DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo vigésimo sétimo dia: O poder e a misericórdia do Senhor

Vamos continuar a nossa meditação e já podemos observar nestes capítulos do livro do profeta Isaías, que contém uma sequência de profecias relacionadas a Israel e Judá durante o reinado de Ezequias. O profeta denuncia a corrupção e a hipocrisia tanto dos governantes quanto do povo, que se afastaram de Deus. O texto destaca a importância de confiar em Deus e não em alianças com outras nações. Isaías também profetiza sobre tempos messiânicos de justiça e misericórdia. O Senhor promete perdoar e cuidar do seu povo, trazendo cura e vitória sobre os inimigos. É enfatizada a necessidade de adorar e confiar somente em Deus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 28, 29, 30 e 31 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

PROFECIAS ACERCA DE JUDÁ E ISRAEL (28 – 33)

Contra a Samaria

28.    1.Ai da coroa pretensiosa dos embriagados de Efraim e da flor murcha que faz ostentação de seu ornato, dominando o vale fértil de homens vencidos pelo vinho.* 2.Eis que vem, por ordem do Senhor, um homem forte e poderoso como chuva de pedras, um furacão destruidor. Como trombas de água que se abatem com violência, precipita tudo por terra. 3.Será pisada aos pés a coroa pretensiosa dos embriagados de Efraim, 4.e a flor murcha que faz ostentação de seu ornato, dominando o vale fértil. Será como o figo prematuro, antes do verão, que a gente vê, logo colhe, e apenas o tem na mão, já o devora.* 5.Naquele dia, o Senhor dos exércitos será uma coroa resplandecente, um diadema esplêndido para o resto do seu povo, 6.um espírito de justiça para o juiz que faz parte do tribunal, e de valentia, para aqueles que rechaçam às portas o inimigo.

Contra a aliança egípcia

7.Mas também estes titubeiam sob o efeito do vinho, alucinados pela bebida; sacerdotes e profetas cambaleiam na bebedeira. Estão afogados no vinho, desnorteados pela bebida, perturbados em sua visão, vacilando em seus juízos.* 8.Todas as mesas estão cobertas de asqueroso vômito, não há sequer um lugar limpo. 9.“A quem pretende ele ensinar a sabedoria? A quem quer fazer compreender as revelações? A meninos apenas desmamados que acabam de deixar o seio?* 10.É ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, norma sobre norma, norma sobre norma, ora para cá, ora para lá!” 11.Pois bem, será por gente que balbucia, será numa língua bárbara que o Senhor falará a esse povo! 12.Por mais que se lhes dissesse: “Eis o repouso, deixai repousar aquele que está fatigado, é o momento de estarem calmos”, eles nada quiseram ouvir.* 13.Por isso, a palavra de Deus lhes vai dizer: “Ordem sobre ordem, ordem sobre ordem, norma sobre norma, norma sobre norma, ora para cá, ora para lá!”. A fim de que caiam de costas e se despedacem, e sejam apanhados no laço e presos.

Deus da vida

14.Escutai, pois, gracejadores, a palavra do Senhor, vós que governais esse povo que está em Jerusalém. 15.“Fizemos um pacto com a morte” – dizeis vós –, “uma convenção com a morada dos mortos; a inundação passará sem atingir-nos porque fizemos da mentira um abrigo, e da perfídia um refúgio.” 16.Por isso, o Senhor Deus lhes diz: “Eu coloquei em Sião uma pedra, um bloco escolhido, uma pedra angular preciosa, de base: quem confiar nela não tropeçará.* 17.Tomarei o direito por fio de prumo e, por nível, a justiça”. O granizo derrubará o abrigo da mentira, e as águas inundarão o refúgio ilusório. 18.Vosso pacto com a morte será quebrado, vosso entendimento com a morada dos mortos não subsistirá; quando a onda transbordante passar, sereis por ela esmagados. 19.Cada vez que ela passar, vos arrebatará, porque ela passará cada manhã de dia e de noite. E aí só haverá terror na interpretação de oráculos. 20.Porque o leito será muito curto para que alguém se deite nele, e o cobertor muito estreito para que alguém se cubra com ele. 21.Porque o Senhor se levantará como no monte Farasim e fremirá como no vale de Gabaon para concluir sua obra, sua obra singular, para executar seu trabalho, seu trabalho inaudito.* 22.Assim, pois, cessai de zombar para que vossos grilhões não se apertem, porque eu ouvi uma sentença de ruína, por ordem do Senhor dos exércitos contra toda a terra.

Uma parábola

23.Aplicai os ouvidos para ouvir minha voz, sede atentos para escutar minha palavra!* 24.Porventura o trabalhador trabalha sempre para semear? Cava e amanha incessantemente o seu terreno? 25.Acaso, depois de ter aplainado a superfície, não espalhará aí a nigela e semeará o cominho? Ele lançará aí o trigo e a cevada, e a espelta a eito.* 26.É o seu Deus quem o instruiu, quem lhe ensinou o costume. 27.Pois não será necessário pisar a nigela com a grade, nem passar a roda do carro sobre o cominho; mas a nigela será batida com um pau e o cominho com a vara. 28.É preciso triturar o trigo?* Não, não se bate indefinidamente. Uma vez que sobre ele passe a roda do carro, joeira-se sem triturá-lo. 29.Isso também vem do Senhor: admirável é seu conselho e alta a sua sabedoria.

O cerco de Jerusalém

29.   1.Ai de Ariel, ai de Ariel, a cidade em que Davi acampou! Ajuntai um ano a outro; que se complete um ciclo de festas,* 2.e cercarei Ariel, e haverá prantos e gemidos; e tu te tornarás para mim como um ariel.* 3.Acamparei contra ti como Davi, eu te cercarei de acampamentos e levantarei trincheiras contra ti. 4.Falarás baixinho, da terra; tua voz sufocada subirá da poeira tua voz sairá da terra como a de um espectro, tua palavra se elevará da poeira como um ganido.* 5.A multidão de teus inimigos será como a poeira fina; a multidão de teus soldados será como a palha, que voa, pois, de repente, 6.serás visitada pelo Senhor dos exércitos com forte trovão, tremor de terra e estrondos, tempestade, furacão e chamas de fogo devorador. 7.Como se dissipa um sonho, uma visão noturna, assim se desvanecerá a multidão das nações que atacam Ariel, os acampamentos e as trincheiras daqueles que a sitiam. 8.Isso acontecerá tal como acontece com o esfomeado que sonha estar comendo e desperta com o estômago vazio, tal como o sequioso que sonha estar bebendo e acorda fatigado pela sede; assim será feito da multidão das nações que atacam a montanha de Sião. 9.Pasmai-vos e maravilhai-vos, obstinai-vos, feridos de cegueira, embriagai-vos, mas não de vinho, cambaleai, mas não por causa da bebida. 10.Porque o Senhor espalhou sobre vós um espírito de torpor, fechou vossos olhos e cobriu vossas cabeças.* 11.A revelação de todos esses acontecimentos permanece para vós como o texto de um livro selado. Quando o oferecem a um letrado, pedindo-lhe que o leia, ele responde: “Não posso, o livro está selado”; 12.se o oferecem a um iletrado, pedindo-lhe que o leia, ele responde: “Não sei ler”. 13.O Senhor disse: “Esse povo vem a mim apenas com palavras e me honra só com os lábios, enquanto seu coração está longe de mim e o temor que ele me testemunha é convencional e rotineiro, 14.por isso, continuarei a tratar esse povo de modo tão estranho que a sabedoria dos espertalhões se perderá e a inteligência dos astutos desaparecerá”.

Impossível se esconder do Senhor

15.Ai daqueles que querem esconder do Senhor seus desígnios, que fazem intrigas nas trevas e dizem: “Quem nos vê e quem nos conhece?”.* 16.Que perversidade a vossa! Pode-se tratar como barro o oleiro? Pode a obra dizer do artífice: “Ele nada me fez?” Pode o pote dizer do oleiro: “Ele nada entende disso?”.

Os tempos messiânicos

17.Acaso, dentro de muito pouco tempo, não será o Líbano convertido em vergel, e o vergel não passará por floresta?* 18.Naquele tempo, os surdos ouvirão as palavras de um livro; e, livres da obscuridade e das trevas, os olhos dos cegos verão.* 19.Os humildes encontrarão cada vez mais ventura no Senhor e os homens mais pobres, graças ao Santo de Israel, estarão jubilosos. 20.Pois não haverá mais tiranos, já terá desaparecido o cético, e todos os que planejavam o mal serão exterminados; 21.os que, por uma palavra, acusam os outros; os que, à porta, procuram enganar o juiz e por um nada fazem o inocente perder sua causa.* 22.Por isso, eis o que disse o Senhor, o Deus da casa de Jacó, que resgatou Abraão: “Daqui em diante Jacó não será mais confundido, e seu rosto não mais empalidecerá, 23.porque, quando virem nele minha obra, bendirão o meu nome”. Glorificarão o Santo de Jacó e temerão o Deus de Israel.* 24.Os espíritos desencaminhados aprenderão sabedoria, e os que murmuravam receberão instrução.

Contra o Egito

30.   1.“Ai dos filhos rebeldes” – diz o Senhor –, “eles seguem um plano que não vem de mim.” “Concluem alianças sem o meu consentimento, acumulando, assim, falta sobre falta. 2.Eles se voltam para o Egito sem me consultar, para refugiar-se sob a proteção do faraó, para abrigar-se à sombra do Egito. 3.O apoio do faraó vos será decepção e o abrigo à sombra do Egito, uma ignomínia. 4.Ainda que os chefes estejam em Soã e que os embaixadores tenham atingido Tânis,* 5.todo mundo será enganado por esse povo inútil, que não dá nem auxílio nem socorro, e só causa decepção e opróbrio.”

Vão qualquer outro socorro

6.Oráculo contra as feras do sul: Para a terra da tribulação e da angústia, de onde vêm o leão e a leoa, a víbora e o dragão voador, conduzirão as riquezas sobre o dorso de jumentos, e os tesouros sobre a corcova de camelos, para ofertá-los a um povo que não lhes serve de nada.* 7.O socorro do Egito é ineficaz e nulo; por isso, eu o chamo Raab, o inerte.*

Calma e conversão

8.Agora, pois, vai escrever estas coisas de uma prancheta, inscreve-as num livro, a fim de que isso permaneça para o futuro e seja um testemunho eterno.* 9.Porque este é um povo rebelde, são filhos mentirosos, filhos que se recusam a ouvir as instruções do Senhor. 10.E dizem aos videntes: “Não vejais”, e aos profetas: “Não nos anuncieis a verdade, dizei-nos coisas agradáveis, profetizai-nos fantasias.* 11.Afastai-vos do caminho, retirai-vos da vereda, deixai de colocar-nos sob os olhos do Santo de Israel”. 12.Por isso, eis a réplica do Santo de Israel: “Visto que rejeitais esta advertência, para fiar-vos de meios tortuosos e perversos, e procurar aí vosso apoio, 13.acontecerá para vós, por causa desse crime, como uma fenda que forma saliência de uma muralha elevada: de improviso e num instante sobrevém o desabamento; 14.quebra-se como um pote de barro despedaçado sem piedade, de modo que os destroços não ofereçam sequer um caco para apanhar brasas no fogão ou tirar água da cisterna”. 15.Porque aqui está o que disse o Senhor Deus, o Santo de Israel: “É na conversão e na calma que está a vossa salvação; é no repouso e na confiança que reside a vossa força”. Porém, sem nada querer ouvir,* 16.vós dissestes: “Não, galoparemos a cavalo – pois bem, fugireis, portanto; montaremos corcéis ligeiros” – pois bem, sereis perseguidos de uma corrida veloz.* 17.Mil fugirão à ameaça de um só, à ameaça de cinco inimigos, vós vos deitarei a fugir até que não subsista mais do que um vestígio escasso, como um mastro no cume de um monte, como um estandarte sobre uma colina.

Os tempos messiânicos

18.É por isso que o Senhor está desejoso de vos perdoar; é por isso que ele se ergue para vos poupar; porque o Senhor é um Deus justo; ditosos aqueles que nele esperam. 19.Sim, povo de Sião, que habitas em Jerusalém, não terás mais de que chorar. À voz de tua súplica ele te fará misericórdia; assim que a ouvir, ele te atenderá. 20.Quando o Senhor vos tiver dado o pão da angústia e a água da tribulação aquele que te instrui não se esconderá mais, e verás com teus olhos aquele que te ensina.* 21.Ouvirás com teus ouvidos estas palavras retumbarem atrás de ti: “É aqui o caminho, andai por ele”, quando te desviares quer para a direita, quer para a esquerda. 22.Acharás imundo o revestimento de prata de teus ídolos esculpidos e as aplicações de ouro de tuas estátuas fundidas: tu os arrojarás como imundícies, gritando-lhes: “Fora daqui!”. 23.O Senhor dará chuvas às sementes com que proverdes o solo e o pão que produzir a terra será nutritivo e saboroso. Naquele dia, teu gado pastará em vastas pastagens; 24.os bois e os asnos, que trabalham a terra, comerão uma forragem salgada que será joeirada com a pá e com a peneira. 25.Então, em todo monte alto e em toda colina elevada haverá arroios de água corrente, no dia da grande mortandade, em que desabarão as fortalezas. 26.Então, a luz da lua será viva como a do sol, e a do sol brilhará sete vezes mais como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor pensar a chaga de seu povo e curar as contusões dos golpes que recebeu.

Destruição dos assírios

27.Vede! É o nome do Senhor que vem de longe, sua cólera é ardente, uma nuvem pesada se levanta, seus lábios respiram furor, e sua língua é como um fogo devorador. 28.Seu sopro assemelha-se a uma torrente transbordante cuja água sobe até o pescoço. Ele passará as nações no crivo destruidor e porá nos queixos dos povos um freio que os desencaminhe. 29.Vós, porém, fareis retumbar vossos cânticos, como na noite em que se celebra festa; e tereis alegria no coração, como o que caminha ao som da flauta, para vir ao monte do Senhor, junto ao rochedo de Israel. 30.O Senhor fará retumbar sua voz majestosa, e mostrará como o seu braço desaba em sua cólera ardente, nas chamas de um fogo devorador, na tempestade, com chuva e granizo.* 31.À voz do Senhor, o assírio tremerá e será ferido pela vara. 32.A cada golpe da vara vingadora que o Senhor lhe infligirá, soarão tamborins e cítaras.* 33.Sim, um lugar de incineração está preparado também para Tofet, cavado, profundo e largo; palha e lenha ali há em quantidade, e o sopro do Senhor, como uma torrente de enxofre, o acenderá.*

Não confiar no Egito

31.   

1.Ai daqueles que vão ao Egito buscar socorros, e que contam com a cavalaria, que se fiam no número de carros e no valor dos cavaleiros, em vez de voltarem seus olhares para o Santo de Israel e de consultarem o Senhor. 2.Entretanto, ele também é sábio, e faz vir o mal; não retira sua palavra, e se ergue contra a casa dos maus, e contra a ajuda daqueles que fazem o mal. 3.O egípcio é homem e não deus, seus cavalos são carne e não espírito. Quando o Senhor estender a mão, o protetor cambaleará e o protegido cairá. E eles perecerão conjuntamente. 4.Eis, pois, o que me diz o Senhor: “Assim como ruge um leão, um jovem leão que defende sua presa, ainda que se congregue contra ele um tropel de pastores, sem se deixar intimidar pelos seus gritos, e sem recuar diante do número, assim o Senhor dos exércitos descerá ao combate, sobre o monte de Sião e sobre sua colina. 5.Como aves que voam, o Senhor dos exércitos protegerá Jerusalém, pondo-a ao abrigo, libertando-a, poupando e salvando”. 6.Voltai, pois, filhos de Israel, àquele de quem estais tão profundamente separados. 7.Naquele dia, cada um lançará fora seus ídolos de prata e seus ídolos de ouro, obras de vossas mãos criminosas. 8.O assírio cairá sob os golpes de uma espada que não é de homem, uma espada que não é de um mortal e fará dele sua presa. Ele fugirá diante da espada, e seus jovens guerreiros serão subjugados. 9.Seu rochedo desaparecerá de terror, seus chefes, espavoridos, abandonarão seu estandarte. Palavra do Senhor, cujo fogo está em Sião, e a fornalha em Jerusalém.*

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