DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo décimo quarto dia: Quem não tiver pecado seja o primeiro a lançar a pedra

Na leitura de hoje da Sagrada Escritura, observaremos que Jesus vai à festa dos Tabernáculos, mas de forma despercebida. Durante a festa, os judeus o procuram e há opiniões divergentes sobre ele: alguns acreditam que ele é um homem bom, enquanto outros o acusam de seduzir o povo. Jesus ensina no templo e os judeus questionam a origem de seu conhecimento. Os escribas e fariseus trouxeram uma mulher que havia sido pega em adultério. E perguntaram se a mulher deveria ser apedrejada, de acordo com a Lei de Moisés. Jesus ainda encontra um cego de nascença, a quem ele cura. Os fariseus questionam o cego sobre o milagre, mas ele não sabe explicar e é expulso. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 7, 8 e 9 do evangelho segundo São João (Jo).

João

Festas dos Tabernáculos

7.   1.Depois disso, Jesus percorria a Galileia. Ele não queria deter-se na Judeia, porque os judeus procuravam tirar-lhe a vida. 2.Aproximava-se a festa dos judeus chamada dos Tabernáculos.* 3.Seus irmãos disseram-lhe: “Parte daqui e vai para a Judeia, a fim de que também os teus discípulos vejam as obras que fazes.* 4.Pois quem deseja ser conhecido em público não faz coisa alguma ocultamente. Já que fazes essas obras, revela-te ao mundo”. 5.Com efeito, nem mesmo os seus irmãos acreditavam nele.* 6.Disse-lhes Jesus: “O meu tempo ainda não chegou, mas para vós a hora é sempre favorável. 7.O mundo não vos pode odiar, mas odeia-me, porque eu testemunho contra ele que as suas obras são más. 8.Subi vós para a festa. Quanto a mim, eu não irei, porque ainda não chegou o meu tempo”. 9.Dito isso, permaneceu na Galileia. 10.Mas, quando os seus irmãos tinham subido, então subiu também ele à festa, não em público, mas despercebidamente. 11.Buscavam-no os judeus durante a festa e perguntavam: “Onde está ele?”. 12.E na multidão só se discutia a respeito dele. Uns diziam: “É homem de bem.” Outros, porém, diziam: “Não é; ele seduz o povo”. 13.Ninguém, contudo, ousava falar dele livremente com medo dos judeus.* 14.Lá pelo meio da festa, Jesus subiu ao templo e pôs-se a ensinar. 15.Os judeus se admiravam e diziam: “Este homem não fez estudos. Donde lhe vem, pois, este conhecimento das Escrituras?”. 16.Respondeu-lhes Jesus: “A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. 17.Se alguém quiser cumprir a vontade de Deus, distinguirá se a minha doutrina é de Deus ou se falo de mim mesmo. 18.Quem fala por própria autoridade busca a própria glória, mas quem procura a glória de quem o enviou é digno de fé e nele não há impostura alguma. 19.Acaso não foi Moisés quem vos deu a Lei? No entanto, ninguém de vós cumpre a Lei!…* 20.Por que procurais tirar-me a vida?”. Respondeu o povo: “Tens um demônio! Quem procura tirar-te a vida?”. 21.Replicou Jesus: “Fiz uma só obra, e todos vós vos maravilhais! 22.Moisés vos deu a circuncisão (se bem que ela não é de Moisés, mas dos patriarcas), e até no sábado circuncidais um homem! 23.Se um homem recebe a circuncisão em dia de sábado, e isso sem violar a Lei de Moisés, por que vos indignais comigo, que tenho curado um homem em todo o seu corpo em dia de sábado? 24.Não julgueis pela aparência, mas julgai conforme a justiça”. 25.Algumas das pessoas de Jerusalém diziam: “Não é este aquele a quem procuram tirar a vida? 26.Todavia, ei-lo que fala em público e não lhe dizem coisa alguma. Porventura reconheceram de fato as autoridades que ele é o Cristo? 27.Mas este nós sabemos de onde vem. Do Cristo, porém, quando vier, ninguém saberá de onde seja”.* 28.Enquanto ensinava no templo, Jesus exclamou: “Ah! Vós me conheceis e sabeis de onde eu sou!… Entretanto, não vim de mim mesmo, mas é verdadeiro aquele que me enviou, e vós não o conheceis. 29.Eu o conheço, porque venho dele e ele me enviou”. 30.Procuraram pren­dê-lo, mas ninguém lhe deitou as mãos, porque ainda não era chegada a sua hora. 31.Muitos do povo, porém, creram nele e perguntavam: “Quando vier o Cristo, fará mais milagres do que este faz?”.

Ordem para prender Jesus

32.Os fariseus ouviram esse murmúrio que circulava entre o povo a respeito de Jesus. Então, de acordo com eles, os príncipes dos sacerdotes enviaram guardas para prendê-lo. 33.Disse Jesus: “Ainda por um pouco de tempo estou convosco e então vou para aquele que me enviou. 34.Vós me buscareis sem me achar, nem podereis ir para onde estou”. 35.Os judeus perguntavam entre si: “Para onde irá ele, que o não possamos achar? Porventura irá para o meio dos judeus dispersos entre os gregos, para tornar-se o doutor dos estrangeiros?* 36.Que significam essas palavras que nos disse: Vós buscareis sem me achar, e onde estou para lá não podereis ir?”.

Jesus fonte de vida eterna

37.No último dia, que é o principal dia de festa, estava Jesus de pé e clamava: “Se alguém tiver sede, venha a mim e beba. 38.Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior manarão rios de água viva” (Zc 14,8; Is 58,11).* 39.Dizia isso, referindo-se ao Espírito que haviam de receber os que cressem nele, pois ainda não fora dado o Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado. 40.Ouvindo essas palavras, alguns daquela multidão diziam: “Este é realmente o profeta”. 41.Outros diziam: “Este é o Cristo”. Mas outros protestavam: “É acaso da Galileia que há de vir o Cristo? 42.Não diz a Escritura: O Cristo há de vir da família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi?”.* 43.Houve por isso divisão entre o povo por causa dele. 44.Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe lançou as mãos. 45.Voltaram os guardas para junto dos príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”. 46.Os guardas responderam: “Jamais homem algum falou como este homem!…” 47.Replicaram os fariseus: “Porventura também vós fostes seduzidos? 48.Há, acaso, alguém dentre as autoridades ou fariseus que acreditou nele? 49.Este poviléu que não conhece a Lei é amaldiçoado!…”. 50.Replicou-lhes Nicodemos, um deles, o mesmo que de noite o fora procurar: 51.“Condena acaso a nossa Lei algum homem, antes de o ouvir e conhecer o que ele faz?”. 52.Responderam-lhe: “Porventura és também tu galileu? Informa-te bem e verás que da Galileia não saiu profeta”.* 53.E voltaram, cada um para sua casa.*

A mulher adúltera

8.   1.Dirigiu-se Jesus para o monte das Oliveiras. 2.Ao romper da manhã, voltou ao templo e todo o povo veio a ele. Assentou-se e começou a ensinar. 3.Os escribas e os fariseus trou­xeram-lhe uma mulher que fora apanhada em adultério. 4.Puseram-na no meio da multidão e disseram a Jesus: “Mestre, agora mesmo esta mulher foi apanhada em adultério. 5.Moisés mandou-nos na Lei que apedrejássemos tais mulheres. Que dizes tu sobre isso?”. 6.Perguntavam-lhe isso, a fim de pô-lo à prova e poderem acusá-lo. Jesus, porém, se inclinou para a frente e escrevia com o dedo na terra. 7.Como eles insistissem, ergueu-se e disse-lhes: “Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra”.* 8.Inclinando-se novamente, escrevia na terra. 9.A essas palavras, sentindo-se acusados pela sua própria consciência, eles se foram retirando um por um, até o último, a começar pelos mais idosos, de sorte que Jesus ficou sozinho, com a mulher diante dele. 10.Então, ele se ergueu e vendo ali apenas a mulher, perguntou-lhe: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?”. 11.Res­pondeu ela: “Ninguém, Senhor”. Disse-lhe então Jesus: “Nem eu te condeno. Vai e não tornes a pecar”.

Discussão entre Jesus e os fariseus

12.Falou-lhes outra vez Jesus: “Eu sou a luz do mundo; aquele que me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.* 13.A isso, os fariseus lhe disseram: “Tu dás testemunho de ti mesmo; teu testemunho não é digno de fé”. 14.Respondeu-lhes Jesus: “Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é digno de fé, porque sei de onde vim e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho nem para onde vou. 15.Vós julgais segundo a aparência; eu não julgo ninguém.* 16.E, se julgo, o meu julgamento é conforme a verdade, porque não estou sozinho, mas comigo está o Pai que me enviou. 17.Ora, na vossa Lei está escrito: O testemunho de duas pessoas é digno de fé (Dt 19,15). 18.Eu dou testemunho de mim mesmo; e meu Pai, que me enviou, o dá também”. 19.Perguntaram-lhe: “Onde está teu Pai?”. Respondeu Jesus: “Não conhe­ceis nem a mim nem a meu Pai; se me conhecêsseis, certamente conheceríeis também a meu Pai”. 20.Essas palavras proferiu Jesus ensinando no templo, junto aos cofres de esmola. Mas ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.

Jesus anuncia sua Páscoa

21.Jesus disse-lhes: “Eu me vou, e vós me procurareis e morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”. 22.Perguntavam os judeus: “Será que ele se vai matar, pois diz: Para onde eu vou, vós não podeis ir?”. 23.Ele lhes disse: “Vós sois cá de baixo, eu sou lá de cima. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. 24.Por isso, vos disse: morrereis no vosso pecado; porque, se não crerdes o que eu sou, morre­reis no vosso pecado”. 25.“Quem és tu?” – perguntaram-lhe eles então. Jesus respondeu: “Exatamente o que eu vos declaro.* 26.Tenho muitas coisas a dizer e a julgar a vosso respeito, mas o que me enviou é verdadeiro e o que dele ouvi eu o digo ao mundo”. 27.Eles, porém, não compreenderam que ele lhes falava do Pai. 28.Jesus então lhes disse: “Quando tiverdes levantado o Fi­lho do Homem, então conhecereis quem sou e que nada faço de mim mesmo, mas falo do modo como o Pai me ensinou.* 29.Aquele que me enviou está comigo; ele não me deixou sozinho, porque faço sempre o que é do seu agrado”. 30.Tendo proferido essas palavras, muitos creram nele.

A verdade liberta

31.E Jesus dizia aos judeus que nele creram: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos; 32.conhecereis a verdade e a verdade vos livrará”.* 33.Replicaram-lhe: “Somos descendentes de Abraão e jamais fomos escravos de alguém. Como dizes tu: Sereis livres?”.* 34.Respondeu Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo. 35.Ora, o escravo não fica na casa para sempre, mas o filho sim, fica para sempre. 36.Se, portanto, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. 37.Bem sei que sois a raça de Abraão; mas quereis matar-me, porque a minha palavra não penetra em vós. 38.Eu falo o que vi junto de meu Pai; e vós fazeis o que aprendestes de vosso pai”.*

Verdadeiros filhos

39.“Nosso pai” – replicaram eles – “é Abraão.” Disse-lhes Jesus: “Se fôsseis filhos de Abraão, faríeis as obras de Abraão. 40.Mas, agora, procurais tirar-me a vida, a mim que vos falei a verdade que ouvi de Deus! Isso Abraão não o fez. 41.Vós fazeis as obras de vosso pai”. Retrucaram-lhe eles: “Nós não somos filhos da fornicação; temos um só pai: Deus”. 42.Jesus replicou: “Se Deus fosse vosso pai, vós me amaríeis, porque eu saí de Deus. É dele que eu provenho, porque não vim de mim mesmo, mas foi ele quem me enviou. 43.Por que não compreendeis a minha linguagem? É porque não podeis ouvir a minha palavra. 44.Vós tendes como pai o demônio e quereis fazer os desejos de vosso pai. Ele era homicida desde o princípio e não permaneceu na verdade, porque a verdade não está nele. Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. 45.Mas eu, porque vos digo a verdade, não me credes. 46.Quem de vós me acusará de pecado? Se vos falo a verdade, por que me não credes? 47.Quem é de Deus ouve as palavras de Deus, e se vós não as ouvis é porque não sois de Deus”.

Jesus é maior que Abraão

48.Responderam então os judeus: “Não dizemos com razão que és samaritano, e que estás possesso de um demônio?”.* 49.Respondeu-lhes Jesus: “Eu não estou possesso de demônio, mas honro a meu Pai. Vós, porém, me ultrajais! 50.Não busco a minha glória. Há quem a busque e ele fará justiça”. 51.“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a minha palavra, não verá jamais a morte.” 52.Disseram-lhe os judeus: “Agora vemos que és possuído de um demônio. Abraão morreu, e também os profetas. E tu dizes que, se alguém guardar a tua palavra, jamais provará a morte… 53.És acaso maior do que nosso pai Abraão? E, entretanto, ele morreu… e os profetas também. Quem pretendes ser?”. 54.Respondeu Jesus: “Se me glorifico a mim mesmo, a minha glória não é nada; meu Pai é quem me glorifica, aquele que vós dizeis ser o vosso Deus 55.e, contudo, não o conheceis. Eu, porém, o conheço e, se dissesse que não o conheço, seria mentiroso como vós. Mas conheço-o e guardo a sua palavra. 56.Abraão, vosso pai, exultou com o pensamento de ver o meu dia. Viu-o e ficou cheio de alegria”.* 57.Os judeus lhe disseram: “Não tens ainda cinquenta anos e viste Abraão!…” 58.Respondeu-lhes Jesus: “Em verdade, em verdade vos digo: antes que Abraão fosse, eu sou.” 59.A essas palavras, pegaram então em pedras para lhas atirar. Jesus, porém, se ocultou e saiu do templo.

O cego de nascença

9.   1.Caminhando, viu Jesus um cego de nascença. 2.Os seus discípulos indagaram dele: “Mestre, quem pecou, este homem ou seus pais, para que nascesse cego?”. 3.Jesus respondeu: “Nem este pecou nem seus pais, mas é necessário que nele se manifestem as obras de Deus.* 4.Enquanto for dia, cumpre-me terminar as obras daquele que me enviou. Virá a noite, na qual já ninguém pode trabalhar. 5.Por isso, enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. 6.Dito isso, cuspiu no chão, fez um pouco de lodo com a saliva e com o lodo ungiu os olhos do cego. 7.Depois lhe disse: “Vai, lava-te na piscina de Siloé” (esta palavra significa emissário). O cego foi, lavou-se e voltou vendo. 8.Então, os vizinhos e aqueles que antes o tinham visto mendigar, perguntavam: “Não é este aquele que, sentado, mendigava?”. 9.Res­pondiam alguns: “É ele”. Outros contestavam: “De nenhum modo, é um parecido com ele”. Ele, porém, dizia: “Sou eu mesmo”. 10.Perguntaram-lhe, então: “Como te foram abertos os olhos?”. 11.Respondeu ele: “Aquele homem que se chama Jesus fez lodo, ungiu-me os olhos e disse-me: Vai à piscina de Siloé e lava-te. Fui, lavei-me e vejo”. 12.Interrogaram-no: “Onde está esse homem?”. Respondeu: “Não o sei”. 13.Levaram então o que fora cego aos fariseus. 14.Ora, era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos. 15.Os fariseus indagaram dele novamente de que modo ficara vendo. Respondeu-lhes: “Pôs-me lodo nos olhos, lavei-me e vejo”. 16.Diziam alguns dos fariseus: “Este homem não é o enviado de Deus, pois não guarda o sábado.” Outros replicavam: “Como pode um pecador fazer tais prodígios?”. E havia desacordo entre eles. 17.Perguntaram ainda ao cego: “Que dizes tu daquele que te abriu os olhos?” – “É um profeta” – respondeu ele.* 18.Mas os judeus não quiseram admitir que aquele homem tivesse sido cego e que tivesse recobrado a vista, até que chamaram seus pais. 19.E os interrogaram: “É este o vosso filho? Afirmais que ele nasceu cego? Pois como é que agora vê?”. 20.Seus pais responderam: “Sabemos que este é o nosso filho e que nasceu cego. 21.Mas não sabemos como agora ficou vendo, nem quem lhe abriu os olhos. Perguntai-o a ele. Tem idade. Que ele mesmo explique.” 22.Seus pais disseram isso porque temiam os judeus, pois os judeus tinham ameaçado expulsar da sinagoga todo aquele que reconhecesse Jesus como o Cristo. 23.Por isso é que seus pais responderam: “Ele tem idade, perguntai-lho”. 24.Tornaram a chamar o homem que fora cego, dizendo-lhe: “Dá glória a Deus! Nós sabemos que este homem é pecador”. 25.Disse-lhes ele: “Se esse homem é pecador, não o sei… Sei apenas isto: sendo eu antes cego, agora vejo”. 26.Perguntaram-lhe ainda uma vez: “Que foi que ele te fez? Como te abriu os olhos?”. 27.Respondeu-lhes: “Eu já vo-lo disse e não me destes ouvidos. Por que quereis tornar a ouvir? Quereis vós, porventura, tornar-vos também seus discípulos?…”. 28.Então, eles o cobriram de injúrias e lhe disseram: “Tu que és discípulo dele! Nós somos discípulos de Moisés. 29.Sabemos que Deus falou a Moisés, mas deste não sabemos de onde ele é”. 30.Respondeu aquele homem: “O que é de admirar em tudo isso é que não saibais de onde ele é, e entretanto ele me abriu os olhos. 31.Sabemos, porém, que Deus não ouve a pecadores, mas atende a quem lhe presta culto e faz a sua vontade. 32.Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos a um cego de nascença. 33.Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer nada”. 34.Responde­ram-lhe eles: “Tu nasceste todo em pecado e nos ensinas?…”. E expulsaram-no. 35.Jesus soube que o tinham expulsado e, havendo-o encontrado, perguntou-lhe: “Crês no Filho do Homem?”. 36.Respondeu ele: “Quem é ele, Senhor, para que eu creia nele?”. 37.Disse-lhe Jesus: “Tu o vês, é o mesmo que fala contigo!”. 38.“Creio, Senhor” – disse ele. E, prostrando-se, o adorou. 39.Jesus então disse: “Vim a este mundo para fazer uma discriminação: os que não veem vejam, e os que veem se tornem cegos”. 40.Alguns dos fariseus, que estavam com ele, ouviram-no e perguntaram-lhe: “Também nós somos, acaso, cegos?…”. 41.Respondeu-lhes Jesus: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado, mas agora pretendeis ver, e o vosso pecado subsiste”.

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