DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo sexagésimo nono dia: O mal se autodestrói

Na leitura dos salmos que se seguem, vemos falar sobre a maldade, que ela é punida por si mesma, na verdade, um verdadeiro apelo ao auxílio Divino contra diversas formas de calúnias, que são apresentadas com relação ao salmista. O salmista que vai anunciando “ouvi Senhor meu a lastimosa voz de terror do inimigo, protegei a minha vida preservai-me dá conspiração dos maus, livrai-me da multidão dos malfeitores, eles aguçam suas línguas como espadas desferem como Flechas palavras envenenadas para atirarem do esconderijo sobre o inocente a fim de feri-lo.” O povo de Israel reconhece o que Deus fez, alegra-se o justo no Senhor e nele confia e tem um são todos os retos de coração, que na verdade é uma grande oração de agradecimento em que se reconhece verdadeiramente o que é que Deus efetivamente representa para todo o Israel, o povo da antiga aliança. Eis que o Senhor fala, sua voz é potente, reconhecer o poder de Deus, Sua Majestade se estende sobre Israel, sua potência aparece nas nuvens e seu Santuário temível é o Deus de Israel, é ele que dá o seu povo a força e o poder, bendito seja Deus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 63, 64, 65, 66 e 67 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

A maldade punida por si mesma

63. (64)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi.* 2.Ouvi, Senhor, minha lastimosa voz. Do terror do inimigo protegei a minha vida, 3.preservai-me da conspiração dos maus, livrai-me da multidão dos malfeitores. 4.Eles aguçam suas línguas como espadas, desferem como flechas palavras envenenadas, 5.para atirarem, do esconderijo, sobre o inocente, a fim de feri-lo de improviso, não temendo nada. 6.Obstinam-se em seus maus desígnios, concertam, às ocultas, como armar seus laços, dizendo: “Quem é que nos verá?”. 7.Planejam crimes e ocultam os seus planos; insondáveis são o espírito e o coração de cada um deles. 8.Mas Deus os atinge com as suas setas: eles são feridos de improviso. 9.Sua própria língua lhes preparou a ruína. Meneiam a cabeça os que os vêem. 10.Tomados de temor, proclamam ser obra de Deus, e reconhecem o que ele fez. 11.Alegra-se o justo no Senhor e nele confia. E triunfam todos os retos de coração.

Após uma abundante colheita

64. (65)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Cântico.* 2.A vós, ó Deus, convém o louvor em Sião, é a vós que todos vêm cumprir os seus votos, 3.vós que atendeis as preces. Todo homem acorre a vós, 4.por causa de seus pecados. Oprime-nos o peso de nossas faltas: vós as perdoais. 5.Feliz aquele que vós escolheis, e chamais para habitar em vossos átrios. Possamos nós ser saciados dos bens de vossa casa, da santidade de vosso templo. 6.Vós nos atendeis com os estupendos prodígios de vossa justiça, ó Deus, nosso salvador. Vós sois a esperança dos confins da terra, e dos mais longínquos mares. 7.Vós que, com a vossa força, sustentais montanhas, cingido de vosso poder. 8.Vós que aplacais os vagalhões do mar, o bramir de suas vagas e o tumultuar das nações pagãs. 9.À vista de vossos prodígios, temem-vos os habitantes dos confins da terra; saciais de alegria os extremos do oriente e do ocidente. 10.Visitastes a terra e a regastes, cumulando-a de fertilidade. De água encheu-se a divina fonte e fizestes germinar o trigo. Assim, pois, fertilizastes a terra: 11.irrigastes os seus sulcos, nivelastes as suas glebas; amolecendo-as com as chuvas, abençoastes a sua sementeira. 12.Coroaste o ano com os vossos benefícios; onde passastes ficou a fartura. 13.Umedecidas as pastagens do deserto, revestem-se de alegria as colinas. 14.Os prados são cobertos de rebanhos, e os vales se enchem de trigais. Só há júbilo e cantos de alegria.

Reconhecimento por uma grande vitória

65. (66)   1.Ao mestre de canto. Cântico. Salmo. Aclamai a Deus, toda a terra,* 2.Cantai a glória de seu nome, rendei-lhe glorioso louvor. 3.Dizei a Deus: “Vossas obras são estupendas! Tal é o vosso poder que os próprios inimigos vos glorificam. 4.Diante de vós se prosterne toda a terra, e cante em vossa honra a glória de vosso nome”. 5.Vinde contemplar as obras de Deus: ele fez maravilhas entre os filhos dos homens. 6.Mudou o mar em terra firme; atravessaram o rio a pé enxuto; eis o motivo de nossa alegria. 7.Domina pelo seu poder para sempre, seus olhos observam as nações pagãs; que os rebeldes não levantem a cabeça. 8.Bendizei, ó povos, o nosso Deus, publicai seus louvores. 9.Foi ele quem conservou a vida de nossa alma, e não permitiu resvalassem nossos pés. 10.Pois vós nos provastes, ó Deus, purificastes-nos como se faz com a prata. 11.Deixastes-nos cair no laço, carga pesada pusestes em nossas costas. 12.Submetestes-nos ao jugo dos homens, passamos pelo fogo e pela água; mas, por fim, nos destes alívio. 13.É, pois, com holocaustos que entrarei em vossa casa, pagarei os votos que fiz para convosco, 14.votos proferidos pelos meus lábios, quando me encontrava na tribulação. 15.Oferecerei em holocausto as mais belas ovelhas, com os mais gordos carneiros; imolarei touros e cabritos. 16.Vinde, ouvi vós todos que temeis ao Senhor. Eu vos narrarei quão grandes coisas Deus fez à minha alma. 17.Meus lábios o invocaram, com minha língua o louvei. 18.Se eu intentasse no coração o mal, não me teria ouvido o Senhor. 19.Mas Deus me ouviu; atendeu a voz da minha súplica. 20.Bendito seja Deus que não rejeitou a minha oração, nem retirou de mim a sua misericórdia.

A salvação destinada a toda a terra

66. (67)   1.Ao mestre de canto. Com instrumentos de corda. Salmo. Cântico.* 2.Tenha Deus piedade de nós e nos abençoe, faça resplandecer sobre nós a luz da sua face, 3.para que se conheçam na terra os seus caminhos e em todas as nações a sua salvação.* 4.Que os povos vos louvem, ó Deus, que todos os povos vos glorifiquem. 5.Alegrem-se e exultem as nações, porquanto com equidade regeis os povos e dirigis as nações sobre a terra. 6.Que os povos vos louvem, ó Deus, que todos os povos vos glorifiquem. 7.A terra deu o seu fruto, abençoou-nos o Senhor, nosso Deus. 8.Sim, que Deus nos abençoe, e que o reverenciem até os confins da terra.

Ode patriótica e religiosa

67. (68)   1.Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Cântico.* 2.Levanta-se Deus; eis que se dispersam seus inimigos, e fogem diante dele os que o odeiam. 3.Eles se dissipam como a fumaça, como a cera que se derrete ao fogo. Assim perecem os maus diante de Deus. 4.Os justos, porém, exultam e se rejubilam em sua presença, e transbordam de alegria. 5.Cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao seu nome, abri caminho para o que em seu carro avança pelo deserto. Senhor é o seu nome, exultai em sua presença. 6.É o pai dos órfãos e o protetor das viúvas, esse Deus que habita num templo santo. 7.Aos abandonados Deus preparou uma casa, conduz os cativos à liberdade e ao bem-estar; só os rebeldes ficam num deserto ardente.* 8.Ó Deus, quando saíeis à frente de vosso povo, quando avançáveis pelo deserto, 9.a terra tremia, os próprios céus gotejavam diante de vós, o monte Sinai estremecia na presença do Deus de Israel. 10.Sobre vossa herança fizestes cair generosa chuva, e restaurastes suas forças fatigadas.* 11.Vosso rebanho fixou habitação numa terra que vossa bondade, ó Deus, lhe havia preparado. 12.Apenas o Senhor profere uma palavra, tornam-se numerosas as mulheres que anunciam a boa-nova: 13.“Fogem, fogem os reis dos exércitos; os habitantes partilham os despojos. 14.Enquanto entre os rebanhos repousáveis, as asas da pomba refulgiam como prata, e de ouro era o brilho de suas penas.* 15.Quando o Todo-poderoso dispersava os reis, caía a neve sobre o Salmon”. 16.Os montes de Basã são elevados, alcantilados são os montes de Basã. 17.Montes escarpados, por que invejais a montanha que Deus escolheu para morar, para nela estabelecer uma habitação eterna?* 18.São milhares e milhares os carros de Deus: do Sinai vem o Senhor ao seu santuário. 19.Subindo nas alturas levastes os cativos; recebestes homens como tributos, aqueles que recusaram habitar com o Senhor Deus.* 20.Bendito seja o Senhor todos os dias; Deus, nossa salvação, leva nossos fardos: 21.nosso Deus é um Deus que salva, da morte nos livra o Senhor Deus. 22.Sim, Deus parte a cabeça de seus inimigos, o crânio hirsuto do que persiste em seus pecados.* 23.Dissera o Senhor: “Ainda que seja de Basã, eu os farei voltar, eu os trarei presos das profundezas do mar, 24.para que banhes no sangue os teus pés, e a língua de teus cães receba dos inimigos seu quinhão”. 25.Contemplam a vossa chegada, ó Deus, a entrada do meu Deus, do meu rei, no santuário;* 26.vêm na frente os cantores, atrás os tocadores de cítara; no meio, as jovens tocando tamborins. 27.“Bendizei Deus nas vossas assembleias, bendizei o Senhor, filhos de Israel!” 28.Eis Benjamim, o mais jovem, que vai na frente; depois os príncipes de Judá, com seus esquadrões; os príncipes de Zabulon, os príncipes de Neftali. 29.Mostrai, ó Deus, o vosso poder, esse poder com que atuastes em nosso favor. 30.Pelo vosso templo em Jerusalém, ofereçam-vos presentes os reis! 31.Reprimi a fera dos canaviais, a manada dos touros com os novilhos das nações pagãs. Que eles se prosternem com barras de prata. Dispersai as nações que se comprazem na guerra.* 32.Aproximem-se os grandes do Egito, estenda a Etiópia suas mãos para Deus.* 33.Reinos da terra, cantai à glória de Deus, cantai um cântico ao Senhor, 34.que é levado pelos céus, pelos céus eternos; eis que ele fala, sua voz é potente: 35.“Reconhecei o poder de Deus!”. Sua majestade se estende sobre Israel, sua potência aparece nas nuvens. 36.De seu santuário, temível é o Deus de Israel; é ele que dá ao seu povo a força e o poder. Bendito seja Deus!

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