DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo trigésimo segundo dia: Esperança e renovação em meio à tribulação

Na meditação de hoje do nosso desafio da Bíblia, o profeta fala sobre a realidade do exílio do povo de Israel na Babilônia e a esperança de libertação que Deus traz. Ele denuncia as práticas de idolatria e realidades de magia realizadas pelo povo, exortando-os a abandoná-las e voltar-se para o Senhor. Isaías destaca a ação de Deus na história e a promessa de restauração e salvação. O profeta enfatiza a proximidade de Deus mesmo durante a tribulação e fala sobre a vinda do Servo de Deus, que trará luz e redenção para as nações. O texto também destaca a fidelidade de Deus e a importância de ouvir a Sua voz. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 47, 48, 49 e 50 do livro de Isaías (Is).

Isaías 

Cântico de triunfo acerca da queda da Babilônia

47.   1.“Desce de teu trono, agacha-te ao solo, virgem, filha de Babilônia; assenta-te no chão, sem trono, filha dos caldeus! Já não serás chamada a delicada e a voluptuosa.* 2.Toma a mó, vai moer a farinha, tira teu véu, arregaça teu vestido, descobre tuas pernas para passar os rios, 3.descobre tua nudez, que se veja teu opróbrio. Vou exercer uma implacável vingança” – 4.diz o nosso Redentor, que se intitula o Senhor dos exércitos, o Santo de Israel. 5.Senta-te em silêncio, mergulha na escuridão, filha dos caldeus, porque não mais te chamarão a soberana dos reinos. 6.Sem dúvida, eu me havia irritado contra meu povo, profanei minha herança, entreguei-o nas tuas mãos; mas tu o trataste sem piedade, fizeste pesar duramente teu jugo sobre o ancião. 7.Tu te dizias: “Eu serei sempre soberana perpétua”. Sem refletir, não consideraste o fim. 8.Agora, portanto, ouve isto, voluptuosa, que reinas em segurança, que dizes em teu coração: “Eu e nada mais que eu! Não conhecerei a viuvez, nem a perda de meus filhos”. 9.Estas duas desgraças virão sobre ti num só dia: a perda de teus filhos e a viuvez te atormentarão ao mesmo tempo, a despeito de todos os teus sortilégios e teus poderosos encantos. 10.Tu te fiavas em tua malícia e dizias a ti mesma: “Ninguém me vê!”. Mas tua habilidade e tua astúcia te desencaminharam, a tal ponto que dizias em teu coração: “Eu e nada a não ser eu!”. 11.Ora, uma calamidade virá sobre ti e não saberás conjurá-la; a catástrofe vai desabar sobre ti sem que possas impedi-la. Repentinamente, te alcançará uma ruína, que não terás sabido evitar. 12.Agarra-te, portanto, a teus feitiços e à multidão de teus sortilégios, nos quais te esmeraste desde tua juventude! Talvez acharás uma receita eficaz para criar o terror. 13.Esbanjaste teus esforços entre tantos conselheiros. Que eles então se levantem e te salvem, aqueles que preparam o mapa do céu e observam os astros, que comunicam a cada mês como irão as coisas. 14.Ei-los como argueiros de palha que o fogo consumirá; não poderão escapar às investidas da chama. Não será um braseiro onde se coze o pão, nem um fogo perto do qual se assenta. 15.Eis o que valerão teus feiticeiros que tens procurado consultar desde tua juventude. Eles fogem espavoridos, cada qual para seu lado, sem que nenhum venha em teu socorro.

Admoestação a Israel, antes da libertação

48.   1.Ouvi isto, casa de Jacó, vós, que tendes o nome de Israel, e que saístes das entranhas de Judá, vós, que jurais pelo nome do Senhor e que invocais o Deus de Israel, mas sem sinceridade nem retidão, 2.porque vós vos declarais da cidade santa, vós vos apoiais no Deus de Israel, cujo nome é o Senhor dos exércitos. 3.O que passou, eu predisse com muita antecipação; depois me pus à obra, e tudo se realizou. 4.Sabendo bem que és rígido, que tua cerviz tem músculos de ferro, e que tua fronte é de bronze, 5.eu te predisse os acontecimentos com muita antecedência, antes que acontecessem eu te preveni, para que não pudesses dizer: “Foi meu ídolo quem os fez, foi minha estátua esculpida ou fundida quem os provocou”. 6.Do que ouviste, vês a realização: não deves atestá-lo? Pois bem, vou revelar-te agora novos acontecimentos, ainda mantidos em segredo, e que tu não conheces. 7.Foram criados agora, e não antigamente; nunca até aqui ouviste falar disso, de maneira que não poderás dizer: “Já o sabia”. 8.Não, tu nada sabias, tu não o suspeitavas, eu não te havia feito ainda a confidência, porque sabia que eras desleal, chamado rebelde desde teu nascimento.* 9.Eu continha minha cólera por minha honra, dominava-a, sem te ferir, por causa de minha glória.* 10.Passei-te no cadinho como a prata, provei-te ao crisol da tribulação;* 11.ajo unicamente preocupado com minha honra: como tolerar que se profane meu nome? A ninguém posso ceder minha glória.

Chamado do Senhor

12.Ouve-me, Jacó, e tu, Israel, que eu chamei! Sou sempre o mesmo, o primeiro, e sou também o último. 13.Foi minha mão que fundou a terra, e minha destra que estendeu os céus; quando os convoco, todos se apresentam.* 14.Reuni-vos todos e escutai: quem dentre vós predisse esses acontecimentos? Aquele que o Senhor ama fará sua vontade contra Babilônia e a raça dos caldeus.* 15.Eu mesmo falei e o chamei, eu o fiz vir e lhe dei feliz êxito. 16.Aproximai-vos de mim para ouvir isto: desde o início, nunca falei às escondidas, desde que a coisa existe, estou eu aí. E agora o Senhor Deus com seu Espírito me envia.* 17.Eis o que diz o Senhor, teu Redentor, o Santo de Israel: “Eu sou o Senhor teu Deus, que te dá lições salutares, que te conduz pelo caminho que deves seguir. 18.Ah! Se tivesses sido atento às minhas ordens! Teu bem-estar se assemelharia a um rio, e tua felicidade às ondas do mar; 19.tua posteridade seria como a areia, e teus descendentes, como os grãos de areia; nada poderia apagar nem abolir teu nome de diante de mim. 20.Saí de Babilônia, fugi da Caldeia! Proclamai a notícia com gritos de alegria, publicai-a até as extremidades do mundo. Dizei: o Senhor resgatou seu servo Jacó! 21.Não há sede para eles no deserto para onde os leva, porque faz brotar para eles água de um rochedo, fende as rochas para que as águas jorrem”.* 22.Mas não há paz para os maus, diz o Senhor.*

O Servo, luz das nações

49.   1.Ilhas, ouvi-me; povos de longe, prestai atenção! O Senhor chamou-me desde meu nascimento; ainda no seio de minha mãe, ele pronunciou meu nome.* 2.Tornou minha boca semelhante a uma espada afiada, cobriu-me com a sombra de sua mão. Fez de mim uma flecha penetrante, guardou-me na sua aljava. 3.E disse-me: “Tu és meu Servo Israel, em quem me rejubilarei”.* 4.E eu dizia a mim mesmo: “Foi em vão que padeci, foi em vão que gastei minhas forças”. Todavia, meu direito estava nas mãos do Senhor, e no meu Deus estava depositada a minha recompensa. 5.E agora o Senhor fala, ele, que me formou desde meu nascimento para ser seu servo, para trazer-lhe de volta Jacó e reunir-lhe Israel porque o Senhor fez-me esta honra, e meu Deus tornou-se minha força.* 6.Disse-me: “Não basta que sejas meu servo para restaurar as tribos de Jacó e reconduzir os fugitivos de Israel; vou fazer de ti a luz das nações, para propagar minha salvação até os confins do mundo”.* 7.Eis o que diz o Senhor, o Redentor, o Santo de Israel, ao objeto de desprezo dos homens e de horror das nações, ao escravo dos tiranos: diante de ti, reis se levantarão e príncipes se prostrarão, por causa do Senhor, que é fiel, e do Santo de Israel, que te elegeu. 8.Eis o que diz o Senhor: no tempo da graça eu te atenderei, no dia da salvação eu te socorrerei, Eu te formei e designei para fazer a aliança com os povos, para restaurar o país e distribuir as heranças devastadas,* 9.para dizer aos prisioneiros: “Saí!”. E àqueles que mergulham nas trevas: “Vinde à luz!”. Ao longo de todo o trajeto terão o que comer. Sobre todas as dunas encontrarão seu alimento. 10.Não sentirão fome nem sede; o vento quente e o sol não os castigarão, porque aquele que tem piedade deles os guiará e os conduzirá às fontes. 11.Eu lhes tornarei acessíveis todas as montanhas, e caminhos atingirão as alturas. 12.Ei-los que vêm de longe, ei-los do norte e do poente, e outros da terra de Assuã.* 13.Cantai, ó céus; terra, exulta de alegria; montanhas, prorrompei em aclamações! Porque o Senhor consolou seu povo, comoveu-se e teve piedade dos seus na aflição.

Renovação de Jerusalém 

14.Sião dizia: “O Senhor abandonou-me, o Senhor esqueceu-me”. 15.Pode uma mulher esquecer-se daquele que amamenta? Não ter ternura pelo fruto de suas entranhas? E mesmo que ela o esquecesse, eu não te esqueceria nunca. 16.Eis que estás gravada na palma de minhas mãos, tenho sempre sob os olhos tuas muralhas.* 17.Acorrem já aqueles que vão reconstruir-te, enquanto teus destruidores e devastadores fogem. 18.Lança o olhar à volta e vê: reúnem-se todos e vêm a ti. “Por minha vida” – diz o Senhor – “de gala te revestirás, como uma noiva te cingirás.” 19.Teus bairros em ruína e devastados, teu território saqueado serão demasiado estreitos para teus habitantes, após a partida daqueles que se aproveitavam de ti. 20.Teus ouvidos ouvirão ainda de teus filhos, que julgavas perdidos: “O espaço é estreito demais para mim; dê-me espaço para que eu me instale!”. 21.Então, dirás a ti mesma: “Quem me gerou estes filhos?”. Não tinha filhos, era estéril: “Quem os criou?”. Eis que eu estava desamparada e só: “De onde vieram eles?”.* 22.Eis o que diz o Senhor Deus: “Com a mão vou fazer sinal às nações, e levantar meu estandarte para alertar os povos. Trarão teus filhos na dobra de seu manto, e em seus ombros carregarão tuas filhas. 23.Reis serão teus aios: prostrados diante de ti, a face contra a terra, lamberão a poeira de teus pés. Saberás então que eu sou o Senhor, e que não serão confundidos os que contam comigo”.* 24.Acaso se tirará a presa ao forte? Ou o que for tomado por um robusto guerreiro lhe escapará das mãos? 25.Eis o que diz o Senhor: “Sim, a presa do bravo lhe será retirada, a presa do robusto guerreiro lhe escapará; sustentarei tua causa contra teu adversário, libertarei eu mesmo teus filhos.* 26.Farei teus opressores comerem sua própria carne, eles se embriagarão com seu próprio sangue, como se fosse vinho. E toda criatura saberá que sou eu o Senhor, teu Salvador, teu Redentor, o Poderoso de Jacó”.*

O Senhor não se separou do povo

50.   1.Eis o que diz o Senhor: “Onde está a carta de divórcio pela qual eu teria repudiado vossa mãe? Ou, então, a qual de meus credores eu vos vendi? Está bem claro que por vossos crimes fostes vendidos, e por causa de vossos pecados vossa mãe foi repudiada.* 2.Então, por que não encontrei pessoa alguma quando vim? Por que ninguém respondeu ao meu apelo? Tenho eu realmente a mão demasiado curta para libertar, ou não tenho bastante força para salvar? Contudo, com uma simples ameaça, seco o mar e transformo as ondas em terra firme, de forma tal a faltar água para seus peixes, e seus animais perecerem de sede.* 3.Visto os céus com vestimentas de luto, e os cubro como de um cilício”.

O Servo, certo do triunfo, aceita o sofrimento

4.O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo;* 5.o Senhor Deus abriu-me o ouvido e eu não relutei, não me esquivei. 6.Aos que me feriam, apresentei as espáduas, e as faces àqueles que me arrancavam a barba; não desviei o rosto dos ultrajes e dos escarros. 7.Mas o Senhor Deus vem em meu auxílio: eis por que não me senti desonrado; enrijeci meu rosto como uma pedra, convicto de não ser desapontado. 8.Aquele que me fará justiça aí está. Quem ousará atacar-me? Vamos medir-nos! Quem será meu adversário? Que se apresente! 9.O Senhor Deus vem em meu auxílio: quem ousaria condenar-me? Cairão em frangalhos como um manto velho; a traça os roerá. 10.Que aqueles dentre vós que temem o Senhor ouçam a voz de seu Servo! Que aqueles que caminham no escuro, privados de luz, confiem no nome do Senhor e contem com o seu Deus! 11.Mas vós, que ateais um incêndio, que preparais projéteis inflamáveis, ide ao fogo do vosso incêndio, e dos projéteis que fizestes arder! É minha mão que vos imporá esse tratamento: sereis prostrados nos tormentos.*

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