DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo trigésimo dia: Judite e Holofernes

Na leitura de hoje observamos que assim que Judite acabou de orar ao Senhor, levantou-se do lugar onde estava prostrada diante do Senhor, chamou sua criada desceu a sua casa tirou o silício e destruiu suas vestes de viúva, lavou-se, ungiu-se, arranjou o cabelo e pôs um diadema, vestiu-se para uma festa, pôs todos os seus enfeites, o Senhor aumentou ainda mais a sua beleza, porque tudo aquilo que procedia não é uma paixão, mas vinha de sua virtude. Então ela vai ao encontro do acampamento dois assírios, ao chegar no território inimigo, uma a encontra andando em direção ao acampamento do general, ela vai dizer que quer encontrar o general, ela quer entregar a cidade de Betúlia ao general, mas ela vai ser levada à Holofernes que se encanta com a sua beleza. Holofernes acaba se apaixona por ela querendo fazer dela uma concubina, ele não queria deixar ela ir sem a tocar, sem ter algum tipo de relações mais íntimas com ela. Então ela vê nisto nesta investida uma oportunidade para se achegar, a ofertas e executar o seu plano de libertação do povo de Judá, da cidade de Betúlia. E vamos observar que depois de uma festa Judite fica com paciência em seu quarto esperando o momento certo de agir, espera que ele durma e baixe a guarda, espera que ele desfaleça e ela toma a espada e depois de rezar ao Senhor corta-lhe a cabeça, então ela volta para a cidade de Betúlia apresenta o povo a cabeça de Holofernes. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 10, 11, 12 e 13 do livro de Judite (Jt).

Livro de Judite

Judite, na tenda de Holofernes

10.   1.Quando acabou de orar ao Senhor, levantou-se do lugar onde estava prostrada diante do Senhor. 2.Chamou a sua criada, desceu à sua casa, tirou o cilício e despiu suas vestes de viúva. 3.Lavou-se, ungiu-se de mirra preciosa, arranjou o cabelo e pôs um diadema. Vestiu-se como para uma festa, calçou as sandálias, pôs os braceletes, o colar, os brincos, os anéis e todos os seus enfeites. 4.O Senhor aumentou-lhe a beleza, porque tudo aquilo procedia, não de uma paixão má, mas de sua virtude; por isso, o Senhor deu-lhe uma tal formosura, que apareceu aos olhos de todos com um encanto incomparável. 5.Fez que sua criada levasse um odre de vinho, uma garrafa de óleo, grãos torrados, figos secos, pão e queijo e partiu. 6.Chegando à porta de Betúlia, encontraram Ozias e os anciãos da cidade, Cabris e Carmis. 7.Vendo-a, ficaram cheios de admiração diante de sua beleza. 8.Sem lhe perguntar coisa alguma deixaram-na passar e disseram-lhe: “Que o Deus de nossos pais te dê a sua graça e fortifique a resolução de teu coração, para que sejas a glória de Jerusalém e o teu nome figure no número dos santos e dos justos”. 9.Todos que ali estavam disseram a uma só voz: “Assim seja! Assim seja!”. 10.E Judite passou a porta com sua criada, orando ao Senhor. 11.Ao raiar do dia, quando ela descia pela montanha, eis que veio ao seu encontro uma patrulha dos assírios e a deteve: “De onde vens? – perguntaram-lhe –, e para onde vais?’’. 12.Ela respondeu: “Sou uma israelita. Fugi do meio deles, porque estão para ser entregues a vós como presa. 13.Por isso, pensei comigo mesma: Irei apresentar-me ao príncipe Holofernes para revelar-lhe seus segredos e indicar-lhe um caminho por onde poderá tomar, sem perder um homem sequer do seu exército”. 14.Ouvindo essas palavras, os homens olhavam-na de frente com os olhos deslumbrados de admiração pela sua grande beleza. 15.E disseram-lhe: “Salvaste a tua vida, porque resolveste descer para o nosso senhor. Podes estar certa de seres bem tratada quando lhe fores apresentada e tu lhe hás de ganhar o coração”. 16.Levaram-na à tenda de Holofernes, declarando quem era. 17.Mal havia ela entrado, Holofernes ficou cativo de seus olhos. 18.Seus oficiais disseram-lhe: “Quem poderia desprezar os hebreus que têm tão belas mulheres? Não são elas uma razão suficiente de lhes fazermos guerra?”. 19.Judite viu Holofernes repousando em seu leito, sob um cortinado ornado de púrpura, ouro, esmeralda e pedras preciosas incrustradas 20.Ela levantou os olhos para o seu rosto e inclinou-se profundamente diante dele até o solo. Os servos de Holofernes levantaram-na por ordem do seu senhor.

Informações de Judite

11.   1.Então, Holofernes disse-lhe: “Tranquiliza-te! Não temas em teu coração, pois nunca fiz mal algum a quem estivesse pronto a servir o rei Nabuco­donosor. 2.Se teu povo não me tivesse desprezado, eu não teria levantado a minha lança contra ele. 3.Mas dize-me, agora, por que os deixaste e vieste para o meio de nós?”. 4.Judite respondeu-lhe: “Ouve as palavras de tua serva, porque se seguires as palavras que te vou dizer, o Senhor chegará aos seus fins por ti. 5.Juro-o por Nabucodonosor, rei da terra, e por seu poder que está nas tuas mãos para castigo daqueles que se desviam, porque não somente contribuis para que os homens o sirvam, mas até os animais do campo lhe obedecem. 6.A sabedoria de teu espírito é, com efeito, célebre em todas as nações, todo o mundo sabe que és o único bom e poderoso em seu reino e tua administração é louvada em todas as províncias. 7.O que disse Aquior não é um segredo e ninguém ignora o que ordenaste que lhe fosse feito. 8.Porque é manifesto que nosso Deus está de tal forma ofendido pelos pecados do povo, que lhe mandou dizer por meio de seus profetas, que o entregaria por causa de seus pecados. 9.E como os israelitas sabem que ofenderam o seu Deus, tu te tornaste um objeto de terror. 10.Além disso, a fome aperta-os e pela falta de água estão já como mortos. 11.Chegam até a matar os seus animais para beberem o seu sangue. 12.E mesmo as primícias consagradas ao Senhor, seu Deus, que o Senhor lhes proibiu tocar – trigo, vinho e azeite – eles pensam empregá-las e querem assim comer aquilo que não lhes é permitido nem tocar com as mãos. Procedendo assim, é certo que serão entregues à ruína. 13.E eu, tua serva, que sei de tudo isso, fugi do meio deles e o Senhor mandou-me a ti para dizer-te essas coisas. 14.Porque tua serva teme a Deus, mesmo junto de ti e ela sairá do acampamento para orar a Deus. 15.Ele me dirá quando vai puni-los pelos seus pecados e eu virei dizer-te. Então, vou te levar até o coração de Jerusalém e encontrarás todo o povo de Israel como um rebanho de ovelhas sem pastor e não haverá sequer um cão para ladrar contra ti. 16.Isto me foi dito pela providência divina; 17.e como Deus está irritado contra eles, fui enviada para te anunciar”. 18.Holofernes e seus servos alegraram-se com esse discurso e admiraram a sabedoria de Judite, dizendo uns aos outros: 19.“Não há sobre a terra mulher semelhante a esta no valor, na beleza e na sabedoria de suas palavras”. 20.Holofernes disse-lhe: “Deus fez muito bem em te mandar antes do povo, a fim de que possas entregá-lo nas nossas mãos. 21.Teu plano é bom: se teu Deus fizer isso por mim, ele será também o meu Deus e tu serás grande na casa de Nabucodonosor e o teu nome será célebre em toda a terra”.

12.   1.Mandou então que a introduzissem onde estavam os seus tesouros, ordenando-lhe que ficasse ali e regulou o que se lhe devia dar de sua mesa. 2.Judite respondeu-lhe: “Não posso agora comer do que me mandaste servir, para não cometer infração contra a Lei; comerei do que trouxe comigo”. 3.Holofernes disse-lhe: “E quando acabarem as provisões que trouxeste contigo, que poderemos fazer por ti?”. 4.“Pela tua vida, meu senhor – replicou Judite –, juro que tua serva não gastará todas suas provisões antes que Deus realize pela minha mão o que resolvi fazer.” Os escravos de Holofernes introduziram-na então na tenda que ele tinha designado. 5.Ali entrando, Judite pediu que lhe fosse permitido sair à noite e antes do amanhecer, para fazer suas devoções e orar ao Senhor. 6.Holofernes ordenou aos seus escravos que a deixassem sair e entrar como quisesse, durante três dias, para adorar o seu Deus. 7.Cada noite ela saía ao vale de Betúlia e fazia as suas abluções numa fonte. 8.Ao voltar, rogava ao Senhor, Deus de Israel, que lhe dirigisse os passos para a libertação do seu povo. 9.Entrava em seguida na sua tenda e ali permanecia pura até que tomava a sua refeição pela tarde.

Banquete e morte de Holofernes

10.No quarto dia, Holofernes deu um banquete aos seus oficiais. E disse a Vagao, seu eunuco: “Vê se persuades a essa judia que consinta espontaneamente em tornar-se minha concubina”.* 11.Entre os assírios era coisa vergonhosa que uma mulher zombasse de um homem, retirando-se sem se ter dado a ele. 12.Vagao foi ter com Judite e disse-lhe: “Não tema a boa jovem entrar na presença de meu senhor. Seria para ele uma honra comer em sua companhia e beber vinho alegremente”. 13.“Quem sou eu – respondeu ela –, para opor-me ao meu senhor? 14.Farei tudo o que parecer bom e melhor aos seus olhos. O que mais lhe agradar isso será também para mim o melhor durante toda a minha vida”. 15.Ela levantou-se e, trajada com requinte, apresentou-se diante dele. 16.O coração de Holofernes agitou-se, porque ardia de paixão por ela. 17.“Come e bebe alegremente – disse-lhe ele –, pois encontraste graça aos meus olhos.” 18.Ao que respondeu Judite: “Eu beberei, senhor, porque nunca em minha vida me senti tão engrandecida como hoje”. 19.Mas ela tomou e comeu do que a sua serva lhe tinha preparado e bebeu com ele. 20.Holofernes alegrou-se grandemente por tê-la junto dele. Bebeu vinho como nunca tinha bebido.

13.   1.Anoiteceu. Os oficiais apressaram-se em voltar aos seus aposentos. Vagao fechou as portas do quarto e foi-se. 2.Estavam todos embriagados pelo vinho. 3.Judite ficou só no seu quarto, 4.enquanto Holofernes repousava em seu leito, mergulhado em vinho. 5.Judite ordenou à sua serva que ficasse do lado de fora do quarto, vigiando. 6.De pé ao lado do leito, movendo em silêncio os lábios, ela orou com lágrimas a Deus, dizendo: 7.“Senhor, Deus de Israel, dai-me força. Olhai agora o que vão fazer minhas mãos, a fim de que, segundo a vossa promessa, levanteis a vossa cidade de Jerusalém e eu realize o que acreditei ser possível graças a vós”. 8.Dizendo essas palavras, aproximou-se da coluna que estava à cabeceira do leito e tomou a espada que ali estava pendurada; 9.desembainhou-a e, tomando os cabelos de Holo­fernes, disse: “Senhor, dai-me força neste momento!”. 10.Feriu-o duas vezes na nuca e decepou-lhe a cabeça. Desprendeu em seguida o cortinado das colunas e rolou por terra o corpo mutilado. 11.Feito isso, saiu e deu à sua serva a cabeça de Holofernes para que a colocasse dentro da sacola de provisões. 12.Depois saíram ambas, como de costume, como se fossem para a oração. Atravessaram o acampamento, contornaram o vale e chegaram às portas da cidade.

Volta de Judite

13.De longe, Judite gritou aos guardas das portas: “Abri a porta, porque Deus está conosco; ele manifestou o seu poder em favor de Israel”. 14.Ouvindo essas palavras, os homens chamaram os anciãos da cidade. 15.Toda a população correu para ela, desde o menor até o maior, porque não esperavam mais que ela voltasse. 16.Juntaram-se todos ao redor dela com tochas acesas. Judite, subindo a um lugar mais alto, pediu que se fizesse silêncio. Todos se calaram. 17.“Louvai ao Senhor, nosso Deus – disse-lhes ela –, que não abandonou os que puseram nele a sua esperança, 18.e que cumpriu pelas mãos de sua serva a sua promessa de misericórdia à casa de Israel; esta noite ele matou por minha mão o inimigo de seu povo.” 19.Então, tirando da sacola a cabeça de Holofernes, mostrou-a e disse-lhe: “Eis a cabeça de Holofernes, marechal do exército assírio; eis também o cortinado do balda­quino onde se achava deitado, ébrio a cair, quando o Senhor, nosso Deus, o feriu pela mão de uma mulher. 20.Mas juro-vos, pelo mesmo Senhor, que o seu anjo me protegeu, tanto ao partir, como ao demorar-me lá e como ao voltar e o Senhor não permitiu que sua serva fosse manchada: ele recon­duziu-me a vós livre de toda a mancha de pecado, cheia de alegria por sua vitória, pela minha salvação e pela vossa libertação. 21.Dai-lhe glória todos vós, porque é bom, porque a sua misericórdia é eterna!”. 22.Então, todos, adorando o Senhor, disseram a Judite: “O Senhor te abençoou com o seu poder, porque ele por ti aniquilou os nossos inimigos”. 23.Ozias, príncipe do povo de Israel, acrescentou: “Minha filha, tu és bendita do Senhor, Deus Altíssimo, mais que todas as mulheres da terra. 24.Bendito seja o Senhor, criador do céu e da terra, que te guiou para cortar a cabeça de nosso maior inimigo! 25.Ele deu neste dia tanta glória ao teu nome, que nunca o teu louvor cessará de ser celebrado pelos homens, que se lembrarão eternamente do poder do Senhor. Ante os sofrimentos e a angústia de teu povo, não poupaste a tua vida, mas salvaste-nos da ruína, em presença de nosso Deus.” 26.E todo o povo respondeu: “Assim seja! Assim seja!”. 27.Mandaram então vir Aquior e Ju­dite disse-lhe: “O Deus de Israel, de quem testemunhaste que toma vingança dos seus inimigos, cortou esta noite por minha mão a cabeça de todos os infiéis. 28.Para provar-te que assim é, eis a cabeça de Holofernes que, na insolência de seu orgulho, desprezava o Deus de Israel e te ameaçava de morte, dizendo: Quando o povo de Israel for vencido, mandarei passar-te a fio de espada”. 29.Vendo a cabeça de Holofernes, Aquior foi tomado de pavor e caiu com o rosto por terra, sem sentidos. 30.Quando recobrou os sentidos e voltou a si, jogou-se aos pés de Judite em sinal de reverência e disse: “Sê bendita de teu Deus em todas as tendas de Jacó, porque o Deus de Israel será glorificado por causa de ti entre todas as nações que ouvirem o teu nome”.

plugins premium WordPress

Seus dados foram enviados com sucesso!

É uma grande alegria em tê-lo(a) conosco nesta obra de evangelização.

Seja muito bem vindo(a) à Comunidade de São Pio X.

Duvidas, fale conosco pelo e-mail voluntarios@piox.org.br ou no tel.: (83) 3341-7017

Olá, irmã(o). Em que posso lhe ajudar?