DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo septuagésimo segundo dia: Clamando o julgamento divino

Este salmo corresponde a uma lamentação sobre a sorte de Jerusalém, tem por ocasião inclusive da devastação que aconteceu do império babilônico sobre toda a constituição de Israel e de Judá, principalmente para que possamos meditar e refletir, o salmo vem falar ao nosso coração também, tantas vezes se encontra de lado. Podemos perceber também, que tem toda uma realidade litúrgica que está associada às festas religiosas, mas, também, uma realidade que é voltar-se para o Senhor inteiramente de todo o coração. E para finalizarmos a nossa recitação de hoje, meditamos e recitemos este salmo, que na verdade é uma oração coletiva de súplica diante de ameaças militares de povos vizinhos. Uma oração que traz de fato um cântico patriótico, contra uma invasão de inimigos em Israel. Efetivamente aqui, podemos observar o apelo àquela época mesmo dos juízes. Senhor não fique silencioso, não permaneça surdo, nem sensível a Deus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 78, 79, 80, 81 e 82 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Elegia sobre a destruição de Jerusalém 

78. (79)   1.Salmo de Asaf. Senhor, povos infiéis invadiram a vossa herança, profanaram o vosso santo templo. De Jerusalém fizeram um montão de ruínas.* 2.Os corpos de vossos servos expuseram como pasto às aves, e os de vossos fiéis às feras da terra. 3.Rios de sangue fizeram correr em torno de Jerusalém, e nem sequer havia quem os sepultasse. 4.Tornamo-nos, para nossos vizinhos, objetos de desprezo, de escárnio e zombaria para os povos que nos cercam. 5.Até quando, Senhor?…Será eterna vossa cólera? Será como um braseiro ardente o vosso zelo? 6.Desferi, antes, vossa ira sobre as nações que não vos conhecem, e sobre os reinos que não invocam o vosso nome, 7.pois Jacó foi por eles devorado e devastaram a sua habitação. 8.De nossos antepassados esqueçais as culpas; vossa misericórdia venha logo ao nosso encontro, porque estamos reduzidos à extrema miséria. 9.Ajudai-nos, ó Deus salvador, pela glória de vosso nome; livrai-nos e perdoai-nos os nossos pecados pelo amor de vosso nome. 10.Por que hão de dizer as nações pagãs: “Onde está o seu Deus?”. Mostrai-lhes, a esses pagãos, diante de nossos olhos, que pedireis conta do sangue de vossos fiéis, por eles derramado. 11.Cheguem até vós os gemidos dos cativos: livrai, por vosso braço, os condenados à pena de morte. 12.Sobre as cabeças dos nossos vizinhos recaiam, sete vezes, as injúrias com que vos ultrajaram, Senhor. 13.Quanto a nós, vosso povo e ovelhas de vosso rebanho, glorificaremos a vós perpetuamente; de geração em geração cantaremos os vossos louvores.

Oração pelo povo hebreu cativo 

79. (80)   1.Ao mestre de canto. Conforme: “A lei é como os lírios”. Salmo de Asaf.* 2.Escutai, ó pastor de Israel, vós que levais José como um rebanho.* 3.Vós que assentais acima dos querubins mostrai vosso esplendor em presença de Efraim, Benjamim e Manassés. Despertai vosso poder, e vinde salvar-nos. 4.Restaurai-nos, ó Senhor; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos. 5.Ó Deus dos exércitos, até quando vos irritareis contra o vosso povo em oração? 6.Vós o nutristes com o pão das lágrimas, e o fizestes sorver um copioso pranto. 7.Vós nos tornastes uma presa disputada dos vizinhos: os inimigos zombam de nós. 8.Restaurai-nos, ó Deus dos exércitos; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos. 9.Uma vinha do Egito vós arrancastes; expulsastes povos para replantá-la.* 10.O solo vós lhes preparastes; ela lançou raízes nele e se espalhou na terra. 11.As montanhas se cobriram com sua sombra, seus ramos ensombraram os cedros de Deus. 12.Até o mar ela estendeu sua ramagem, e até o rio os seus rebentos.* 13.Por que derrubastes os seus muros, de sorte que os passantes a colham, 14.e a devaste o javali do mato, e sirva de pasto aos animais do campo? 15.Voltai, ó Deus dos exércitos; olhai do alto céu, vede e vinde visitar a vinha. 16.Protegei este cepo por vós plantado, este rebento que vossa mão cuidou. 17.Aqueles que a queimaram e cortaram pereçam em vossa presença ameaçadora. 18.Estendei a mão sobre o homem que escolhestes, sobre o homem que haveis fortificado.* 19.E não mais de vós nos apartaremos; conservai-nos a vida e então vos louvaremos. 20.Restaurai-nos, Senhor, ó Deus dos exércitos; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos.

Cântico festivo

80. (81)   1.Ao mestre de canto. Com a Gitiena. Salmo de Asaf.* 2.Exultai em Deus, nosso protetor, aclamai o Deus de Jacó. 3.Tocai o saltério, vibrai os tímbales, tangei a melodiosa harpa e a lira. 4.Ressoai a trombeta na lua nova, na lua cheia, dia de grande festa,* 5.porque é uma instituição para Israel, um preceito do Deus de Jacó; 6.uma lei que foi imposta a José, quando ele entrou em luta com o Egito. Eis que ouviu uma língua desconhecida: 7.“Aliviei os seus ombros de fardos, já não carregam cestos as suas mãos,* 8.na tribulação gritaste para mim e te livrei; da nuvem que troveja eu respondi, junto às águas de Meriba eu te provei.* 9.Escuta, ó povo, a minha advertência: Possas tu me ouvir, ó Israel! 10.Não haja em teu meio um deus estranho; nem adores jamais o deus de outro povo. 11.Sou eu, o Senhor, teu Deus, eu que te retirei do Egito; basta abrires a boca e te satisfarei.* 12.No entanto, meu povo não ouviu a minha voz, Israel não me quis obedecer. 13.Por isso, os abandonei à dureza de seus corações. Deixei-os que seguissem seus caprichos. 14.Oh, se meu povo me tivesse ouvido, se Israel andasse em meus caminhos! 15.Eu teria logo derrotado seus inimigos, e desceria minha mão contra seus adversários. 16.Os inimigos do Senhor lhes renderiam homenagens, estaria assegurado, para sempre, o destino do meu povo. 17.Eu o teria alimentado com a flor do trigo, e com o mel do rochedo o fartaria”.

O julgamento divino contra os juízes iníquos

81. (82)   1.Salmo de Asaf. Levanta-se Deus na assembleia divina, entre os deuses profere o seu julgamento.* 2.“Até quando julgareis iniquamente, favorecendo a causa dos ímpios? 3.Defendei o oprimido e o órfão, fazei justiça ao humilde e ao pobre, 4.livrai o oprimido e o necessitado, tirai-o das garras dos ímpios.” 5.Eles não querem saber nem compreender, andam nas trevas, vacilam os fundamentos da terra. 6.Eu disse: “Sois deuses, sois todos filhos do Altíssimo.* 7.Contudo, morrereis como simples homens e, como qualquer príncipe, caireis”. 8.Levantai-vos, Senhor, para julgar a terra, porque são vossas todas as nações.*

Oração contra a coalizão dos povos vizinhos

82. (83)   1.Cântico. Salmo de Asaf* 2.Senhor, não fiqueis silencioso, não permaneçais surdo, nem insensível, ó Deus. 3.Porque eis que se tumultuam vossos inimigos, levantam a cabeça aqueles que vos odeiam. 4.Urdem tramas para o vosso povo, conspiram contra vossos protegidos. 5.“Vinde – dizem eles –, exterminemo-lo dentre os povos, desapareça a própria lembrança do nome de Israel.” 6.Com efeito, eles conspiram de comum acordo e contra vós fazem coalizão: 7.os nômades de Edom e os ismaelitas, Moab e os agarenos, 8.Gebal, Amon e Amalec, a Filisteia com as gentes de Tiro. 9.Também os assírios a eles se uniram, e aos filhos de Lot ofereceram a sua força. 10.Tratai-os como Madiã e Sísara, e Jabin junto à torrente de Cison!* 11.Eles pereceram todos em Endor e serviram de adubo para a terra.* 12.Tratai seus chefes como Oreb e Zeb; como Zebá e Sálmana, seus príncipes,* 13.que disseram: “Tomemos posse das terras onde Deus reside”. 14.Ó meu Deus, fazei deles como folhas que o turbilhão revolve, como a palha carregada pelo vento, 15.Como o fogo que devora a mata, como a labareda que incendeia os montes; 16.Persegui-os com a vossa tempestade, apavorai-os com o vosso furacão. 17.Cobri-lhes a face da ignomínia, para que, vencidos, busquem, Senhor, o vosso nome. 18.Enchei-os de vergonha e de humilhação eternas, que eles pereçam confundidos. 19.E que reconheçam que só vós, cujo nome é Senhor, sois o Altíssimo sobre toda a terra.

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