DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Centésimo vigésimo dia: Neemias e os opositores

Vimos nos capítulos anteriores que houve a reconstrução das muralhas de Jerusalém, já percebemos todo o processo de ação do povo que voltou para Jerusalém, estavam no exílio da Babilônia, percebendo aqui uma sequência de problemáticas sociais que vão acontecer, como a intervenção bastante sábia e com bastante firmeza do governador Neemias ele que foi nomeado governador de Jerusalém, Judá pelo imperador, chefes e mesmo com muita sabedoria ele vai conduzir estas realidades com toda a problemática que aqui vai se desenvolvendo especialmente a problemática social, o povo mais pobre inclusive reclamam porque as castas mais abastadas do mesmo reino, dá mesma província estão explorando mesmo o povo mais pobre. O povo que já vive na miséria, já vive na pobreza, está sendo explorado inclusive pelo seu próprio povo, pelos seus próprios irmãos. Neemias após ter refletido, ele censura as pessoas importantes, os magistrados questionando-os porque eles fazem isso, porque eles agem dessa forma, porque eles usam mesmo de cobrar usuras do povo mais pobre, diante do cuidado de sua casa todo aquele que não cumprir com a sua palavra que assim expulso fique também tal homem despojado, ao que toda assembleia respondeu “amém” e louvando o Senhor e o povo nada mais disse. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 5, 6 e 7 do livro de Neemias (Ne).

Livro de Neemias ou Segundo de Esdras

Neemias opõe-se aos usurários

5.   1.Houve forte lamentação do povo e suas mulheres contra os judeus, seus irmãos. 2.Havia alguns que diziam: “Nós, nossos filhos e filhas somos numerosos; precisamos de trigo para que possamos comer e viver”. 3.Havia outros que diziam: “Somos obrigados a empenhar nossas terras, nossas vinhas e nossas casas para termos trigo durante a fome”. 4.Outros ainda diziam: “Tivemos de tomar dinheiro emprestado para pagar o tributo ao rei, empenhando nossas vinhas e nossos campos. 5.E, no entanto, somos da mesma raça que nossos irmãos; nossos filhos não são diferentes dos deles; e eis que foi preciso escravizar nossos filhos e filhas; mesmo agora, entre nossas filhas, há algumas que já são escravas. E nada podemos fazer, porque nossos campos e nossas vinhas passaram já à mão de outros”.* 6.Esses lamentos e reclamações irritaram-me profundamente. 7.Depois de ter refletido, censurei as pessoas importantes e os magistrados, dizendo-lhes: “Por que cobrais usuras de vossos irmãos?”. Convoquei então por causa deles uma grande assembleia 8.e disse-lhes: “Nossos irmãos judeus, que tinham sido vendidos às nações, nós os resgatamos segundo nossa posse. E vós vendeis vossos irmãos? É a nós que eles seriam vendidos!”. Calaram-se, não encontrando o que responder. 9.Eu continuei: “O que estais fazendo não é correto! Não devíeis caminhar no temor de nosso Deus, para evitar o insulto das nações que são nossas inimigas? 10.Eu mesmo, com meus irmãos e servos, nós emprestamos prata e trigo. Pois bem! Abandonemos o que nos devem. 11.Devolvei-lhes desde já seus campos, suas vinhas, suas oliveiras e suas casas, bem como a porcentagem de prata, de trigo, de vinho e de azeite que exigistes deles como juros”. 12.Responderam eles: “Devolveremos tudo e nada mais lhes pediremos; faremos tudo o que dizes”. Chamei então os sacerdotes e os fiz jurar que procederiam assim. 13.E sacudi o pó de meu manto, dizendo: “Que Deus assim sacuda de sua casa e de seus bens todo aquele que não cumprir com a sua palavra; que assim, expulso, fique também tal homem despojado!”. Ao que toda a assembleia respondeu: “Amém” – louvando o Senhor. E o povo nada mais disse. 14.Depois do dia em que o rei me estabeleceu como governador da região de Judá, isto é, depois do vigésimo até o trigésimo segundo ano do reinado do rei Artaxerxes, durante doze anos, nem eu nem meus irmãos comemos o pão do governador.* 15.Os antigos governadores, meus predecessores, cobrando o pão e o vinho à razão de quarenta siclos por dia, tinham sido uma carga pesada para o povo, que também sofria as cobranças de seus servos. Mas, quanto a mim, o temor de Deus preservou-me de proceder assim. 16.Eu mesmo colaborei no trabalho de reparação das muralhas. Não compramos campo algum e meus servos puseram-se todos a trabalhar. 17.Tinha eu ao meu encargo a alimentação de cento e cinquenta homens, judeus e magistrados, além de outras pessoas que nos vinham procurar das regiões vizinhas. 18.Preparávamos todos os dias um boi, seis carneiros escolhidos e aves, tudo à minha custa; e a cada dez dias se servia o vinho necessário em abundância. Entretanto, não reclamei a pensão do governador porque os trabalhos pesavam muito sobre o povo. 19.Lembrai-vos, ó meu Deus, de tudo o que eu fiz por esse povo e recompensai-me.

Novas intrigas contra Neemias

6.   1.Sanabalat, Tobias, Gósen o árabe, e outros inimigos nossos souberam que eu tinha reconstruído a muralha e que não havia mais brechas; entretanto, até aquele momento eu não havia ainda colocado os batentes nas portas. 2.Mandaram solicitar-me uma entrevista com eles numa das aldeias do vale de Ono. Tinham a intenção de fazer-me mal. 3.Enviei-lhes mensageiros para dizer-lhes: “Estou em via de executar um trabalho importante; não posso descer. Não tenho desculpa para interromper meu trabalho e não posso deixar a obra para descer até vós”. 4.Quatro vezes eles me endereçaram a mesma mensagem e eu cada vez enviava-lhes a mesma resposta. 5.Pela quinta vez, Sanabalat fez-me a mesma proposta por um seu servo, que trazia na mão uma carta aberta 6.na qual estava escrito: “Foi divulgado entre as gentes e Gósen afirma que, se tu reconstróis a muralha, é porque tu e os judeus estais projetando uma revolta. E, pelo que se diz, desejas tornar-te o rei deles 7.e terias mesmo enviado profetas para proclamar-te rei de Judá em Jerusalém. Todos esses boatos cedo chegarão aos ouvidos do rei. Vem, pois, e entendamo-nos”. 8.Eu lhes respondi: “Nada existe de verdadeiro no que dizes: foste tu que inventaste tudo isso”. 9.Todos procuravam intimidar-nos. Diziam entre si: “Suas mãos se cansarão do trabalho e ele não se completará”. Agora, pois, ó meu Deus, sustentai os meus braços! 10.Fui depois à casa de Semeías, filho de Dalaías, filho de Metabeel, que se tinha fechado em sua residência. “Vamos juntos – disse-me ele – à casa de Deus, interior do templo e fechemos as portas do santuário, porque procuram matar-te; nesta mesma noite virão liquidar-te.” 11.Respondi-lhe: “Como, então, um homem como eu há de fugir? Por outra parte, como pode um homem como eu entrar no templo sem perder a vida? Ali não entrarei”.* 12.Eu tinha notado, com efeito, que ele não fora enviado por Deus, mas proferiu o oráculo a meu respeito subornado por Tobias e Sanabalat. 13.Eles o faziam para intimidar-me e fazer-me pecar segundo o seu desejo; isto lhes permitiria cobrir-me de opróbrios e lançar-me em má reputação. 14.Lembrai-vos, ó meu Deus, das maldades de Tobias e de Sanabalat, bem como da profetisa Noadia e demais profetas que tentavam atemorizar-me. 15.Terminou-se a muralha no vigésimo quinto dia do mês de Elul, em cinquenta e dois dias.* 16.Quando nossos inimigos souberam disso, encheram-se de temor todas as nações vizinhas: pois seu ânimo arrefeceu e reconheceram que, se aquela empresa fora levada a bom termo, era graças ao nosso Deus. 17.Naquele tempo, Tobias mantinha uma correspondência contínua com certas pessoas importantes de Judá. 18.Muitos, com efeito, estavam-lhe unidos por juramento, pois ele era genro de Sequenias, filho de Area e Joanã, seu filho, era casado com a filha de Mesolam, filho de Baraquias. 19.Até mesmo o louvavam em minha presença e participavam-lhe as minhas palavras. Esse Tobias era quem me remetia cartas para atemorizar-me.

7.   1.Logo que foi restaurada a muralha e colocados os batentes das portas foram nomeados os porteiros, cantores e levitas. 2.Confiei a defesa da cidade a Hanani, meu irmão, e a Hananias, comandante da cidadela, porque era um homem fiel e temente a Deus. 3.Ordenei-lhes que não abrissem as portas de Jerusalém enquanto não viesse o calor do sol; à tarde, enquanto os guardas estivessem ainda em seus postos, colocaríamos as trancas e fecharíamos as portas; e durante a noite estabeleceríamos guardas recrutados entre os habitantes de Jerusalém; cada um devia montar guarda em seu posto diante de sua própria casa.

Recenseamento dos repatriados

4.A cidade era grande e espaçosa, mas não tinha muitos habitantes e as moradias não estavam ainda todas recons­truídas. 5.Meu Deus inspirou-me então que reunisse as pessoas importantes, os magistrados e o povo para fazer o recenseamento. Descobri um registro genea­lógico dos que tinham voltado em primeiro lugar, no qual estava escrito o que segue: 6.Entre os exilados que Nabuco­do­nosor, rei da Babilônia, tinha levado cativos, estes são os habitantes da província que se puseram a caminho para retornar a Jerusalém e à Judeia, cada um à sua localidade. 7.Voltaram sob o comando de Zorobabel, Josué, Neemias, Azarias, Raamias, Naamani, Mardoqueu, Belsã, Mesfarat, Beguai, Naume, Baana. 38.Este é o recenseamento dos israelitas: filhos de Faros: dois mil cento e setenta e dois; filhos de Safatias: trezentos e setenta e dois; filhos de Area: seiscentos e cinquenta e dois; filhos de Faat-Moab, descendentes de Josué e de Joab: dois mil oitocentos e dezoito; filhos de Elam: mil duzentos e cinquenta e quatro; filhos de Zetua: oitocentos e quarenta e cinco; filhos de Zacai: setecentos e sessenta; filhos de Benui: seiscentos e quarenta e oito; filhos de Bebai: seiscentos e vinte e oito; filhos de Azgad: dois mil trezentos e vinte e dois; filhos de Adonicam: seiscentos e sessenta e sete; filhos de Beguai: dois mil e sessenta e sete; filhos de Adin: seiscentos e cinquenta e cinco; filhos de Ater, isto é, do ramo de Ezequias: noventa e oito; filhos de Hasum: trezentos e vinte e oito; filhos de Besai: trezentos e vinte e quatro; filhos de Haref: cento e doze; filhos de Gabaon: noventa e cinco; habitantes de Belém e de Netofa: cento e oitenta e oito; habitantes de Anatot: cento e vinte e oito; habitantes de Bet-Azmot: quarenta e dois; habitantes de Cariatarim, de Cafira e de Berot: setecentos e quarenta e tres; habitantes de Ramá e de Gaba: seiscentos e vinte e um; habitantes de Macmas: cento e vinte e dois; habitantes de Betel e Hai: cento e vinte e três; habitantes de Nebo: cinquenta e dois; filhos de um outro Elam: mil duzentos e cinquenta e quatro; filhos de Harim: trezentos e vinte; habitantes de Jericó: trezentos e quarenta e cinco; filhos de Lod, de Hadid e de Ono: setecentos e vinte e um; filhos de Senaá: três mil novecentos e trinta. 42.Sacerdotes: filhos de Jedaías, da casa de Josué: novecentos e setenta e três; filhos de Emer: mil e cinquenta e dois; filhos de Fasur: mil duzentos e quarenta e sete; filhos de Harim: mil e dezesete. 43.Levitas: filhos de Josué e de Cad­miel, descendentes de Odovias: setenta e quatro. 44.Cantores: filhos de Asaf: cento e quarenta e oito. 45.Porteiros: filhos de Selum, filhos de Ater, filhos de Telmon, filhos de Acub, filhos de Hatita, filhos de Sobai: 138. 56.Natineus: filhos de Sia, filhos de Hasufa, filhos de Tabaot, filhos de Ceros, filhos de Siá, filhos de Fadon, filhos de Lebana, filhos de Hagaba, filhos de Selmai, filhos de Hanã, filhos de Guidel, filhos de Gaar, filhos de Raaías, filhos de Rasin, filhos de Necoda, filhos de Gazam, filhos de Oza, filhos de Fasca, filhos de Besai, filhos de Munim, filhos de Nefusim, filhos de Bacbuc, filhos de Hacufa, filhos de Harur, filhos de Baslut, filhos de Meida, filhos de Harsa, filhos de Bercos, filhos de Sísara, filhos de Tema, filhos de Nasias, filhos de Hatifa. 59.Filhos dos servos de Salomão: filhos de Sotai, filhos de Soferet, filhos de Feruda, filhos de Jaala, filhos de Dar­con, filhos de Guidel, filhos de Safatias, filhos de Hatil, filhos de Foqueret-Assebaim, filhos de Amon. 60.Total dos natineus e dos filhos dos servos de Salomão: 392. 61.Eis aqueles que, partindo de Tel-Mela, de Tel-Harsa, de Querub, Adon e Emer, não conseguiram provar sua origem israelita, nem tornar conhecidas sua família e descendência: 62.filhos de Dalaías, filhos de Tobias, filhos de Necoda, 642. 63.Dentre os sacerdotes: filhos de Hobias, filhos de Acos, filhos de Berzelai, o qual, tendo desposado uma das filhas de Berzelai, o galaadita, foi chamado pelo seu nome. 64.Procuraram estabelecer sua genealogia, mas não o conseguiram descobrir. Assim, foram excluídos do sacerdócio. 65.O governador proibiu-lhes comer das coisas sagradas, até que se pudesse encontrar um sacerdote qualificado para consultar Deus pelo Urim e Tumim. 66.Toda a assembleia perfazia um total de quarenta e dois mil trezentos e sessenta pessoas, 67.sem contar seus servos e servas, que eram em número de sete mil trezentos e trinta e sete. Havia com eles 245 cantores e cantoras. 68.Tinham setecentos e trinta e seis cavalos, duzentos e quarenta e cinco burros, 69.quatrocentos e trinta e cinco camelos e seis mil setecentos e vinte jumentos. 70.Alguns chefes de família fizeram donativos para os trabalhos. O governador doou ao tesouro mil dáricos de ouro, cinquenta taças e quinhentas e trinta túnicas sacerdotais. 71.Muitos chefes de família doaram ao tesouro vinte mil dáricos de ouro e duas mil e duzentas minas de prata. 72.Enfim, o resto do povo doou vinte mil dáricos de ouro, duas mil minas de prata e sessenta e sete túnicas sacerdotais. 73.Foi assim que os sacerdotes e levitas, os cantores, os porteiros, as pessoas do povo, os natineus e todos os israelitas estabeleceram-se em suas respectivas cidades. Assim, quando chegou o sétimo mês, os israelitas estavam instalados em suas cidades e casas.

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