DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo quadragésimo quinto dia: A promessa de restauração de Deus

Continuando nossa meditação, observamos que Elasa e Gemarias, representantes do rei de Judá, Sedecias, descrevem uma carta enviada ao rei Nabucodonosor da Babilônia. A carta instrui os cativos que foram deportados para a Babilônia a construírem casas, cultivarem pomares, se casarem e terem filhos, e a procurarem o bem da cidade em que foram exilados. A carta também adverte contra os falsos profetas e promete que, após setenta anos, o Senhor visitará o povo e cumprirá a promessa de trazê-los de volta à sua terra. Além disso, há um conflito entre Jeremias e Hananias, onde Hananias profetiza falsamente a libertação do jugo babilônico, mas Jeremias o confronta e prevê sua morte. Jeremias também envia uma carta aos deportados na Babilônia, exortando-os a construírem casas e a viverem suas vidas lá. O trecho também menciona a mensagem de restauração do Senhor para o povo de Israel e Judá, prometendo libertá-los do exílio e trazer prosperidade. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 28, 29 e 30 do livro de Jeremias (Jr).

Jeremias 

Conflito entre Jeremias e Hananias

28.   1.Nesse mesmo ano, no começo do reinado de Sedecias, rei de Judá, ou seja, no quinto mês do quarto ano, Hananias, filho de Azur, profeta de Gabaon, veio ao templo e, perante os sacerdotes e a multidão, proferiu as seguintes palavras: 2.“Assim fala o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Vou romper o jugo do rei da Babilônia. 3.Ainda exatamente mais dois anos, e farei voltar a este lugar todos os objetos do templo que Nabucodonosor, rei da Babilônia, dele retirou, levando-os para a Babilônia. 4.Para aqui trarei Jeconias, filho de Joaquin, rei de Judá, e todos os deportados de Judá que foram para a Babilônia – oráculo do Senhor –, porquanto vou romper o jugo do rei da Babilônia”. 5.O profeta Jeremias, porém, na pre­sença dos sacerdotes e do povo que se aglomerava no templo, respondeu ao profeta Hananias: 6.“Assim seja” – disse ele – “e que Deus o permita! Realize o Senhor tua profecia e traga de volta o mobiliário do templo e os deportados da Babilônia. 7.Escuta, contudo, o que vou dizer-te, assim como a todo o povo: 8.Os profetas que nos precederam a mim e a ti anunciaram, contra numerosos países e reinos poderosos, guerra, fome e peste. 9.Quanto ao profeta que predisse a felicidade, somente quando seu oráculo se realizar, se poderá saber se ele é realmente um enviado do Senhor”.* 10.Arrancou, então, o profeta Hananias o jugo do pescoço do profeta Jeremias e, partindo-o, 11.exclamou perante a multidão: “Oráculo do Senhor! Assim é que, dois anos decorridos, quebrarei do pescoço de todas as nações o jugo de Nabucodonosor, rei da Babilônia!”. Retirou-se, então, o profeta Jeremias. 12.Mas depois que o profeta Hananias assim arrancou e destruiu o jugo do pescoço de Jeremias, a palavra do Senhor foi dirigida a este nestes termos: 13.“Vai dizer a Hananias: eis o que disse o Senhor: Quebraste um jugo de madeira, mas o subs­tituíste por outro de ferro. 14.Porquanto, eis o que disse o Senhor dos exércitos: é de ferro o jugo que imponho ao pescoço de todas estas nações, a fim de que se submetam a Nabucodonosor, rei da Babilônia. Elas lhe ficarão submissas, e a ele dou também todo o poder sobre os animais selvagens”. 15.E Jeremias acrescentou, ao dirigir-se ao profeta Hananias: “Ouve bem, Hananias! Não te outorgou missão o Senhor. És tu que arrastas o povo a crer na mentira. 16.Por isso, eis o que disse o Senhor: Vou afastar-te da face da terra. Ainda neste ano morrerás, pois que insuflaste a revolta contra o Senhor!”. 17.Nesse mesmo ano, no sétimo mês, pereceu o profeta Hananias.

Cartas aos deportados da Babilônia

29.   1.Eis o teor da carta que o profeta Jeremias endereçou de Jerusalém aos demais anciãos cativos, aos sacerdotes e profetas, e a todo o povo deportado por Nabucodonosor para a Babilônia, 2.depois que deixaram Jerusalém, o rei Jeconias, a rainha-mãe, os eunucos, os chefes de Judá e Jerusalém e os carpinteiros e serralheiros. 3.Foi esta carta levada por Elasa, filho de Safã, e Gemarias, filho de Helcias, os quais Sedecias, rei de Judá, enviara para a Babilônia, junto ao rei Nabucodonosor, e assim dizia: 4.“Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel, a todos os cativos que deportei de Jerusalém para a Babilônia: 5.Construí casas e nelas morai, plantai pomares e comei seus frutos. 6.Procurai mulher e gerai filhos e filhas, procurai mulheres para vossos filhos, e dai vossas filhas a maridos para que deem ao mundo rapazes e moças. Multiplicai-vos em lugar de diminuir. 7.Tomai a peito o bem da cidade para onde vos exilei e rogai por ela ao Senhor, porque só tereis que lucrar com a sua prosperidade. 8.Pois assim disse o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Não vos deixeis engodar pelos profetas que se acham entre vós, nem pelos adivinhos. Não escuteis os sonhos que anunciam. 9.Porquanto esses homens mentem, pretendendo pronunciar oráculos em meu nome. Não lhes outorguei tal encargo – oráculo do Senhor.* 10.Eis o que diz o Senhor: Quando setenta anos tiverem decorrido para a Babilônia, eu vos visitarei a fim de realizar a promessa que vos fiz de aqui vos reconduzir. 11.Bem conheço os desígnios que mantenho para convosco – oráculo do Senhor –, desígnios de prosperidade e não de calamidade, de vos garantir um futuro e uma esperança. 12.Vós me invocareis e vireis suplicar-me, e eu vos atenderei. 13.Vós me procurareis e me haveis de encontrar, porque de todo o coração me fostes buscar. 14.Permitirei que me encontreis – oráculo do Senhor; e vos trarei do cativeiro e vos irei buscar em todas as nações e em todos os lugares por onde vos dispersei – oráculo do Senhor – para reintegrar-vos no lugar de onde vos exilei. 15.Objetareis, porém, que o Senhor vos suscitou profetas na Babilônia. 16.Eis o que diz o Senhor a propósito do rei que ocupa o trono de Davi, do povo que permaneceu na cidade, e de todos os vossos irmãos que não partiram convosco para o exílio: 17.Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Vou enviar contra eles a espada, a fome e a peste, e os tratarei como figos deteriorados, tão maus que não se podem mais comer. 18.Eu os perseguirei com a espada, a fome e a peste, e deles farei objeto de horror ante todos os reinos da terra, exemplo a ser citado entre as maldições, assunto de espanto que fará pasmar, e vergonha aos olhos das nações para onde eu os dispersar; 19.porque não escutaram minhas palavras – oráculo do Senhor – quando, sem cessar, lhes enviava os profetas, meus servos, aos quais também não ouviram – oráculo do Senhor. 20.Mas vós todos, exilados que deportei de Jerusalém para a Babilônia, escutai a palavra do Senhor: 21.Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel, a respeito de Acab, filho de Colias, e de Sedecias, filho de Maasias, que vos transmitem em meu nome falsos oráculos: Vou entregá-los nas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, que os mandará matar ante vossos olhos. 22.Servirão eles de maldição entre os judeus cativos que se acham na Babilônia. E se dirá: ‘Que Deus faça contigo como a Sedecias e Acab, os quais o rei da Babilônia mandou frigir no fogo!’. 23.E isso porque cometeram uma infâmia em Israel; por consumarem o adultério com as mulheres de seus vizinhos, e ainda por haverem proferido falsos oráculos em meu nome e contra minha vontade. Tudo isso eu sei por havê-lo testemunhado – oráculo do Senhor.

Mensagem a Semério

24.E a Semeías de Naalam dirás:* 25.Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Já que enviaste uma carta em teu nome a todo o povo de Jerusalém, ao sacerdote Sofonias, filho de Maasias, e a todos os sacerdotes, na qual lhes dizes:* 26.Fez-te o Senhor sacerdote em lugar do sacerdote Joiada, a fim de que vigies no templo todo fanático que se intitular profeta e o metas no cepo ou no cárcere; 27.por que, então, não fizeste voltar à razão Jeremias de Anatot que profetiza entre vós? 28.Eis que nos escreve para a Babilônia, a fim de nos dizer: isso durará longo tempo. Construí casas e habitai-as; plantai pomares e deles comei os frutos”. 29.Leu esta carta o sacerdote Sofonias ao profeta Jeremias, 30.ao qual falou o Senhor, nestes termos: 31.“Eis o que mandarás dizer a todos os deportados: oráculo do Senhor a respeito de Semeías de Naalam: porque Semeías vos proferiu oráculos, sem que eu lhos houvesse delegado, e vos levou a crer em mentiras, 32.eis o que diz o Senhor: Vou usar de severidade com Semeías de Naalam e sua descendência. Nenhum dos seus subsistirá entre vós para desfrutar a felicidade que concederei a meu povo – oráculo do Senhor –, pois que pregou a revolta contra o Senhor”.

Oráculo de restauração

30.   1.Dirigiu o Senhor nestes termos a palavra a Jeremias: 2.“Eis o que disse o Senhor, Deus de Israel: Consignarás em um livro todas as palavras que te tenho dito. 3.Pois dias virão – oráculo do Senhor – em que mudarei a sorte de meu povo, Israel e Judá, disse o Senhor, a fim de reintegrá-lo na posse da terra que havia dado a seus pais”. 4.Eis as palavras que pronunciou o Senhor, a respeito de Judá: 5.“Eis o que disse o Senhor: Fez-se ouvir um grito de pavor e por toda parte o espanto! Acabou-se a paz! 6.Perguntai! Vede se um homem pode dar à luz. Por que, então, vejo todos os homens com as mãos sobre os rins qual a mulher em parto? Por que trazem essa palidez em seus semblantes? 7.Desgraça! Nenhum dia se assemelha a este; tempo de tribulação para Jacó, do qual, porém, será libertado. 8.Naquele dia – oráculo do Senhor dos exércitos – partirei o jugo que lhe pesa ao pescoço e lhe romperei os laços. Não serão mais cativos dos estrangeiros, 9.mas servirão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei, que eu lhes suscitarei.* 10.E tu, Jacó, meu servo, não temas – oráculo do Senhor –; não tremas, Israel, pois que te vou retirar da terra longínqua, assim como tua raça da terra do exílio. Jacó tornará a viver na tranquilidade e em segurança, sem que ninguém mais o perturbe. 11.Estou contigo – oráculo do Senhor – para livrar-te. Aniquilarei os povos entre os quais te dispersei. A ti, porém, não destruirei; eu te castigarei com equidade, sem te deixar impune. 12.Porque eis o que diz o Senhor: Tua ferida é incurável e perigosa a tua chaga. 13.Ninguém quer tomar o encargo de curá-la, não há para ti remédio nem emplasto. 14.Esqueceram-te os que te amavam, e contigo nem mais se preocupam. Pois que te feri, como se fere um inimigo, com cruel castigo, por causa da gravidade de tua falta e do número de teus pecados. 15.Por que choras sobre tua ferida? Por que incurável é tua dor? É por causa da gravidade de tua falta e do número de teus pecados que te fiz isso. 16.Todos aqueles, contudo, que te devoram, serão devorados; irão para o cativeiro teus opressores; teus destruidores serão despojados, e entregarei ao saque os que te pilharam. 17.Vou enfaixar tuas chagas e curar tuas feridas – oráculo do Senhor. Chamam-te a Repudiada, Sião, de quem não mais se cuida. 18.Mas, eis o que diz o Senhor: Restaurarei as tendas de Jacó, e me apiedarei de suas moradas. Será a cidade reconstruída em sua colina, e reedificado o palácio no primitivo lugar. 19.Cânticos de louvor se erguerão e gritos de alegria. Eu lhes multiplicarei o número, que não será mais reduzido; eu os exaltarei, e não serão mais humilhados. 20.Os filhos serão como eram outrora, e forte será diante de mim sua assembleia; eu castigarei seus opressores. 21.Um dentre eles será o chefe, e do meio deles sairá seu soberano. Mandarei buscá-lo, e perante mim terá acesso, porque nenhum homem se arriscaria a aproximar-se de mim – oráculo do Senhor.* 22.Sereis o meu povo, e eu, o vosso Deus. 23.Eis a tempestade do Senhor, a explosão do seu furor, a borrasca que turbilhona, prestes a irromper sobre a cabeça dos maus. 24.Não se acalmará a cólera do Senhor, sem que cumpra e realize seus desígnios. Somente nos dias que virão, havereis de compreender”.*

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