DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo nonagésimo quarto dia: Lições de sabedoria e justiça

Na continuação do nosso desafio de meditação da Sagrada Escritura, finalizamos hoje o livro dos Provérbios, à partir do capítulo 29, que fala sobre os conselhos de Salomão. Os provérbios abordam diferentes temas, como a ruína do ímpio, a importância da justiça e a responsabilidade do rei em governar com sabedoria. Também são mencionados os perigos da adulação e da falta de visão, assim como a importância da correção na educação dos filhos. O texto destaca a multiplicação dos crimes dos ímpios e a queda dos justos, além de ressaltar a necessidade de instrução e a importância de pensar antes de falar. O capítulo 30 menciona a grandiosidade de Deus e a confiança na palavra divina, que é provada e serve como escudo para aqueles que nela depositam fé. O texto faz referência a Jesus Cristo como a palavra de Deus provada e também aborda a questão da morte. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 29, 30 e 31 do livro dos Provérbios (Pr).

Provérbios 

29.   1.O homem que, apesar das admoestações, se obstina será logo irremediavelmente arruinado. 2.Quando dominam os justos, alegra-se o povo; quando governa o ímpio, o povo geme. 3.Quem ama a sabedoria alegra seu pai; o que frequenta as prostitutas dissipa sua fortuna. 4.É pela justiça que um rei firma seu país, mas aquele que o sobrecarrega com muitos impostos o arruína. 5.O homem que adula seu próximo estende redes aos seus pés. 6.No delito do ímpio há um ardil, mas o justo corre alegremente. 7.O justo conhece a causa dos pobres; o ímpio a ignora. 8.Os escarnecedores ateiam fogo na cidade, mas os sábios acalmam o furor. 9.Discute um sábio com um tolo? Que ele se zangue ou que ele se ria não terá paz. 10.Os homens sanguinários odeiam o íntegro, mas os homens retos tomam cuidado com sua vida. 11.O insensato desafoga toda sua ira, mas o sábio a domina e a recalca. 12.Quando um soberano presta atenção às mentiras, todos os seus servidores tornam-se maus. 13.O pobre e o opressor se encontram: é o Senhor que ilumina os olhos de cada um. 14.Um rei que julga com equidade os humildes terá seu trono firmado para sempre. 15.Vara e correção dão a sabedoria; menino abandonado à sua vontade se torna a vergonha da mãe. 16.Quando se multiplicam os ímpios, multiplica-se o crime, mas os justos contemplarão sua queda. 17.Corrige teu filho e ele te dará repouso e será as delícias de tua vida. 18.Por falta de visão, o povo vive sem freios; ditoso o que observa a instrução!* 19.Não é com palavras que se corrige um escravo, porque ele compreende, mas não se atém a elas. 20.Viste um homem precipitado no falar: há mais esperança num tolo do que nele. 21.Um escravo mimado desde sua juventude, acaba por se tornar desobediente. 22.Um homem irascível excita contendas; o colérico acumula as faltas. 23.O orgulho de um homem leva-o à humilhação, mas o humilde de espírito obtém a glória. 24.Quem partilha com o ladrão, odeia-se a si mesmo; ouve a maldição e nada denuncia.* 25.O temor dos homens prepara um laço, mas quem confia no Senhor permanece seguro. 26.Muitos buscam o favor de um príncipe, mas é do Senhor que cada homem alcança justiça. 27.O homem iníquo é abominado pelos justos; o ímpio abomina aquele que anda pelo caminho certo.

Sexta coleção – PALAVRAS  DE AGUR (30, 1 – 33)

30.   1.Palavras de Agur, filho de Jaces, de Massa. Palavras desse homem: Eu me fatiguei por Deus, estou esgotado por Deus, eis-me entregue.* 2.Porque eu sou o mais insensato dos homens, não tenho a inteligência de um homem. 3.Não aprendi a sabedoria e não conheci a ciência do Santo.* 4.Quem subiu ao céu e desceu? Quem reteve o vento em suas mãos? Quem envolveu as águas em seu manto? Quem determinou as extremidades da terra? Qual é o seu nome, qual é o nome de seu filho, se é que o sabes? 5.Toda a palavra de Deus é provada, é um escudo para quem se fia nele. 6.Não acrescentes nada às suas palavras, para que ele não te corrija e sejas achado mentiroso. 7.Eu te peço duas coisas, não me negues antes de minha morte: 8.afasta de mim falsidade e mentira, não me dês nem pobreza nem riqueza, concede-me o pão que me é necessário, 9.para que, saciado, eu não te renegue, e não diga: “Quem é o Senhor?”. Ou que, pobre, eu não roube, e não profane o nome do meu Deus. 10.Não calunies um escravo junto de seu senhor, para que ele não te amaldiçoe e sofras o castigo. 11.Há uma raça que amaldiçoa seu pai e que não abençoa sua mãe. 12.Há uma raça que se julga pura e que não está limpa de sua mancha. 13.Há uma raça, oh, cujos olhos são altivos, com pálpebras levantadas! 14.Há uma raça cujos dentes são espadas e os maxilares, facas, para devorar os desvalidos da terra e os indigentes dentre os homens. 15.A sanguessuga tem duas filhas: Dá! Dá! Há três coisas insaciáveis, quatro mesmo, que nunca dizem: “Basta!”. 16.A habitação dos mortos, o seio estéril, o solo que a água jamais sacia e o fogo que nunca diz: “Basta!”. 17.Os olhos de quem zomba do pai, de quem se recusa a obedecer a sua mãe: os corvos da torrente o arrebatarão, os filhos da águia o devorarão. 18.Há três coisas que me são mistério, quatro mesmo, que não compreendo: 19.O voo da águia nos céus, o rastejar da cobra no rochedo, a navegação de um navio em pleno mar, o caminho de um homem junto a uma jovem.* 20.Tal é o procedimento da mulher adúltera: come, depois limpa a boca, dizendo: “Não fiz mal algum”.* 21.Três coisas fazem tremer a terra, há mesmo quatro que ela não pode suportar: 22.Um escravo que se torna rei, um tolo que está farto de pão, 23.uma filha desprezada que se casa, uma serva que suplanta sua senhora. 24.Há quatro animais pequenos na terra que, entretanto, são sábios, muito sábios: 25.as formigas, povo sem força, que, durante o verão, preparam suas provisões, 26.os arganazes, povo sem poder, que fazem sua habitação nos rochedos, 27.os gafanhotos, que não têm rei e avançam todos em bandos, 28.a lagartixa, que se pode pegar na mão e penetra nos palácios reais. 29.Há três coisas que têm bela aparência, quatro mesmo, que andam garbosamente: 30.o leão, o mais bravo dos animais, que não recua diante de nada, 31.o animal cingido pelos rins, o bode e o rei acompanhado de seu exército.* 32.Se tiveres a asneira de elevar-te a ti mesmo, refletindo nisso, depois, põe tua mão à boca, 33.porque quem comprime o leite, tira dele a manteiga, quem aperta o nariz, faz jorrar o sangue, quem provoca a cólera, promove a disputa.

Sétima coleção – (31, 1 – 31)

31.   1.Palavras de Lamuel, rei de Massa, que lhe foram ensinadas por sua mãe: 2.Meu filho, filho de minhas entranhas, que te direi eu? Não, ó filho de meus votos! 3.Não dês teu vigor às mulheres e teu caminho àquelas que perdem os reis. 4.Não é próprio dos reis, Lamuel, não convém aos reis beber vinho, nem aos príncipes dar-se aos licores, 5.para que, bebendo, eles não esqueçam a lei e não desconheçam o direito de todos os infelizes. 6.Dai a bebida forte àquele que desfalece e o vinho àquele que tem amargura no coração: 7.que ele beba e esquecerá sua miséria e já não se lembrará de suas mágoas. 8.Abre tua boca a favor do mundo, pela causa de todos os abandonados; 9.abre tua boca para pronunciar sentenças justas, faze justiça ao aflito e ao indigente. 10.Uma mulher virtuosa, quem pode encontrá-la? Superior ao das pérolas é o seu valor. 11.Confia nela o coração de seu marido, e jamais lhe faltará coisa alguma. 12.Ela lhe proporciona o bem, nunca o mal, em todos os dias de sua vida. 13.Ela procura lã e linho e trabalha com mão alegre. 14.Semelhante ao navio do mercador, manda vir seus víveres de longe. 15.Levanta-se, ainda de noite, distribui a comida à sua casa e a tarefa às suas servas.* 16.Ela encontra uma terra, adquire-a. Planta uma vinha com o ganho de suas mãos. 17.Cinge os rins de fortaleza, revigora seus braços. 18.Alegra-se com o seu lucro, e sua lâmpada não se apaga durante a noite. 19.Põe a mão na roca, seus dedos manejam o fuso. 20.Estende os braços ao infeliz e abre a mão ao indigente. 21.Ela não teme a neve em sua casa, porque toda a sua família tem vestes duplas. 22.Faz para si cobertas: suas vestes são de linho fino e de púrpura. 23.Seu marido é considerado nas portas da cidade, quando se senta com os anciãos da terra. 24.Tece linho e o vende, fornece cintos ao mercador. 25.Fortaleza e graça lhe servem de ornamentos; ri-se do dia de amanhã. 26.Abre a boca com sabedoria, amáveis instruções surgem de sua língua. 27.Vigia o andamento de sua casa e não come o pão da ociosidade. 28.Seus filhos se levantam para proclamá-la bem-aventurada e seu marido para elogiá-la. 29.“Muitas mulheres demonstram vigor, mas tu excedes a todas.” 30.A graça é falaz e a beleza é vã; a mulher inteligente é a que se deve louvar.* 31.Dai-lhe o fruto de suas mãos e que suas obras a louvem nas portas da cidade.

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