DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo vigésimo sétimo dia: A ousadia de Nabucodonosor

Iniciando a leitura do livro de Judite já vamos observar Nabucodonosor rei da Babilônia, no contexto em que na Palestina nesse período estava acontecendo justamente uma atmosfera de fervor um tanto quanto religioso, que foi gerada com a revolta dos chamados macabeus contra os filhos. Nesse período em que Nabucodonosor vai tomar Jerusalém para levar o povo para o exílio. Nabucodonosor a partir de então faz guerra ao chamado afastado e querer dominar toda a terra. Nabucodonosor elimina todos os deuses dos povos dominados na tentativa de destruir todas as realidades dos povos mais fracos. Ele pois a caminho com todo o seu exército, com os carros, com os cavaleiros, com os filhos que se espalharam pela terra como gafanhotos, veja que terrível, que desgraça, quando um homem louco como é esse rei Nabucodonosor, querendo se passar por Deus e exigindo que todos o adorem tal como Deus, uma verdadeira realidade de idolatria em que o homem é que quer ser adorado como Deus. E vamos perceber mais adiante uma viúva surgirá, uma judia fervorosa chamada Judite, observante da lei, ela que vai repreender pela falta de fé e é pela fé que a vitória será alcançada. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 1, 2 e 3 do livro de Judite (Jt).

Livro de Judite

ANTECEDENTES DO ASSÉDIO DE BETÚLIA

O poder de Nabucodonosor

1.   1.Arfaxad, rei dos medos, tinha submetido ao seu império um grande número de nações. Ele edificou uma fortaleza de pedras polidas, à qual deu o nome de Ecbá­tana.* 2.Cercou-a de muralhas de setenta côvados de altura e trinta de largura e pôs-lhe torres de cem côvados de altura. 3.Estas eram de forma quadrada e seus lados estendiam-se por um espaço de vinte pés. As portas tinham uma altura proporcional à das torres. 4.Ele gloriava-se do poder invencível do seu exército e da imponência de seus carros. 5.Ora, no décimo segundo ano de seu reinado, Nabucodonosor, que reinava sobre os assírios em Nínive, a grande cidade, fez guerra a Arfaxad e venceu-o* 6.na grande planície chamada Ragau. Aliaram-se a ele todos os habitantes das regiões vizinhas do Eufrates, do Tigre e do Hidaspes e nas planícies de Arioc, rei dos elimeus. 7.Então, engrandeceu-se o reino de Nabu­co­donosor e seu coração encheu-se de orgulho. Mandou emissários a todos os habitantes da Cilícia, de Damasco, do Líbano, 8.aos povos do Carmelo e de Galaad, aos gali­leus, na grande planície de Esdre­lão, 9.aos habitantes de Samaria e aos povos de além do Jordão até Jerusalém, a toda a terra de Gessen e até aos confins da Etiópia. 10.A todos esses povos enviou Nabucodo­nosor emissários,* 11.mas todos protestaram unanimemente e os despediram de mãos vazias, chegando até a expulsá-los com des­prezo. 12.À vista disso, encheu-se de cólera o rei Nabucodonosor contra todos esses povos e jurou pelo seu trono e pelo seu reino que havia de tomar vingança de todos eles.*

Ordens de Nabucodonosor

2.   1.No décimo oitavo ano do rei Nabucodonosor, no vigésimo segundo dia do primeiro mês, foi tomada no palácio de Nabucodonosor, rei dos assírios, a decisão de que ele se vingaria. 2.Convocou todos os anciãos, todos os seus chefes e guerreiros e teve com eles um conselho secreto, no qual 3.revelou-lhes o seu desígnio de submeter toda a terra ao seu império. 4.Tendo a sua proposta agradado à assembleia, o rei Nabucodonosor ordenou a Holofernes, marechal do seu exército, 5.dizendo: “Vai contra todos os reinos do ocidente, principalmente contra aqueles que desprezaram a minha ordem. 6.Ferirás a todos sem consideração alguma e me sujeitarás todas as fortalezas”.*

Campanha da Holofernes

7.Holofernes convocou os generais e oficiais do exército assírio e contou os efetivos da expedição, conforme a ordem do rei: havia cento e vinte mil soldados de infantaria e doze mil frecheiros a cavalo. 8.Mandou adiante do seu exército uma multidão de camelos com provisões abundantes para as tropas e inumeráveis rebanhos de bois e de cordeiros. 9.Ordenou que em toda a Síria se preparasse trigo para quando ele passasse. 10.Levou também grande quantidade de ouro e de prata do tesouro real. 11.Pôs-se a caminho com todo o exército, com os carros, os cavaleiros e os frecheiros, que se espalharam pela terra como gafanhotos. 12.Atravessou as fronteiras da Assíria e chegou às grandes montanhas de Ange, que ficam ao norte da Cilícia. Penetrou em todos os seus fortes e apoderou-se de todos os seus bens. 13.Tomou de assalto a célebre cidade de Melitene e saqueou todos os filhos de Társis e os filhos de Ismael, que habitavam defronte do deserto, ao sul da terra de Celon.* 14.Passando o Eufrates pela segunda vez, penetrou na Mesopotâmia e arrasou todas as fortalezas do país, desde a torrente de Caboras até o mar. 15.Em seguida, apossou-se de todas as regiões (que marginam o Eufrates), desde a Cilícia até a terra de Jafé, que se estende para o sul. 16.Levou todos os madianitas, saqueou todas as suas riquezas e passou a fio de espada todos os que lhe opunham resistência. 17.Depois desceu às planícies de Damasco no tempo da colheita, queimou todas as colheitas e cortou todas as árvores e as vinhas. 18.Tornou-se, assim, objeto de terror para todos os habitantes da terra.

3.   1.Então, os reis e os príncipes de todas as cidades e de todas as províncias, da Síria, da Mesopotâmia, da Síria de Sobal, da Líbia e da Cilícia, enviaram seus delegados a Holofernes para lhe dizerem:* 2.“Cessa a tua indignação contra nós. É melhor que vivamos servindo o grande rei Nabucodonosor e submetendo-nos a ti, do que morrermos, depois de havermos sofrido, além da nossa perda, os males da escravidão. 3.Eis aí todas as nossas cidades, todas as nossas possessões, todas as nossas montanhas e colinas, nossos campos, nosso gado, nossos rebanhos de cordeiros e de cabras, nossos cavalos e nossos camelos, todos os nossos bens e nossas famílias. 4.Tudo o que nos pertence depende de ti, de ora em diante. 5.Somos teus escravos, nós e nossos filhos. 6.Vem a nós como um senhor pacífico e emprega os nossos serviços como te parecer melhor”. 7.Holofernes desceu então das montanhas com suas poderosas forças de cavalaria e apoderou-se de todas as cidades e de todos os habitantes do país. 8.Levou de todas as cidades, para suas tropas auxiliares, homens valentes e escolhidos para a guerra. 9.Era tão grande o terror daquelas províncias, que os principais e os magistrados de todas as cidades saíam com o povo ao seu encontro 10.e o acolhiam com coroas e archotes, dançando ao som dos tamborins e das flautas. 11.Mas não conseguiram, apesar disso, abrandar a ferocidade daquele coração. 12.Ele destruiu as suas cidades e cortou os seus troncos sagrados. 13.Pois Nabucodo­nosor havia-lhe ordenado que exterminasse todos os deuses da terra, para que só ele fosse chamado deus por todas as nações que lhe conquistasse o poder de Holofernes. 14.Ele, atravessando a Síria de Sobal, toda a Apameia e toda a Mesopotâmia, chegou aos idumeus, na terra de Gabaá. 15.Depois de haver conquistado suas cidades, fez ali uma parada de trinta dias, durante os quais juntou todas as forças de seu exército.

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