DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo décimo quinto dia: O bom pastor e a ressurreição de Lázaro

Continuando nosso desafio da Bíblia, observamos que Jesus utiliza a metáfora do bom pastor para falar sobre sua missão. Ele afirma ser a porta das ovelhas, o pastor que guia e protege seu rebanho. Jesus também se compara ao mercenário que abandona as ovelhas em perigo, enfatizando sua dedicação e amor por elas. Ele declara que é o bom pastor que dá sua vida pelas ovelhas. Além disso, Jesus faz referência à ressurreição de Lázaro, realizando um milagre que leva muitos a acreditar nele. No final, há uma discussão sobre a intenção dos fariseus de matar Jesus, enquanto outros líderes religiosos acreditam nele, mas não o manifestam com medo de serem expulsos da sinagoga. Jesus enfatiza sua missão de trazer salvação e vida eterna, e que suas palavras são as palavras do Pai. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 10, 11 e 12 do evangelho segundo São João (Jo).

João

O bom-pastor

10.   1.“Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no apris­co das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. 2.Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3.A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. 4.Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhe­cem a voz. 5.Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.” 6.Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. 7.Jesus tornou a dizer-lhes: “Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8.Todos quantos vieram [antes de mim] foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram.* 9.Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.* 10.O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância. 11.Eu sou o bom-pastor. O bom-pastor expõe a sua vida pelas ovelhas.* 12.O mercenário, porém, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, quando vê que o lobo vem vindo, abandona as ovelhas e foge; o lobo rouba e dispersa as ovelhas. 13.O mercenário, porém, foge, porque é mercenário e não se importa com as ovelhas. 14.Eu sou o bom-pastor. Conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, 15.como meu Pai me conhece e eu conheço o Pai. Dou a minha vida pelas minhas ovelhas. 16.Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco. Preciso conduzi-las também, e ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só pastor.* 17.O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. 18.Ninguém a tira de mim, mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai”. 19.A propósito dessas palavras, ori­gi­nou-se nova divisão entre os judeus. 20.Muitos deles diziam: “Ele está possuído do demônio. Ele delira. Por que o escutais vós?”.* 21.Outros diziam: “Estas palavras não são de quem está endemoninhado. Acaso pode o demônio abrir os olhos a um cego?”.

Festa da Dedicação

22.Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação. Era inverno. 23.Jesus passeava no templo, no pórtico de Salomão. 24.Os judeus rodearam-no e perguntaram-lhe: “Até quando nos deixarás na incerteza? Se tu és o Cristo, dize-nos claramente”. 25.Jesus respondeu-lhes: “Eu vo-lo digo, mas não credes. As obras que faço em nome de meu Pai, estas dão testemunho de mim. 26.Entretanto, não credes, porque não sois das minhas ove­lhas. 27.As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28.Eu lhes dou a vida eterna; elas jamais hão de perecer, e ninguém as roubará de minha mão. 29.Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém as pode arrebatar da mão de meu Pai. 30.Eu e o Pai somos um”.* 31.Os judeus pegaram pela segunda vez em pedras para o apedrejar. 32.Disse-lhes Jesus: “Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedre­jais?”. 33.Os judeus responderam-lhe: “Não é por causa de alguma boa obra que te queremos apedrejar, mas por uma blasfêmia, porque, sendo homem, te fazes Deus”. 34.Replicou-lhes Jesus: “Não está escrito na vossa Lei: Eu disse: Vós sois deuses (Sl 81,6)? 35.Se a Lei chama deuses àqueles a quem a Palavra de Deus foi dirigida (ora, a Escritura não pode ser desprezada), 36.como acusais de blasfemo aquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, porque eu disse: Sou o Filho de Deus? 37.Se eu não faço as obras de meu Pai, não me creiais. 38.Mas se as faço, e se não quiserdes crer em mim, crede nas minhas obras, para que saibais e reconheçais que o Pai está em mim e eu no Pai.”* 39.Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos. 40.Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu. 41.Muitos foram a ele e diziam: “João não fez milagre algum, 42.mas tudo o que João falou deste homem era verdade”. E muitos acreditaram nele.

Ressurreição de Lázaro

11.   1.Lázaro caiu doente em Betânia, onde estavam Maria e sua irmã Marta. 2.Maria era quem ungira o Senhor com o óleo perfumado e lhe enxugara os pés com os seus cabelos. E Lázaro, que estava enfermo, era seu irmão. 3.Suas irmãs mandaram, pois, dizer a Jesus: “Senhor, aquele que tu amas está enfermo”. 4.A essas palavras, disse-lhes Jesus: “Esta enfermidade não causará a morte, mas tem por finalidade a glória de Deus. Por ela será glorificado o Filho de Deus”. 5.Ora, Jesus amava Marta, Maria, sua irmã, e Lázaro. 6.Mas, embora tivesse ouvido que ele estava enfermo, demorou-se ainda dois dias no mesmo lugar. 7.Depois, disse a seus discípulos: “Voltemos para a Judeia”. 8.“Mestre” – responderam eles –, “há pouco os judeus te queriam apedrejar, e voltas para lá?”. 9.Jesus respondeu: “Não são doze as horas do dia? Quem caminha de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo. 10.Mas quem anda de noite tropeça, porque lhe falta a luz”. 11.Depois dessas palavras, ele acrescentou: “Lázaro, nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo.” 12.Disseram-lhe os seus discípulos: “Senhor, se ele dorme, há de sarar”. 13.Jesus, entretanto, falara da sua morte, mas eles pensavam que falasse do sono como tal. 14.Então, Jesus lhes declarou abertamente: “Lázaro morreu. 15.Alegro-me por vossa causa, por não ter estado lá, para que creiais. Mas vamos a ele.” 16.A isso Tomé, chamado Dídimo, disse aos seus condiscípulos: “Vamos também nós, para morrermos com ele”.* 17.À chegada de Jesus, já havia quatro dias que Lázaro estava no sepulcro. 18.Ora, Betânia distava de Jerusalém cerca de quinze estádios.* 19.Muitos judeus tinham vindo a Marta e a Maria, para lhes apresentar condolências pela morte de seu irmão. 20.Mal soube Marta da vinda de Jesus, saiu-lhe ao encontro. Maria, porém, estava sentada em casa. 21.Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido! 22.Mas sei também, agora, que tudo o que pedires a Deus, Deus te concederá”. 23.Disse-lhe Jesus: “Teu irmão ressurgirá”. 24.Respondeu-lhe Marta: “Sei que há de ressurgir na ressurreição no último dia”. 25.Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. 26.E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisso?”.* 27.Respondeu ela: “Sim, Senhor. Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que devia vir ao mundo”.* 28.A essas palavras, ela foi chamar sua irmã Maria, dizendo-lhe baixi­nho: “O Mestre está aí e te chama”. 29.Apenas ela o ouviu, levantou-se imediatamente e foi ao encontro dele. 30.(Pois Jesus não tinha chegado à aldeia, mas estava ainda naquele lugar onde Marta o tinha encontrado.) 31.Os judeus que estavam com ela em casa, em visita de pêsames, ao verem Maria levantar-se depressa e sair, seguiram-na, crendo que ela ia ao sepulcro para ali chorar. 32.Quando, porém, Maria chegou onde Jesus estava e o viu, lançou-se aos seus pés e disse-lhe: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido!”. 33.Ao vê-la chorar assim, como também todos os judeus que a acompanhavam, Jesus ficou intensamente comovido em espírito. E, sob o impulso de profunda emoção, 34.perguntou: “Onde o pusestes?”. Responderam-lhe: “Senhor, vinde ver.” 35.Jesus pôs-se a chorar. 36.Obser­varam por isso os judeus: “Vede como ele o amava!”. 37.Mas alguns deles disseram: “Não podia ele, que abriu os olhos do cego de nascença, fazer com que este não morresse. 38.Tomado, novamente, de profunda emoção, Jesus foi ao sepul­cro. Era uma gruta, coberta por uma pedra. 39.Jesus ordenou: “Tirai a pedra”. Disse-lhe Marta, irmã do morto: “Senhor, já cheira mal, pois há quatro dias que ele está aí…”. 40.Respondeu-lhe Jesus: “Não te disse eu: Se creres, verás a glória de Deus?”. Tiraram, pois, a pedra. 41.Levantando Jesus os olhos ao alto, disse: “Pai, rendo-te graças, porque me ouviste. 42.Eu bem sei que sempre me ouves, mas falo assim por causa do povo que está em roda, para que creiam que tu me envias­te”. 43.Depois dessas palavras, exclamou em alta voz: “Lázaro, vem para fora!”. 44.E o morto saiu, tendo os pés e as mãos ligados com faixas, e o rosto coberto por um sudário. Ordenou então Jesus: “Desatai-o e deixai-o ir”. 45.Muitos dos judeus, que ti­nham vindo a Marta e Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. 46.Alguns deles, porém, foram aos fariseus e lhes contaram o que Jesus realizara. 47.Os pontífices e os fariseus convocaram o conselho e disseram: “Que faremos? Esse homem multiplica os milagres. 48.Se o deixarmos proceder assim, todos crerão nele, e os romanos virão e arruinarão a nossa cidade e toda a nação”.* 49.Um deles, chamado Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano, disse-lhes: “Vós não entendeis nada! 50.Nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça toda a nação”. 51.E ele não disse isso por si mesmo, mas, como era o sumo sacerdote daquele ano, profetizava que Jesus havia de morrer pela nação,* 52.e não somente pela nação, mas também para que fossem reconduzidos à unidade os filhos de Deus dispersos.* 53.E desde aquele momento resolveram tirar-lhe a vida. 54.Em consequência disso, Jesus já não andava em público entre os judeus. Retirou-se para uma região vizinha do deserto, a uma cidade chamada Efraim, e ali se detinha com seus discípulos. 55.Estava próxima a Páscoa dos judeus, e muita gente de todo o país subia a Jerusalém antes da Páscoa para se purificar.* 56.Procuravam Jesus e falavam uns com os outros no templo: “Que vos parece? Achais que ele não virá à festa?”. 57.Mas os sumos sacerdotes e os fariseus tinham dado ordem para que todo aquele que soubesse onde ele estava o denunciasse, para o prenderem.

Jantar em Betânia

12.   1.Seis dias antes da Páscoa, foi Jesus a Betâ­nia, onde vivia Lázaro, que ele ressuscitara. 2.Deram ali uma ceia em sua honra. Marta servia e Lázaro era um dos convivas. 3.Tomando Maria uma libra de bálsamo de nardo puro, de grande preço, ungiu os pés de Jesus e enxugou-os com seus cabelos. A casa encheu-se do perfume do bálsamo. 4.Mas Judas Iscariotes, um dos seus discípulos, aquele que o havia de trair, disse: 5.“Por que não se vendeu este bálsamo por trezentos denários e não se deu aos pobres?”. 6.Dizia isso não porque ele se interessasse pelos pobres, mas porque era ladrão e, tendo a bolsa, furtava o que nela lançavam. 7.Jesus disse: “Deixai-a; ela guardou este perfume para o dia da minha sepultura. 8.Pois sempre tereis convosco os pobres, mas a mim nem sempre me tereis”. 9.Uma grande multidão de judeus veio a saber que Jesus lá estava; e chegou, não somente por causa de Jesus, mas ainda para ver Lázaro, que ele ressuscitara. 10.Mas os príncipes dos sacerdotes resolve­ram tirar a vida também a Lázaro, 11.porque muitos judeus, por causa dele, se afastavam e acreditavam em Jesus.

Entrada de Jesus em Jerusalém

12.No dia seguinte, uma grande multidão que tinha vindo à festa em Jerusalém ouviu dizer que Jesus se ia aproximando.* 13.Saíram-lhe ao encontro com ramos de palmas, exclamando: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor, o rei de Israel!”. 14.Tendo Jesus encontrado um jumentinho, montou nele, segundo o que está escrito: 15.Não temas, filha de Sião, eis que vem o teu rei montado num filho de jumenta (Zc 9,9). 16.Os seus discípulos a princípio não compreendiam essas coisas, mas, quando Jesus foi glorificado, então se lembraram de que isso estava escrito a seu respeito e de que assim lho fizeram.* 17.A multidão, pois, que se achava com ele, quando chamara Lázaro do sepulcro e o ressuscitara, aclamava-o. 18.Por isso, o povo lhe saía ao encontro, porque tinha ouvido que Jesus fizera aquele milagre. 19.Mas os fariseus disseram entre si: “Vede! Nada adiantou! Reparai que todo mundo corre atrás dele!”

Conclusão do livro dos sinais

20.Havia alguns gregos entre os que subiram para adorar durante a festa.* 21.Estes se aproximaram de Filipe (aquele de Betsaida da Galileia) e rogaram-lhe: “Senhor, quiséramos ver Jesus”. 22.Filipe foi e falou com André. Então, André e Filipe o disseram ao Senhor. 23.Respondeu-lhes Jesus: “É chegada a hora para o Filho do Homem ser glorificado. 24.Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito fruto. 25.Quem ama a sua vida, irá perdê-la; mas quem odeia a sua vida neste mundo, irá conservá-la para a vida eterna. 26.Se alguém me quer servir, siga-me; e, onde eu estiver, estará ali também o meu servo. Se alguém me serve, meu Pai o honrará. 27.Agora, a minha alma está perturbada. Mas que direi?… Pai, salva-me desta hora… Mas é exatamente para isso que vim a esta hora. 28.Pai, glorifica o teu nome!” Nisso veio do céu uma voz: “Já o glorifiquei e tornarei a glorificá-lo”.* 29.Ora, a multidão que ali estava, ao ouvir isso, dizia ter havido um trovão. Outros replicavam: “Um anjo falou-lhe”. 30.Jesus disse: “Essa voz não veio por mim, mas sim por vossa causa. 31.Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo.* 32.E quando eu for levantado da terra, atrairei todos os homens a mim”. 33.Dizia, porém, isto, significando de que morte havia de morrer. 34.A multidão respondeu-lhe: “Nós temos ouvido da Lei que o Cristo permanece para sempre. Como dizes tu: Importa que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem?”. 35.Respondeu-lhes Jesus: “Ain­da por pouco tempo a luz estará em vosso meio. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos surpreen­dam; e quem caminha nas trevas não sabe para onde vai. 36.Enquanto tendes a luz, crede na luz, e assim vos tornareis filhos da luz.” Jesus disse essas coisas, retirou-se e ocultou-se longe deles.* 37.Embora tivesse feito tantos milagres na presença deles, não acreditavam nele. 38.Assim se cumpria o oráculo do profeta Isaías: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor (Is 53,1)? 39.Aliás, não podiam crer, porque outra vez disse Isaías: 40.Ele cegou-lhes os olhos, endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos nem entendam com o coração e se convertam e eu os sare (Is 6,10). 41.Assim se exprimiu Isaí­as, quando teve a visão de sua glória e dele falou. 42.Não obstante, também muitos dos chefes creram nele, mas por causa dos fariseus não o manifestavam, para não serem expulsos da sinagoga. 43.Assim preferiram a glória dos homens àquela que vem de Deus. 44.Entretanto, Jesus exclamou em voz alta: “Aquele que crê em mim crê não em mim, mas naquele que me enviou; 45.e aquele que me vê vê aquele que me enviou. 46.Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas. 47.Se alguém ouve as minhas palavras e não as guarda, eu não o condenarei, porque não vim para condenar o mundo, mas para salvá-lo. 48.Quem me despreza e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a palavra que anunciei, essa o julgará no último dia. 49.Em verdade, não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele mesmo me prescreveu o que devo dizer e o que devo ensinar. 50.E sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que digo, digo-o segundo me falou o Pai”.

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