DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo vigésimo quinto dia: Oráculos contra as nações e a conduta de Jerusalém

Vamos continuar o nosso desafio, hoje meditando no livro do profeta Isaías e vamos perceber que Isaías aqui vai revelar várias profecias e oráculos contra nações estrangeiras, como a Babilônia e a Arábia, além de oráculos contra Jerusalém. O profeta descreve a queda da Babilônia e a angústia pela qual a cidade passa. Ele também fala sobre a necessidade de estar vigilante e atento ao chamado do Senhor. Há referências à penitência e à importância de viver uma vida de santidade. O profeta destaca a destruição e as brechas na cidade de Jerusalém como resultado da má conduta do povo. O livro também contém oráculos contra Tiro e outras cidades estrangeiras. Finalizando, podemos evidenciar uma mensagem de esperança, com a promessa de cura e graça por parte do Senhor. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 21, 22, 23 e 24 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

A queda da Babilônia 

21.   1.Oráculo do deserto marítimo. Como um furacão desencadeado do meio-dia, assim vem isto do deserto, de uma terra horrível.* 2.Uma visão sinistra me foi revelada: “O salteador rouba, o destruidor devasta. Arroja-te, ó Elam, assaltai, ó medos; não tenhais piedade.* 3.Por essa causa tenho os rins atenazados, e sou tomado de dores como uma mulher no parto. Atordoa-me o sofrimento, cega-me o terror; 4.minha razão desvaira, o terror me invade, e o crepúsculo desejado causa-me espanto. 5.Põem a mesa, estendem o tapete, comem e bebem… Alerta, capitães! Untai o escudo”.* 6.Porque o Senhor me disse: “Vai postar uma sentinela! Que ela te anuncie o que vir!* 7.Se vir uma fila de cavaleiros, dois a dois, uma fila de asnos, outra de camelos, que preste atenção, muita atenção”. 8.E então grite: “Eu vejo! Em meu posto de guarda, Senhor, eu me mantenho o dia inteiro; em meu observatório permaneço de pé todas as noites. 9.Eis que vem a cavalaria, cavaleiros dois a dois”. Tomam a palavra e dizem-me: “Caiu, caiu Babilônia! Todos os simulacros de seus deuses foram despedaçados contra a terra”. 10.Ó povo meu, pisado, malhado como o grão, o que aprendi do Senhor dos exércitos, do Deus de Israel, eu te anuncio.*

Contra Duma

11.Oráculo contra Duma. Gritam-me de Seir: “Sentinela, quanto resta da noite? Sentinela, quanto resta da noite?”. 12.E a sentinela responde: “A manhã chega, igualmente a noite. Se quereis sabê-lo, voltai a interrogar”.*

Contra a Arábia

13.Oráculo das estepes. Passai a noite nas brenhas da estepe, caravanas de dedanitas; 14.ide levar água àqueles que têm sede, habitantes da terra de Tema, ide oferecer pão aos fugitivos. 15.Porque fogem diante das espadas, diante da espada nua, diante do arco retesado, diante do rude combate. 16.Porque eis o que me disse o Senhor: “Ainda um ano, do como os anos do mercenário, e desaparecerá o império de Cedar”.* 17.E só ficará um punhado dos valentes arqueiros, filhos de Cedar. O Senhor, Deus de Israel, o disse.

Contra Jerusalém 

22.   1.Oráculo do vale da Visão. Que tens, pois, para subir em multidão aos terraços,* 2.cidade ruidosa, cidade turbulenta, cidade alegre! Teus mortos não foram transpassados pela espada, nem mortos em combate. 3.Todos os teus chefes escaparam e fugiram para longe; teus bravos foram feitos prisioneiros sem que tivessem estirado o arco. 4.Por isso, eu digo: “Não me olheis, deixai-me derramar lágrimas amargas, não procureis consolar-me da ruína de meu povo”. 5.Porque este é um dia de derrota, de esmagamento e de confusão, enviado pelo Senhor, Deus dos exércitos. No vale da Visão abalam a muralha e gritam para a montanha.* 6.Elamitas toma sua aljava, cavaleiros nas suas montarias, Quir prepara o seu escudo.* 7.Teus belos vales estão atravancados de carros, os cavaleiros postam-se às tuas portas: 8.tirou-se o véu de Judá! Nesse dia voltais os olhos para o arsenal do palácio da Floresta.* 9.Olhais as brechas da cidade de Davi e vedes que elas são numerosas. Acumulais as águas da piscina inferior, 10.examinais as casas de Jerusalém e as demolis para consolidar a muralha. 11.Cavais um reservatório entre os dois muros para as águas da piscina velha. Mas não olhais para aquele que quis estas coisas, e não vedes aquele que as preparou já de há muito.* 12.O Senhor, Deus dos exércitos, vos convida nesse dia a chorar e a dar brados de pesar, a raspar a cabeça e a cingir o cilício. 13.E eis que tudo se destina à alegria e ao prazer; matam bois, degolam carneiros, comem carne e bebem vinho: “Comamos e bebamos, porque amanhã morreremos!”.* 14.Porém, o Senhor dos exércitos revelou-me: jamais este crime será perdoado sem que sejais mortos. Oráculo do Senhor, Deus dos exércitos.

Contra o oficial do palácio

15.Contra Sobna, prefeito do palácio. Eis o que diz o Senhor, Deus dos exércitos: “Vai ter com esse ministro,* 16.que cava para si um sepulcro em um lugar elevado, que talha para si uma morada na rocha. Que propriedade tens aqui, que parentes tens nela, para ousares cavar-te nela um sepulcro? 17.Eis que o Senhor te lança com força, ó grande homem, arremessa-te, rolando, 18.lançando-te como uma bola para uma terra vasta em todo o sentido. É lá que morrerás, lá será a tua famosa tumba! Ó vergonha da casa de teu senhor!*

Novo oficial

19.Eu te deporei de teu cargo e te arrancarei do teu posto. 20.Naquele dia, chamarei meu servo Eliacim, filho de Helcias. 21.Eu o revestirei com a tua túnica, o cingirei com o teu cinto, e lhe transferirei os teus poderes; ele será um pai para os habitantes de Jerusalém e para a casa de Judá. 22.Porei sobre seus ombros a chave da casa de Davi; se ele abrir, ninguém fechará, se fechar, ninguém abrirá; 23.eu o fixarei como prego em lugar firme, e ele será um trono de honra para a casa de seu pai. 24.Dele estarão pendentes todos os membros de sua família, os ramos principais e os ramos menores, toda espécie de vasos, desde os copos até os jarros”.* 25.“Porém, um belo dia” – diz o Senhor dos exércitos –, “o prego, fincado em lugar firme, cederá, se arrancará e cairá, e toda a carga que ele sustentava será feita em pedaços” –, palavra do Senhor.

Oráculo contra Tiro e Sidon

23.   1.Oráculo contra Tiro. Lastimai-vos, navios de Társis, porque vosso porto foi destruído. Foi no regresso de Chipre que eles receberam a nova.* 2.Estão estupefatos os habitantes da costa, o mercador de Sidônia, o corredor do mar, 3.cujos mensageiros navegam ao largo. O grão de Sihor era a sua colheita, e sua renda era tirada do comércio das nações.* 4.Envergonha-te, Sidônia, porque o mar, a fortaleza do mar te diz: “Eu não concebi nem dei à luz. Não criei rapazes nem eduquei moças”.* 5.Quando o Egito receber esta nova, tremerá ao ter conhecimento da sorte de Tiro.* 6.Passai a Társis, lastimai-vos, habitantes da costa. 7.Acaso não é a vossa cidade gloriosa, cuja origem remonta aos dias antigos, e que dirigia seus passos para se estabelecer ao longe? 8.Quem, pois, tomou essa decisão contra Tiro, essa cidade coroada, cujos mercadores eram soberanos, e os traficantes, fidalgos da terra? 9.Foi o Senhor dos exércitos quem o decidiu, para ferir o orgulho da nobreza e para aviltar os mais considerados da terra.* 10.Cultiva agora a terra, filha de Társis, teu porto já não existe.* 11.O Senhor estendeu a mão sobre o mar e abalou os reinos.* Ele ordenou a destruição das fortalezas de Canaã. 12.E disse: “Cessa de rejubilar-te, Sidônia, filha desonrada! Levanta-te e vai estabelecer-te em Chipre! Mesmo lá, não terás repouso”. 13.Reduziram-na a ruínas.* 14.Lastimai-vos, navios de Társis, porque vosso porto foi destruído.

Renovação

15.Naquele tempo, Tiro será esquecida durante setenta anos. No reinado de outro rei, ao fim de setenta anos, se realizará para ela a canção da meretriz:* 16.“Toma a tua cítara, percorre a cidade, meretriz esquecida, toca com perfeição, canta a toda voz para que se lembrem de ti”. 17.No fim de setenta anos, o Se­nhor visitará Tiro, e ela recomeçará a enriquecer-se, mantendo comércio com todos os reinos do mundo, em toda a superfície da terra. 18.Porém, os lucros, que lhe trouxer seu comércio, serão consagrados ao Senhor, em vez de serem entesourados; seu comércio aproveitará àqueles que habitam na presença do Senhor, a fim de que tenham com que se nutrir com abundância e se vestir magnificamente.

PROFECIAS APOCALÍPTICAS (24 – 27)

Destruição cósmica 

24.   1.Eis que o Senhor devasta a terra e a torna deserta, transtorna a sua face e dispersa seus habitantes.* 2.Isso acontece ao sacerdote como ao leigo, ao senhor como ao escravo, à senhora como à serva, ao vendedor como ao comprador, ao que empresta como ao que toma emprestado, ao credor como ao devedor. 3.A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada, porque o Senhor assim o decidiu. 4.A terra está na desolação, murcha; o mundo definha e esmorece, e os chefes do povo estão aterrados.* 5.A terra foi profanada por seus habitantes, porque transgrediram as leis, violaram as regras e romperam a aliança eterna.* 6.Por isso, a maldição devora a terra e seus habitantes expiam suas penas; os habitantes da terra são consumidos, um pequeno número de homens sobrevive.

Desolação

7.O mosto está triste, a vinha, murcha, e os que tinham o coração em alegria suspiram. 8.O som alegre dos tamborins cessou, os risos morreram e o som alegre da cítara calou-se. 9.Não se canta mais bebendo vinho. O licor é amargo ao bebedor. 10.A cidade desordenada está em ruínas, todas as casas fechadas, para que ninguém possa entrar nelas. 11.Gritam nas ruas: Não há mais vinho! Acabada a alegria, o regozijo foi banido da terra. 12.Na cidade só restam escombros e a porta arrombada está em pedaços,

Glorificação do Senhor

13.pois isso acontece na terra, no meio dos povos, como com as oliveiras que alguém vareja, como com as uvas que, acabada a vindima, alguém rebusca. 14.Eles elevam a voz e cantam, do lado do mar aclamam a majestade do Senhor: 15.“Glorificai, pois, ao Senhor, nas regiões da luz, e, nas ilhas do mar, o nome do Senhor, Deus de Israel”.*

Julgamento do Senhor

16.Dos confins da terra, ouvimos cantar: “Honra ao justo!”. Eu, porém, disse: “Infeliz de mim, infeliz de mim! Ai de mim! Os salteadores saqueiam, os salteadores obstinam-se na pilhagem”.* 17.O terror, a fossa e a cilada vão apanhar-te, habitante da terra. 18.O que fugir para escapar do terror cairá na fossa, o que se livrar da fossa será preso no laço. Porque as comportas lá do alto se abrirão e os fundamentos da terra serão abalados. 19.A terra é feita em pedaços: estala, fende-se, é sacudida, 20.cambaleia como um homem embriagado e balança como uma rede. Seus crimes pesam sobre ela, e ela cairá para não mais se levantar. 21.Naquele tempo, o Senhor, lá do alto, examinará a milícia celeste e os reis do mundo, sobre a terra.* 22.Serão amontoados como prisioneiros num calabouço, serão encerrados numa prisão, e, depois de muitos dias, serão castigados. 23.A lua corará de vergonha e o sol empalidecerá, porque o Senhor dos exércitos reinará sobre o monte Sião e em Jerusalém, e sua glória resplandecerá diante de seus anciãos.

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