DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo quinquagésimo dia: A organização da Igreja em Creta e os deveres dos fiéis

Prosseguindo com o nosso desafio, iremos meditar a carta de São Paulo a Tito e carta a Filêmon. O apóstolo Paulo dá instruções sobre a organização da igreja em Creta. Ele menciona a importância de escolher anciãos irrepreensíveis para liderar as cidades e adverte sobre a presença de insubmissos, charlatães e sedutores entre os cretenses. Ele também instrui sobre o comportamento e as responsabilidades dos fiéis, exortando-os a serem submissos às autoridades e a praticarem boas obras. Paulo enfatiza a importância da graça de Deus e da renúncia à impiedade, exortando os crentes a viverem de forma justa e piedosa, na expectativa da vida eterna. A carta também inclui uma saudação final e uma menção a Filêmom, onde Paulo pede a ele para receber seu escravo fugitivo, Onésimo, como um irmão. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 1, 2 e 3 da carta a Tito (Tt) e do capítulo 1 da carta a Filêmon (Fm).

Tito

Saudação

1.   1.Paulo, servo de Deus, apóstolo de Jesus Cristo para levar aos eleitos de Deus a fé e o profundo conhecimento da verdade que conduz à piedade, 2.na esperan­ça da vida eterna prometida em tempos longínquos por Deus veraz e fiel, 3.que na ocasião escolhida manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por ordem de Deus, nosso Salvador, 4.a Tito, meu verdadeiro filho em nossa fé comum: graça e paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Salvador!

Instruções para a organização da Igreja em Creta

5.Eu te deixei em Creta para acaba­res de organizar tudo e estabeleceres anciãos em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei. 6.(Devem ser escolhidos entre) quem seja irrepreensível, casado uma só vez, tenha filhos fiéis e não acusados de má conduta ou insubordinação. 7.Porquanto é mister que o bispo seja irrepreensível, como administrador que é posto por Deus. Não arrogante, nem colérico, nem intemperante, nem violento, nem cobiçoso. 8.Ao contrário, seja hospitaleiro, amigo do bem, prudente, justo, piedoso, continente, 9.firmemente apegado à doutrina da fé tal como foi ensinada, para poder exortar segundo a sã doutrina e rebater os que a contradizem. 10.Com efeito, há muitos insubmissos, charlatães e sedutores, prin­cipalmente entre os da circuncisão. 11.É necessário tapar-lhes a boca, porque transtornam famílias inteiras, ensinando o que não convém, e isso por vil espírito de lucro. 12.Um dentre eles, o “profeta” deles disse: “Os cretenses são sempre mentirosos, feras selvagens, glutões preguiçosos”.* 13.Esta asserção reflete a verdade. Portanto, repreende-os seve­ramente, para que se mantenham sãos na fé, 14.e não dêem ouvidos a fábulas judaicas nem a preceitos de homens avessos à verdade. 15.Para os puros todas as coisas são puras. Para os corruptos e descren­tes nada é puro: até a sua mente e consciência são corrompidas. 16.Proclamam que conhecem a Deus, mas na prática o renegam, detestáveis que são, rebeldes e incapazes de qualquer boa obra.

Instruções relativas aos fiéis

2.   1.O teu ensinamento, porém, seja conforme à sã doutrina. 2.Os mais velhos sejam sóbrios, graves, prudentes, fortes na fé, na caridade, na paciência. 3.Assim também as mulheres de mais idade mostrem no seu exterior uma compostura santa, não sejam maldizentes nem intemperantes, mas mestras de bons conselhos. 4.Que saibam ensinar as jovens a amarem seus maridos, a quererem bem seus filhos, 5.a serem prudentes, castas, cuidadosas da casa, bondosas, submissas a seus maridos, para que a Palavra de Deus não seja desacreditada. 6.Exorta igualmente os moços a serem morigerados, 7.e mostra-te em tudo modelo de bom comportamento: pela integridade na doutrina, gravidade, 8.linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário seja confundido, não tendo a dizer de nós mal algum. 9.Exorta os servos a que sejam submissos a seus senhores e atentos em agradar-lhes. Em lugar de recla­mar deles 10.e defraudá-los, procurem em tudo testemunhar-lhes incondicional fidelidade, para que por todos seja respeitada a doutrina de Deus, nosso Salvador.

Efeitos da graça de Deus

11.Manifestou-se, com efeito, a graça de Deus, fonte de salvação para todos os homens. 12.Veio para nos ensinar a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver neste mundo com toda sobriedade, justiça e piedade, 13.na expectativa da nossa esperança feliz, a aparição gloriosa de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo, 14.que se entregou por nós, a fim de nos resgatar de toda a iniqui­dade, nos purificar e nos constituir seu povo de predileção, zeloso na prática do bem. 15.Eis o que deves ensinar, pregar e defender com toda a autoridade. E que ninguém te menospreze!

Deveres dos fiéis

3.   1.Admoesta-os a que sejam sub­missos aos magistrados e às autoridades, sejam obedientes, estejam prontos para qualquer obra boa, 2.não falem mal dos outros, sejam pacíficos, afáveis e saibam dar provas de toda mansidão para com todos os homens.

Bondade e ternura de Deus

3.Porque também nós outrora éramos insensatos, rebeldes, transviados, escravos de paixões de toda espécie, vivendo na malícia e na inveja, detestáveis, odiando-nos uns aos outros. 4.Mas um dia apareceu a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens.* 5.E, não por causa de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas unicamente em virtude de sua misericórdia, ele nos salvou median­te o batismo da regeneração e renovação, pelo Espírito Santo, 6.que nos foi concedido em profusão, por meio de Cristo, nosso Salvador, 7.para que a justificação obtida por sua graça nos torne, em esperança, herdeiros da vida eterna. 8.Certa é esta doutrina, e quero que a ensines com constância e firmeza, para que os que abraçaram a fé em Deus se esforcem por se aperfeiçoar na prática do bem. Isto é bom e útil aos homens. 9.Quanto a questões tolas, genea­logias, contendas e disputas relativas à Lei, foge delas, porque são inúteis e vãs.* 10.O homem que assim fomenta divisões, depois de advertido uma primeira e uma segunda vez, evita-o, 11.visto que esse tal é um perverso que, perseverando no seu pecado, se condena a si próprio.

Saudações finais

12.Logo que eu te enviar Ártemas ou Tíquico, apressa-te a vir ter comigo em Nicópolis, onde decidi passar o inverno. 13.Prepara com cuidado a viagem do jurista Zenas e de Apolo, de maneira que nada lhes venha a faltar.* 14.Urge também que os nossos aprendam a aplicar-se às boas obras para atender às necessidades mais prementes. Assim não ficarão infrutuosos. 15.Todos os que estão comigo te saúdam. Saúda todos aqueles que nos amam na fé. A graça esteja com todos vós!

 

Filêmon

Saudação

1.   1.Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filêmon, nosso muito amado colaborador, 2.a Ápia, nossa irmã, a Arquipo, nosso companheiro de armas, e à igreja que se reúne em tua casa. 3.A vós, graça e paz da parte de Deus, nosso Pai, e da parte do Senhor Jesus Cristo!

Ação de graças e súplica

4.Não cesso de dar graças a meu Deus e lembrar-me de ti nas minhas orações, 5.ao receber notícia da tua caridade e da fé que tens no Senhor Jesus e para com todos os santos, 6.para que esta tua fé, que compartilhas conosco, seja atuante e faça conhecer todo o bem que se realiza entre nós por causa de Cristo. 7.Tua caridade me trouxe grande alegria e conforto, porque os corações dos santos encontraram alívio por teu intermédio, irmão.

Intercessão por Onésimo

8.Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, 9.prefiro fazer apenas um apelo à tua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou, e agora preso por Jesus Cristo, 10.venho suplicar-te em favor deste filho meu, que gerei na prisão, Onésimo.* 11.Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora será muito útil tanto a ti como a mim.* 12.Torno a enviá-lo para junto de ti, e é como se fora o meu próprio coração. 13.Quisera conservá-lo comigo, para que em teu nome ele continuasse a assistir-me nesta minha prisão pelo Evangelho. 14.Mas, sem o teu consentimento, nada quis resolver, para que tenhas ocasião de praticar o bem (em meu favor), não por imposição, mas sim de livre vontade. 15.Se ele se apartou de ti por algum tempo, foi sem dúvida para que o pudesses reaver para sempre. 16.Agora, não já como escravo, mas bem mais do que escravo, como irmão caríssimo, meu e sobretudo teu, tanto por interesses temporais como no Senhor. 17.Portanto, se me tens por amigo, recebe-o como a mim. 18.Se ele te causou qualquer prejuízo ou está devendo alguma coisa, lança isso em minha conta. 19.Eu, Paulo, escrevo de próprio punho: Eu pagarei. Para não te dizer que tu mesmo te deves inteiramente a mim! 20.Sim, irmão, quisera eu receber de ti esta alegria no Senhor! Dá esta alegria ao meu coração, em Cristo! 21.Eu te escrevi, certo de que me atenderás e sabendo que farás ainda mais do que estou pedindo.*

Saudações finais

22.Ao mesmo tempo, prepara-me pousada, porque espero, pelas vossas orações, ser-vos restituído em breve. 23.Enviam-te saudações Epa­fras, meu companheiro de prisão em Cristo Jesus, 24.assim como Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus colaboradores. 25.A graça do Senhor Jesus Cristo esteja com o vosso espírito!

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