DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Trigésimo sétimo dia: Festa da Páscoa no Sinai

Observamos aqui as ofertas que são realizadas para prover o translado do tabernáculo na travessia do deserto. Vemos também a consagração da tribo de Levi para o serviço do Senhor. E por fim a celebração da festa da Páscoa no Sinai e o anuncio da partida para a terra prometida. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 7, 8, 9 e 10 do livro do Números (Nm).

Números

Oferta dos chefes de tribos

7.   1.Tendo Moisés acabado de levantar o tabernáculo, de ungi-lo e consagrá-lo com todos os seus utensílios, bem como o altar e todos os seus utensílios, que também ungiu e consagrou, 2.os príncipes de Israel, chefes de suas casas patriarcais, os príncipes das tribos que haviam presidido ao recenseamento, apresentaram sua oferta. 3.Levaram-na diante do Senhor: seis carros cobertos e doze bois, ou seja, um carro para dois príncipes e um boi para cada um; e os ofereceram diante do tabernáculo. 4.Então o Senhor disse a Moisés: 5.“Recebe-os deles para que sejam empregados no serviço da tenda de reunião, e entrega-os aos levitas segundo as funções de cada um”. 6.Moisés tomou os carros e os bois e os entregou aos levitas. 7.Deu aos filhos de Gérson, segundo as suas funções, dois carros e quatro bois. 8.Aos filhos de Merari, segundo as suas funções, sob a vigilância de Itamar, filho do sacerdote Aarão, deu quatro carros e oito bois. 9.Aos filhos de Caat, porém, não deu carros nem bois, porque tinham o cuidado de objetos sagrados que levavam aos ombros. 10.Os príncipes apresentaram sua oferta para a dedicação do altar no dia em que ele foi ungido, e trouxeram-na diante do altar. 11.O Senhor disse a Moisés: “Os príncipes ofereçam, cada um em seu dia, a sua oferta para a dedicação do altar”. 12.No primeiro dia foi Naasson, filho de Abinadab, da tribo de Judá, quem apresentou a oferenda. 13.Ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 14.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 15.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 16.um bode para o sacrifício pelo pecado, 17.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Naasson, filho de Abinadab. 18.No segundo dia, apresentou sua oferta o príncipe de Issacar, Natanael, filho de Suar. 19.Ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para a oblação; 20.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 21.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 22.um bode para o sacrifício pelo pecado, 23.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Natanael, filho de Suar. 24.No terceiro dia, o príncipe dos filhos de Zabulon, Eliab, filho de Helon, 25.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 26.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 27.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano, para o holocausto; 28.um bode para o sacrifício pelo pecado, 29.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Eliab, filho de Helon. 30.No quarto dia, o príncipe dos filhos de Rúben, Elisur, filho de Sedeur, 31.ofereceu uma bandeja de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuá­rio, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 32.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 33.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 34.um bode para o sacrifício pelo pecado, 35.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Elisur, filho de Sedeur. 36.No quinto dia, o príncipe dos filhos de Simeão, Salamiel, filho de Surisadai, 37.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para a oblação; 38.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 39.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 40.um bode para o sacrifício pelo pecado, 41.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Salamiel, filho de Surisadai. 42.No sexto dia, o príncipe dos filhos de Gad, Eliasaf, filho de Reuel, 43.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuá­rio, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 44.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 45 um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 46.um bode para o sacrifício pelo pecado, 47.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Eliasaf, filho de Reuel. 48.No sétimo dia, o príncipe dos filhos de Efraim, Elisama, filho de Amiud, 49.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para a oblação; 50.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 51.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 52.um bode para o sacrifício pelo pecado, 53.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Elisama, filho de Amiud. 54.No oitavo dia, o príncipe dos filhos de Manassés, Gamaliel, filho de Fadassur, 55.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com azeite, para a obla­ção; 56.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 57.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 58.um bode para o sacrifício pelo pecado, 59.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Gamaliel, filho de Fadassur. 60.No nono dia, o príncipe dos filhos de Benjamim, Abidã, filho de Gedeão, 61.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 62.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 63.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 64.um bode para o sacrifício pelo pecado, 65.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Abidã, filho de Gedeão. 66.No décimo dia, o príncipe dos filhos de Dã, Aiezer, filho de Amisadai, 67.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 68.uma taça de ouro pesando dez ciclos, cheia de perfume; 69.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 70.um bode para o sacrifício pelo pecado, 71.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Aiezer, filho de Amisadai. 72.No décimo primeiro dia, o príncipe dos filhos de Aser, Fegiel, filho de Ocrã, 73.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 74.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 75.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 76.um bode para o sacrifício pelo pecado, 77.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Fegiel, filho de Ocrã. 78.No décimo segundo dia, o príncipe dos filhos de Neftali, Aíra, filho de Enã, 79.ofereceu um prato de prata pesando cento e trinta siclos, uma bacia de prata pesando setenta siclos, segundo o siclo do santuário, ambos cheios de flor de farinha amassada com óleo, para a oblação; 80.uma taça de ouro pesando dez siclos, cheia de perfume; 81.um novilho, um carneiro e um cordeiro de um ano para o holocausto; 82.um bode para o sacrifício pelo pecado, 83.e ainda dois bois, cinco carneiros, cinco bodes e cinco cordeiros de um ano, para o sacrifício pacífico. Essa foi a oferta de Aíra, filho de Enã. 84.Estes foram os presentes que os príncipes de Israel ofereceram para a dedicação do altar no dia em que foi ungido: doze pratos de prata, doze bacias de prata e doze taças de ouro. 85.Cada prato de prata pesava cento e trinta siclos, e cada bacia, setenta siclos; o peso total da prata desses objetos era de dois mil e quatrocentos siclos, segundo o siclo do santuário. 86.As doze taças de ouro para o perfume pesavam cada uma dez siclos, segundo o siclo do santuário; o peso total de ouro das taças era de cento e vinte si­clos. 87.O total dos animais para o holo­causto era de doze novilhos, doze carneiros, doze cordeiros de um ano com suas oblações e doze bodes em sacrifício pelo pecado. 88.O total de animais para o sacrifício pacífico era de vinte e quatro bois, sessenta carneiros, sessenta bodes e sessenta cordeiros de um ano. Esses foram os presentes oferecidos para a dedicação do altar depois de ungido. 89.Quando Moisés entrava na tenda de reunião para falar com o Senhor, ouvia a voz que lhe falava de cima do propiciatório colocado sobre a arca do testemunho, entre os dois querubins. E falava com o Senhor.

Consagração e serviço dos levitas

8.   1.O Senhor disse a Moisés: “Dize a Aarão o seguinte: 2.Quando colocares as lâmpadas no candelabro, faça de tal modo que as sete lâmpadas projetem sua luz para a frente do mesmo candelabro”. 3.Aarão assim fez, e colocou as lâmpadas na parte dianteira do candelabro, como o Senhor tinha ordenado a Moisés. 4.O candelabro era feito de ouro batido: seu pé, suas flores, tudo era de ouro batido; e foi feito segundo o modelo que o Senhor tinha mostrado a Moisés. 5.O Senhor disse a Moisés o seguinte: 6.“Toma os levitas do meio dos israelitas e purifica-os. 7.Eis como farás para puri­ficá-los: asperge-os com a água da expiação e eles passem uma navalha sobre todo o corpo, lavem as suas vestes e purifiquem-se a si mesmos. 8.Tomem então um touro com a sua oblação de flor de farinha amassada com óleo; e tomarás tu um segundo touro em sacrifício pelo pecado. 9.Farás aproximarem-se os levitas diante da tenda de reunião, e convocarás toda a assembleia dos israelitas. 10.Mandarás os levitas que se aproximem diante do Senhor, e os israelitas porão suas mãos sobre eles. 11.Aarão oferecerá os levitas ao Senhor, como oferta agitada, em nome dos israelitas, a fim de que eles sejam destinados ao serviço do Senhor. 12.Os levitas porão suas mãos sobre as cabeças dos touros, dos quais oferecerá um em sacrifício pelo pecado, e o outro em holocausto ao Senhor para fazer a expiação em favor dos levitas. 13.Mandarás que os levitas se conservem de pé diante de Aarão e seus filhos, e os apresentarás em oferta agitada ao Senhor. 14.Separarás desse modo os levitas do meio dos israelitas, e eles serão meus. 15.Depois disso, virão para a tenda de reunião para me servirem. Assim os purificarás e os apresentarás em oferta agitada. 16.Porque eles me são inteiramente reservados entre os israelitas; eu os tomei para mim em lugar de todo primogênito, daqueles que nascem primeiro entre os filhos de Israel. 17.Porque todo primo­gênito entre os israelitas, homem ou animal, é meu, eu os consagrei a mim no dia em que feri os primogênitos no Egito. 18.Eu tomei os levitas em lugar de todos os primogênitos dos israelitas, 19.e, tirados do meio do povo, dei-os inteiramente a Aarão e seus filhos para fazerem o serviço dos israelitas na tenda de reunião, e para fazerem a expiação em favor dos israelitas, de sorte que estes últimos não sejam feridos por nenhuma praga quando se aproximarem do santuário”. 20.Moisés, Aarão e toda a assembleia dos israelitas fizeram, pois, acerca dos levitas, tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés a seu respeito. Assim fizeram os filhos de Israel: 21.purificaram-se e lavaram suas vestes. Aarão apresentou-os em oferta agitada diante do Senhor, e fez a expiação por eles, a fim de purificá-los. 22.E vieram em seguida os levitas para a tenda de reunião para fazer o seu serviço, em presença de Aarão e seus filhos. Como o Senhor tinha ordenado a Moisés acerca dos levitas, assim se fez. 23.O Senhor disse a Moisés o seguinte: 24.“Esta é a lei relativa aos levitas: desde os vinte e cinco anos para cima, o levita será admitido ao serviço na tenda de reunião. 25.A partir dos cinquenta anos, renunciará às suas funções e cessará de servir. 26.Ajudará seus irmãos na tenda de reunião, zelando pelo que lhe foi confiado; mas não exercerá mais as suas funções. Desse modo disporás os levitas nos seus encargos”.

A Páscoa no Sinai

9.   1.No primeiro mês, do segundo ano após a saída do Egito, o Senhor falou a Moisés, no deserto do Sinai. 2.Disse-lhe: “Celebrem os israelitas a Páscoa no tempo fixado. 3.Vós a celebrareis no décimo quarto dia deste mês, conforme foi marcado, entre as duas tardes, e fareis essa festa segundo todas as leis e prescrições que lhes são próprias”. 4.Moisés mandou que os israelitas celebrassem a Páscoa. 5.Celebraram-na no décimo quarto dia do primeiro mês, entre as duas tardes, no deserto do Sinai. Os israelitas fizeram tudo o que o Senhor tinha ordenado a Moisés. 6.Ora, alguns homens, não podendo fazer a Páscoa naquele dia, pois se tinham manchado tocando em um cadáver, apresentaram-se a Moisés e Aarão naquele dia, 7.e disseram-lhe: “Estamos impuros, porque tocamos em um cadáver; vamos por isso ser privados de apresentar com os outros israelitas a oferta do Senhor no dia fixado?”. 8.“Esperai” – respondeu Moisés – “vou consultar o Senhor, para saber o que ordena a vosso respeito”. 9.Então o Senhor disse a Moisés: 10.“Dize aos israelitas o seguinte: Se um de vós ou de vossos descendentes estiver impuro por haver tocado em um morto, ou se achar em viagem longe de vós, não deixará de celebrar a Páscoa em honra do Senhor. 11.Eles a celebrarão aos catorze dias do segundo mês, entre as duas tardes. Deverão comê-la com pães sem fermento e ervas amargas.* 12.Nada deixarão dela para o dia seguinte, não quebrarão nenhum de seus ossos, e farão essa festa segundo todas as prescrições relativas à Páscoa. 13.Mas se alguém, estando puro, não se encontrar em viagem e, todavia, não fizer a Páscoa, será cortado do seu povo, porque não apresentou a oferta do Senhor no tempo estabelecido; este levará a pena do seu pecado. 14.Se o estrangeiro que mora no meio de vós fizer a Páscoa do Senhor, terá de se conformar às leis e às prescrições relativas à Páscoa. Haverá uma só lei, que será a mesma para vós, para o estrangeiro e para o natural”.

A nuvem

15.No dia em que o tabernáculo foi levantado, a nuvem o cobriu. E sobre o tabernáculo, isto é, na tenda do testemunho, desde a tarde até pela manhã, apareceu como uma espécie de fogo. 16.Assim acontecia continuamente: a nuvem cobria o tabernáculo e à noite assemelhava-se ao fogo. 17.Quando se levantava a nuvem sobre a tenda, os israelitas punham-se em marcha; no lugar onde a nuvem parava, aí acampavam. 18.À ordem do Senhor levantavam o acampamento, e à sua ordem o assentavam de novo; e ficavam no acampamento enquanto a nuvem permanecesse sobre o tabernáculo. 19.Mesmo quando ela se detinha muito tempo sobre ele, os israelitas não partiam, e aguardavam a ordem do Senhor. 20.E se acontecia de a nuvem ficar poucos dias sobre o tabernáculo, então, à ordem do Senhor, permaneciam acampados e, à ordem do Senhor, se punham em marcha. 21.Se a nuvem se detinha desde a tarde até pela manhã, e chegada a manhã se levantava, eles partiam; se depois de um dia e uma noite a nuvem se levantava, desmanchavam o acampamento. 22.Mas se a nuvem se detinha sobre o tabernáculo vários dias, um mês ou mesmo um ano, os israelitas permaneciam acampados e não partiam; só partiam quando se levantava a nuvem. 23.Levantavam e desmanchavam o acampamento segundo a ordem do Senhor. E observavam o mandamento do Senhor, como este lhes tinha ordenado por Moisés.*

A trombetas de prata

10.   1.O Senhor disse a Moisés o seguinte: 2.“Faze para ti duas trombetas de prata: faze-as de prata batida. Elas te servirão para convocar a assembleia e para dar o sinal de levantar o acampamento. 3.Quando elas soarem, toda a assembleia se reunirá junto de ti, à entrada da tenda de reunião. 4.Se se tocar uma só, virão e se juntarão a ti os príncipes, os chefes de milhares em Israel. 5.Quando tocardes com força, partirão aqueles que estão acampados ao oriente. 6.E quando tocardes com força uma segunda vez, partirão aqueles que estão acampados ao meio-dia; o sinal para a sua partida será um toque de alarme. 7.Para convocar a assembleia tocareis também, mas não com o toque de alarme. 8.São os filhos de Aarão, os sacerdotes, que tocarão as trombetas. É uma lei perpétua para vós e vossos descendentes. 9.Quando na vossa terra sairdes à guerra contra inimigos que vos atacarem, tocareis com força as trombetas, e o Senhor, vosso Deus, se lembrará de vós, e sereis livres dos vossos inimigos. 10.Nos vossos dias de alegria, vossas festas e vossas luas novas, tocareis as trombetas, oferecendo os holocaustos e os sacrifícios pacíficos, e elas vos lembrarão a memória de vosso Deus. Eu sou o Senhor, vosso Deus”.

II – ETAPAS DO DESERTO (10, 11 – 21, 35)

Partida para o deserto

11.No vigésimo dia do segundo mês do segundo ano, levantou-se a nuvem do tabernáculo do testemunho. 12.Os israe­litas puseram-se em marcha e partiram do deserto do Sinai, e a nuvem parou no deserto de Farã. 13.Partiram, pois, pela primeira vez, conforme a ordem do Senhor transmitida por Moisés. 14.A bandeira do acampamento dos filhos de Judá partiu em primeiro lugar, seguida de suas tropas; e a tropa de Judá era comandada por Naas­son, filho de Abinadab. 15.A tropa da tribo dos filhos de Issacar era comandada por Natanael, filho de Suar; 16 e a tropa da tribo dos filhos de Zabulon era comandada por Eliab, filho de Helon. 17.O tabernáculo foi desmontado, e os filhos de Gérson e de Merari partiram, transportando-o. 18.Depois partiu a bandeira do acampamento de Rúben, seguida de suas tropas, e seu comandante era Elisur, filho de Sedeur. 19.A tropa da tribo dos filhos de Simeão era comandada por Salamiel, filho de Surisadai; 20.e a tropa da tribo dos filhos de Gad era comandada por Eliasaf, filho de Reuel. 21.Os caatitas partiram em seguida, levando os objetos sagrados. E, antes que chegassem, era montado o tabernáculo. 22.A bandeira do acampamento dos filhos de Efraim partiu, seguida de suas tropas; e a tropa de Efraim era comandada por Elisama, filho de Amiud. 23.A tropa da tribo dos filhos de Manassés era comandada por Gamaliel, filho de Fadassur; 24.e a tropa da tribo de Benjamim era comandada por Abidã, filho de Gedeão. 25.A bandeira do acampamento dos filhos de Dã, que formavam a retaguarda de todos os acampamentos, partiu, seguida de suas tropas. A tropa de Dã era comandada por Aiezer, filho de Amisadai. 26.A tropa da tribo dos filhos de Aser era comandada por Fegiel, filho de Ocrã; 27.e a tropa dos filhos de Neftali era comandada por Aíra, filho de Enã. 28.Essa foi a ordem de marcha dos israelitas, divididos em tropas, quando levantaram acampamento. 29.Moisés disse a Hobab, filho de Raguel, o madianita, seu sogro: “Nós partimos para o lugar que o Senhor nos prometeu dar. Vem conosco, e te haveremos de tratar bem, porque o Senhor prometeu fazer bem a Israel”. 30.Hobab, porém, respondeu-lhe: “Não irei contigo, mas voltarei para a minha terra e para junto de minha família”. 31.Moisés replicou: “Rogo-te que não te separes de nós. Conheces os lugares onde podemos acampar no deserto e nos servirás de guia. 32.Se vieres conosco, dividiremos contigo os bens que o Senhor nos der”. 33.Partiram da montanha do Senhor e caminharam três dias. Durante esses três dias de marcha, a arca da aliança do Senhor os precedia, para lhes escolher um lugar de repouso. 34.A nuvem do Senhor estava sobre eles de dia, quando partiam do acampamento. 35.Quando a arca se levantava, Moisés dizia: “Levantai-vos, Senhor, e sejam dispersos os vossos inimigos! Fujam de vossa face os que vos aborrecem!”. 36.Quando, porém, se detinha, dizia: “Voltai, Senhor, para a imensa multidão de Israel!”.

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