DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo quadragésimo sexto dia: A pacificação com Antíoco

Os partidários de Judas souberam que Antíoco Eupátor vinha contra a Judeia, com um considerável exército. Menelau havia se unido a eles e intervinha perfidamente junto ao rei. Provando a audácia dos judeus, o rei tentou apoderar-se das fortificações por meio de estratagemas. Partiu, a fim de colocar cerco diante de Betsur, praça forte dos judeus, mas foi rechaçado, sofrendo revés, e vencido, enquanto Judas reabastecia os sitiados. Rôdoco, combatente do exército dos judeus, revelou os segredos dos seus aos inimigos, mas após inquérito foi detido e executado. Pela segunda vez, o rei parlamentou com os habitantes de Betsur, apresentou-lhes a mão, recebeu a deles, partiu para atacar o exército de Judas e foi vencido. Fez propostas aos judeus, aceitou as condições deles e jurou tudo o que lhe pareceu justo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 13, 14, e 15 do segundo livro dos Macabeus (2Mc).

Segundo Livro dos Macabeus

Paz com Antíoco

13.   1.No ano cento e quarenta e nove, os partidários de Judas souberam que Antíoco Eupátor vinha contra a Judeia, com um considerável exército. 2.Lísias, seu tutor e ministro, acompanhava-o. Eles comandavam as tropas gregas, elevando-se a cento e dez mil infantes, cinco mil e trezentos cavaleiros, vinte e dois elefantes e trezentos carros armados de foices. 3.Menelau havia se unido a eles e intervinha perfidamente junto ao rei, não a favor de sua pátria, mas tendo em mira a confirmação de sua dignidade. 4.Todavia, o Rei dos reis excitou contra esse celerado a cólera de Antíoco e, tendo-o Lísias acusado de ser a causa de todos esses males, mandou o rei conduzi-lo a Bereia, para que fosse morto segundo o costume do país. 5.Ora, havia ali uma torre de cinquenta côvados, cheia de cinza e munida de um instrumento giratório que, de todos os lados, precipitava essa cinza. 6.Era lá que qualquer culpado de roubo sacrílego, ou de algum outro crime particularmente grave, era lançado à morte pela multidão. 7.Foi nesse suplício que morreu Menelau, o prevaricador, que não recebeu assim sepultura alguma. 8.E isso foi justo, porque ele havia pecado bastante contra o altar que sustenta o fogo puro e a cinza, e foi na cinza que ele encontrou a morte. 9.Nesse meio tempo, o rei avançava, imaginando os mais bárbaros planos, decidido a empregar contra os judeus os piores castigos imaginados por seu pai. 10.Sabendo disso, Judas mandou que o povo invocasse o Senhor, noite e dia, para que nessa circunstância, mais do que nunca, ele viesse em socorro daqueles que estavam ameaçados de perder a Lei, a pátria e o templo. 11.Que ele não permitisse que o povo, apenas um pouco aliviado, recaís­se sob os golpes das nações perversas. 12.Rezaram todos juntos e invocaram o Senhor misericordioso, entre lágrimas, jejuns, prostrados três dias consecutivos. Judas exortou-os e disse-lhes que estivessem preparados. 13.Entrevistou-se ele com os anciãos e decidiu não esperar que o exército do rei penetrasse na Judeia e se assenhoreasse da cidade, mas sair logo e travar uma batalha decisiva com o auxílio de Deus. 14.Entregou, pois, a sorte das armas ao Criador do mundo e encorajou seus companheiros a combater valentemente até a morte em defesa das leis, do templo, da cidade, da pátria e da nação. Em seguida, levou seu exército até Modin. 15.Depois de ter entregue a seus homens a senha “Vitória de Deus”, tomou consigo os mais corajosos entre os jovens e partiu de noite, a fim de atacar o acampamento que abrigava o rei. Matou cerca de dois mil homens, massacraram o principal elefante e seu condutor. 16.Por fim, espalharam pelo campo o terror e a confusão, e retiraram-se vitoriosos. 17.Despontava o dia, quando cessou este ataque, graças à proteção de Deus. 18.Provando a audácia dos judeus, o rei tentou apoderar-se das fortificações por meio de estratagemas. 19.Partiu, a fim de colocar cerco diante de Betsur, praça forte dos judeus, mas foi rechaçado, sofrendo revés, e vencido, 20.enquanto Judas reabastecia os sitiados. 21.Rôdoco, combatente do exército dos judeus, revelou os segredos dos seus aos inimigos, mas após inquérito foi detido e executado. 22.Pela segunda vez, o rei parlamentou com os habitantes de Betsur, apresentou-lhes a mão, recebeu a deles, partiu para atacar o exército de Judas e foi vencido. 23.Soube então que Filipe, a quem tinha deixado em Antioquia para a direção dos negócios, se revoltara, e ficou muito consternado. Fez propostas aos judeus, aceitou as condições deles e jurou tudo o que lhe pareceu justo. Reconciliados, ofereceu um sacrifício, presenteou o templo e mostrou-se benévolo para com a cidade. 24.Acolheu com agrado Macabeu e deixou como governador na região Hegemôni­da, desde Ptolemaida até a terra dos gerrênios.* 25.Dirigiu-se a Ptolemaida, porque os habitantes estavam descontentes com esse tratado e indignados com os decretos promulgados. 26.Lísias subiu à tribuna, defendeu-o como pôde, persuadiu e apaziguou o povo, levando-o a benévolos sentimentos, e voltou depois a Antioquia. Assim decorreram a ofensiva e a retirada do rei.

Vitória sobre Nicanor

14.   1.Três anos mais tarde, Judas e seus companheiros souberam que Demétrio, filho de Seleuco, tinha chegado pelo porto de Trípolis com um poderoso exército e uma grande esquadra. 2.Soube também que o país caíra em suas mãos e que havia causado a perda de Antíoco e de seu tutor Lísias. 3.Ora, certo Alcimo, outrora sumo sacerdote, mas voluntariamente comprometido por ocasião da introdução dos costumes pagãos, vendo que de nenhum lado lhe restava esperança de salvação, nem possibilidade de achegar-se ainda ao altar, 4.veio ter com o rei Demétrio. Isso foi pelo ano cento e cinquenta e um. Ofereceu-lhe uma coroa de ouro, uma palma e, além disso, alguns ramos de oliveira, dos que se oferecem no templo. Naquele dia, contudo, não disse nada.* 5.Encontrou, porém, ocasião oportuna para executar sua maldade, quando foi chamado ao conselho por Demétrio e interrogado sobre as disposições e os intentos dos judeus. 6.Respondeu ele: “Aqueles judeus, que se chamam assideus, em cuja frente se encontra Judas Macabeu, fomentam a guerra e as sedições e impedem que o reino goze de paz. 7.Eis por que, despojado de minha dignidade hereditária, quero dizer do sumo sacerdócio: vim aqui 8.primeiramente porque tenho realmente cuidado dos interesses do rei; depois, em consideração aos meus compatriotas, porque a irreflexão dos que citei mergulha toda a nossa raça num grande mal. 9.Reconhecido isso, ó rei, pela benevolência que testemunhas a todos, toma as medidas necessárias para a salvação de nosso país e de nossa raça ameaçada, 10.porque, enquanto Judas estiver vivo, é impossível que haja paz”. 11.Mal acabara ele de falar, os demais amigos do rei, hostis à causa de Judas, puseram-se a incitar Demétrio. 12.Este designou imediatamente Nicanor, ex-comandante do corpo de elefantes, e promoveu-o a general da Judeia, ordenando-lhe 13.que partisse a fim de matar Judas, dispersar suas tropas e restabelecer Alcimo como sacerdote do grande templo. 14.Aqueles que na Judeia tinham fugido de Judas colocaram-se ao lado dos gentios sob a chefia de Nicanor, como se os infortúnios e males dos judeus lhes devessem redundar em outros tantos êxitos. 15.Os judeus, ao ouvirem falar da expedição de Nicanor e do ataque dos gentios, cobriram a cabeça de pó e imploraram àquele que estabelecera seu povo para sempre e que continuamente, de modo visível, defendia sua herança. 16.Por ordem do chefe, partiu logo o exército e encontrou o inimigo perto da aldeia de Dessau. 17.Embora Simão, irmão de Judas, estivesse em presença de Nicanor, adiou o ataque em vista do súbito terror produzido aos seus pelo inimigo. 18.De seu lado, Nicanor, conhecendo a coragem dos homens de Judas e a grandeza de ânimo com que eles se atiravam ao combate pela pátria, temeu expor-se a uma decisão pelo sangue. 19.Enviou, pois, Posidônio, Teódoto e Matatias, para oferecer a mão aos judeus e receber a deles. 20.As propostas de paz foram por muito tempo examinadas. Cada chefe as comunicou às suas tropas e foram aceitas unanimemente. 21.Foi fixado um dia para uma conferência dos chefes sobre esse assunto. De um lado e de outro avançou um carro e colocaram cadeiras de honra. 22.Judas postou homens armados em lugares estratégicos, prontos para qualquer eventua­lidade, se os adversários os viessem trair. A conferência dos chefes foi satisfatória. 23.Nicanor passou a residir em Jerusalém, sem fazer ali mal algum. Despediu até mesmo a multidão das tropas que ele havia trazido consigo. 24.Estava constantemente em companhia de Judas, sentindo amizade para com ele. 25.Instou para que ele se casasse e que tivesse filhos. Judas casou-se, gozou de tranquilidade e desfrutou a vida. 26.Verificando Alcimo os sentimentos recíprocos de ambos os chefes, investigou as cláusulas do tratado e dirigiu-se a Demétrio, acusando Nicanor de conjurar contra o Estado, porque havia designado para seu lugar-tenente Judas, o próprio inimigo do reino. 27.Exasperado e excitado pelas calúnias desse bandido, escreveu o rei a Nicanor, dizendo-lhe que estava descontente com os tratados realizados e ordenava-lhe que lhe enviasse preso Macabeu o mais depressa possível, para Antioquia. 28.Ao receber a carta, Nicanor ficou consternado e triste por ter de romper seus contratos, sem que Judas tivesse agido mal. 29.Mas, como ele não podia contrariar as ordens do rei, procurava uma ocasião para executar essa ordem por algum ardil. 30.Reparando Macabeu que Nicanor se mostrava mais rude para com sua pessoa e com uma atitude mais indiferente, achou que esse procedimento nada indicava de bom. Reunindo, pois, um grupo dos seus partidários, ocultou-se de Nicanor. 31.Quando o outro reconheceu que havia sido logrado, dirigiu-se ao grande e sublime templo, no momento em que os sacerdotes ofereciam o sacrifício e deu-lhes ordem de entregarem esse homem. 32.Os sacerdotes, porém, juraram-lhe que não sabiam onde se achava o que ele procurava. 33.Então, estendendo a mão para o templo, jurou: “Se não me entregardes Judas preso, arrasarei até o solo este santuário de Deus, derribarei o altar e no mesmo lugar edificarei um magnífico templo a Dioniso”. 34.Ditas essas palavras, ele se retirou. Os sacerdotes, então, ergueram as mãos para o céu e invocaram aquele que sempre pelejou pelo nosso povo: 35.“Senhor do universo – exclamaram eles –, vós, que bastais a vós mesmo, quisestes possuir entre nós um templo por habitação. 36.Ó fonte santa de toda santidade, conservai, pois, sempre livre de toda profanação esta casa que há pouco foi purificada”. 37.Aconteceu também que Razias, um dos anciãos de Jerusalém, foi denunciado a Nicanor. Era um homem dedicado aos seus concidadãos, de grande reputação e cognominado “pai dos judeus”, por causa de sua benevolência. 38.Anteriormente, por ocasião da resistência ao paganismo, havia sido acusado de judaísmo e pelo judaísmo ele se havia exposto de corpo e alma com extremo zelo. 39.Nicanor, que pretendia dar uma prova de sua hostilidade para com os judeus, enviou mais de quinhentos homens para apoderar-se dele, 40.supondo que, prendendo-o, causaria aos judeus um golpe penoso. 41.Como essa tropa foi apoderar-se da torre e forçar a entrada, uma vez que havia sido dada a ordem de atear fogo e incendiar as portas, Razias, quando ia ser preso, transpassou-se com a própria espada, 42.preferindo morrer honradamente antes que cair nas mãos dos ímpios e padecer ultrajes indignos de seu nobre nascimento. 43.Na precipitação, porém, dirigiu mal o golpe e, enquanto os soldados forçavam do lado de fora contra as portas, ele correu animosamente para cima do muro e, com coragem, atirou-se sobre a multidão. 44.As pessoas afastaram-se com rapidez e Razias tombou no espaço deixado vazio. 45.Todavia, ainda respirando, cheio de ardor, ergueu-se e, embora o sangue lhe jorrasse como uma fonte de suas horríveis feridas, atravessou a multidão numa carreira. Em seguida, de pé sobre uma rocha escarpada 46.e já inteiramente exangue, arrancou com as próprias mãos as entranhas que saíam, e lançou-as sobre os inimigos. Foi assim seu fim, pedindo ao Senhor da vida e do espírito que lhos restituísse um dia.

15.   1.Ouvindo falar que Judas e seus alia­dos estavam nas fronteiras da Samaria, resolveu Nicanor atacá-los com toda a segurança no dia do repouso sabático. 2.Os judeus, obrigados por ele a segui-lo, disseram-lhe: “Não faças um massacre tão selvagem e tão bárbaro, mas respeita por teu lado o dia escolhido e especialmente santificado por aquele que tudo vê”. 3.Mas esse tríplice celerado perguntou se existia no céu um soberano que houvesse prescrito observar o dia de sábado. 4.Como eles respondessem: “Foi o mesmo Senhor vivo, Todo-poderoso no céu, quem ordenou a celebração do sétimo dia”. 5.O outro replicou: “Também eu sou poderoso na terra e ordeno que se tomem as armas e se executem as ordens do rei”. Todavia, não pôde executar seu desígnio criminoso. 6.Enquanto Nicanor, no auge de seu orgulho, decidia erigir um troféu com os despojos de Judas e seus companheiros, 7.Macabeu, ao contrário, deixava-se levar por uma inteira confiança de que haveria de obter auxílio do Senhor. 8.Exortava os seus companheiros a que não temessem o ataque dos gentios, a que se lembrassem dos auxílios já obtidos do céu e a que esperassem, pois também agora o Todo-poderoso lhes concederia a vitória. 9.Encorajou-os citando a Lei e os profetas, lembrou-lhes os combates outrora sustentados e inflamou-os desse modo com um novo ardor. 10.Após ter-lhes reanimado o espírito, estimulou-os ainda, apresentando aos seus olhos a perfídia dos gentios e o desprezo da palavra dada. 11.Assim armou a todos não com a segurança que vem das lanças e dos escudos, mas com a coragem que suscitam as boas palavras. Narrou-lhes ainda uma visão digna de fé, uma espécie de visão que os cumulou de alegria. 12.Eis o que tinha visto: Onias, que foi sumo sacerdote, homem nobre e bom, modesto em seu aspecto, de caráter ameno, distinto em sua linguagem e exercitado desde menino na prática de todas as virtudes, com as mãos levantadas, orava por todo o povo judeu. 13.Em seguida, apareceu do mesmo modo um homem com os cabelos todos brancos, de aparência muito venerável e nimbado por uma admirável e magnífica majestade. 14.Então, tomando a palavra, disse-lhe Onias: “Eis o amigo de seus irmãos, aquele que reza muito pelo povo e pela cidade santa, Jeremias, o profeta de Deus”. 15.E Jere­mias, estendendo a mão, entregou a Judas uma espada de ouro, dizendo estas palavras ao entregá-la: 16.“Toma esta santa espada que Deus te concede e com a qual esmagarás os inimigos”. 17.Entusiasmados pelas palavras de Judas, tão nobres e tão capazes de excitar a coragem e robustecer as almas dos jovens, decidiram os judeus não acampar, mas arrojar-se para a frente, travar com valor a batalha e obter assim uma decisão, porque a cidade, a religião e o templo estavam em perigo. 18.Não lhes causavam tanta preocupação as mulheres, as crianças, seus irmãos e seus parentes. A primeira e principal inquietação que tinham era a purificação do templo. 19.Não era menor a angústia dos que tinham ficado na cidade, ansiosos pela luta que ia ser travada fora, na planície. 20.Todos já aguardavam a batalha decisiva, prestes a se iniciar. Os inimigos também já se tinham reunido para o combate, os elefantes estavam postados no lugar conveniente, a cavalaria disposta nas alas. 21.Macabeu, à vista dessa multidão imensa, do aparato de armas tão diversas e do aspecto temível dos elefantes, estendeu as mãos para o céu e invocou o Senhor que opera prodígios. Sabia muito bem que não é o poderio das armas que obtém a vitória, senão que Deus a decide, outorgando-a aos que ele julga dignos dela. 22.Eis como foi sua oração: “Senhor, vós, que no tempo de Ezequias, rei da Judeia, enviastes vosso anjo e fizestes perecer cento e oitenta e cinco mil homens do exército de Senaquerib, 23.enviai, pois, ainda agora, ó soberano dos céus, um bom anjo que nos preceda, infundindo temor e espanto. 24.Que vosso braço se estenda e extermine aqueles que, blasfemando, vieram atacar vosso povo santo”. E, com essas palavras, concluiu sua prece. 25.De um lado, as tropas de Nicanor avançavam ao som das trombetas e dos hinos guerreiros; 26.do outro lado, os de Judas travavam a batalha entre invocações e orações. 27.Enquanto pelejavam com as mãos, oravam ao Senhor no coração, e assim derribaram por terra nada menos que trinta e cinco mil homens e alegraram-se por verem Deus manifestar-se desse modo. 28.Concluída a batalha, dispersaram-se felizes, quando reconheceram Nicanor prostrado com a sua armadura. 29.Então, entre gritos e alvoroço, louvaram o Senhor na língua paterna. 30.Aquele que se consagrara de corpo e alma a serviço de seus concida­dãos e conservara para com seus compatriotas o amor de sua juventude, ordenou que degolassem a cabeça de Nicanor, como também a mão e o braço, e os levassem a Jerusalém. 31.Chegado à cidade, convocou seus compatriotas, dispôs os sacerdotes diante do altar e mandou aproximarem-se também os que se achavam na fortaleza. 32.Apresentou-lhes a cabeça do impuro Nicanor e a mão, que este maldito havia insolentemente estendido contra a morada do Todo-poderoso. 33.Depois mandou cortar a língua do ímpio para lançá-la em pedaços aos pássaros e mandou suspender diante do templo o braço decepado, como castigo de sua insensatez. 34.E todos puseram-se a louvar nestes termos o Senhor que se tinha manifestado: “Bendito seja aquele que preservou sua morada de toda a impureza”. 35.Judas suspendeu do mesmo modo a cabeça de Nicanor, na parte exterior da fortaleza, como sinal palpável e evidente da proteção do Senhor. 36.De comum acordo, foi estabelecido que, doravante, não se deixaria passar esse dia sem festejá-lo e que seria celebrada no dia treze do duodécimo mês, chamado Adar em língua siríaca, a vigília do dia de Mardoqueu.*

Epílogo

37.Assim se desenrolaram os acontecimentos relativos a Nicanor, e já que a partir dessa época Jerusalém permaneceu em poder dos hebreus, finalizarei aqui minha narração. 38.Se ela está felizmente concebida e ordenada, era este o meu desejo. Se ela está imperfeita e medíocre, é porque não pude fazer melhor. 39.Assim como é nocivo beber somente o vinho ou somente a água, mas agradável e verdadeiramente proveitoso beber a água e o vinho misturados, assim também a disposição agradável do relato é o que causa prazer aos ouvidos do leitor. E aqui termino.

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