarei tua posteridade. 31.Lamenta-te, ó porta! Grita, ó cidade! Treme, ó terra inteira dos filisteus! Porque do norte vem uma nuvem de poeira, e batalhões em filas cerradas.* 32.E que responderá meu povo aos mensageiros desta nação? Que o Senhor fundou Sião, e que os humildes de seu povo aí encontrarão o refúgio.*

Ruina de Moab

15.   1.Oráculo contra Moab. Sim, atacada de noite, Ar-Moab foi destruída. Sim, atacada de noite, Quir-Moab foi destruída.* 2.O povo de Dibon subiu aos lugares altos para chorar, ao Nebo e ao Medaba: Moab lamenta-se. Todas as cabeças estão raspadas, todas as barbas cortadas. 3.Na rua vestem burel e lamentam-se nos terraços. Tudo geme e se desfaz em pranto. 4.Hesebon e Elale soltam gritos, e sua voz chega até Jasa. Também Moab sente seus rins fremirem e sua alma desfalecer. 5.Do fundo do coração Moab geme, seus fugitivos alcançam Segor em Eglat-Selísia. Sim, a subida de Luit, fazem-na chorando. Sim, pela estrada de Horonaim soltam gritos de aflição. 6.Ah! As águas de Nemrim se esgotaram. A erva secou, a relva murchou, e as plantas não mais existem. 7.Por isso, levam seus bens e suas provisões para além da torrente dos salgueiros. 8.Porque o clamor circula por todas as fronteiras de Moab, suas lamentações ecoam até Eglaim, suas lamentações atingem Beer-Belim. 9.Porque as águas de Dimon estão cheias de sangue porque enviarei sobre Dimon novos infortúnios, um leão contra os remanescentes de Moab e contra os que restarem no país sobrevivente de Adma.*

16.   1.Enviai o cordeiro ao soberano deste país de Selá, pelo deserto, ao monte de Sião.* 2.Como aves espantadas, como ninhada dispersa, tais serão as filhas de Moab na passagem do Arnon. 3.“Dá teu aviso, intervém como árbitro, cobre-nos com tua sombra como a noite, em pleno meio-dia; esconde os exilados, não traias os fugitivos. 4.Deixa morar em tua casa os exilados de Moab, sê o seu refúgio contra o devastador, até que o opressor desapareça, a devastação tenha fim, e o invasor deixe a terra. 5.O trono se consolidará pela bondade; nele sentará constantemente, na casa de Davi, um juiz amante do direito e zeloso da justiça.”

Testamento sobre Moab

6.“Nós conhecemos o orgulho de Moab, o soberbo, sua arrogância, sua altivez, sua insolência e a perfídia de sua língua.”* 7.Por isso, Moab geme sobre Moab e todos se lamentam. Pelos bolos de uvas de Quir-Hareset, eles suspiram consternados; 8.porque o campo de Hesebon está seco e os soberanos das nações saquearam a vinha de Sabama, cujos sarmentos atingiram Jazer e se perdiam no deserto, cujos rebentos se prolongavam e atravessavam o mar. 9.Por isso, eu choro com Jazer sobre a vinha de Sabama; banho-vos com minhas lágrimas, Hesebon e Elale; porque sobre vossa colheita e vossa messe retumbou o grito do pisoeiro. 10.A alegria e a animação desapareceram dos pomares, nas vinhas não há mais cantos nem vozes alegres; já não se pisa a vindima nas cubas, e o grito do pisoeiro cessou. 11.Por isso, estremeço sobre Moab como uma harpa, e meu coração geme sobre Quir-Hares; 12.por mais que Moab se agite nos lugares altos, por mais que visite seus santuários para orar, nada obterá. 13.Esse é o oráculo que o Senhor pronunciou outrora contra Moab. 14.E agora, ele declara: “Dentro de três anos, contados como os anos de um assalariado, a soberania de Moab, tão considerável, será insignificante, e dela não restará senão um débil vestígio”.

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