DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo vigésimo segundo dia: A esperança em meio às tribulações

Continuamos o nosso desafio, meditando a mensagem contida no livro de Isaías, onde se destacam as ameaças, derrotas e invasões enfrentadas pelo povo de Israel. O profeta Isaías anuncia a vinda do Messias e traz palavras de esperança e libertação. O texto menciona a queda da Síria e a intervenção divina em favor de seu povo escolhido. Podemos ainda perceber  que o texto trás um cântico de louvor e confiança em Deus. Há também a menção de uma mensagem de esperança e confiança em Deus diante das perseguições e tribulações. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 9, 10, 11 e 12 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

9.   1.O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; sobre aqueles que habitavam uma região tenebrosa resplandeceu uma luz. 2.Vós suscitais um grande regozijo, provocais uma imensa alegria; rejubilam-se diante de vós como na alegria da colheita, como exultam na partilha dos despojos. 3.Porque o jugo que pesava sobre ele, a coleira de seu ombro e a vara do feitor, vós os quebrastes, como no dia de Madiã.* 4.Porque todo calçado que se traz na batalha, e todo manto manchado de sangue serão lançados ao fogo e se tornarão presa das chamas; 5.porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado; a soberania repousa sobre seus ombros, e ele se chama: Conselheiro admirável, Deus forte, Pai eterno, Príncipe da paz.* 6.Seu império será grande e a paz sem fim sobre o trono de Davi e em seu reino. Ele o firmará e o manterá pelo direito e pela justiça, desde agora e para sempre. Eis o que fará o zelo do Senhor dos exércitos.

Ameaças contra Efraim

7.O Senhor profere uma palavra contra Jacó, e ela vai cair sobre Israel. 8.Todo o povo conhece seus efeitos, Efraim e os habitantes de Samaria, que dizem no seu orgulho e na sua pretensão: 9.“Os tijolos caíram, nós edificaremos com pedras lavradas, os sicômoros foram cortados, nós os substituiremos por cedros”. 10.O Senhor sustentou seus inimigos contra ele, e estimulou seus adversários. 11.Aram pelo Oriente, os filisteus do Ocidente devoraram Israel com bons dentes. Apesar de tudo, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se. 12.O povo, porém, não se voltou para quem o feria, e não buscou o Senhor dos exércitos. 13.Então, o Senhor cortou a cabeça e a cauda de Israel, a palma e o junco em um só dia* 14.a cabeça é o ancião e o respeitável, a cauda é o falso profeta. 15.Aqueles que conduziam esse povo desencaminharam-no, e os que eles conduziam, perderam-se. 16.Por isso, o Senhor não poupa os jovens e não tem piedade dos órfãos nem das viúvas, porque todos eles são ímpios e perversos, e todas as bocas proferem infames palavras. Apesar de tudo, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se. 17.Porque a maldade queima como um fogo que devora as sarças e os espinhos, e depois envolve a espessura da floresta, de onde a fumaça se eleva em turbilhões. 18.Pela cólera do Senhor a terra está em fogo, e o povo veio a ser presa das chamas. 19.Cortam à direita, e têm fome, comem à esquerda, e não se satisfazem. Cada um devora a carne de seu próximo, e ninguém tem piedade de seu irmão; 20.Manassés come Efraim, e Efraim, Manassés; depois os dois juntos atacam Judá. Apesar de tudo, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se.

Contra magistrados injustos

10.    1.Ai daqueles que fazem leis injustas e dos escribas que redigem sentenças opressivas,* 2.para afastar os pobres dos tribunais e negar direitos aos fracos de meu povo; para fazer das viúvas sua presa e despojar os órfãos. 3.Que fareis vós no dia do ajuste de contas, e da tempestade que virá de longe? Junto de quem procurareis auxílio, e onde deixareis vossas riquezas? 4.A menos que vos curveis entre os cativos, tombareis entre os mortos. Apesar de tudo, sua cólera não se aplacou, e sua mão está prestes a precipitar-se.

Oráculo contra a Assíria

5.Ai da Assíria, vara de minha cólera e bastão que maneja o meu furor. 6.Eu o enviei contra uma nação ímpia, e o lancei contra o povo, o objeto de minha cólera, para que o entregasse à pilhagem e lhe levasse os despojos, e o calcasse aos pés como a lama das ruas. 7.Mas ele não entendeu dessa maneira, e este não foi o seu pensamento. Ele só pensa em destruir, em exterminar nações em massa.* 8.Porque disse: “Porventura meus chefes não são todos eles reis? 9.Não teve Calane o destino de Carquemis, Emat, o de Arfad, e Samaria, o de Damasco?* 10.Assim como minha mão se apoderou dos reinos de falsos deuses, cujos ídolos eram mais numerosos que os de Jerusalém e de Samaria, 11.assim como tratei Samaria e seus falsos deuses, não devo tratar também Jerusalém e seus ídolos?”.* 12.Quando o Senhor tiver terminado a sua obra no monte Sião e em Jerusalém, ele punirá a linguagem orgulhosa do rei da Assíria e seus olhares insolentes. Porque ele disse: 13.“Foi pela força de minha mão que eu agi, e pela minha destreza, porque sou hábil. Dilatei as fronteiras, saqueei os tesouros e lancei por terra aqueles que estavam no trono.* 14.Minha mão tomou como um ninho a riqueza dos povos. Assim como se recolhem os ovos abandonados, eu reuni a terra inteira. Ninguém moveu a asa, nem abriu o bico, nem piou”. 15.Acaso o machado se vangloria à custa do lenhador? Ou a serra se levanta contra o serrador? Como se a vara fizesse agitar aquele que a maneja, como se o bastão fizesse mover o braço! 16.Por isso, o Senhor Deus dos exércitos fará enfraquecer seus robustos guerreiros, e debaixo de sua glória se acenderá um fogo como o de um incêndio. 17.A luz de Israel se tornará um fogo e seu Santo, uma chama, para queimar e devorar as suas sarças e seus espinhos em um só dia. 18.O esplendor de seu bosque e de seu jardim ele o aniquilará, corpo e alma. (Será como um doente que definha.) 19.Restarão tão poucas árvores em sua floresta, que um menino poderá contá-las. 20.Naquele tempo, o restante de Israel e os remanescentes da casa de Jacó deixa­rão de apoiar-se naquele que os fere, mas se apoiarão com confiança no Senhor, o Santo de Israel.* 21.Um resto voltará, um resto de Jacó, para o Deus forte. 22.Ainda que teu povo fosse inumerável como a areia do mar, dele só voltará um resto. A destruição está resolvida, a justiça vai tirar a desforra. 23.Essa sentença de ruína o Senhor, Deus dos exércitos, executará no centro de toda a terra.*

Oração de Salvação

24.Por isso, o Senhor, Deus dos exércitos, disse: “Povo meu, que habitas em Sião, não temas o assírio que te castiga com a vara, e brande seu bastão contra ti, como outrora os egípcios. 25.Porque dentro de muito pouco tempo meu ressentimento contra vós terá fim e minha cólera o ani­quilará. 26.O Senhor, Deus dos exércitos, vibrará o açoite contra ele como quando feriu Madiã, no penhasco de Oreb, e quando estendeu seu bastão sobre o mar, contra o Egito.* 27.Naquele tempo, o peso que ele te impôs será tirado de teus ombros, e o seu jugo desaparecerá de teu pescoço…”.* Ele avança pelo lado de Remon,* 28.vai contra Aiat; passou por Magron, e depositou sua bagagem em Macmas;* 29.transpuseram o desfiladeiro, e acamparam em Gabaá. Ramá está aterrorizada, e Gabaá de Saul, tomada de pânico. 30.Levanta tua voz, ó filha de Galim; escuta, Laisa; responde-lhe Anatot. 31.Madmena está em fuga, e os habitantes de Gabim retiraram-se; 32.mais um dia de pouso em Nobe, e depois ele levantará sua mão contra o monte Sião, contra a colina de Jerusalém.

Reino messiânico

33.O Senhor, Deus dos exércitos, com um golpe terrível, abate os ramos, as grandes árvores são cortadas, e as mais altas lançadas por terra; 34.a ramagem da floresta tomba pelo ferro, e o Líbano desaba pela força.*

11.    1.Um renovo sairá do tronco de Jessé, e um rebento brotará de suas raízes.* 2.Sobre ele repousará o Espírito do Senhor, Espírito de sabedoria e de entendimento, Espírito de prudência e de coragem, Espírito de ciência e de temor do Senhor. 3.Sua alegria se encontrará no temor do Senhor. Ele não julgará pelas aparências, e não decidirá pelo que ouvir dizer;* 4.mas julgará os fracos com equidade, fará justiça aos pobres da terra, ferirá o homem impetuoso com uma sentença de sua boca, e com o sopro dos seus lábios fará morrer o ímpio. 5.A justiça será como o cinto de seus rins, e a lealdade circundará seus flancos. 6.Então, o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; 7.a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. 8.A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide. 9.Não se fará mal nem dano em todo o meu santo monte, porque a terra estará cheia de ciência do Senhor, assim como as águas recobrem o fundo do mar.

Tempos de paz

10.Naquele tempo, o rebento de Jessé, posto como estandarte para os povos, será procurado pelas nações e gloriosa será a sua morada. 11.Naquele tempo, o Senhor levantará de novo a mão para resgatar o resto de seu povo, os sobreviventes da Assíria e do Egito de Patros, da Etiópia, de Elam, de Senaar, de Emat e das ilhas do mar. 12.Levantará o seu estandarte entre as nações, reunirá os exilados de Israel, e recolherá os dispersos de Judá dos quatro cantos da terra. 13.A inveja de Efraim se abrandará, e os inimigos de Judá se desvanecerão. Efraim não mais invejará Judá, e Judá não será mais inimigo de Efraim. 14.Eles voarão para o lado dos filisteus ao Ocidente e, juntos, saquearão os filhos do Oriente. Estenderão a mão sobre Edom e Moab, e os amonitas lhes serão submissos. 15.Assim como o Senhor pôs a seco o braço de mar do Egito, com seu sopro ardente, ele estenderá a mão sobre o rio e o dividirá em sete braços, de sorte que se poderá atravessar a vau.* 16.O caminho se abrirá para o resto de seu povo que escapar da Assíria, como se abriu para Israel no tempo em que ele saiu da terra do Egito.

Cântico de libertação

12.   1.E dirás naquele tempo: Eu vos rendo graças, Senhor, porque vos irritastes; vossa cólera se aplacou e vós me consolastes. 2.Eis o Deus que me salva, tenho confiança e nada temo, porque minha força e meu canto é o Senhor, e ele foi o meu salvador. 3.Vós tirareis com alegria água das fontes da salvação,* 4.e direis naquele tempo: “Louvai o Senhor, invocai o seu nome, fazei que suas obras sejam conhecidas entre os povos; proclamai que seu nome é sublime. 5.Cantai ao Senhor, porque ele fez maravilhas, e que isto seja conhecido por toda a terra. 6.Exultai de gozo e alegria, habitantes de Sião, porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.”

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