DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo septuagésimo primeiro dia: A esperança de um povo eleito

Iniciando a leitura deste dia, nos deparamos com o Salmo 73, que assim como os anteriores, é um Salmo de lamentação, que trata até mesmo sobre as ruínas do templo, sobre a perseguição suportada, pelo povo que fiel a Deus, e nos convida a também sermos fiéis ao Senhor. Este salmo realmente vai nos ajudar a meditar em cima da nossa própria realidade, enquanto cristãos, enquanto servos de Deus, e é um salmo que deve ser também rezado, até mesmo, de forma coletiva. Cada salmo é na verdade uma oração e ao mesmo tempo um hino de louvor a Deus. Vemos aqui também, o Senhor, Justo Juiz, que concede o juízo Divino, mas também Ele tira daqui o motivo para louvar o Senhor, o salmista Vai louvar a Deus, é interessante como nos salmos nós celebramos muito isto no início vemos a súplica, vemos ação de graças, mas vezes por outra, terminamos o salmo com o hino de louvor a Deus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 73, 74, 75, 76 e 77 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

O santuário desolado

73. (74)   1.Hino de Asaf. Por que, Senhor, persistis em nos rejeitar? Por que se inflama vossa ira contra as ovelhas de vosso rebanho?* 2.Recordai-vos de vosso povo que elegestes outrora, da tribo que resgatastes para vossa possessão, da montanha de Sião onde fizestes vossa morada. 3.Dirigi vossos passos a estes lugares definitivamente devastados; o inimigo tudo destruiu no santuário. 4.Os adversários rugiam no local de vossas assembleias, como troféus hastearam suas bandeiras. 5.Pareciam homens a vibrar o machado na floresta espessa. 6.Rebentaram os portais do templo com malhos e martelos, 7.atearam fogo ao vosso santuário, profanaram, arrasaram a morada do vosso nome. 8.Disseram em seus corações: “Destruamo-los todos juntos; incendiai todos os lugares santos da terra”. 9.Não vemos mais nossos emblemas, já não há nenhum profeta e ninguém entre nós que saiba até quando… 10.Ó Deus, até quando nos insultará o inimigo? O adversário blasfemará vosso nome para sempre? 11.Por que retirais a vossa mão? Por que guardais vossa destra em vosso seio? 12.Entretanto, Deus é meu rei desde os tempos antigos, ele que opera a salvação por toda a terra. 13.Vosso poder abriu o mar, esmagastes nas águas as cabeças de dragões. 14.Quebrastes as cabeças do Leviatã, e as destes como pasto aos monstros do mar.* 15.Fizestes jorrar fontes e torrentes, secastes rios caudalosos. 16.Vosso é o dia, a noite vos pertence: vós criastes a lua e o sol, 17.Vós marcastes à terra seus confins, estabelecestes o inverno e o verão. 18.Lembrai-vos: o inimigo vos insultou, Senhor, e um povo insensato ultrajou o vosso nome. 19.Não abandoneis ao abutre a vida de vossa pomba, não esqueçais para sempre a vida de vossos pobres. 20.Olhai para a vossa aliança, porque todos os recantos da terra são antros de violência. 21.Que os oprimidos não voltem confundidos, que o pobre e o indigente possam louvar o vosso nome. 22.Levantai-vos, ó Deus, defendei a vossa causa. Lembrai-vos das blasfêmias que continuamente vos dirige o insensato. 23.Não olvideis os insultos de vossos adversários, e o tumulto crescente dos que se insurgem contra vós.

A proximidade do juízo divino

74. (75)   1.Ao mestre de canto. “Não destruas”. Salmo de Asaf. Cântico.* 2.Nós vos louvamos, Senhor, nós vos louvamos; glorificamos vosso nome e anunciamos vossas maravilhas. 3.“No tempo que fixei, julgarei o justo juízo. 4.Vacile, embora, a terra com todos os seus habitantes, fui eu quem deu firmeza às suas colunas. 5.Digo aos arrogantes: Não sejais insolentes; aos ímpios: Não levanteis vossa fronte, 6.não ergais contra o Altíssimo a vossa cabeça, deixai de falar a Deus com tanta insolência. 7.Não é do oriente, nem do ocidente, nem do deserto, nem das montanhas que vem a salvação. 8.Mas Deus é o juiz; a um ele abate, a outro exalta. 9.Há na mão do Senhor uma taça de vinho espumante e aromático. Dela dá de beber e até as fezes hão de esgotá-la; hão de sorvê-la os ímpios todos da terra.”* 10.Eu, porém, exultarei para sempre, salmodiarei o Deus de Jacó. 11.Abaterei todas as potências dos ímpios, enquanto o poder dos justos será exaltado.

Após uma libertação inesperada

75. (76)   1.Ao mestre de canto. Com instrumentos de corda. Salmo de Asaf. Cântico.* 2.Deus se fez conhecer em Judá, seu nome é grande em Israel. 3.Em Jerusalém está seu tabernáculo e em Sião a sua morada. 4.Lá ele quebrou as fulminantes flechas do arco, os escudos, as espadas e todas as armas. 5.O esplendor luminoso de vosso poder manifestou-se do alto das eternas montanhas. 6.Foram despojados os guerreiros ousados, eles dormem tranquilos seu último sono. Os valentes sentiram fraquejar suas mãos. 7.Só com a vossa ameaça, ó Deus de Jacó, ficaram inertes carros e cavalos. 8.Terrível sois, quem vos poderá resistir, diante do furor de vossa cólera? 9.Do alto do céu proclamastes a sentença; calou-se a terra de tanto pavor, 10.quando Deus se levantou para pronunciar a sentença de libertação em favor dos oprimidos da terra. 11.Pois o furor de Edom vos glorificará e os sobreviventes de Emat vos festejarão. 12.Fazei votos ao Senhor, vosso Deus, e cumpri-os. Todos os que o cercam tragam oferendas ao Deus temível, 13.a ele que abate o orgulho dos grandes e que é temido pelos reis da terra.

Esperança no meio da calamidade

76. (77)   1.Ao mestre de canto, segundo Iditun. Salmo de Asaf.* 2.Minha voz se eleva para Deus e clamo. Elevo minha voz a Deus para que ele me atenda; 3.No dia de angústia procuro o Senhor. De noite minhas mãos se levantam para ele sem descanso; e, contudo, minha alma recusa toda consolação. 4.Faz-me gemer a lembrança de Deus; na minha meditação, sinto o espírito desfalecer. 5.Vós me conservais os olhos abertos, estou perturbado, falta-me a palavra. 6.Penso nos dias passados, 7.lembro-me dos anos idos. De noite reflito no fundo do coração e, meditando, indaga meu espírito: 8.“Porventura Deus nos rejeitará para sempre? Não mais há de nos ser propício? 9.Estancou-se sua misericórdia para o bom? Estará sua promessa desfeita para sempre? 10.Deus se terá esquecido de ter piedade? Ou sua cólera anulou sua clemência?”. 11.E concluo, então: “O que me faz sofrer é que a destra do Altíssimo não é mais a mesma…”.* 12.Das ações do Senhor eu me recordo, lembro-me de suas maravilhas de outrora. 13.Reflito em todas vossas obras, e em vossos prodígios eu medito. 14.Ó Deus, santo é o vosso proceder. Que deus há tão grande quanto o nosso Deus? 15.Vós sois o Deus dos prodígios, vosso poder manifestastes entre os povos. 16.Com o poder de vosso braço resgatastes vosso povo, os filhos de Jacó e de José. 17.As águas vos viram, Senhor, as águas vos viram; elas tremeram e as vagas se puseram em movimento. 18.Em torrentes de água as nuvens se tornaram, elas fizeram ouvir a sua voz, de todos os lados fuzilaram vossas flechas. 19.Na procela ressoaram os vossos trovões, os relâmpagos iluminaram o globo; abalou-se com o choque e tremeu a terra toda. 20.Vós vos abristes um caminho pelo mar, uma senda no meio das muitas águas, permanecendo invisíveis vossos passos. 21.Como um rebanho conduzistes vosso povo, pelas mãos de Moisés e de Aarão.

História do povo eleito

77. (78)   1.Hino de Asaf. Escuta, ó meu povo, minha doutrina; às palavras de minha boca presta atenção.* 2.Abrirei os lábios, pronunciarei sentenças, desvendarei os mistérios das origens.* 3.O que ouvimos e aprendemos, através de nossos pais, 4.nada ocultaremos a seus filhos, narrando à geração futura os louvores do Senhor, seu poder e suas obras grandiosas. 5.Ele promulgou uma lei para Jacó, instituiu a legislação de Israel, para que aquilo que confiara a nossos pais, eles o transmitissem a seus filhos, 6.a fim de que a nova geração o conhecesse, e os filhos que lhes nascessem pudessem também contar aos seus. 7.Aprenderiam, assim, a pôr em Deus sua esperança, a não esquecer as divinas obras, a observar as suas leis; 8.e a não se tornar como seus pais, geração rebelde e contumaz, de coração desviado, de espírito infiel a Deus. 9.Os filhos de Efraim, hábeis no arco, voltaram as costas no dia do combate.* 10.Não guardaram a divina aliança, recusaram observar a sua Lei. 11.Eles esqueceram suas obras, e as maravilhas operadas ante seus olhos. 12.Em presença de seus pais, ainda em terras do Egito, ele fez grandes prodígios nas planícies de Tânis. 13.O mar foi dividido para lhes dar passagem, represando as águas, verticais como um dique; 14.De dia ele os conduziu por trás de uma nuvem, e à noite ao clarão de uma flama. 15.Rochedos foram fendidos por ele no deserto, com torrentes de água os dessedentara. 16.Da pedra fizera jorrar regatos, e fluir água como rios. 17.Entretanto, continuaram a pecar contra ele, e a se revoltar contra o Altíssimo no deserto. 18.Provocaram o Senhor em seus corações, reclamando iguarias de suas preferências. 19.E falaram contra Deus: “Deus será capaz de nos servir uma mesa no deserto? 20.Eis que feriu a rocha para fazer jorrar dela água em torrentes. Mas poderia ele nos dar pão e preparar carne para seu povo?”. 21.O Senhor ouviu e se irritou: sua cólera se acendeu contra Jacó, e sua ira se desencadeou contra Israel, 22.porque não tiveram fé em Deus, nem confiaram em seu auxílio. 23.Contudo, ele ordenou às nuvens do alto, e abriu as portas do céu: 24.fez chover o maná para saciá-los, deu-lhes o trigo do céu.* 25.Pôde o homem comer o pão dos fortes, e lhes mandou víveres em abundância, 26.depois fez soprar no céu o vento leste, e seu poder levantou o vento sul. 27.Fez chover carnes, então, como poeira, numerosas aves como as areias do mar, 28.As quais caíram em seus acampamentos, ao redor de suas tendas. 29.Delas comeram até se fartarem e satisfazerem os seus desejos. 30.Mas apenas o apetite saciaram, estando-lhes na boca ainda o alimento, 31.desencadeia-se contra eles a cólera divina, fazendo perecer a sua elite, e prostrando a juventude de Israel. 32.Malgrado tudo isso, persistiram em pecar, não se deixaram persuadir por seus prodígios. 33.Então, Deus pôs súbito termo a seus dias, e seus anos tiveram repentino fim. 34.Quando os feria, eles o procuravam, e de novo se voltavam para Deus. 35.E se lembravam que Deus era o seu rochedo, e que o Altíssimo lhes era o salvador. 36.Mas suas palavras enganavam, e lhe mentiam com a sua língua. 37.Seus corações não falavam com franqueza, não eram fiéis à sua aliança. 38.Mas ele, por compaixão, perdoava-lhes a falta e não os exterminava. Muitas vezes reteve sua cólera, não se entregando a todo o seu furor. 39.Sabendo que eles eram simples carne, um sopro só, que passa sem voltar. 40.Quantas vezes no deserto o provocaram, e na solidão o afligiram! 41.Recomeçaram a tentar a Deus, a exasperar o Santo de Israel. 42.Esqueceram a obra de suas mãos, no dia em que os livrou do adversário, 43.quando operou seus prodígios no Egito e maravilhas nas planícies de Tânis; 44.quando converteu seus rios em sangue, a fim de impedi-los de beber de suas águas; 45.quando enviou moscas para os devorar e rãs que os infestaram; 46.quando entregou suas colheitas aos pulgões, e aos gafanhotos o fruto de seu trabalho; 47.quando arrasou suas vinhas com o granizo, e suas figueiras com a geada; 48.quando extinguiu seu gado com saraivadas, e seus rebanhos pelos raios; 49.quando descarregou o ardor de sua cólera, indignação, furor, tribulação, um esquadrão de anjos da desgraça. 50.Deu livre curso à sua cólera; longe de preservá-los da morte, ele entregou à peste os seres vivos. 51.Matou os primogênitos no Egito, os primeiros partos nas habitações de Cam, 52.enquanto retirou seu povo como ovelhas, e o fez atravessar o deserto como rebanho. 53.Conduziu-o com firmeza sem nada ter que temer, enquanto aos inimigos os submergiu no mar. 54.Ele os levou para uma terra santa, até os montes que sua destra conquistou. 55.Ele expulsou nações diante deles, distribuiu-lhes as terras como herança, fez habitar em suas tendas as tribos de Israel. 56.Mas ainda tentaram a Deus e provocaram o Altíssimo, e não observaram os seus preceitos. 57.Transviaram-se e prevaricaram como seus pais, erraram o alvo, como um arco mal entesado. 58.Provocaram-lhe a ira com seus lugares altos, e inflamaram-lhe o zelo com seus ídolos.* 59.À vista disso, Deus se encolerizou e rejeitou Israel severamente. 60.Abandonou o santuário de Siló, tabernáculo onde habitara entre os homens. 61.Deixou conduzir cativa a arca de sua força, permitiu que a arca de sua glória caísse em mãos inimigas.* 62.Abandonou seu povo à espada, e se irritou contra a sua herança. 63.O fogo devorou sua juventude, suas filhas não encontraram desponsório. 64.Seus sacerdotes pereceram pelo gládio, e as viúvas não choraram mais seus mortos. 65.Então, o Senhor despertou como de um sono, como se fosse um guerreiro dominado pelo vinho. 66.E feriu pelas costas os inimigos, infligindo-lhes eterna ignomínia. 67.Rejeitou o tabernáculo de José, e repeliu a tribo de Efraim. 68.Mas escolheu a de Judá e o monte Sião, monte de predileção. 69.Construiu seu santuário, qual um céu, estável como a terra, firmada para sempre. 70.Escolhendo a Davi, seu servo, e o tomando dos apriscos das ovelhas. 71.Chamou-o do cuidado das ovelhas e suas crias, para apascentar o rebanho de Jacó, seu povo, e de Israel, sua herança. 72.Davi foi para eles um pastor reto de coração, que os dirigiu com mão prudente.

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