DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo octogésimo nono dia: Os frutos da sabedoria e da loucura

Continuando a nossa leitura da Sagrada Escritura observamos que é apresentado o terceiro discurso da sabedoria personificada na forma feminina. Esse capítulo contrasta a sabedoria com a loucura, descrevendo seus convites e convidados. Enquanto os convidados da sabedoria vivem e prosperam, os convidados da loucura encontram a morte. A sabedoria constrói sua casa e convida os simples a se aproximarem, oferecendo pão e vinho. A máxima de que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria é reforçada. Logo em seguida é introduzida a figura da senhora loucura, que também convida para um banquete, mas leva à perdição. E vamos observar que a partir do capítulo 10 o texto será atribuído a Salomão. No entanto, é importante ressaltar que o resumo foi feito com base nas informações fornecidas e pode não capturar todos os detalhes do texto completo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 9, 10, 11 e 12 do livro dos Provérbios (Pr).

Provérbios 

Banquete da sabedoria 

9.   1.A Sabedoria edificou sua casa, talhou sete colunas.* 2.Matou seus animais, preparou seu vinho e dispôs a mesa. 3.Enviou servas, para que anunciassem nos pontos mais elevados da cidade: 4.“Quem for simples apresente-se!”. Aos insensatos ela disse: 5.“Vinde comer o meu pão e beber o vinho que preparei. 6.Deixai a insensatez e vivereis; andai direito no caminho da inteligência!”.

Destinatários

7.Quem censura um mofador, atrai sobre si a zombaria; o que repreende o ímpio, arrisca-se a uma afronta.* 8.Não repreendas o mofador, pois ele te odiará. Repreende o sábio e ele te amará. 9.Dá ao sábio: ele se tornará mais sábio ainda, ensina ao justo e seu saber aumentará. 10.O temor do Senhor é o princípio da Sabedoria, e o conhecimento do Santo é a inteligência,* 11.porque por mim se multiplicarão teus dias e anos de vida te serão acrescentados. 12.Se tu és sábio, é para teu bem que o és, mas se tu és um “soberbo”, só tu sofrerás as consequências.

Banquete da loucura

13.A senhora Loucura é irrequieta, uma tola que não sabe nada. 14.Ela se assenta à porta de sua casa, numa cadeira, nos pontos mais altos da cidade, 15.para convidar os viandantes que seguem direito seu caminho. 16.“Quem for simples venha para cá!” Aos insensatos, ela diz: 17.“As águas furtivas são mais doces e o pão tomado às escondidas é mais delicioso”.* 18.Ignora ele que ali há sombras e que os convidados da senhora Loucura jazem nas profundezas da região dos mortos.*

Segunda coleção

PROVÉRBIOS DE SALOMÃO (10 – 22, 16)

Primeira compilação dos provérbios de Salomão

10.   1.O filho sábio é a alegria de seu pai; o insensato, porém, a aflição de sua mãe. 2.Tesouros mal adquiridos de nada servem, mas a justiça livra da morte.* 3.O Senhor não deixa o justo passar fome, mas repele a cobiça do ímpio. 4.A mão preguiçosa causa a indigência; a mão diligente se enriquece. 5.Quem recolhe no verão é um filho prudente; quem dorme na ceifa merece a vergonha. 6.As bênçãos descansam sobre a cabeça do justo, mas a boca dos maus oculta a injustiça. 7.A memória do justo alcança as bênçãos; o nome dos ímpios apodrecerá. 8.O sábio de coração recebe os preceitos, mas o insensato caminha para a ruína. 9.Quem anda na integridade caminha com segurança, mas quem emprega astúcias será descoberto. 10.Quem pisca os olhos traz desgosto, mas o que repreende com franqueza procura a paz.* 11.A boca do justo é uma fonte de vida; a do ímpio, porém, esconde injustiça. 12.O ódio desperta rixas; a caridade, porém, supre todas as faltas.* 13.Nos lábios do sábio encontra-se a sabedoria; no dorso do insensato a correção. 14.Os sábios entesouram a sabedoria, mas a boca do tolo é uma desgraça sempre ameaçadora. 15.A fortuna do rico é a sua cidade forte; a pobreza dos indigentes ocasiona-lhes ruína. 16.O salário do justo é para a vida; o fruto do ímpio produz o pecado.* 17.O que observa a disciplina está no caminho da vida; anda errado o que esquece a repressão. 18.Quem dissimula o ódio é um mistificador; um insensato o que profere calúnias. 19.Não pode faltar o pecado num caudal de palavras; quem modera os lábios é um homem prudente. 20.A língua do justo é prata finíssima; o coração dos maus, porém, para nada serve. 21.Os lábios dos justos nutrem a muitos; mas os néscios perecem por falta de inteligência. 22.É a bênção do Senhor que enriquece; o labor nada acrescenta a ela. 23.É um divertimento para o ímpio praticar o mal; e para o sensato, ser sábio. 24.O que receia o mal, este cai sobre ele. O desejo do justo lhe é concedido. 25.Quando passa a tormenta, desaparece o perverso, mas o justo descansa sobre fundamentos duráveis. 26.Como o vinagre nos dentes e a fumaça nos olhos, assim é o preguiçoso para os que o mandam. 27.O temor do Senhor prolonga os dias, mas os anos dos ímpios serão abreviados. 28.A expectativa dos justos causa alegria; a esperança dos ímpios, porém, perecerá. 29.Para o homem íntegro o Senhor é uma fortaleza, mas é a ruína dos que fazem o mal. 30.Jamais o justo será abalado, mas os ímpios não habitarão a terra.* 31.A boca do justo produz sabedoria, mas a língua perversa será arrancada. 32.Os lábios do justo sabem dizer o que é agradável; a boca dos maus, o que é mau.

11.   1.A balança fraudulenta é abominada pelo Senhor, mas o peso justo lhe é agradável. 2.Vindo o orgulho, virá também a ignomínia, mas a sabedoria mora com os humildes. 3.A integridade dos justos serve-lhes de guia; mas a perversidade dos pérfidos arrasta-os à ruína. 4.No dia da cólera a riqueza não terá proveito, mas a justiça salva da morte.* 5.A justiça do homem íntegro aplana-lhe o caminho, mas o ímpio se abisma em sua própria impiedade. 6.A justiça dos retos os salva, mas em sua própria cobiça os pérfidos se prendem. 7.Morto o ímpio, desaparece sua esperança, a esperança dos iníquos perecerá.* 8.O justo livra-se da angústia; em seu lugar cai o malvado. 9.Com os lábios, o hipócrita arruína o seu próximo, mas os justos serão salvos pela ciência. 10.Com a felicidade dos justos, exulta a cidade; com a perdição dos ímpios solta brados de alegria. 11.Uma cidade prospera pela bênção dos justos, mas é destruída pelas palavras dos maus. 12.Quem despreza seu próximo demonstra falta de senso; o homem sábio guarda silêncio. 13.O perverso trai os segredos, enquanto um coração leal os mantém ocultos. 14.Por falta de direção cai um povo; onde há muitos conselheiros, ali haverá salvação. 15.Quem fica por fiador de um estranho cairá na desventura; o que evita os laços viverá tranquilo. 16.Uma mulher graciosa obtém honras, mas os laboriosos alcançam fortuna.* 17.O homem liberal faz bem a si próprio, mas o cruel prejudica a sua própria carne. 18.O ímpio obtém um lucro falaz, mas o que semeia justiça receberá uma recompensa certa. 19.Quem pratica a justiça o faz para a vida, mas quem segue o mal corre para a morte. 20.Os homens de coração perverso são odiosos ao Senhor; os de conduta íntegra são objeto de seus favores. 21.Na verdade, o iníquo não ficará impune, mas a posteridade dos justos será salva. 22.Um anel de ouro no focinho de um porco: tal é a mulher formosa e insensata. 23.O desejo dos justos é unicamente o bem; o que espera os ímpios é a cólera. 24.Há quem dá com liberalidade e obtém mais. Outros poupam demais e vivem na indigência. 25.A alma generosa será cumulada de bens; e o que largamente dá, largamente receberá. 26.O povo amaldiçoa o que esconde o trigo, mas a bênção virá sobre a cabeça dos que o vendem. 27.Quem investiga o bem busca o favor; o que busca o mal será por ele oprimido. 28.Quem confia em sua riqueza cairá, enquanto os justos reverdecerão como a folhagem. 29.O que perturba sua casa herda o vento, e o néscio será escravo do sábio. 30.O fruto do justo é uma árvore de vida; o que conquista as almas é sábio.* 31.Se o justo recebe na terra sua recompensa, quanto mais o perverso e o pecador!*

12.   1.Aquele que ama a correção ama a ciência, mas o que detesta a reprimenda é um insensato. 2.O homem de bem alcança a benevolência do Senhor; o Senhor condena o homem que premedita o mal. 3.Não se firma o homem pela impiedade, mas a raiz dos justos não será abalada. 4.Uma mulher virtuosa é a coroa de seu marido, mas a insolente é como a cárie nos seus ossos. 5.Os pensamentos dos justos são cheios de retidão; as tramas dos perversos são cheias de dolo. 6.As palavras dos ímpios são ciladas mortíferas, enquanto a boca dos justos os salva. 7.Transtornados, os ímpios não subsistirão, mas a casa dos justos permanecerá firme. 8.Avalia-se um homem segundo a sua inteligência, mas o perverso de coração incorrerá em desprezo. 9.Mais vale um homem humilde, que tem um servo, que o jactancioso, que não tem o que comer. 10.O justo cuida das necessidades de seu gado, mas cruéis são as entranhas do ímpio. 11.Quem cultiva sua terra será saciado de pão; quem procura as futilidades é um insensato. 12.O ímpio cobiça o laço do perverso, mas a raiz do justo produz fruto. 13.No pecado dos lábios há uma cilada funesta, mas o justo livra-se da angústia. 14.O homem se farta com o fruto de sua boca; cada qual recebe a recompensa da obra de suas mãos. 15.Ao insensato parece reto seu caminho, enquanto o sábio ouve os conselhos. 16.O louco mostra logo a sua irritação; o circunspecto dissimula o ultraje. 17.O homem sincero anuncia a justiça; a testemunha falsa profere mentira. 18.O falador fere com golpes de espada; a língua dos sábios, porém, cura. 19.Os lábios sinceros permanecem sempre constantes; a língua mentirosa dura como um abrir e fechar de olhos.* 20.No coração dos que tramam males há engano; a alegria está naqueles que dão conselhos de paz. 21.Ao justo nenhum mal pode abater, mas os maus enchem-se de tristezas. 22.Os lábios mentirosos são abominação para o Senhor, mas os que procedem com fidelidade agradam-lhe. 23.O homem prudente oculta sua sabedoria; o coração dos insensatos proclama sua própria loucura. 24.A mão diligente dominará; a mão preguiçosa torna-se tributária. 25.A aflição no coração do homem o deprime; uma boa palavra restitui-lhe a alegria. 26.O justo guia seu companheiro, mas o caminho dos ímpios os perde. 27.O indolente não assa o que caçou; um homem diligente, porém, é um tesouro valioso.* 28.A vida está na vereda da justiça; o caminho do ódio, porém, conduz à morte.*

 

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