DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo vigésimo primeiro dia: A conversão de Saulo e os milagres de Pedro

Na meditação do nosso desafio de hoje, o texto sagrado  descreve os eventos do discurso de Estêvão, onde ele conta a história de Abraão, José, Moisés e a libertação do povo de Israel do Egito. Em seguida, relata a morte de Estêvão e a perseguição aos discípulos de Jesus, incluindo a conversão de Saulo, que se tornou o apóstolo Paulo. Também são mencionados milagres realizados por Pedro, como a cura de um paralítico e a ressurreição de Dorcas. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 7, 8 e 9 do livro dos Atos dos Apóstolos (At).

Atos dos Apóstolos 

Discurso de Estêvão

7.   1.Perguntou-lhe então o sumo sacerdote: “É realmente assim?”. 2.Respondeu ele: “Irmãos e pais, escutai. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, quando estava na Mesopotâmia, antes de ir morar em Harã. 3.E disse-lhe: Sai de teu país e de tua parentela, e vai para a terra que eu te mostrar (Gn 12,1). 4.Ele saiu da terra dos caldeus, e foi habitar em Harã. Dali, depois que lhe faleceu o pai, Deus o fez passar para esta terra, em que vós agora habitais. 5.Não lhe deu nela propriedade alguma, nem sequer um palmo de terra, mas pro­meteu dar-lha em posse, e depois dele à sua posteridade, quando ainda não tinha filho algum. 6.Eis como falou Deus: Sua descendência habitará em terra estranha e será reduzida à escravidão e maltratada pelo espaço de quatrocentos anos. 7.Mas eu julgarei a nação que os domi­nar – diz o Senhor –, e eles sairão e me pres­tarão culto neste lugar (Gn 15,13; Ex 3,12). 8.E deu-lhe a aliança da circuncisão. Assim, Abraão teve um filho, Isaac, e, passados oito dias, o circuncidou; e Isaac, a Jacó; e Jacó, os doze patriarcas. 9.“Os patriarcas, invejosos de José, venderam-no para o Egito. Mas Deus estava com ele. 10.Livrou-o de todas as suas tribulações e deu-lhe graça e sabedoria diante do faraó, rei do Egito, que o fez governador do Egito e chefe de sua casa. 11.Sobreveio depois uma fome a todo o Egito e Canaã. Grande era a tribulação, e os nossos pais não achavam o que comer. 12.Mas, quando Jacó soube que havia trigo no Egito, enviou pela primeira vez os nossos pais para lá. 13.Na segunda, foi José reconhecido por seus irmãos, e foi descoberta ao faraó a sua origem. 14.Enviando mensageiros, José mandou vir seu pai Jacó com toda a sua família, que constava de setenta e cinco pessoas. 15.Jacó desceu ao Egito e morreu ali, como também nossos pais. 16.Seus corpos foram trasladados para Siquém, e foram postos no sepulcro que Abraão tinha comprado, a peso de dinheiro, dos filhos de Hemor, de Siquém. 17.Aproximava-se o tempo em que devia realizar-se a promessa que Deus havia jurado a Abraão. O povo cresceu e se multiplicou no Egito 18.até que se levantou outro rei no Egito, o qual nada sabia de José. 19.Este rei, usando de astúcia contra a nossa raça, maltratou nossos pais e obrigou-os a enjeitarem seus filhos para privá-los da vida. 20.Por esse mesmo tempo, nasceu Moisés. Era belo aos olhos de Deus e por três meses foi criado na casa paterna. 21.Depois, quando foi exposto, a filha do faraó o recolheu e o criou como seu próprio filho. 22.Moisés foi instruído em todas as ciências dos egípcios e tornou-se forte em palavras e obras. 23.Quando completou quarenta anos, veio-lhe à mente visitar seus irmãos, os filhos de Israel. 24.Viu que um deles era maltratado; tomou-lhe a defesa e vingou o que padecia a injúria, matando o egípcio. 25.Ele esperava que os seus irmãos compreendessem que Deus se servia de sua mão para livrá-los. Mas não o entenderam. 26.No dia seguinte, dois dentre eles brigavam, e ele procurou reconciliá-los: Amigos, disse ele, sois irmãos, por que vos maltratais um ao outro? 27.Mas o que maltratava seu compatriota o repeliu: Quem te constituiu chefe ou juiz sobre nós? 28.Porventura queres tu matar-me, como ontem mataste o egípcio? 29.A estas palavras, Moisés fugiu. E esteve como estrangeiro na terra de Madiã, onde teve dois filhos. 30.Passados quarenta anos, apareceu-lhe no deserto do monte Sinai um anjo, na chama de uma sarça ardente. 31.Moisés, admirado de uma tal visão, aproximou-se para a examinar. E a voz do Senhor lhe falou: 32.Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaac e de Jacó. Moisés, atemorizado, não ousava levantar os olhos. 33.O Senhor lhe disse: Tira o teu calçado, porque o lugar onde estás é uma terra santa. 34.Considerei a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gemidos e desci para livrá-los. Vem, pois, agora e eu te enviarei ao Egito. 35.Este Moisés, que despre­zaram, dizendo: Quem te constituiu chefe ou juiz? A este, Deus enviou como chefe e libertador pela mão do anjo que lhe apareceu na sarça. 36.Ele os fez sair do Egito, operando prodígios e milagres na terra do Egito, no mar Vermelho e no deserto, por espaço de quarenta anos. 37.Foi este Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre os vossos irmãos um profeta como eu. 38.Este é o que esteve entre o povo congregado no deserto, e com o anjo que lhe falara no monte Sinai, e com os nossos pais; que recebeu palavras de vida para no-las transmitir. 39.Nossos pais não lhe quiseram obedecer, mas o repeliram. Em seus corações voltaram-se para o Egito, 40.dizendo a Aarão: Faze-nos deuses, que vão diante de nós, porque quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que foi feito dele. 41.Fize­ram, naqueles dias, um bezerro de ouro e ofereceram um sacrifício ao ídolo, e se alegravam diante da obra das suas mãos. 42.Mas Deus afastou-se e os abandonou ao culto dos astros do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura, casa de Israel, vós me oferecestes vítimas e sacrifícios por quarenta anos no deserto? 43.Aceitastes a tenda de Moloc e a estrela do vosso deus Renfão, figuras que vós fizestes para adorá-las! Assim eu vos deportarei para além da Babilônia (Am 5,25ss). 44.A arca da Aliança esteve com os nossos pais no deserto, como Deus ordenou a Moisés que a fizesse conforme o modelo que tinha visto. 45.Recebendo-a nossos pais, levaram-na sob a direção de Josué às terras dos pagãos, que Deus expulsou da presença de nossos pais. E ali ficou até o tempo de Davi. 46.Este encontrou graça diante de Deus e pediu que pudesse achar uma morada para o Deus de Jacó. 47.Salomão foi quem lhe edificou a casa. 48.O Altíssimo, porém, não habita em casas construídas por mãos humanas. Como diz o profeta: 49.O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis vós? – diz o Senhor. Qual é o lugar do meu repouso? 50.Acaso não foi minha mão que fez tudo isto (Is 66,1s)? 51.Homens de dura cerviz, e de corações e ouvidos incircuncisos! Vós sempre resistis ao Espírito Santo. Como procederam os vossos pais, assim procedeis vós também! 52.A qual dos profetas não perseguiram os vossos pais? Mataram os que prediziam a vinda do Justo, do qual vós agora tendes sido traidores e homicidas. 53.Vós que recebestes a Lei pelo ministério dos anjos e não a guardastes…”.*

Morte de Estêvão

54.Ao ouvir tais palavras, esbravejaram de raiva e rangiam os dentes contra ele. 55.Mas, cheio do Espírito Santo, Estêvão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: 56.“Eis que vejo” – disse ele – “os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direi­ta de Deus”. 57.Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. 58.Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. 59.E apedrejavam Estêvão, que orava e dizia: “Se­nhor Jesus, recebe o meu espírito.” 60.Posto de joelhos, exclamou em alta voz: “Senhor, não lhes leves em conta este pecado…”. A estas palavras, expirou.

8.   1.E Saulo havia aprovado a morte de Estêvão.

Perseguição e dispersão da comunidade

Naquele dia, rompeu uma grande perseguição contra a comunidade de Jerusalém. Todos se dispersaram pelas regiões da Judeia e de Samaria, com exceção dos apóstolos. 2.Entretanto, alguns homens piedosos trataram de enterrar Estêvão e fizeram grande pranto a seu res­peito. 3.Saulo, porém, devastava a Igreja. Entrando pelas casas, arrancava delas homens e mulheres e os entregava à prisão. 4.Os que se haviam dispersado iam por toda a parte, anunciando a palavra (de Deus). 5.Assim Fili­pe desceu à cidade de Samaria, pregando-lhes Cristo. 6.A multidão estava atenta ao que Filipe lhe dizia, escutando-o unanimemente e presenciando os prodígios que fazia. 7.Pois os espíritos imundos de muitos possessos saíam, levantando grandes brados. Igualmente foram curados muitos paralíticos e coxos. 8.Por esse motivo, naquela cidade reinava grande alegria. 9.Ora, havia ali um homem, por nome Simão, que exercia magia na cidade, maravilhando o povo de Samaria, e fazia-se passar por um grande personagem. 10.Todos lhe davam ouvidos, do menor até o maior, comentando: “Este homem é o poder de Deus, chamado o Grande”. 11.Eles o atendiam, porque por muito tempo os havia deslum­brado com as suas artes mágicas. 12.Mas, depois que acreditaram em Filipe, que lhes anunciava o Reino de Deus e o nome de Jesus Cristo, homens e mulheres pediam o batismo. 13.Simão também acreditou e foi batizado. Ele não abandonava Filipe, admirando, estupefato, os grandes milagres e prodígios que eram feitos. 14.Os apóstolos que se achavam em Jerusalém, tendo ouvido que a Samaria recebera a Palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João. 15.Estes, assim que chegaram, fize­ram oração pelos novos fiéis, a fim de receberem o Espírito Santo, 16.visto que não havia descido ainda sobre nenhum deles, mas tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus. 17.Então, os dois apóstolos lhes impuseram as mãos e receberam o Espírito Santo. 18.Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: 19.“Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo”. 20.Pedro respondeu: “Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro! 21.Não terás direito nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. 22.Arrepende-te desta tua maldade e roga a Deus, para que, sendo possível, te seja perdoado este pensamento do teu coração. 23.Pois estou a ver-te no fel da amargura e nos laços da iniquidade”. 24.Retorquiu Simão: “Rogai vós por mim ao Senhor, para que nada do que haveis dito venha a cair sobre mim . 25.Os apóstolos, depois de terem dado testemunho e anunciado a palavra do Senhor, voltaram para Jerusalém e pregavam a Boa-Nova em muitos lugares dos samaritanos.

Conversão do ministro da rainha da Etiópia

26.Um anjo do Senhor dirigiu-se a Filipe e disse: “Levanta-te e vai para o Sul, em direção do caminho que desce de Jerusalém a Gaza, a Deserta”.* 27.Filipe levantou-se e partiu. Ora, um etíope, eunuco, ministro da rainha Candace, da Etiópia, e superintendente de todos os seus tesouros, tinha ido a Jerusalém para adorar. 28.Voltava sentado em seu carro, lendo o profeta Isaías. 29.O Espírito disse a Filipe: “Aproxima-te para bem perto deste carro. 30.Filipe aproximou-se e ouviu que o eunuco lia o profeta Isaías e perguntou-lhe: “Porventura entendes o que estás lendo?” 31.Res­pondeu-lhe: “Como é que posso, se não há alguém que me explique?”. E rogou a Filipe que subisse e se sentasse junto dele. 32.A passagem da Escritura, que ia lendo, era esta: Como ovelha, foi levado ao matadouro; e, como cordeiro mudo diante do que o tosquia, ele não abriu a sua boca. 33.Na sua humilhação foi consumado o seu julgamento. Quem poderá contar a sua descendência? Pois a sua vida foi tirada da terra (Is 53,7s). 34.O eunuco disse a Filipe: “Rogo-te que me digas de quem disse isto o profeta: de si mesmo ou de outrem?”. 35.Começou então Filipe a falar, e, principiando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus. 36.Continuando o caminho, encontraram água. Disse então o eunuco: “Eis aí a água. Que impede que eu seja batizado?”. 37.[Filipe respondeu: “Se crês de todo o coração, podes sê-lo.” – “Eu creio”, disse ele, “que Jesus Cristo é o Filho de Deus”.]* 38.E mandou parar o carro. Ambos desceram à água e Filipe batizou o eunuco. 39.Mal saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou Filipe dos olhares do eunuco que, cheio de alegria, continuou o seu caminho. 40.Filipe, entretanto, foi transportado a Azoto. Passando além, pregava o Evangelho em todas as cidades, até que chegou a Cesareia.

Vocação de Paulo

9.   1.Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes, 2.e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damas­co, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulhe­res que achasse seguindo essa doutrina. 3.Durante a viagem, estando já perto de Damas­co, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. 4.Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. 5.Saulo disse: “Quem és, Senhor?” Respondeu ele: “Eu sou Jesus, a quem tu persegues. [Duro te é recalcitrar contra o aguilhão”. 6.Então, trêmulo e atônito, disse ele: “Senhor, que queres que eu faça?”. Respondeu-lhe o Senhor:] “Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer”.* 7.Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois ouviam perfeitamente a voz, mas não viam ninguém. 8.Saulo levantou-se do chão. Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram em Damas­co, 9.onde esteve três dias sem ver, sem comer nem beber. 10.Havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. O Senhor, numa visão, lhe disse: “Ananias!” –. “Eis-me aqui, Senhor” – respondeu ele. 11.O Senhor lhe ordenou: “Levanta-te e vai à rua Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso, chamado Saulo; ele está orando”. 12.(Este via numa visão um homem, chamado Ananias, entrar e impor-lhe as mãos para recobrar a vista.) 13.Ana­nias respondeu: “Senhor, muitos já me falaram deste homem, quantos males fez aos teus fiéis em Jerusalém.* 14.E aqui ele tem poder dos príncipes dos sacerdotes para prender a todos aqueles que invocam o teu nome”. 15.Mas o Senhor lhe disse: “Vai, porque este homem é para mim um instrumento escolhido, que levará o meu nome dian­te das nações, dos reis e dos filhos de Israel. 16.Eu lhe mostrarei tudo o que terá de padecer pelo meu nome”. 17.Ananias foi. Entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: “Saulo, meu irmão, o Senhor, esse Jesus que te apareceu no caminho, enviou-me para que recobres a vista e fiques cheio do Espírito Santo”. 18.No mesmo instante, caíram dos olhos de Saulo umas como que escamas, e recuperou a vista. Levantou-se e foi batizado. 19.Depois tomou alimento e sentiu-se fortalecido. Demorou-se por alguns dias com os discípulos que se achavam em Damasco. 20.Imediatamente começou a proclamar pelas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. 21.Todos os seus ouvintes pasmavam e diziam: “Este não é aquele que perseguia em Jerusalém os que invocam o nome de Jesus? Não veio cá só para levá-los presos aos sumos sacerdotes?”. 22.Saulo, porém, sentia crescer o seu poder e confundia os judeus de Da­masco, demonstrando que Jesus é o Cristo. 23.Decorridos alguns dias, os judeus deliberaram, em conselho, matá-lo. 24.Essas intenções chegaram ao conhecimento de Saulo. Guardavam eles as portas de dia e de noite, para matá-lo. 25.Mas os discípulos, tomando-o de noite, fizeram-no descer pela muralha dentro de um cesto.

Apostolado de Paulo em Jerusalém

26.Chegando a Jerusalém, tentava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não querendo crer que se tivesse tornado discípulo. 27.Então Barnabé, levando-o consigo, apresentou-o aos apóstolos e contou-lhes como Saulo vira o Senhor no caminho, e que lhe havia falado, e como em Damasco pregara, com desassombro, o nome de Jesus. 28.Daí por diante permaneceu com eles, saindo e entrando em Jerusalém, e pregando, destemidamente, o nome do Senhor. 29.Falava também e discutia com os helenistas. Mas estes procuravam matá-lo. 30.Os irmãos, informados disso, acompanharam-no até Cesareia e dali o fizeram partir para Tarso.

Milagres pelas mãos de Pedro

31.A Igreja gozava então de paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria. Estabelecia-se ela cami­nhando no temor do Senhor, e a assistência do Espírito Santo a fazia crescer em número. 32.Pedro, que caminhava por toda parte, de cidade em cidade, desceu também aos fiéis que ha­bitavam em Lida. 33.Ali achou um homem chamado Eneias, que havia oito anos jazia paralítico num leito. 34.Disse-lhe Pedro: “Eneias, Jesus Cristo te cura: levanta-te e faze tua cama”. E levantou-se imediatamente. 35.Viram-no todos os que habitavam em Lida e em Sarona, e converteram-se ao Senhor. 36.Em Jope, havia uma discípula chamada Tabita – em grego, Dorcas. Esta era rica em boas obras e esmolas que dava.* 37.Aconteceu que adoecera naqueles dias e veio a falecer. Depois de a terem lavado, levaram-na para o quarto de cima. 38.Ora, como Lida fica perto de Jope, os discípulos, ouvindo dizer que Pedro aí se encontrava, enviaram-lhe dois homens, rogando-lhe: “Não te demores em vir ter conosco”. 39.Pedro levantou-se imediatamente e foi com eles. Logo que chegou, conduziram-no ao quarto de cima. Cercavam-no todas as viúvas, chorando e mostrando-lhe as túnicas e os vestidos que Dorcas lhes fazia quando viva. 40., então, tendo feito todos sairem, pôs-se de joelhos e orou. Voltando-se para o corpo, disse: “Tabita, levanta-te!”. Ela abriu os olhos e, vendo Pedro, sentou-se. 41.Ele a fez levantar-se, estendendo-lhe a mão. Chamando os irmãos e as viúvas, entregou-lha viva. 42.Esse fato espalhou-se por toda a Jope e muitos creram no Senhor. 43.Pedro permaneceu ainda muitos dias em Jope, em casa de um curtidor, chamado Simão.

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