DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo trigésimo terceiro dia: A promessa de libertação

Na continuação da nossa meditação podemos observar mesmo que o autor sagrado destaca a promessa de libertação e salvação feita pelo Senhor, a importância da verdadeira religião e doutrina, a humilhação e sacrifício de Cristo, a proteção e vitória do Altíssimo sobre as nações, a restauração de Jerusalém e a exortação para despertar e se alegrar. O autor também enfatiza a importância da confiança em Deus, a transformação da vida através da entrega nas mãos do Senhor e a esperança na vinda do Senhor e na Jerusalém Celeste. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 51, 52, 53 e 54 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

Esperança na fidelidade do Senhor

51.   1.Ouvi-me, vós que seguis a justiça, e que buscais o Senhor! Olhai a rocha de que fostes talhados, a pedreira de onde vos tiraram: 2.considerai Abraão, vosso pai, e Sara, que vos pôs no mundo. Ele estava só, quando o chamei, mas eu o abençoei e o multipliquei, 3.porque o Senhor vai ter piedade de Sião, e reparar todas as suas ruínas. Do deserto em que ela se tornou ele fará um Éden, e da sua estepe um jardim do Senhor. Aí se encontrarão o prazer e a alegria, os cânticos de louvor e as melodias da música.* 4.Povos, escutai bem! Nações, prestai-me atenção! Pois é de mim que emanará a doutrina e a verdadeira religião que será a luz dos povos.* 5.De repente, minha justiça chegará, minha salvação vai aparecer, meu braço fará justiça aos povos, as ilhas em mim terão esperança e contarão com meu braço.* 6.Levantai os olhos para o céu, volvei vosso olhar à terra: os céus vão desvanecer-se como fumaça, como um vestido em farrapos ficará a terra, e seus habitantes morrerão como moscas. Mas minha salvação subsistirá sempre, e minha vitória não terá fim. 7.Ouvi-me, vós que conheceis a justiça, povo meu, em cujo coração está a minha doutrina: não temais os insultos dos homens, não vos deixeis abater pelos seus ultrajes,* 8.porque a traça os comerá como uma vestimenta, e os vermes das traças os roerão como lã. Mas minha vitória subsistirá sempre e meu triunfo persistirá de geração em geração. 9.Desperta, braço do Senhor, desperta, recobra teu vigor! Levanta-te como nos dias do passado, como nos tempos de outrora. Não foste tu que esmagaste Raab e fendeste de alto a baixo o Dragão?* 10.Não foste tu que secaste o mar e estancaste as águas do grande abismo? Tu que abriste no fundo do mar um caminho, para por aí passarem os resgatados?* 11.Por aí voltarão aqueles que o Senhor tiver libertado. Chegarão a Sião com cânticos de triunfo, uma eterna alegria lhes cingirá a cabeça; o júbilo e a alegria os invadirão, a tristeza e os lamentos fugirão.* 12.Sou eu, sou eu quem vos consola! Como podes temer um mortal, um filho do homem, que acabará como a erva? 13.Como esquecer o Senhor, teu Criador, que estendeu os céus e fundou a terra, para não cessares de tremer todo o tempo diante da cólera do opressor que procura fazer-te perecer? Mas de que vale a cólera do opressor? 14.Em breve o prisioneiro vai ser solto, não perecerá no cárcere, e o pão não lhe faltará. 15.Eu sou o Senhor, teu Deus, que revolvo o mar e faço rugir as ondas; eu me chamo o Senhor dos exércitos. 16.Na tua boca coloquei minhas palavras, com a sombra de minha mão eu te cobri, para estender os céus e fundar a terra, e dizer a Sião: “Tu és meu povo”.* 17.Desperta! Desperta! Levanta-te, Jerusalém, tu que bebeste da mão do Senhor a taça de sua cólera, que esgotaste até os resíduos o cálice que dá vertigem. 18.(De todos os filhos que ela pôs no mundo, nenhum a orientou; entre os filhos que ela criou, nenhum a segurou pela mão.)* 19.Esses dois males te sobrevieram –, quem te lastimaria? Saque e ruína, fome e espada – quem te consolaria? 20.Teus filhos jazem desfalecidos (pelos cantos da rua), como um antílope apanhado no laço, tontos com a cólera do Senhor e com as ameaças de teu Deus. 21.Ouve então isto, infeliz, tu que estás embriagada, mas não pelo vinho. 22.Eis o que diz o Senhor, teu Deus, que toma a defesa de seu povo: “Vou retirar de tua mão a taça que dá a vertigem, não mais terás para beber o cálice de minha cólera, 23.e eu vou pô-lo na mão dos tiranos, na mão de teus opressores que te diziam: ‘Curva-te para passarmos’, quando apresentavas teu dorso como o chão que se calca, como uma rua para os viandantes”.*

Restauração de Sião

52.   1.Desperta, desperta, põe teus adornos, Sião, veste teus trajes de gala, Jerusalém, cidade santa, porque não mais verás penetrar em tua casa nem incircuncisos nem impuros! 2.Sacode a poeira que te cobre, levanta-te, Jerusalém, e reina, desvencilha-te das cadeias que te prendem o pescoço, filha cativa de Sião.* 3.Porque eis o que diz o Senhor: “Vós fostes vendidos gratuitamente e sereis resgatados sem pagamento”. 4.Porque eis o que diz o Senhor Deus: “Meu povo desceu outrora do Egito para aí habitar, depois a Assíria o oprimiu sem motivo. 5.E agora que faço eu aqui, diz o Senhor, já que meu povo foi levado gratuitamente? Seus opressores soltam brados de triunfo, diz o Senhor, e meu nome é ultrajado todo dia, sem cessar.* 6.Por isso, meu povo vai saber meu nome: naquele dia, compreenderá que sou eu quem diz: ‘Eis-me aqui!’.”

Mensageiro da salvação

7.Como são belos sobre as montanhas os pés do mensageiro que anuncia a felicidade, que traz as boas-novas e anuncia a libertação, que diz a Sião: “Teu Deus reina!”.* 8.Ouve! Tuas sentinelas elevam a voz, e todas juntas soltam alegres gritos, porque veem com seus próprios olhos o Senhor voltar a Sião. 9.Prorrompei todas em brados de alegria, ruínas de Jerusalém, porque o Senhor se compadece de seu povo, e resgata Jerusalém! 10.O Senhor descobre seu braço santo aos olhares das nações, e todos os confins da terra verão o triunfo de nosso Deus. 11.Parti, parti! Retirai-vos daí, não toqueis nada de impuro! Deixai estas paragens, purificai-vos, vós que levais os vasos do Senhor,* 12.porque não partireis com precipitação, não vos retirareis como fugitivos, porquanto diante de vós irá o Senhor, e o Deus de Israel seguirá à vossa retaguarda.

Humilhações expiatórias e triunfo do Servo

13.Eis que meu Servo prosperará, crescerá, ele se elevará, será exaltado. 14.Assim como, à sua vista, muitos ficaram embaraçados – tão desfigurado estava que havia perdido a aparência humana –,* 15.assim o admirarão muitos povos: os reis permanecerão mudos diante dele, porque verão o que nunca lhes tinha sido contado, e observarão um prodígio inaudito.*

53.   1.Quem poderia acreditar nisso que ouvimos? A quem foi revelado o braço do Senhor?* 2.Cresceu diante dele como um pobre rebento enraizado numa terra árida; não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. 3.Era desprezado, era a escória da humanidade, homem das dores, experimentado nos sofrimentos; como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele.* 4.Em verdade, ele tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado. 5.Mas ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades; o castigo que nos salva pesou sobre ele; fomos curados graças às suas chagas.* 6.Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, seguíamos cada qual nosso caminho; o Senhor fazia recair sobre ele o castigo das faltas de todos nós. 7.Foi maltratado e resignou-se; não abriu a boca, como um cordeiro que se conduz ao matadouro, e uma ovelha muda nas mãos do tosquiador. Ele não abriu a boca.* 8.Por um iníquo julgamento foi arrebatado. Quem pensou em defender sua causa, quando foi suprimido da terra dos vivos, morto pelo pecado de meu povo?* 9.Foi-lhe dada sepultura ao lado de facínoras e ao morrer achava-se entre malfeitores, se bem que não haja cometido injustiça alguma, e em sua boca nunca tenha havido mentira.* 10.Mas aprouve ao Senhor esmagá-lo pelo sofrimento; se ele oferecer sua vida em sacrifício expiatório, terá uma posteridade duradoura, prolongará seus dias, e a vontade do Senhor será por ele realizada.* 11.Após suportar em sua pessoa os tormentos, ele se alegrará de conhecê-lo até o enlevo. O Justo, meu Servo, justificará muitos homens, e tomará sobre si suas iniquidades. 12.Eis por que lhe darei parte com os grandes, e ele dividirá a presa com os poderosos: porque ele próprio deu sua vida, e deixou-se colocar entre os criminosos, tomando sobre si os pecados de muitos homens, e intercedendo pelos culpados.*

Felicidade da nova Jerusalém

54.   1.Dá gritos de alegria, estéril, tu que não tens filhos; entoa cânticos de júbilo, tu que não dás à luz, porque os filhos da desamparada serão mais numerosos do que os da mulher casada, declara o Senhor.*2.Amplia o espaço da tua tenda, desdobra sem constrangimento as telas que te abrigam, alonga tuas cordas, consolida tuas estacas, 3.pois deverás estender-te à direita e à esquerda; teus descendentes vão invadir as nações, povoar as cidades desertas. 4.Nada temas, não serás desapontada. Não te sintas perturbada, não terás do que te envergonhar, porque vais esquecer-te da vileza de tua mocidade. Já não te lembrarás do opróbrio de tua viuvez, 5.pois teu esposo é o teu Criador: chama-se o Senhor dos exércitos; teu Redentor é o Santo de Israel: chama-se o Deus de toda a terra. 6.Como uma mulher abandonada e aflita, eu te chamo. Pode-se repudiar uma mulher desposada na juventude? – diz o Senhor, teu Deus. 7.Por um momento eu te havia abandonado, mas com profunda afeição eu te recebo de novo. 8.Em um acesso de cólera volvi de ti minha face. Mas no meu eterno amor, tenho compaixão de ti. 9.Vou fazer hoje como no tempo de Noé: tal como jurei então que o dilúvio de Noé não mais se abateria sobre a terra, do mesmo modo faço juramento de não mais me irritar contra ti, e de nunca mais te atemorizar. 10.Mesmo que as montanhas oscilassem e as colinas se abalassem, jamais meu amor te abandonará e jamais meu pacto de paz vacilará, diz o Senhor que se compadeceu de ti.

Triunfo 

11.Infeliz, sacudida pela tempestade e sem alívio, eis que te vou construir em pedra de jaspe e preparar teus alicerces de safira.* 12.Farei tuas ameias de rubis, as portas de cristal, e todo um recinto de pedras preciosas. 13.Todos os teus filhos serão instruídos pelo Senhor, e a felicidade deles será grande; tu serás fundada sobre a justiça.* 14.Serás isenta de qualquer opressão, nada terás a temer, e de todo o terror, pois não poderá atingir-te. 15.Se te atacarem, não será de minha parte; teus agressores sucumbirão diante de ti. 16.De fato, fui eu quem criou o ferreiro, que sopra sobre o fogo de brasas e dele tira as armas trabalhadas pela sua arte; também fui eu quem criou os demolidores para destruir: 17.qualquer arma forjada contra ti, se verá destinada ao insucesso, e na justiça ganharás causa de qualquer língua que quiser acusar-te. Tal é o apanágio dos servos do Senhor, tal é o triunfo que lhes reservo, diz o Senhor.

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