DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo décimo nono dia: Oração de Neemias e reconstrução das muralhas

Hoje iniciamos o livro de Neemias, como vimos no livro de Esdras, a missão de Neemias era a de um governador, Esdras trabalhou muito na questão da reconstrução e da dedicação do templo enquanto que Neemias vai trabalhar muito a reconstrução das muralhas de Jerusalém, e já no primeiro capitulo evidenciamos uma belíssima oração que Neemias vai recitar ao Senhor, “Ah Senhor Deus do céu, Deus grande e temível, vós que permaneceis fiel à vossa aliança e exerceis a misericórdia para com aqueles que vos amam e observam os vossos mandamentos, que vossos ouvidos estejam atentos e vossos olhos se abram para ouvir a prece que eu, vosso servo, estou fazendo na vossa presença, de noite e de dia, pelos filhos de Israel, vossos servos, confessando os pecados que nós, os israelitas, cometemos contra vós. Porque eu mesmo e a casa de meu pai temos pecado. Nós vos ofendemos gravemente e não observamos as leis, os mandamentos e os preceitos que destes a Moises…” e ele continua essa bela oração. E vamos observar também a reconstrução das muralhas da cidade de Jerusalém, eles reconstruíram a cidade até o muro largo, tanto era o ânimo do povo para trabalhar que eles conseguiram reconstruir todas as muralhas de Jerusalém. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 1, 2, 3 e 4 do livro de Neemias (Ne).

Livro de Neemias ou Segundo de Esdras

Oração de Neemias

1.   1.Palavras de Neemias, filho de Hacalias. No mês de Casleu do vigésimo ano, encontrando-me eu em Susa, no palácio,* 2.eis que chegaram de Judá, Hanani, um de meus irmãos, com alguns companheiros. Perguntei-lhes pelos judeus libertados que tinham escapado do cativeiro e a respeito de Jerusalém. 3.“Aqueles que escaparam do cativeiro – disseram-me eles – estão lá na Província, numa grande miséria e humilhação. Os muros de Jerusalém estão em ruínas e suas portas foram incendiadas.” 4.Ouvindo tais palavras, sentei-me para chorar e fiquei vários dias desconsolado; jejuei e orei diante do Deus do céu,* 5.dizendo: “Ah, Senhor, Deus do céu, Deus grande e temível, vós que permaneceis fiel à vossa aliança e exerceis a misericórdia para com aqueles que vos amam e observam os vossos mandamentos, 6.que vossos ouvidos estejam atentos e vossos olhos se abram para ouvirdes a prece que eu, vosso servo, estou fazendo na vossa presença, de noite e de dia, pelos filhos de Israel, vossos servos, confessando os pecados que nós, os israelitas, cometemos contra vós. Porque eu mesmo e a casa de meu pai temos pecado. 7.Nós vos ofendemos gravemente e não observamos as leis, os mandamentos e os preceitos que destes a Moisés, vosso servo. 8.Lembrai-vos da palavra que destes ao vosso servo Moisés, dizendo: ‘Se transgredirdes meus preceitos, eu vos dispersarei entre as nações; 9.mas, se voltardes a mim, se obser­­var­des os meus mandamentos e os praticardes, mesmo que estejais deportados às extremidades do céu, eu vos reunirei ali e vos farei retornar ao lugar que escolhi para estabelecer nele a morada de meu nome’. 10.Eles são vossos servos, esse mesmo povo que libertastes com o poder e a força de vossa mão. 11.Ah, Senhor, prestai ouvidos à oração deste vosso servo e à oração dos vossos servos que veneram o vosso nome. Dignai-vos hoje dar bom êxito ao vos­so servo e fazei-o ganhar o favor do rei”. Eu era então copeiro do rei.

Viagem de Neemias a Jerusalém

2.   1.No vigésimo ano do rei Artaxerxes, no mês de Nisã, estando o vinho diante de mim, tomei-o e o ofereci ao rei. Ora, jamais em outra ocasião eu estivera triste em sua presença. 2.Disse-me o rei: “Por que tens a face sombria? Não estás doente! Tens no entanto algum dissabor!”. 3.Muito conturbado, respondi ao rei: “Viva o rei para sempre! Como não haveria eu de estar pesaroso, desde que a cidade onde se encontram os túmulos de meus pais está devastada e suas portas con­sumidas pelo fogo?”. 4.Disse-me o rei: “Que tens a me pedir?”. 5.Então, fazendo uma prece ao Deus do céu eu disse ao rei: “Se aprouver ao rei e se o teu servo te é agradável, permite-me ir para a terra de Judá, à cidade onde se encontram os túmulos de meus pais, para reconstruí-la”. 6.O rei, junto de quem estava sentada a rainha, perguntou-me: “Quanto tempo durará tua viagem? Quando voltarás?”. Ele consentiu que eu partisse, logo que lhe fixei certo prazo. 7.Prossegui: “Se o rei achar bom, que me deem missivas para os governadores de além do rio, a fim de que me deixem passar para Judá; 8.e outra carta para Asaf, o intendente da floresta real, para que ele me forneça a madeira para a viga das portas da fortaleza vizinha ao templo, para as muralhas da cidade e para a casa em que eu habitar”. O rei concordou com o meu pedido, porque a mão favorável de meu Deus estava comigo. 9.Fui ter com os governadores de além do rio e entreguei-lhes as cartas do rei. O rei também tinha enviado para mim alguns chefes militares e cavaleiros. 10.Mas, quando Sanabalat, o horonita, e Tobias, o servo amonita, foram informados disso, ficaram grandemente despeitados por ter chegado um homem que procurava o bem dos filhos de Israel. 11.Cheguei a Jerusalém e depois de ter passado ali três dias, 12.levantei-me durante a noite acompanhado de um pequeno grupo de homens, sem dizer a ninguém o que o meu Deus me tinha inspirado fazer por Jerusalém. Não tinha comigo outro animal senão aquele em que montava. 13.Saí à noite pela porta do Vale e dirigi-me à fonte do Dragão e à porta da Esterqueira. Verifiquei que as muralhas de Jerusalém estavam arruinadas e que as portas estavam consumidas pelo fogo. 14.Prossegui rumo à porta da Fonte e à piscina do rei; mas não havia ali lugar onde pudesse passar com a minha montaria. 15.Subi então à noite ao barranco, examinei a muralha, retomei em seguida o mesmo caminho e reentrei pela porta do Vale. 16.Os magistrados ignoravam aonde eu tinha ido e o que queria fazer. Até aquele momento, eu nada havia deixado trans­parecer, nem aos judeus, nem aos sacerdotes, nem aos homens importantes, nem aos magistrados, nem às demais pessoas do povo que se ocupavam dos trabalhos. 17.Disse-lhes então: “Vede a miséria em que estamos: Jerusalém devastada, suas portas consumidas pelo fogo. Vinde! Reconstruamos as muralhas da cidade e ponhamos termo a esta humilhante situação”. 18.Contei-lhes em seguida como a mão de meu Deus havia protegido e narrei-lhes tudo o que me tinha dito o rei. Gritaram todos: “Vamos! Reconstruamos!”. E com coragem puseram-se a trabalhar nessa boa obra. 19.Quando Sanabalat, o horonita, e To­bias, o servo amonita, bem como Gósen, o árabe, souberam disso, zombaram de nós e diziam num tom de desprezo: “Que estais fazendo? Quereis revoltar-vos contra o rei?”. 20.Respondi-lhes: “O próprio Deus do céu é quem nos fará triunfar. Nós somos seus servos e vamos reconstruir. Quanto a vós, não tendes parte, nem direito, nem lembrança em Jerusalém”.

Reconstrução das muralhas da cidade

3.   1.O sumo sacerdote Eliasib e seus irmãos, no sacerdócio, puseram-se a trabalhar para reconstruir a porta das Ovelhas; consagraram-na e assentaram-lhe os batentes. Construíram a muralha até a torre de Mea, a qual consagraram e prosseguiram até a torre de Hananeel.* 2.Ao lado deles trabalhavam os homens de Jericó, bem como, Zacur, filho de Imri. 3.Os filhos de Asená construíram a porta dos Peixes; colocaram-lhe as vigas e assentaram-lhe os batentes, com suas fechaduras e as trancas. 4.Ao lado deles trabalhavam nas reparações Meremot, filho de Urias, filho de Acos, depois Meso­lam, filho de Baraquias, filho de Mesezebel. Ao seu lado trabalhava Sadoc, filho de Baana. 5.Ao lado desses trabalhavam os te­cuítas, mas seus chefes não prestaram apoio ao trabalho dos seus senhores. 6.Joiada, filho de Fasea, e Mesolam, filho de Beso­dias, repararam a porta antiga; puseram-lhe as vigas e colocaram os batentes, as fechaduras e as trancas. 7.Ao lado trabalhavam Meltias, o gabaonita, Jadon, o meronatita, bem como os homens de Ga­baon e de Masfa, que eram súditos do governador da outra banda do rio. 8.Ao lado trabalhava Oziel, filho de Araías, membro da associação dos ourives; depois Hananias, da turma dos perfumistas. Reconstruíram Jerusalém até o muro largo. 9.Ao lado deles trabalhava Rafaías, filho de Hur, chefe de uma metade do distrito de Jerusalém. 10.Depois, defronte de sua casa, Jedaías, filho de Haromaf; em seguida, Hatus, filho de Hasebonias. 11.Melquias, filho de Herem, e Hasub, filho de Faat-Moab, repararam outra parte da muralha e a torre dos Fornos. 12.Ao lado deles trabalhava, com suas filhas, Selum, filho de Aloés, chefe da outra metade do distrito de Jerusalém. 13.Hanun e os habitantes de Zanoe repararam a porta do Vale; eles mesmos a reconstruíram e trocaram os batentes, as fechaduras e as trancas e fizeram além disso mil côvados de muro até a porta da Esterqueira. 14.Melquias, filho de Recab, chefe do distrito de Bet-Acarem, reformou a porta da Esterqueira; reconstruiu-a, colocando-lhe também os batentes, as fechaduras e as trancas. 15.Selum, filho de Col-Hoza, chefe do distrito de Masfa, reparou a porta da Fonte; reconstruiu-a, cobriu-a e colocou-lhe os batentes, as fechaduras e as trancas. Fez, além disso, os muros, desde a piscina de Siloé, ao lado do jardim do rei, até a escada que desce da Cidade de Davi. 16.Depois dele, Neemias, filho de Azboc, chefe da metade do distrito de Betsur, trabalhou até defronte do túmulo de Davi, até o reservatório artificial e até a casa dos Heróis. 17.Depois dele, trabalharam os levitas com Reum, filho de Bani; ao lado trabalhava, para o seu distrito, Hasabias, chefe da metade do distrito de Ceila. 18.Mais ao longe trabalhavam seus irmãos, sob a direção de Benui, filho de Henadad, chefe da outra metade de Ceila. 19.Azer, filho de Jesua, chefe de Masfa, restaurou outro setor da muralha, defronte da subida do arsenal até a esquina. 20.Depois dele, Baruc, filho de Zabai, trabalhava com ardor em outra seção, desde a esquina até a entrada da casa do sumo sacerdote Eliasib. 21.Depois dele, Meremot, filho de Urias, filho de Acos, trabalhava em outra seção, desde a porta da casa de Eliasib até a extremidade dessa casa. 22.Mais adiante, trabalhavam os sacerdotes, os homens da planície do Jordão. 23.Depois deles, Benjamim e Hasub trabalhavam defronte das suas casas. Depois deles, Azarias, filho de Maasias, filho de Hananias, ao lado de sua casa; 24.depois dele, Benui, filho de Henadad, trabalhava em outra seção, desde a casa de Azarias até a esquina e o contorno. 25.Falel, filho de Ozi, trabalhava defronte da esquina e da alta torre que aparece sobre o palácio real, perto do átrio da prisão. 26.Depois dele trabalhava Fadaías, filho de Faros. Os natineus habitavam Ofel, até defronte da porta da Água, ao oriente e da torre que se salientava. 27.Depois dele, os tecuítas trabalhavam na parte seguinte, defronte da torre que se salientava, até o muro do Ofel. 28.Acima da porta dos Cavalos, trabalhavam os sacerdotes, cada um diante de sua casa. 29.Depois deles, Sadoc, filho de Hemer, diante de sua casa; depois Semeías, filho de Sequenias, guardião da porta oriental do templo. 30.Depois dele Hananias, filho de Selemias e Hanun, o sexto filho de Selef, repararam uma outra seção. Depois dele Mesolam, filho de Baraquias, trabalhava diante de sua residência. 31.Depois dele, trabalhava Mel­quias, que pertencia à turma dos ourives, fez reforma até a casa dos natineus e dos negociantes, diante da porta de Mifcad até a sala superior do ângulo. 32.Enfim, entre o quarto da esquina do contorno e a porta das Ovelhas, trabalhavam os ourives e os negociantes. 33.Grande foi a raiva de Sanabalat quando soube que estávamos reconstruindo as muralhas. Em sua cólera, escarneceu dos judeus 34.e disse diante de seus irmãos e do exército de Samaria: “Que querem fazer esses miseráveis judeus? Porventura, permitiremos que o façam? Querem eles oferecer sacrifícios? Chegarão ao cabo de sua empresa? Tirarão por acaso pedras destes montes de areia calcinada?”. 35.E Tobias, que estava a seu lado, também disse: “Deixem-nos reconstruir! Virá uma raposa e fará cair a sua muralha de pedra”. 36.Ouvi, ó nosso Deus, como nos desprezam! Fazei recair sobre suas cabeças todos os seus insultos. Fazei deles a presa de outros em uma terra de exílio. 37.Não perdoeis sua iniquidade e que seu pecado jamais seja esquecido diante de vossa face, tão grande é o escândalo que fizeram diante dos construtores! 38.Assim reconstruímos a muralha. Ela foi inteiramente reparada até a metade de sua altura. Isso porque o povo pôs o coração em trabalho.

4.   1.Quando Sanabalat, Tobias, os árabes, os amonitas e os azoteus souberam que prosseguíamos na reparação das muralhas de Jerusalém e que as fendas começavam a desaparecer, ficaram enraivecidos. 2.Coligaram-se todos para vir atacar Jerusalém e semear ali a confusão.* 3.Fizemos oração ao nosso Deus e estabelecemos uma guarda de dia e de noite para nos proteger contra eles. 4.Já o povo de Judá dizia: “Os transportadores estão quase sem forças e há ainda grande quantidade de escombros. Jamais conseguiremos reconstruir a muralha”. 5.E nossos inimigos diziam: “Vamos atacá-los sem que saibam e antes que vejam algo. Nós os mataremos e faremos parar a obra”. 6.Os judeus que habitavam nas vizinhanças vieram até dez vezes advertir-nos acerca dos lugares de onde possivelmente nossos inimigos viriam atacar-nos. 7.Coloquei, pois, como anteparo, por detrás das muralhas, nos pontos descobertos, o povo dividido em famílias, com as suas espadas, lanças e arcos. 8.Tendo terminado a inspeção, achei que era de meu dever exortar os homens importantes, os magistrados e o restante do povo: “Não tenhais medo deles!” – disse-lhes eu –. “Lembrai-vos de que o Senhor é grande e temível; combatei por vossos irmãos, vossos filhos e filhas, vossas mulheres e vossas casas!”. 9.Quando nossos inimigos souberam que estávamos informados, compreenderam que Deus lhes aniquilava o projeto. Nós, pois, retornamos todos à muralha, cada um ao seu trabalho. 10.Mas, depois daquele dia, a metade dos homens trabalhava na construção, enquanto a outra metade estava armada de lanças, escudos, arcos e couraças; e os chefes estavam atrás deles com toda a gente de Judá. 11.Entre os que estavam ocupados na muralha, os transportadores trabalhavam com uma das mãos e, na outra, traziam uma arma; 12.os pedreiros tinham cada um sua espada na cinta ao redor dos rins; foi assim que se fez a alvenaria. Um corneteiro estava sempre junto de mim. 13.E eu disse aos homens importantes, aos magistrados e ao resto do povo: “O trabalho é considerável e se estende por um vasto espaço; nós nos encontramos dispersos na muralha, uns à grande distância dos outros. 14.Quando, pois, tocar a trombeta, de qualquer canto em que vós a escuteis, reuni-vos a nós. Nosso Deus combaterá por nós”. 15.Assim trabalhávamos desde o despontar da aurora até a aparição das estrelas, enquanto a metade dos homens empunhava a arma. 16.Ao mesmo tempo, eu disse ao povo: “Cada um, com seu ajudante, passe a noite em Jerusalém, para nos auxiliar a montar a guarda durante a noite e a trabalhar durante o dia”. 17.Quanto a mim, a meus irmãos, a minha gente e aos guardas de minha escolta, nem mesmo trocávamos nossas vestes; cada um guardava sua arma ao alcance da mão.

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