DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo quadragésimo oitavo dia: A conquista de Jerusalém por Nabucodonosor

Na meditação de hoje iniciamos com o cumprimento de profecias anunciadas por Jeremias, como a conquista de Jerusalém pelo rei Nabucodonosor da Babilônia. Sedecias, rei de Judá, tentou fugir, mas foi capturado e teve seus filhos decapitados. A cidade foi saqueada, as muralhas demolidas e a população restante foi deportada para a Babilônia, exceto os pobres que foram deixados na terra de Judá. Jeremias, o profeta, foi poupado e entregue a Godolias para ser reconduzido à sua casa. No entanto, Godolias foi assassinado por Ismael, filho de Natanias, e a população restante foi levada para o Egito por medo dos caldeus. Posteriormente, o povo busca a orientação de Jeremias e ele transmite a mensagem do Senhor, informando que se obedecerem ao rei da Babilônia, eles serão poupados e a terra será restaurada. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 39, 40, 41 e 42 do livro de Jeremias (Jr).

Jeremias 

Conquista de Jerusalém

39.   1.No ano nono do reinado de Se­decias, rei de Judá, no décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio sitiar Jerusalém com todo o seu exército.* 2.No undécimo ano do reinado de Sedecias, no nono dia do quarto mês, foi aberta uma brecha na cidade. 3.Penetraram então por essa brecha os oficiais da Babilônia e se apossaram da porta do centro. Eram eles Nebusasbã, chefe dos eunucos, Nergalsereser, chefe dos magos, e todos os demais oficiais do rei da Babilônia.* 4.Ao vê-los, Sedecias, rei de Judá, e todos os seus guerreiros, puseram-se em fuga, saindo da cidade durante a noite, pelo caminho do jardim real e pela porta entre os dois muros, e tomaram o rumo da planície do Jordão. 5.Mas as tropas dos caldeus perseguiram-nos e alcançaram Sedecias nas planícies de Jericó. Aprisionaram-no então e o conduziram à presença de Nabucodonosor, rei da Babilônia, em Rebla, na terra de Emat. Após ter pronunciado contra ele uma sentença, 6.o rei da Babilônia mandou decapitar os filhos de Sedecias ante os o­lhos do pai, assim como os nobres de Judá. 7.Em seguida, mandou furar os olhos de Sedecias e metê-lo em grilhões de bronze, a fim de conduzi-lo para a Babilônia. 8.Então, os caldeus atearam fogo ao palácio real, assim como às casas particulares, e demoliram as muralhas de Jerusalém. 9.Nebuzardã, chefe dos guardas, deportou para Babilônia o que restava da população da cidade, os que se lhe haviam rendido e o resto do povo. 10.Deixou, contudo, na terra de Judá, uma parte dos pobres do povo, aqueles que não possuíam bens, e entre eles distribuiu naquele dia vinhas e terras. 11.Quando da tomada de Jerusalém, Nabucodonosor, rei da Babilônia, deu a Nebuzardã, chefe dos guardas, a seguinte ordem a respeito de Jeremias: 12.“Toma-o e nele põe os olhos. Não lhe faças porém mal algum, agindo a respeito dele conforme seus desejos.” 13.Então, Nebuzardã, chefe dos guardas, Nabusazbã, chefe dos eunucos, Nergal-Sereser, chefe dos magos, e todos os principais oficiais do rei da Babilônia, 14.mandaram buscar Jeremias no pátio do cárcere, e o entregaram a Godolias, filho de Aicam, filho de Safã, para que fosse reconduzido à sua casa. E assim permaneceu Jeremias no meio do povo. 15.Enquanto Jeremias estava ainda detido no pátio do cárcere, foi-lhe dirigida a palavra do Senhor nestes termos: 16.“Vai e dize ao etíope Ebed-Melec: Eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Vou executar contra essa cidade as predições que fiz para sua desgraça e não para o bem. E elas se realizarão naquele dia à tua vista. 17.Então, porém, te salvarei – oráculo do Senhor – e não serás entregue aos homens que temes. 18.Farei com que escapes, e não cairás a golpe de espada. A vida a salvo será o teu espólio, porque em mim puseste confiança – oráculo do Senhor”.

Curto governo de Godolias

40.   1.Eis a palavra do Senhor que foi di­ri­­­­gida a Jeremias, depois que Nebuzardã, chefe dos guardas, mandou trazê-lo de Ramá, onde o encontrara carregado de ferros, entre os deportados de Jerusalém e de Judá que eram conduzidos para a Babilônia. 2.Mandou o chefe dos guardas que trou­xessem Jeremias e lhe disse: “Havia predito o Senhor, teu Deus, a calamidade que caiu sobre este lugar. 3.Ele a fez vir, fez como havia anunciado; e porque pecastes contra ele e não lhe escutastes a voz, tudo isso aconteceu. 4.Pois bem, agora tiro-te dos grilhões que te prendem as mãos. Se te agradar, vem comigo para a Babilônia; velarei por ti. Se, porém, preferes ficar, deixa. Vê: toda essa terra está ao teu dispor; podes ir para onde melhor te parecer”. 5.(Ele, porém, ainda não se voltava.) “Volta para Godolias, filho de Aicam, filho de Safã, nomeado pelo rei da Babilônia para gover­nador das cidades de Judá, e vai morar com ele no meio do povo, ou aonde melhor te aprouver.” Deu-lhe, então, o chefe dos guardas víveres e presentes, e o deixou ir. 6.Jeremias foi para junto de Godolias, filho de Aicam, em Masfa, e com ele permaneceu entre o povo que havia deixado na terra. 7.Ante a notícia de que o rei da Babilônia nomeara governador da terra Godolias, filho de Aicam, e lhe confiara homens, mulheres, crianças e pobres que não haviam sido deportados, vieram os chefes das tropas, que se tinham dispersado pela terra, 8.procurar o governador, com seus companheiros, em Masfa. Eram eles, Ismael, filho de Natanias, Joanã e Jônatas, filhos de Carea, Sareas, filho de Teneumet, os filhos de Ofi, de Netofa, e Jesonias, filho de Maacati, e suas gentes. 9.Godolias, filho de Aicam, filho de Safã, declarou-lhes sob juramento: “Não tenhais receio de servir aos caldeus. Ficai na terra submissos ao rei da Babilônia, e nada vos acontecerá. 10.Ficarei em Masfa para estar às ordens dos caldeus que para aqui vierem. Recolhei, pois, o vinho, as frutas e o óleo, fazendo deles provisão. E instalai-vos nas cidades para onde voltais”. 11.Sabendo, a seu turno, que o rei da Babilônia deixara em Judá o resto do povo, sob as ordens de Godolias, filho de Aicam, filho de Safã, todos os judeus, que estavam em Moab e entre os filhos de Amon, ou em Edom e nas demais regiões, 12.deixaram esses lugares por onde andavam dispersos e vieram à terra de Judá para junto de Godolias, em Masfa, e lá fizeram abundante colheita de vinho e de frutos. 13.Joanã, filho de Carea, e todos os chefes de tropas, disseminados pelas províncias, vieram procurar Godolias em Masfa. 14.“Sabes” – disseram-lhe então – “que Baalis, rei dos filhos de Amon, encarregou Ismael, filho de Natanias, de tirar-te a vida?” Não quis, porém, Godolias acreditar nisso. 15.Então Joanã, filho de Carea, tomou à parte Godolias, em Masfa, e lhe disse: “E se eu fosse matar Ismael, filho de Natanias, sem que pessoa alguma o soubesse? Por que permitir que te matem? Seria isso a dispersão de todos os judeus que se reuniram em torno de ti e o aniquilamento do que resta de Judá”. 16.Godolias, filho de Aicam, disse porém a Joanã, filho de Carea: “Não faças isso. É falso o que dizes de Ismael”.

41.   1.Decorria o sétimo mês. Ismael, filho de Natanias, filho de Elisama, de linhagem real e um dos grandes do rei, apresentou-se, acompanhado de dez homens, diante de Godolias, filho de Aicam, em Masfa, e juntos comeram. 2.Então Ismael, filho de Natanias, e seus dez companheiros, a golpes de espada, atentaram contra a vida de Godolias, filho de Aicam, filho de Safã. E assim mataram aquele que o rei da Babilônia nomeara governador da terra, 3.bem como todos os judeus que estavam com ele. Ismael matou, igualmente, todos os guerreiros caldeus que lá se encontravam. 4.Dois dias depois da morte de Godolias, quando ainda todos a ignoravam, 5.chegou a Siquém, de Silo e de Samaria um grupo de oitenta homens, de barba raspada, vestes rasgadas e o rosto desfigurado. Traziam oferendas e incenso para a casa do Senhor.* 6.Ismael, filho de Natanias, saiu de Masfa ao encontro deles, banhado em lágrimas. Quando, afinal, os encontrou, disse-lhes: “Vinde a Godolias, filho de Aicam”. 7.Ape­nas, porém, chegaram ao meio da cidade, mandou Ismael decapitá-los, e lançar seus corpos em uma cisterna. 8.Entre as vítimas, contudo, encontravam-se dez homens que disseram a Ismael: “Não nos mates. Temos no campo provisões escondidas de trigo, cevada, azeite e mel”. Diante disso, suspendeu Ismael o massacre e não os matou como os demais, seus irmãos. 9.A cisterna em que Ismael lançara os cadáveres dos homens que matara era imensa e fora perfurada pelo rei Asa, quando se defendia contra Baasa, rei de Israel. Foi essa cisterna que Ismael encheu de cadáveres. 10.Em seguida, aprisionou quantos ainda restavam em Masfa, as princesas reais e toda a população que lá ficara, entregue por Nebuzardã, chefe dos guardas, aos cuidados de Godolias, filho de Aicam. Conduzindo seus cativos, pôs-se Ismael a caminho das terras dos filhos de Amon. 11.Ante a notícia de todo o mal que cometera Ismael, filho de Natanias, Joanã, filho de Carea, e os oficiais de guerra que o acompanhavam 12.reuniram todos os seus homens, a fim de atacar Ismael, filho de Natanias. Alcançaram-no perto da piscina de Gabaon. 13.Quando todo o povo que estava com Ismael avistou Joanã, filho de Carea, e todos os oficiais de guerra que vinham com ele, encheu-se de alegria. 14.E a multidão que Ismael trouxera de Masfa abandonou-o e foi unir-se a Joanã, filho de Carea. 15.Entretanto, Ismael, filho de Natanias, conseguiu escapar de Joanã, com mais oito homens, fugindo para a terra dos filhos de Amon. 16.Então, Joanã, filho de Carea, e os oficiais que o acompanhavam, puseram-se à testa da tropa de sobreviventes de que Ismael, filho de Natanias, se apoderara em Masfa, após o assassínio de Godolias, filho de Aicam. Guerreiros, mulheres, crianças e eunucos, fê-los todos regressar de Gabaon. 17.Puseram-se então a caminho, detendo-se em Caamã, nas proximidades de Belém, para de lá se retirarem para o Egito. 18.Queriam assim furtar-se aos cal­deus, dos quais receavam represálias, dado que Ismael, filho de Natanias, assassinara Go­dolias, filho de Aicam, nomeado para governar a terra pelo rei da Babilônia.

Nova consulta ao profeta

42.   1.Foram, então, todos os oficiais, Joanã, filho de Carea, e Azarias, filho de Osaías, bem como o povo, desde os grandes até os pequenos, 2.dizer ao profeta Jeremias: “Ouve a nossa súplica, e intercede por nós, junto ao Senhor, em favor do que resta de nós. De muitos que éramos, bem podes ver a quão poucos fomos reduzidos. 3.Que o Senhor, teu Deus, nos indique o caminho que devemos seguir e o que devemos fazer”. 4.“Ouço o que me dizeis” – respondeu Jeremias – “e o que desejais vou solicitar ao Senhor, vosso Deus. O que me disser o Senhor vo-lo transmitirei fielmente.” 5.Clamaram então: “Que o Senhor seja testemunha fiel e verdadeira contra nós se não fizermos o que o Senhor, teu Deus, te encarregar de nos transmitir! 6.Seja-nos favorável ou adverso, obedeceremos à ordem do Senhor, nosso Deus, junto ao qual te delegamos, a fim de que nos seja propícia a submissão às ordens do Senhor, nosso Deus”. 7.Decorridos dez dias, a palavra do Se­nhor foi dirigida a Jeremias. 8.Convocou este então Joanã, filho de Carea, todos os oficiais e o povo, grandes e pequenos. 9.“Eis” – disse-lhes Jeremias – “o que me falou o Senhor, Deus de Israel, junto ao qual me delegastes, a fim de apresentar-lhe a vossa súplica: 10.Se quiserdes permanecer nesta terra, nela vos restaurarei, e não vos destruirei. Eu vos plantarei e dela não vos arrancarei. Pesa-me o mal que vos fiz. 11.Não tenhais receio do rei da Babilônia que tanto temeis! Não o temais – oráculo do Senhor –, porque estou convosco para salvar-vos e livrar-vos de suas mãos. 12.Eu vos conseguirei as suas graças, e ele terá piedade de vós, devolvendo-vos a posse de vossa terra. 13.Se, porém, desobedecendo à voz do Se­nhor, disserdes: Não permaneceremos aqui; 14.iremos para o Egito, onde não teremos mais guerras, nem ouviremos mais o som da trombeta e onde o pão não nos faltará mais, e lá nos instalaremos –, 15.então, escutai a palavra do Senhor, sobreviventes de Judá. Eis o que disse o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Obstinando-vos em partir para o Egito, a fim de lá habitar, 16.sereis atingidos no Egito pela espada que temeis, pela fome que vos aterroriza, e lá morrereis. 17.Quantos se obstinarem em ir para o Egito perecerão pela espada, fome e peste, e nenhum escapará ao flagelo que contra eles lançarei. 18.Porquanto, eis o que diz o Senhor dos exércitos, Deus de Israel: Assim como o furor de minha cólera se lançou sobre os habitantes de Jerusalém, também contra vós se lançará, se fordes para o Egito. Servireis de exemplo de execração, sereis objeto de horror, de maldição e vergonha, e jamais tornareis a ver esses lugares. 19.Eis o que vos diz o Senhor, sobreviventes de Judá: Não entreis no Egito, e sabei que hoje vos dou solene aviso. 20.Seria enganar-vos a vós mesmos o delegar-me junto ao Senhor, vosso Deus, dizendo: Intercedei por nós junto ao Senhor, nosso Deus. Faremos quanto disserdes que nos foi ordenado pelo Senhor, nosso Deus. 21.Hoje eu vo-lo digo: não escutastes a voz do Senhor, vosso Deus, nem coisa alguma do que me encarregou de transmitir-vos. 22.Sabei, pois, que morrereis pela espada, fome e peste nessa terra onde quereis ir estabelecer-vos”.

plugins premium WordPress

Seus dados foram enviados com sucesso!

É uma grande alegria em tê-lo(a) conosco nesta obra de evangelização.

Seja muito bem vindo(a) à Comunidade de São Pio X.

Duvidas, fale conosco pelo e-mail voluntarios@piox.org.br ou no tel.: (83) 3341-7017

Olá, irmã(o). Em que posso lhe ajudar?