DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo vigésimo oitavo dia: Deus está com seu povo

Veremos na leitura de hoje uma história fantástica que relata quando Nabucodonosor fez eliminar todos os deuses dos povos dominados, todos aqueles povos por estrangeiros, sejam com habitas harmonitas, gebuzeus e tantos outros povos estrangeiros de Israel, exigindo inclusive que eles só adorassem ao próprio rei Nabucodonosor, diante disso os judeus com sede em Jerusalém se puseram em oração e se prepararam mesmo para a defesa e veremos ai às muralhas, os muros cercando toda a sua cidades, desta forma os sacerdotes do Senhor, todo povo orou fervorosamente ao Senhor, humilharam suas almas com jejum e orações, eles e suas mulheres os sacerdotes vestiram-se de silício, as crianças prostraram-se diante do templo do Senhor e cobriu-se o altar do Senhor com um silício, unidos de coração e de alma, clamaram ao Senhor que não entregasse seus filhos a rapina do vencedor suas mulheres a devassidão, suas cidades ao extermínio, seu templo a profanação e não permitisse que eles próprios se tornassem pertencentes às nações pagãs, experiência da oração fervorosa, do jejum, da penitência, o Senhor vai percorrendo então toda aquela região de Israel, e com a força desta santa oração Israel sai vitorioso. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 4, 5 e 6 do livro de Judite (Jt).

Livro de Judite

Os judeus preparam-se para a guerra

4.   1.Ouvindo isso, os israelitas de Judá ficaram alarmados com a aproximação de Holofernes. 2.O medo e o terror apoderaram-se deles, temendo que ele fizesse a Jerusalém e ao Templo do Senhor o mesmo que ele fizera às outras cidades e aos seus templos. 3.Mandaram mensageiros por toda a Samaria e seus arredores até Jericó e ocuparam todos os cumes dos montes. 4.Cercaram de muros todas as suas cidades e armazenaram trigo para poderem sustentar o combate. 5.De seu lado, o sumo sacerdote Eliacim escreveu a todos os que habitavam defronte de Esdrelão, que está fronteira à grande planície vizinha de Dotaia e a todos os das terras pelas quais havia passagens, 6.pedindo-lhes que ocupassem as vertentes montanhosas que davam acesso a Jerusalém e que pusessem guarnições nos desfiladeiros por onde se pudesse passar. 7.Os israelitas executaram todas as ordens de Eliacim, sacerdote do Senhor. 8.Todo o povo orou fervorosamente ao Senhor. Humilharam suas almas com jejuns e orações, eles e suas mulheres. 9.Os sacerdotes vestiram-se de cilício, as crianças prostraram-se diante do Templo do Senhor e cobriu-se o altar do Senhor com um cilício. 10.Unidos de coração e de alma, clamaram ao Senhor que não entregasse seus filhos à rapina do vencedor, suas mulheres à devassidão, suas cidades ao extermínio, seu templo à profanação e não permitisse que eles próprios se tornassem o opróbrio das nações pagãs. 11.Eliacim, sumo sacerdote do Senhor, percorreu então todo o país de Israel e falou ao povo* 12.nestes termos: “Estai certos de que o Senhor vos ouvirá, se perseverardes jejuando e orando em sua presença. 13.Lembrai-vos de Moisés, servo do Senhor: Amalec, que confiava em sua força, em seu poder, em seu exército, em seus escudos, em seus carros e cavaleiros, foi derrotado por ele, não com a força das armas, mas com o poder da santa oração. 14.Isso mesmo acontecerá a todos os inimigos de Israel, se perseverardes na obra que começastes”. 15.Com tais exortações, os israelitas puseram-se a orar diante do Senhor. 16.Mesmo aqueles que ofereciam holocaustos ao Senhor, faziam-no revestidos de sacos e com a cabeça coberta de cinzas. 17.E todos rogavam a Deus, de todo o seu coração, que visitasse o seu povo de Israel.

Aquior elogia Israel

5.   1.Holofernes, marechal do exército assírio, foi avisado de que os israelitas se preparavam para a guerra e que haviam bloqueado as passagens dos montes. 2.Ouvindo isso, Holofernes foi tomado de grande cólera. Convocou, então, todos os chefes de Moab e os generais dos amonitas e disse-lhes: 3.“Dizei-me quem é esse povo que ocupa as montanhas, quais as cidades em que habitam e qual o efetivo do seu exército? Em que consistem o seu poder e a sua força, e quem é o seu chefe? 4.E por que motivo foi ele o único dentre todos os povos do oriente que nos desprezou, recusando-se a sair ao nosso encontro para receber-nos pacificamente?”. 5.Aquior, chefe dos amonitas, respondeu-lhe: “Meu senhor, se te dignas ouvir-me, eu te direi a verdade acerca desse povo que habita nos montes e nenhuma mentira sairá de minha boca.* 6.Esse povo é da raça dos caldeus; 7.habitaram primeiramente na Mesopotâmia, porque recusavam seguir os deuses de seus pais que estavam na Caldeia. 8.Abandonaram os ritos de seus ancestrais que honravam múltiplas divindades 9.e passaram a adorar o Deus único do céu, o qual lhes ordenou que saíssem daquele país e fossem estabelecer-se na terra de Canaã. Depois disso, sobreveio a toda a terra uma grande fome e desceram ao Egito onde, durante quatrocentos anos, multiplicaram-se de tal forma que se tornaram uma multidão inumerável. 10.Oprimidos pelo rei do Egito e obrigados a trabalhar na fabricação de tijolos e de argamassa para a construção de suas cidades, clamaram ao seu Senhor e este feriu toda a terra do Egito com vários fla­gelos. 11.A praga cessou quando os egípcios os expulsaram de sua terra; mas quiseram retomá-los para sujeitá-los de novo à escravidão. 12.Eles fugiram. O Deus do céu abriu-lhes o mar de tal modo que as águas tornaram-se de cada lado sólidas como um muro e eles atravessaram a pé enxuto pelo fundo do mar. 13.Entretanto, vindo em sua perseguição o inumerável exército dos egípcios, foi de tal maneira envolvido pelas águas que não escapou um sequer que pudesse contar à posteridade o acontecimento. 14.Ao sair do mar Vermelho, ocuparam os desertos do monte Sinai, onde nunca homem algum pôde habitar, nem um ser humano se fixar. 15.Ali, tornaram as fontes de águas amargas, em águas doces e potáveis, e por um espaço de quarenta anos receberam um alimento vindo do céu. 16.Por toda a parte onde entraram sem arco e sem flecha, sem escudos e sem espada, Deus combateu por eles e venceu. 17.Ninguém jamais pôde insultar esse povo a não ser quando ele se afastou do culto do Senhor, seu Deus. 18.Mas sempre que, ao lado de seu Deus, eles adoravam outro, logo eram entregues à pilhagem, à espada e à vergonha. 19.E todas as vezes que se arrependiam de ter abandonado o culto do seu Deus, o Deus do céu, dava-lhes força para resistir. 20.Finalmente, derrotaram os reis ca­naneus, jebuseus, ferezeus, hiteus, he­­veus, amorreus e todos os valentes de Hesebon e tomaram posse de suas terras e de suas cidades. 21.Enquanto não pecavam na presença de seu Deus, eram bem-sucedidos, porque o seu Deus odeia a iniquidade. 22.Há alguns anos, com efeito, tendo-se desviado do caminho em que Deus lhes tinha ordenado trilhar, foram derrotados nos combates contra várias nações e muitos dentre eles levados para o cativeiro. 23.Mas converteram-se de novo ao Senhor, seu Deus, e depois dessa dispersão acham-se reunidos desde há pouco: retomaram a posse de suas montanhas e de Jerusalém onde está seu santuário. 24.Agora, pois, meu senhor, informa-te se esse povo cometeu alguma iniquidade na presença de seu Deus e então subamos e o ataquemos, porque o seu Deus os entregará nas tuas mãos e ficarão sujeitos ao teu poder. 25.Mas se esse povo não está manchado de nenhuma ofensa para com o seu Deus, não o poderemos enfrentar, porque o seu Deus o defenderá e seremos o opróbrio de toda a terra”. 26.Calando-se Aquior, todos os grandes de Holofernes se indignaram e queriam matá-lo. 27.E diziam entre si: “Quem é esse homem que pretende que os israe­litas possam resistir ao rei Nabuco­do­nosor e ao seu exército, sendo eles homens sem armas, sem força e ignorantes da estratégia? 28.Para mostrarmos a Aquior que ele nos engana, vamos às montanhas e, quando tivermos capturado seus príncipes, o cortaremos em pedaços. 29.É preciso que toda a nação saiba que Nabucodonosor é o deus da terra e que não há outro fora dele”.

Aquior, banido por Holofones

6.   1.A estas palavras, Holofernes encolerizou-se e disse a Aquior: 2.“Já que nos predisseste que a nação de Israel será defendida por seu Deus, vou mostrar-te que não há outro deus senão Nabuco­donosor: 3.quando os tivermos ferido a todos como a um só homem, perecerás tu também com eles pela espada dos assírios e todo o Israel desaparecerá contigo. 4.Assim apren­derás que Nabucodonosor é o senhor de toda a terra. A espada de meus soldados atravessará tuas costas e cairás trans­passado no meio dos feridos de Israel. Não respirarás mais senão para ser exterminado com eles. 5.Se crês na verdade de tua profecia, não desanimes; muda a palidez de tua face, se pensas que minhas palavras não se podem realizar. 6.E para que saibas que terás a mesma sorte que eles, serás desde já associado a esse povo, a fim de sofreres com eles os golpes de minha vingança, quando minha espada infligir-lhes o castigo que merecem”. 7.Então, Holofernes ordenou aos seus homens que prendessem Aquior e o levassem a Betúlia para entregá-lo nas mãos dos israelitas.* 8.Os escravos de Holofernes tomaram-no e se foram através da planície. Ao se aproximarem dos montes, porém, saíram contra eles os atiradores de funda 9.e eles desviaram-se para os lados da montanha, onde ataram Aquior a uma árvore pelas mãos e pés. Abandonaram-no ali amarrado e voltaram para o seu senhor. 10.Ora, os israelitas que desciam de Betúlia encontraram-no e, soltando-o, levaram-no para a cidade. Puseram-no no meio do povo e perguntaram-lhe o motivo por que os assírios o deixaram amarrado. 11.Naquele tempo, Betúlia era governada por Ozias, filho de Micas, da tribo de Simeão e por Carmi, também chamado Gotoniel. 12.E, estando no meio dos anciãos e em presença de todo o povo, Aquior contou tudo o que tinha respondido quando Holofernes o interrogara e como a gente de Holofernes quis matá-lo por ter ele falado assim; 13.e como Holofernes, encolerizado, ordenara que ele fosse por esse motivo entregue aos israelitas, a fim de que, após a vitória sobre eles, ele fizesse perecer também Aquior com diversos suplícios, porque ele dissera que o Deus do céu era o defensor de Israel. 14.Após essa narração de Aquior, todo o povo se prostrou com o rosto por terra em adoração diante do Senhor e todos, unidos de coração, oraram ao Senhor com gemidos e prantos: 15.“Senhor – disseram eles –, Deus do céu e da terra, vede o seu orgulho e olhai para a nossa humilhação. Lançai os vossos olhos sobre os vossos fiéis. Mostrai que não abandonais aqueles que confiam em vós, mas que humilhais os que presumem de si mesmos e se gloriam do seu poder”. 16.Acabada a lamentação e terminada a prece do povo, que durou um dia todo, encorajaram Aquior, dizendo: 17.“O Deus de nossos pais, cujo poder proclamaste, te concederá a recompensa de veres tu a ruína deles. 18.Quando o Senhor, nosso Deus, tiver livrado os seus servos, que ele esteja também contigo no meio de nós, a fim de que vivas, tu e os teus, conosco, como for do teu agrado”. 19.Então, Ozias, despedida a assembleia, recebeu Aquior em sua casa e ofereceu-lhe uma grande ceia. 20.E foram convidados a ela todos os anciãos, (pois já) tinha terminado o jejum e comeram juntos alegremente. 21.Depois foi convocado todo o povo e oraram durante toda a noite no lugar onde estavam reunidos, pedindo socorro ao Deus de Israel.

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