DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo septuagésimo dia: Lembrai-vos de Deus, até mesmo na perseguição

Os Salmos da leitura de hoje na verdade correspondem à uma lamentação diante das tribulações, diante da perseguição, para mim, para você, tantas e tantas vezes somos perseguidos por causa da Justiça diante da Glória e da Graça de Deus tantas vezes no nosso coração se vê atribulado. Salvai-me, ó Deus, porque as águas me vão submergir, estou imerso no abismo, de luto no qual não há onde afirmar o pé. Vim a dar em águas profundas, encobrem-me as ondas. Já cansado de tanto gritar, enrouqueceu-me a garganta […] vós conheceis, ó Deus, a minha insipiência, e minhas faltas não vos são ocultas.  Comprazei-vos, ó Deus, em me livrar; depressa, Senhor venha em meu auxílio sejam confundidos e humilhados os que odeiam a minha vida, recuem e corem de vergonha os que se comprazem com meus males. O Salmo 71 é atribuído a Salomão, é um salmo dirigido ao Messias. Ó Deus, confiai ao rei os vossos juízos. Entregai a justiça nas mãos do filho real, para que ele governe com justiça ao nosso povo, e reine sobre vossos humildes servos com equidade. Produzirão as montanhas frutos de paz ao vosso povo; e as colinas, frutos de justiça. Ele protegerá os humildes do povo, salvará os filhos dos pobres e abaterá o opressor. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 68, 69, 70, 71 e 72 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Lamentação, em meio a perseguição

68. (69)   1.Ao mestre de canto. Segundo a melodia: “Os lírios”.* 2.Salvai-me, ó Deus, porque as águas me vão submergir. 3.Estou imerso num abismo de lodo, no qual não há onde firmar o pé. Vim a dar em águas profundas, encobrem-me as ondas. 4.Já cansado de tanto gritar, enrouqueceu-me a garganta. Enfraqueceram-se meus olhos, enquanto espero meu Deus. 5.Mais numerosos que os cabelos de minha cabeça são os que me detestam sem razão. São mais fortes que meus ossos os meus injustos inimigos.* Porventura posso restituir o que não roubei? 6.Vós conheceis, ó Deus, a minha insipiência, e minhas faltas não vos são ocultas. 7.Os que esperam em vós, ó Senhor, Senhor dos exércitos, por minha causa não sejam confundidos. Que os que vos procuram, ó Deus de Israel, não tenham de que se envergonhar por minha causa,* 8.pois foi por vós que eu sofri afrontas, cobrindo-se meu o rosto de confusão. 9.Tornei-me um estranho para meus irmãos, um desconhecido para os filhos de minha mãe. 10.É que o zelo de vossa casa me consumiu, e os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim.* 11.Por mortificar minha alma com jejuns, só recebi ultrajes. 12.Por trocar minhas roupas por um saco, tornei-me zombaria deles. 13.Falam de mim os que se assentam às portas da cidade, escarnecem-me os que bebem vinho.* 14.Minha oração, porém, sobe até vós, Senhor, na hora de vossa misericórdia, ó Deus. Na vossa imensa bondade, escutai-me, segundo a fidelidade de vosso socorro. 15.Tirai-me do lodo, para que não me afunde. Livrai-me dos que me detestam, salvai-me das águas profundas. 16.Não me deixeis submergir nas muitas águas, nem me devore o abismo. Nem se feche sobre mim a boca do poço. 17.Ouvi-me, Senhor, pois que vossa bondade é compassiva; em nome de vossa misericórdia, voltai-vos para mim. 18.Não escondais ao vosso servo a vista de vossa face; atendei-me depressa, pois estou muito atormentado. 19.Aproximai-vos de minha alma, livrai-me de meus inimigos. 20.Bem vedes minha vergonha, confusão e ignomínia. Ante vossos olhos estão os que me perseguem: 21.seus ultrajes abateram meu coração e desfaleci. Esperei em vão quem tivesse compaixão de mim, quem me consolasse, e não encontrei. 22.Puseram fel no meu alimento, na minha sede deram-me vinagre para beber.* 23.Torne-se a sua mesa um laço para eles, e uma armadilha para os seus amigos. 24.Que seus olhos se escureçam para não mais ver, que seus passos sejam sempre vacilantes.* 25.Despejai sobre eles a vossa cólera, e os atinja o fogo de vossa ira. 26.Seja devastada a sua morada, não haja quem habite em suas tendas,* 27.porque perseguiram aquele a quem atingistes, e aumentaram a dor daquele a quem feristes. 28.Deixai-os acumular falta sobre falta, e jamais sejam por vós reconhecidos como justos. 29.Sejam riscados do livro dos vivos, e não se inscrevam os seus nomes entre os justos. 30.Eu, porém, miserável e sofredor, seja protegido, ó Deus, pelo vosso auxílio. 31.Cantarei um cântico de louvor ao nome do Senhor, e o glorificarei com um hino de gratidão. 32.E isso a Deus será mais agradável que um touro, do que um novilho com chifres e unhas. 33.Ó vós, humildes, olhai e alegrai-vos; vós que buscais a Deus, reanime-se o vosso coração, 34.porque o Senhor ouve os necessitados, e seu povo cativo não despreza. 35.Louvem-no os céus e a terra, os mares e tudo o que neles se move. 36.Sim, Deus salvará Sião e reconstruirá as cidades de Judá. Para aí hão de voltar e a possuirão. 37.A linhagem de seus servos a receberá em herança, e os que amam o seu nome aí fixarão sua morada.

Na perseguição

69. (70)   1.Ao mestre de canto. De Davi. Para servir de lembrança.* 2.Comprazei-vos, ó Deus, em me livrar; depressa, Senhor, vinde em meu auxílio. 3.Sejam confundidos e humilhados os que odeiam a minha vida. Recuem e corem de vergonha os que se comprazem com meus males. 4.Afastem-se, cobertos de confusão, os que me dizem: “Ah! Ah!”. 5.Pelo contrário, exultem e se alegrem em vós todos os que vos procuram. Que repitam sem cessar: “Glória ao Senhor!”, aqueles que desejam vosso auxílio. 6.Quanto a mim, sou pobre e desvalido. Socorrei-me, ó Deus, sois meu protetor e libertador. Senhor, não tardeis mais.

Oração do homem que se sente envelhecer

70. (71)   1.É em vós, Senhor, que procuro meu refúgio; que minha esperança não seja para sempre confundida.* 2.Por vossa justiça, livrai-me, libertai-me; inclinai para mim vossos ouvidos e salvai-me. 3.Sede-me uma rocha protetora, uma cidadela forte para me abrigar: e vós me salvareis, porque sois meu rochedo e minha fortaleza. 4.Meu Deus, livrai-me das mãos do iníquo, das garras do inimigo e do opressor, 5.porque vós sois, ó meu Deus, minha esperança. Senhor, desde a juventude vós sois minha confiança. 6.Em vós eu me apoiei desde que nasci, desde o seio materno sois meu protetor; em vós eu sempre esperei. 7.Tornei-me para a turba um objeto de admiração, mas vós tendes sido meu poderoso apoio. 8.Minha boca andava cheia de vossos louvores, cantando continuamente vossa glória. 9.Na minha velhice não me rejeiteis, ao declinar de minhas forças não me abandoneis. 10.Porque falam de mim meus inimigos e os que me observam conspiram contra mim, 11.dizendo: “Deus o abandonou; persegui-o e prendei-o, porque não há ninguém para livrá-lo”. 12.Ó Deus, não vos afasteis de mim. Meu Deus, apressai-vos em me socorrer. 13.Sejam confundidos e pereçam os que atentam contra minha vida, sejam cobertos de vergonha e confusão os que procuram minha desgraça. 14.Eu, porém, hei de esperar sempre, e, dia após dia, vos louvarei mais. 15.Minha boca proclamará vossa justiça e vossos auxílios de todos os dias, sem poder enumerá-los todos. 16.Os portentos de Deus eu narrarei, só a vossa justiça hei de proclamar, Senhor. 17.Vós me tendes instruído, ó Deus, desde minha juventude, e até hoje publico as vossas maravilhas. 18.Na velhice e até os cabelos brancos, ó Deus, não me abandoneis, a fim de que eu anuncie à geração presente a força de vosso braço, e vosso poder à geração vindoura, 19.e vossa justiça, ó Deus, que se eleva à altura do céu, pela qual vós fizestes coisas grandiosas. Senhor, quem vos é comparável? 20.Vós me fizestes passar por numerosas e amargas tribulações para, de novo, me fazer viver e dos abismos da terra novamente me tirar. 21.Aumentai minha grandeza, e de novo consolai-me. 22.Celebrarei então vossa fidelidade nas cordas da lira, eu vos cantarei na harpa, ó Santo de Israel.* 23.Meus lábios e minha alma que resgatastes exultarão de alegria quando eu cantar a vossa glória. 24.E, dia após dia, também minha língua exaltará vossa justiça, porque ficaram cobertos de vergonha e confusão aqueles que buscavam minha perdição.

Desejos de paz ao Messias

71. (72)   1.De Salomão. Ó Deus, confiai ao rei os vossos juízos. Entregai a justiça nas mãos do filho real,* 2.para que ele governe com justiça vosso povo, e reine sobre vossos humildes servos com equidade. 3.Produzirão as montanhas frutos de paz ao vosso povo; e as colinas, frutos de justiça. 4.Ele protegerá os humildes do povo, salvará os filhos dos pobres e abaterá o opressor. 5.Ele viverá tão longamente como dura o sol, tanto quanto ilumina a lua, através das gerações. 6.Descerá como a chuva sobre a relva, como os aguaceiros que embebem a terra. 7.Florescerá em seus dias a justiça, e a abundância da paz até que cesse a lua de brilhar. 8.Ele dominará de um ao outro mar, desde o grande rio até os confins da terra.* 9.Diante dele se prosternarão seus inimigos, e seus adversários lamberão o pó. 10.Os reis de Társis e das ilhas lhe trarão presentes, os reis da Arábia e de Sabá lhe oferecerão seus dons. 11.Todos os reis hão de adorá-lo, hão de servi-lo todas as nações. 12.Porque ele livrará o infeliz que o invoca, e o miserável que não tem amparo. 13.Ele se apiedará do pobre e do indigente, e salvará a vida dos necessitados. 14.Ele o livrará da injustiça e da opressão, e preciosa será a sua vida ante seus olhos. 15.Assim ele viverá e o ouro da Arábia lhe será ofertado; por ele hão de rezar sempre e o bendirão perpetuamente. 16.Haverá na terra fartura de trigo, suas espigas ondularão no cume das colinas como as ramagens do Líbano; e o povo das cidades florescerá como as ervas dos campos. 17.Seu nome será eternamente bendito, e durará tanto quanto a luz do sol. Nele serão abençoadas todas as tribos da terra, bem-aventurado o proclamarão todas as nações. 18.Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, que, só ele, faz maravilhas. 19.Bendito seja eternamente seu nome glorioso,* e que toda a terra se encha de sua glória. Amém! Amém! 20.Aqui terminam as preces de Davi, filho de Jessé.

TERCEIRO LIVRO (Salmos 72 – 88)

O mistério da prosperidade dos maus

72. (73)   1.Salmo de Asaf. Oh, como Deus é bom para os corações retos, e o Senhor para com aqueles que têm o coração puro!* 2.Contudo, meus pés iam resvalar, por pouco não escorreguei,* 3.porque me indignava contra os ímpios, vendo o bem-estar dos maus: 4.não existe sofrimento para eles, seus corpos são robustos e sadios. 5.Dos sofrimentos dos mortais não participam, não são atormentados como os outros homens. 6.Eles se adornam com um colar de orgulho, e se cobrem com um manto de arrogância. 7.Da gordura que os incha sai a iniquidade, e transborda a temeridade. 8.Zombam e falam com malícia, discursam, altivamente, em tom ameaçador. 9.Com seus propósitos afrontam o céu e suas línguas ferem toda a terra. 10.Por isso, se volta para eles o meu povo, e bebe com avidez das suas águas. 11.E dizem então: “Porventura Deus o sabe? Tem o Altíssimo conhecimento disso?”. 12.Assim são os pecadores que, tranquilamente, aumentam suas riquezas. 13.Então, foi em vão que conservei o coração puro e na inocência lavei as minhas mãos? 14.Pois tenho sofrido muito e sido castigado cada dia. 15.Se eu pensasse: “Também vou falar como eles”, seria infiel à raça de vossos filhos. 16.Reflito para compreender este problema, mui penosa me pareceu esta tarefa, 17.até o momento em que entrei no vosso santuário e em que me dei conta da sorte que os espera. 18.Sim, vós os colocais num terreno escorregadio, à ruína vós os conduzis. 19.Eis que subitamente se arruinaram, sumiram, destruídos por catástrofe medonha. 20.Como de um sonho ao se despertar, Senhor, levantando-vos, desprezais a sombra deles. 21.Quando eu me exasperava e se me atormentava o coração, 22.eu ignorava, não entendia, como um animal qualquer. 23.Mas estarei sempre convosco, porque vós me tomastes pela mão. 24.Vossos desígnios me conduzirão, e, por fim, na glória me acolhereis. 25.Afora vós, o que há para mim no céu? Se vos possuo, nada mais me atrai na terra. 26.Meu coração e minha carne podem já desfalecer, a rocha de meu coração e minha herança eterna é Deus. 27.Sim, perecem aqueles que de vós se apartam, destruís os que procuram satisfação fora de vós. 28.Mas, para mim, a felicidade é me aproximar de Deus, é pôr minha confiança no Senhor Deus, a fim de narrar as vossas maravilhas diante das portas da filha de Sião.

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