DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo quadragésimo quinto dia: Vitória de Judas Macabeu

A vitória de Judas Macabeu foi um momento importante na história do antigo Israel. Judas liderou uma revolta contra o rei selêucida Antíoco IV, que havia tomado conta do reino de Judá e proibido o culto judaico. Judas e seus exércitos derrotaram o exército selêucida em várias batalhas. Essa vitória foi um marco importante na história judaica, pois marcou o início da independência religiosa do antigo Israel. O legado de Judas Macabeu foi um exemplo de resistência ao domínio estrangeiro e luta pela liberdade religiosa. Tudo isso aconteceu, pois, anteriormente eles prostrados aos pés do altar, rogaram a Deus piedade para com eles, pedindo que se declarasse inimigo de seus inimigos e adversário de seus adversários, conforme a promessa formal da Lei. No auge do combate, viram os inimigos aparecer no céu cinco magníficos guerreiros, montados em cavalos ajaezados com freios de ouro, que se colocaram à frente dos judeus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 10, 11 e 12 do segundo livro dos Macabeus (2Mc).

Segundo Livro dos Macabeus

Purificação do templo

10.   1.Sob a proteção do Senhor, Macabeu e seus com­pa­nheiros retomaram o templo e a cidade.* 2.Destruíram os alta­res que os estrangeiros haviam edificado na praça pública, como também os troncos sagrados. 3.Após terem purificado o templo, erigiram outro altar para os holocaustos. Utilizaram uma pedra para tirar faíscas das quais eles se serviram para oferecer os sacrifícios, após dois anos de interrupção. Queimaram o incenso, reacenderam as lâmpadas e recoloca­ram os pães da proposição. 4.Feitas essas coisas, prostraram-se por terra e suplicaram ao Senhor que não mais os entregasse a semelhantes calamidades; mas, se recaíssem nas ofensas, que corrigisse com brandura, sem entregá-los às mãos das nações ímpias e bárbaras. 5.Foi no dia do aniversário da profanação do templo pelos estrangeiros, isto é, no dia vinte e cinco do mês de Casleu, que eles o purificaram. 6.Prolongaram as cerimônias e os festejos por oito dias, como na ocasião da festa dos Taberná­culos, recordando-se de que, pouco antes, na ocasião dessa festa, habitavam nas montanhas e nas cavernas como animais selvagens. 7.Foi assim que, levando ramalhetes, ramos verdejan­tes e palmas, cantavam hinos àquele que lhes havia concedido a dita de purificar o seu templo. 8.Decretaram por um edito pú­blico a toda a nação judia, que esses mesmos dias fossem solenizados em cada ano.*

Vitória de Judas

9.Acabamos de narrar as circunstâncias da morte de Antíoco, cognominado Epí­fanes. 10.Vamos agora proceder à narrativa dos acontecimentos sucedidos sob Antíoco Eupátor, filho desse sacrílego, resumindo o que se refere aos males da guerra. 11.Assim que subiu ao trono, esse príncipe pôs à frente dos negócios do reino um certo Lísias, ao qual nomeou também governador militar e chefe da Celessíria e da Fenícia, 12.porque Ptolo­meu, apelidado Macron, tomando a iniciativa de se mostrar justo para com os judeus, em vista da perseguição movida contra eles, procurou governá-los na paz; 13.mas, pelos favoritos do rei, ele havia sido denuncia­do a Eupátor. Por outro lado, tachado muitas vezes de traidor, por ter deixado Chipre, que lhe fora confiada por Filométor e se ter posto a serviço de Antíoco Epífa­nes. Assim, não podendo exercer com honra seu alto posto, envenenou-se e morreu. 14.Mas Górgias, tornado comandante do exército nessas paragens, tomava consigo tropas estrangeiras e aproveitava-se de todas as ocasiões para guerrear os judeus.* 15.Os idumeus, senhores de várias for­talezas importantes, em combinação com ele, molestavam os judeus, acolhiam os exilados de Jerusalém e mantinham um estado de guerra contínuo.* 16.Então, Maca­beu com seus companheiros atacaram as fortalezas da Idumeia, após haver rezado e invocado o auxílio de Deus. 17.Atacaram-nas vigorosamente, apoderaram-se de todas, repeliram os que combatiam sobre as muralhas e massacraram os que caíam em suas mãos. Mataram não menos de vinte mil homens. 18.Nove mil fugitivos pelo menos haviam procurado abrigo em duas fortalezas, equipadas com o necessário para resistir ao cerco. 19.Maca­beu deixou Simão, José, e também Zaqueu e seus companheiros, para expugná-los e dirigiu-se para onde se exigia mais a sua presença.* 20.Todavia, os companheiros de Simão, seduzidos pelo dinheiro, deixaram-se corromper por alguns dos que se achavam nas torres da fortaleza, e, mediante a soma de setenta mil dracmas, deixaram escapar muitos deles. 21.Ouvindo essas notícias, Macabeu acusou-os dian­te da assembleia dos chefes de terem vendido seus irmãos a troco de dinheiro, entregando os inimigos à liberdade. 22.Comprovada a sua traição, mandou executá-los e, em seguida, tomou conta das duas cidadelas. 23.Coroadas de êxito as lutas de ambos os lados, ele matou mais de vinte mil homens nas duas fortalezas. 24.Anteriormente vencido pelos judeus, Timóteo coligou copiosas tropas estrangeiras e reuniu na Ásia uma numerosa cavalaria, indo em direção à Judeia com a intenção de conquistá-la pelas armas. 25.Com a sua chegada, Macabeu e seus companheiros cobriram a cabeça com terra e cingiram os rins com sacos, em sinal de prece. 26.Em seguida, prostrados aos pés do altar, rogaram a Deus piedade para com eles, pedindo que se declarasse inimigo de seus inimigos e adversário de seus adversários, conforme a promessa formal da Lei.* 27.Terminada a oração, empunharam as armas, retiraram-se para bem longe da cidade e detiveram-se ao chegar perto do inimigo.* 28.Ao despontar a aurora, travaram combate os dois lados, contando uns com o êxito e a vitória, por causa de sua valentia e do socorro do Senhor, e os outros entregando-se ao combate, apoiados no próprio furor. 29.No auge do combate, viram os inimigos aparecer no céu cinco magníficos guerreiros, montados em cavalos ajaezados com freios de ouro, que se colocaram à frente dos judeus. 30.Postando Macabeu no meio deles e, protegendo-o com suas armas, tornavam-no invulne­rável. Ao mesmo tempo, lançavam dardos e raios sobre os inimigos, cegando-os, gerando entre eles a confusão, pondo-os em desordem. 31.Foram, pois, mortos vinte mil e quinhentos soldados e seiscentos cavaleiros. 32.O próprio Timóteo fugiu para uma praça muito forte, chamada Gazara, cujo comandante era Quéreas. 33.Macabeu e os que se achavam com ele cercaram a fortaleza durante quatro dias, 34.enquanto os que se encontravam nela não cessavam de blasfemar e injuriar, confiados em seus muros. 35.Amanhecendo, porém, o quinto dia, um grupo de vinte jovens do exército de Maca­beu, inflamado de cólera por causa dessas blasfêmias, atirou-se corajosamente contra a muralha e massacrou todos os que apareciam à sua frente. 36.Outros subiram do mesmo modo o muro, atearam fogo às torres, acenderam fogueiras, nas quais queimaram vivos os blasfe­ma­dores. Outros, ainda, arrombaram as portas, fizeram entrar o restante do exército e ocuparam a cidade. 37.Mataram Timóteo, que se escondera em uma cisterna, e também seu irmão Quéreas e Apolófanes. 38.Após essa façanha, cantaram hinos e cânticos ao Senhor, que havia operado grandes prodígios em favor de Israel, concedendo-lhe a vitória.

Judas vence Lísias

11.   1.Decorrido algum tempo, Lísias, tutor e parente do rei, regente do reino, sentindo muito pesar pelo que tinha acontecido, 2.reuniu aproximadamente oitenta mil homens e toda a sua cavalaria e se pôs a caminho contra os judeus. Estava resolvido a transformar Jerusalém numa cidade grega, 3.submeter o templo a um imposto semelhante aos dos templos pagãos e oferecer em leilão, a cada ano, a dignidade de sumo sacerdote. 4.Sem refletir no poder de Deus, ensoberbecia-se com a multidão de sua infantaria, seus milhares de cavaleiros e oitenta elefantes. 5.Penetrando, pois, na Judeia, aproximou-se de Betsur, que é uma praça forte, a cerca de cinco esquenos das vizinhanças de Jerusalém, e sitiou-a.* 6.Logo, porém, que Macabeu e os que estavam com ele souberam que Lísias sitiava suas fortalezas, rogaram ao Senhor, juntamente com o povo, entre gemidos e lágrimas, para que ele se dignasse enviar um bom anjo para salvar Israel. 7.O próprio Maca­beu foi o primeiro a pegar em armas, encorajando os demais a se exporem ao perigo com ele, para socorrer seus irmãos. Atacaram todos com ânimo resoluto. 8.Ainda não se haviam afastado de Jerusalém, quando apareceu diante deles um cavaleiro vestido de branco, empunhando armas de ouro. 9.Então, bendisseram todos juntos ao Senhor e, repletos de coragem, sentiram-se prontos a transpassar não só os homens, mas os mais ferozes animais e até muralhas de ferro. 10.Marcharam, pois, em ordem de batalha, com esse auxiliar enviado do céu pelo Senhor misericordioso. 11.Como leões, atiraram-se sobre os inimigos, trucidaram onze mil infantes e seiscentos cavaleiros, e forçaram os demais a fugir. 12.A maior parte destes, feridos, sem armas, pôs-se a salvo. O próprio Lísias salvou-se, fugindo vergonhosamente. 13.Mas Lísias era inteligente. Refletiu, pois, na derrota e concluiu que os hebreus eram invencíveis porque o Deus poderoso combatia com eles. 14.Enviou-lhes uma proposta em condições justas, prometendo-lhes persuadir o rei a tornar-se amigo deles. 15.Macabeu aceitou todas as propostas de Lísias, vendo nisso apenas utilidade, porque tudo o que ele mesmo pedira por carta a Lísias em favor dos judeus, o rei concedera. 16.Eis em que termos Lísias escreveu aos judeus: 17.“Lísias ao povo judeu, saudações! João e Absalão, vossos mensageiros, entregaram-me vossas propostas e rogaram-me que as cumprisse. 18.Expus, portanto, ao rei tudo o que devia comunicar-lhe, e ele anuiu a tudo o que era possível. 19.Se vós, pois, permanecerdes nessas boas disposições para com o Estado, continuarei doravante a obter-vos favores. 20.Eu incumbi vossos mensageiros e os meus de tratarem convosco as cláusulas da proposta e os pormenores. 21.Passai bem. Ano cento e quarenta e oito, aos vinte e quatro do mês de Dióscoro”. 22.Era este o conteúdo da carta do rei: “O rei Antíoco a seu irmão Lísias, saudações! 23.Tendo partido nosso pai para junto dos deuses, desejamos que os povos que pertencem ao nosso reino possam dedicar-se tranquilamente aos seus negócios. 24.Soubemos, no entanto, que os judeus resistem em adotar os costumes helênicos, conforme a decisão de nosso pai, mas preferem conservar suas tradições e pedem que lhes deixemos seus costumes. 25.Querendo, pois, que esse povo viva igualmente em paz, decretamos que o templo lhes seja restituí­do e que possam viver segundo as leis de seus antepassados. 26.Farás bem em lhes mandar mensageiros, para concluir a paz com eles, de modo que, conhecendo nossas intenções, fiquem tranquilos e voltem sem receio a seus afazeres”. 27.Eis a carta do rei ao povo judeu: “O rei Antíoco, ao conselho dos anciãos e aos demais judeus, saudações! 28.Fazemos votos de que estejais passando bem. Também nós estamos com boa saúde! 29.Contou-nos Menelau que desejais retornar aos vossos negócios. 30.A todos os que vierem para o meio deles até o dia trinta do mês de Xântico, eu estenderei a mão. 31.Permito também aos judeus que usem seus próprios alimentos e sigam seus costumes, como outrora. Nenhum deles será molestado por transgressões passadas. 32.Incumbi Menelau de ir tranquilizar-vos. 33.Passai bem! Ano cento e quarenta e oito, no dia quinze do mês de Xântico”. 34.Do mesmo modo, os romanos envia­ram aos judeus uma carta nestes termos: “Quinto Mêmio e Tito Mânio, legados romanos, ao povo judeu, saudações! 35.Damos nosso assentimento a tudo o que Lísias, parente do rei, vos outorgou. 36.Quanto ao que ele julgou necessário submeter ao rei, enviai-nos alguém sem demora, a fim de que, após um exame, possamos falar-lhe de modo mais vantajoso para vós, porque vamos para Antioquia. 37.Apressai-vos, pois, em nos enviar mensageiros para que saibamos bem quais são vossos desejos. 38.Passai bem! Ano cento e quarenta e oito, no dia quinze do mês de Xântico”.

Castigo dos vizinhos hostis

12.   1.Concluídos esses tratados, voltou Lísias para junto do rei e os judeus voltaram aos trabalhos dos campos. 2.No entanto, chefes militares locais, como Timóteo e Apolônio, filho de Geneu, bem como Jerônimo e Demofonte, e além destes, o cipriarca Nicanor, não lhes davam trégua nem os deixavam viver em paz. 3.Por outro lado, os habitantes de Jope praticaram a seguinte infâmia: convidaram os judeus que habitavam entre eles a subirem com suas mulheres e filhos para barcas que eles haviam preparado. Não davam a entender qualquer má intenção escondida, 4.mas pareciam proceder, seguindo uma decisão votada pela cidade. Os judeus, pacíficos e sem suspeitarem, anuíram, mas quando chegaram ao alto-mar foram afogados em número de duzentos pelo menos. 5.Mal soube Judas do crime praticado contra a gente de sua nação, convocou seus homens. 6.Depois de ter invocado a Deus, justo juiz, foi contra os carrascos de seus irmãos e, de noite, ateou fogo ao porto, incendiou as embarcações e passou a fio de espada os que ali se haviam refugiado. 7.Como a cidade mesma estivesse fechada, afastou-se, mas com a intenção de voltar e exterminar todos os habitantes de Jope. 8.Por outro lado, informado de que os habitantes de Jâmnia queriam tratar do mesmo modo os judeus que viviam com eles, 9.atacou-os naquela mesma noite e incendiou o porto e a esquadra. De Jerusalém, que dista duzentos e quarenta estádios, podia-se observar o clarão do fogo. 10.Percorridos já nove estádios, no seu avanço contra Timóteo, lançaram-se sobre eles os árabes em número de pelo menos cinco mil a pé e quinhentos a cavalo. 11.Travou-se um combate violento, mas, com a ajuda de Deus, os soldados de Judas venceram-nos. Vencidos, os árabes lhe pediram paz: prometiam dar gado aos judeus e os auxiliariam de outras maneiras. 12.Crendo que, na verdade, eles lhe poderiam ser úteis, Judas aceitou a paz com eles, e, concluída esta, regressaram às suas tendas. 13.Em seguida, atacou Judas uma cidade forte, chamada Caspin, cercada de muralhas, habitada por uma mistura de povos. 14.Confiados na firmeza de seus muros e na abundância de suas provisões, os sitiados mostraram-se excessivamente grosseiros contra as tropas de Judas, lançando-lhes injúrias, blasfêmias e palavras ímpias. 15.Judas juntamente com os seus invocaram o grande Senhor do mundo, que, no tempo de Josué, derribou os muros de Jericó sem aríetes nem máquinas de guerra; depois, investiram furiosamente contra a muralha. 16.Uma vez senhores da cidade pela vontade de Deus, praticaram uma horrorosa carnificina, a ponto de um tanque vizinho, com a largura de dois estádios, parecer cheio de sangue que ali se derramou. 17.Dali, após uma marcha de setecentos e cinquenta estádios, chegaram a Cáraca, onde habitavam os judeus chamados tubianos. 18.Não encontraram ali, todavia, Timóteo. Ele tinha-se retirado sem ter conseguido nada, mas deixara num posto uma guarnição muito forte. 19.Dositeu e Sosípatro, que comandavam tropas de Macabeu, foram atacar esse posto fortificado e mataram todos os homens que Timóteo ali havia colocado, isto é, mais de dez mil. 20.Macabeu dividiu então seu exército e confiou a cada um deles uma parte; em seguida, foi contra Timóteo, acompanhado de cento e vinte mil infantes e dois mil e quinhentos cavaleiros. 21.Logo que teve conhecimento da chegada de Judas, Timóteo conduziu as mulheres, as crianças e as bagagens para o lugar chamado Cárnion, porque era um lugar tornado inexpugnável pelos desfiladeiros e de acesso muito difícil. 22.Quando apareceu o primeiro exército de Judas, o terror apoderou-se logo dos inimigos, porque aquele que vê todas as coisas manifestou-se a seus olhos. Puseram-se imediatamente em fuga desordenada, ferindo-se constantemente uns aos outros e transpassando-se com as suas próprias espadas. 23.Judas perseguiu encarniçadamente esses malfeitores, matando e massacrando até trinta mil homens. 24.O próprio Timóteo caiu nas mãos dos soldados de Dositeu e de Sosípatro, aos quais pediu com grandes instâncias deixá-lo partir são e salvo, porque tinha em seu poder os pais e mesmo os irmãos da maior parte deles, que poderiam ser maltratados. 25.Dava-lhes numerosas garantias e prometia libertar seus prisioneiros sem fazer-lhes mal; e, com isso, soltaram-no, para salvar seus irmãos. 26.Em seguida, Judas atacou Cárnion e o templo de Atargates e massacrou vinte e cinco mil homens.* 27.Depois dessa perseguição e matança, conduziu suas tropas diante de Efron, cidade fortificada, onde habitava Lísias e gente de todas as nações. Jovens robustos, colocados em frente à muralha, defendiam-na valentemente, enquanto dentro havia grande provisão de máquinas de guerra e projéteis. 28.Os judeus invocaram o Soberano que tem o poder de aniquilar as forças dos inimigos, tornaram-se senhores da cidade e mataram ali vinte e cinco mil homens. 29.Dali partiram eles para alcançar a cidade de Citópolis, a seiscentos estádios de Jerusalém. 30.Todavia, os judeus que habitavam ali atestaram que os citopolitanos haviam usado de benevolência para com eles e os haviam tratado com deferência no tempo da perseguição. 31.Judas e os seus agradeceram, pois, a estes e os exortaram a perseverar nessas disposições para com os de sua raça. Em seguida, entraram em Jerusalém, porque a festa das Semanas se aproximava. 32.Passada a festa de Pentecostes, foram contra Górgias, chefe militar da Idumeia. 33.Este saiu-lhes ao encontro com três mil infantes e quatrocentos cavaleiros. 34.Travou-se uma batalha na qual pereceram alguns judeus. 35.Do­siteu, um dos cavaleiros de Baquenor, muito corajoso, apoderou-se de Górgias e retendo-o pela clâmide, arrastava-o à força, a fim de capturar vivo o maldito, quando se precipitou sobre ele um cavaleiro da Trácia, que lhe decepou um ombro. E Górgias fugiu para Marisa. 36.No entanto, as tropas de Esdrin, que combatiam há muito tempo, achavam-se fatigadas. Então, Judas suplicou ao Senhor que se mostrasse seu aliado e os guiasse no combate. 37.E, começando a entoar cantos na língua pátria e lançando o grito de guerra, atirou-se subitamente sobre os soldados de Górgias e obrigou-os à retirada. 38.Depois disso, reunindo seu exército, Judas alcançou a cidade de Odolam e, chegando o sétimo dia da semana, purificaram-se segundo o costume e celebraram ali o sábado. 39.No dia seguinte, Judas e seus companheiros foram tirar os corpos dos mortos, como era necessário, para depô-los na sepultura ao lado de seus pais. 40.Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jâmnia, proibidos aos judeus pela Lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. 41.Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, 42.e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. 43.Em seguida, organizou uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados. Belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição! 44.Pois, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. 45.Mas, se ele acreditava que uma belíssima recompensa aguarda os que morrem piedosamente, 46.era esse um bom e religioso pensamento. Eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.

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