DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo septuagésimo terceiro dia: A feliz canção do peregrino, o júbilo da cidade santa

Continuamos nossa recitação dos Salmos a partir do salmo 83, este salmo que é atribuído aos filhos de Coré, é  um salmo festivo, salmo que foi composto justamente para as diversas solenidades do povo peregrino rumo a Jerusalém, nós podemos notar três grandes solenidades, aos quais o povo costumava participar da solenidade da páscoa, de Pentecostes e a dos tabernáculos. Esse salmo foi composto para estes momentos de alegria, de festa. Já o salmo 86, um belíssimo salmo, e que de fato é um hino a Jerusalém, um hino a cidade santa, a glória da cidade santa. Este é o sentido deste salmo e também vai trabalhar um pouco a realidade Messiânica, a chamada Sião, nesse ano que na verdade é a pátria, a mãe de todos os povos, assim como a fonte de todos os bens juntos, o Senhor ama a cidade que fundou no Monte Santo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 83, 84, 85, 86 e 87 do livro dos Salmos (Sl).

Salmos

Canto de alegria do peregrino

83. (84)   1.Ao mestre de canto. Com a Gitiena. Salmo dos filhos de Coré.* 2.Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos! 3.Minha alma desfalecida se consome suspirando pelos átrios do Senhor. Meu coração e minha carne exultam pelo Deus vivo. 4.Até o pássaro encontra um abrigo, e a andorinha faz um ninho para pôr seus filhos. Ah, vossos altares, Senhor dos exércitos, meu rei e meu Deus! 5.Felizes os que habitam em vossa casa, Senhor: aí eles vos louvam para sempre. 6.Feliz o homem cujo socorro está em vós, e só pensa em vossa santa peregrinação. 7.Quando atravessam o vale árido, eles o transformam em fontes, e a chuva do outono vem cobri-los de bênçãos. 8.Seu vigor aumenta à medida que avançam, porque logo verão o Deus dos deuses em Sião. 9.Senhor dos exércitos, escutai minha oração, prestai-me ouvidos, ó Deus de Jacó. 10.Ó Deus, nosso escudo, olhai; vede a face daquele que vos é consagrado.* 11.Verdadeiramente, um dia em vossos átrios vale mais que milhares fora deles. Prefiro deter-me no limiar da casa de meu Deus a morar nas tendas dos pecadores. 12.Porque o Senhor Deus é nosso sol e nosso escudo, o Senhor dá a graça e a glória. Ele não recusa os seus bens àqueles que caminham na inocência. 13.Ó Senhor dos exércitos, feliz o homem que em vós confia.

Súplica após a volta do exilio 

84. (85)   1.Ao mestre de canto. Salmo dos filhos de Coré.* 2.Fostes propício, Senhor, à vossa terra; restabelecestes a sorte de Jacó. 3.A iniquidade de vosso povo perdoastes, foram por vós cobertos seus pecados. 4.Aplacastes toda a vossa cólera, refreastes o furor de vossa ira. 5.Restaurai-nos, ó Deus, nosso salvador, ponde termo à indignação que tínheis contra nós. 6.Acaso será eterna contra nós a vossa cólera? Estendereis vossa ira sobre todas as gerações? 7.Não nos restituireis a vida, para que vosso povo se rejubile em vós? 8.Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia, e dai-nos a vossa salvação. 9.Escutarei o que diz o Senhor Deus, porque ele diz palavras de paz ao seu povo, para seus fiéis, e àqueles cujos corações se voltam para ele. 10.Sim, sua salvação está bem perto dos que o temem, de sorte que sua glória retornará à nossa terra.* 11.A bondade e a fidelidade outra vez se irão unir, a justiça e a paz de novo se darão as mãos. 12.A verdade brotará da terra, e a justiça olhará do alto do céu. 13.Enfim, o Senhor nos dará seus benefícios, e nossa terra produzirá seu fruto. 14.A justiça caminhará diante dele, e a felicidade lhe seguirá os passos.

Prece do fiel no dia da tribulação

85. (86)   1.Oração de Davi. Inclinai, Senhor, vossos ouvidos e atendei-me, porque sou pobre e miserável.* 2.Protegei minha alma, pois vos sou fiel; salvai o servidor que em vós confia. Vós sois meu Deus; 3.tende compaixão de mim, Senhor, pois a vós eu clamo sem cessar. 4.Consolai o coração de vosso servo, porque é para vós, Senhor, que eu elevo minha alma. 5.Porquanto vós sois, Senhor, clemente e bom, cheio de misericórdia para quantos vos invocam. 6.Escutai, Senhor, a minha oração; atendei à minha suplicante voz. 7.Neste dia de angústia é para vós que eu clamo, porque vós me atendereis. 8.Não há entre os deuses um que se vos compare, Senhor; não existe obra semelhante à vossa. 9.Todas as nações que criastes virão adorar-vos, e glorificar o vosso nome, ó Senhor. 10.Porque vós sois grande e operais maravilhas, só vós sois Deus. 11.Ensinai-me vosso caminho, Senhor, para que eu ande na vossa verdade. Dirigi meu coração para que eu tema o vosso nome. 12.De todo o coração eu vos louvarei, ó Senhor, meu Deus, e glorificarei o vosso nome eternamente. 13.Porque vossa misericórdia foi grande para comigo, arrancastes minha alma das profundezas da região dos mortos. 14.Ó Deus, os soberbos se levantaram contra mim, uma turba de prepotentes odeia a minha vida, eles que nem vos têm presente ante os olhos. 15.Mas vós, Senhor, sois um Deus bondoso e compassivo; lento para a ira, cheio de clemência e fidelidade. 16.Olhai-me e tende piedade de mim, dai ao vosso servo a vossa força, salvai o filho de vossa escrava. 17.Dai-me uma prova de vosso favor, a fim de que verifiquem meus inimigos, para sua confusão, que sois vós, Senhor, meu sustento e meu consolo.

Glória da cidade santa

86. (87)   1.Salmo dos filhos de Coré. Cântico. 2.O Senhor ama a cidade que fundou nos montes santos; ele prefere as portas de Sião às tendas de Jacó.* 3.De ti se anuncia um glorioso destino, ó cidade de Deus. 4.Ajuntarei Raab e Babilônia aos que me honram; eis a Filisteia e Tiro com a Etiópia, lá todos nasceram.* 5.Será dito de Sião: “Um por um, todos esses homens nela nasceram; foi o próprio Altíssimo quem a fundou”. 6.O Senhor inscreverá então no registro dos povos: “Aquele também nasceu em Sião”. 7.E cantarão entre danças: “Todas as minhas fontes se acham em ti”.*

Desolada lamentação

87. (88)   1.Cântico. Salmo dos filhos de Coré. Ao mestre de canto. Em melodia triste. Poema de Emã, ezraíta.* 2.Senhor, meu Deus, de dia clamo a vós, e de noite vos dirijo o meu lamento. 3.Chegue até vós a minha prece, inclinai vossos ouvidos à minha súplica. 4.Minha alma está saturada de males, e próxima da região dos mortos a minha vida. 5.Já sou contado entre os que descem à tumba, tal qual um homem inválido e sem forças. 6.Meu leito se encontra entre os cadáveres, como o dos mortos que jazem no sepulcro, dos quais vós já não vos lembrais, e não vos causam mais cuidados. 7.Vós me lançastes em profunda fossa, nas trevas de um abismo. 8.Sobre mim pesa a vossa indignação, vós me oprimis com o peso das vossas ondas. 9.Afastastes de mim os meus amigos, objeto de horror me tornastes para eles; estou aprisionado sem poder sair, 10.meus olhos se consomem de aflição. Todos os dias eu clamo para vós, Senhor; estendo para vós as minhas mãos. 11.Será que fareis milagres pelos mortos? Ressurgirão eles para vos louvar? 12.Acaso vossa bondade é exaltada no sepulcro, ou vossa fidelidade na região dos mortos? 13.Serão nas trevas manifestadas as vossas maravilhas, e vossa bondade na terra do esquecimento?* 14.Eu, porém, Senhor, vos rogo, desde a aurora a vós se eleva a minha prece. 15.Por que, Senhor, repelis a minha alma? Por que me ocultais a vossa face? 16.Sou miserável e desde jovem agonizo, o peso de vossos castigos me abateu. 17.Sobre mim tombaram vossas iras, vossos temores me aniquilaram. 18.Circundam-me como vagas que se renovam sempre, e todas, juntas, me assaltam. 19.Afastastes de mim amigo e companheiro; só as trevas me fazem companhia…

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