DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo vigésimo quarto dia: A realidade das nações estrangeiras e a necessidade de conversão

Hoje nós vamos continuar meditando no nosso desafio de leitura da sagrada escritura, e vamos observar os oráculos que o senhor vai colocando sobre o profeta Isaías, ele fala sobre as consequências que virão sobre as nações estrangeiras, como Etiópia e Egito, devido à sua distância de Deus e às ações pecaminosas. Ele descreve castigos e invasões que acontecerão nessas regiões, mas também fala sobre a possibilidade de salvação e cura caso as pessoas se voltem para o Senhor. Ele destaca a importância de não nos afastarmos de Deus e nos alerta para refletir sobre as nossas próprias vidas e atitudes. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 17, 18, 19 e 20 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

Ruína de Damasco e de Israel

17.   1.Oráculo contra Damasco. Damasco vai ser suprimida do número das cidades, e será reduzida a ruínas abandonadas para sempre. 2.Suas cidades serão abandonadas aos rebanhos que virão repousar aí sem que ninguém os enxote.* 3.Foi tirado o baluarte de Efraim, foi tirada a realeza de Damasco; os restos de Aram perecerão, passarão como a glória de Israel. Oráculo do Senhor dos exércitos. 4.Naquele dia a glória de Jacó declinará, e sua gordura se reduzirá em magreza, 5.como quando o ceifador já colheu o trigo e seu braço cortou as espigas, alguém rebusca as searas no vale dos Rafaítas; 6.aí não haverá para respigar, como quando já se varejou as oliveiras, senão dois ou três bagos no mais alto topo. Oráculo do Senhor, Deus de Israel. 7.Naquele dia, o homem voltará seus olhares para o seu Criador, seus olhos verão o Santo de Israel; 8.e ele não olhará mais aquilo que seus dedos fizeram (as estacas sagradas e as estelas ao sol).*

Consequências por deixar o Senhor

9.Naquele dia, tuas cidades serão abandonadas como as cidades despovoadas dos amorreus e dos heveus, abandonadas no tempo da invasão dos israelitas. Elas ficarão desabitadas,* 10.porque esqueceste o Deus que te salva, e não te lembraste de tua fortaleza! Tu te esforçarás em vão para plantar jardins de Adônis, e neles semear plantas exóticas;* 11.no dia em que plantares, tu os verás crescer, e numa bela manhã tua planta dará flores; porém, a colheita será nula no dia do infortúnio, e o mal, irremediável.

Derrota dos invasores

12.Oh! Esse barulho de povo numeroso, esse rumor semelhante ao do mar! Esse tumulto de nações poderosas, semelhante ao brilhar de águas impetuosas! 13.Ele as ameaça e elas fogem para longe como, nas alturas, a palha levada pelo vento, como a poeira levantada pela tempestade. 14.Quando veio a noite, houve terror, e antes da manhã, nada mais restava deles. Esta será a sorte daqueles que nos saqueiam, tal será o quinhão daqueles que nos despojam.

Embaixada da Etiópia

18.   1.Oh! terra em que ressoa o ruído de asas, além dos rios da Etiópia,* 2.tu enviaste mensageiros por mar, em barcos de papiro, sobre a face das águas. Ide, mensageiros velozes, a um povo de alta estatura e de pele luzente, a uma nação temida ao longe, a uma nação poderosa e dominadora, cuja terra é cortada pelos rios.* 3.Vós, que habitais o mundo e povoais a terra, quando o estandarte se erguer nas alturas, olhai. E quando soar a trombeta, ouvi! 4.Pois eis o que o Senhor me disse: “Eu olho com serenidade do lugar onde me encontro, como o calor suave de um dia luminoso, como a nuvem que dá o orvalho durante o calor da messe”. 5.Porque antes da vindima, quando tiver passado a floração, e a flor se tornar um cacho amadurecente, os sarmentos serão cortados com a foice, e as cepas serão aparadas e arrancadas,* 6.e serão todos abandonados aos abutres dos montes, aos animais selvagens da planície; os abutres viverão deles no estio e os animais selvagens da planície os comerão no inverno. 7.Naquele tempo, serão levadas oferendas ao Senhor dos exércitos da parte do povo de alta estatura e pele luzente, do povo temido ao longe, da nação poderosa e dominadora, cuja terra é cortada pelos rios; serão levadas ao lugar onde reside o nome do Senhor dos exércitos, sobre o monte Sião.

A sorte do Egito

19.   1.Oráculo contra o Egito. Eis que o Senhor, montado numa nuvem rápida, vem ao Egito. Os ídolos do Egito tremem diante dele e o Egito sente desfalecer sua coragem. 2.Excitarei os egípcios, uns contra os outros, e eles se baterão irmão contra irmão, amigo contra amigo, cidade contra cidade, reino contra reino. 3.O Egito perderá a cabeça, e eu abolirei sua prudência. Consultarão os ídolos e os feiticeiros, os evocadores de mortos e os adivinhos. 4.Entregarei esta terra nas mãos de um soberano cruel, um rei implacável a dominará. Oráculo do Senhor dos exércitos. 5.As águas do mar se estancarão, e o rio se tornará seco e árido.* 6.A água estagnará nos canais, os rios do Egito diminuirão e secarão. Juncos e caniços murcharão* 7.nas campinas à margem do Nilo; tudo o que cresce ao longo do rio secará, cairá e desaparecerá; 8.os pescadores ficarão desolados, os que lançam o anzol no rio se lamentarão, e os que lançam suas redes às águas ficarão consternados. 9.Os que trabalham o linho ficarão decepcionados, os cardadores e os tecelães serão confundidos, 10.os tecedores ficarão à míngua, e todos os trabalhadores em desolação. 11.Os príncipes de Tânis enlouquecerão, os sábios conselheiros do faraó formarão um conselho insensato. Como ousais dizer ao faraó: “Eu sou filho de sábios, filho dos antigos reis?”.* 12.Onde estão agora os teus sábios? Que eles te anunciem e te façam saber os desígnios do Senhor dos exércitos contra o Egito! 13.Os príncipes de Tânis perdem a razão, os príncipes de Mênfis são iludidos; e os chefes das tribos desencaminham o Egito. 14.O Senhor difundiu entre eles um espírito de vertigem, e eles vagueiam por todo o Egito sem desígnio certo, como um bêbado que cambaleia em seu vômito. 15.O Egito não está em condições de decidir o que devem fazer a cabeça e a cauda, a palma e o junco.

Conversão dos inimigos

16.Naquele tempo, os egípcios serão como mulheres, tremerão de medo sob a ameaça da mão do Senhor levantada sobre eles. 17.Então, a terra de Judá será o terror do Egito; logo que se fale nela, ele se encherá de pavor, por causa dos desígnios que o Senhor dos exércitos formou contra ele. 18.Naquele tempo, haverá no Egito cinco cidades que falarão a língua de Canaã e jurarão pelo Senhor dos exércitos. Uma delas será chamada a Cidade do Sol.* 19.Naquele tempo, haverá um altar erguido ao Senhor, em pleno Egito, e, em suas fronteiras, um obelisco dedicado ao Senhor. 20.E eles servirão de monumento ao Senhor, na terra do Egito. Quando maltratados pelos opressores, invocarão o Senhor, e ele lhes enviará um salvador, um defensor que os libertará.* 21.O Senhor se dará a conhecer ao Egito, os egípcios conhecerão o Senhor naquele tempo, e lhe oferecerão sacrifícios e oblações; farão votos ao Senhor e os cumprirão. 22.Quando o Senhor ferir os egípcios, será para curá-los; eles se voltarão para o Senhor, que se deixará aplacar e os curará. 23.Naquele tempo, haverá um caminho do Egito para a Assíria; os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria. O Egito e a Assíria renderão culto ao Senhor.* 24.Naquele tempo, Israel será, como ter­ceiro, aliado ao Egito e à Assíria, objeto da bênção no meio da terra que o Senhor dos exércitos abençoará nestes termos: “Bendito seja meu povo do Egito, a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança!”.*

Anuncio da derrota do Egito pela Assíria

20.   1.No ano em que veio a Azoto o general enviado por Sargon, rei da Assíria, este assediou Azoto e apoderou-se dela.* 2.Naquele tempo, o Senhor tinha falado pelo ministério de Isaías, nestes termos: “Vai, desata o saco que trazes às costas e tira as sandálias dos teus pés”. Isaías dispôs-se a executá-lo, ia nu e descalço.* 3.O Senhor disse: “Do mesmo modo que meu servo Isaías vagueia nu e descalço há três anos, para dar uma imagem do que aguarda o Egito e a Etiópia, 4.assim serão levados pelo rei da Assíria os prisioneiros egípcios e os deportados da Etiópia, moços e velhos, nus e descalços, com o dorso descoberto a nudez do Egito. 5.Então, aqueles que esperavam na Etiópia e punham no Egito a sua confiança serão amedrontados e confundidos. 6.Os habitantes desta costa dirão naquele dia: ‘Eis aqueles em quem esperávamos, entre os quais queríamos encontrar proteção, procurar auxílio e socorro contra o rei da Assíria! Como nos livraremos deles?’.”*

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