DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo décimo sétimo dia: Jesus é preso e condenado à morte pelo governador Pilatos

Na reflexão de hoje da Sagrada Escritura, Jesus está falando com seus discípulos antes de sua prisão e crucificação. Ele os adverte sobre a perseguição que enfrentarão e sobre a vinda do Espírito Santo para guiá-los. Jesus também fala sobre sua partida para se reunir com o Pai, mas promete que retornará. Os discípulos ficam confusos e perguntam sobre o que Jesus está dizendo. Jesus os consola, dizendo que embora eles enfrentem tristeza e aflição, sua tristeza se transformará em alegria. Ele também fala sobre a importância da oração em seu nome e da santificação pela verdade. Jesus então faz uma oração ao Pai, pedindo que seus discípulos sejam guardados e que todos os que creem nele sejam um. Após a oração, Jesus é preso e levado para ser interrogado por Pilatos. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 16, 17 e 18 do evangelho segundo São João (Jo).

João

16.   1.“Disse-vos essas coisas para vos preservar de alguma queda. 2.Eles vos expulsarão das sinagogas, e virá a hora em que todo aquele que vos tirar a vida julgará prestar culto a Deus. 3.Procederão desse modo porque não conheceram o Pai, nem a mim. 4.Disse-vos, porém, essas palavras para que, quando chegar a hora, vos lembreis de que vo-lo anunciei. E não vo-las disse desde o princípio, porque estava convosco.” 5.“Agora vou para aquele que me enviou, e ninguém de vós me pergunta: Para onde vais?

A vinda do Espírito

6.Mas porque vos falei assim, a tristeza encheu o vosso coração. 7.Entretanto, digo-vos a verdade: convém a vós que eu vá! Porque, se eu não for, o Paráclito não virá a vós; mas se eu for, vo-lo enviarei. 8.E, quando ele vier, convencerá o mundo a respeito do pecado, da justiça e do juízo.* 9.Convencerá o mundo a respeito do pecado, que consiste em não crer em mim. 10.Ele o convencerá a respeito da justiça, porque eu me vou para junto do meu Pai e vós já não me vereis; 11.ele o convencerá a respeito do juízo, que consiste em que o príncipe deste mundo já está julgado e condenado. 12.Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis suportar agora. 13.Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ele vos ensinará toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e vos anunciará as coisas que virão. 14.Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. 15.Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse: Há de receber do que é meu, e vo-lo anunciará.”

Tristeza da separação. Alegria do reencontro

16.“Ainda um pouco de tempo, e já me não vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver, porque vou para junto do Pai.”* 17.Nisso alguns dos seus discípulos perguntavam uns aos outros: “Que é isso que ele nos diz: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver? E que significa também: Eu vou para o Pai?”. 18.Dizi­am então: “Que significa este ‘pouco de tempo’ de que fala? Não sabemos o que ele quer dizer”. 19.Jesus notou que lhe queriam perguntar e disse-lhes: “Perguntais uns aos outros acerca do que eu disse: Ainda um pouco de tempo, e não me vereis; e depois mais um pouco de tempo, e me tornareis a ver. 20.Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria. 21.Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo. 22.Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria. 23.Naquele dia não me perguntareis mais coisa alguma”. “Em verdade, em verdade vos digo: o que pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo dará. 24.Até agora não pedistes nada em meu nome. Pedi e recebereis, para que a vossa alegria seja perfeita. 25.Disse-vos essas coisas em termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai. 26.Naquele dia pedireis em meu nome, e já não digo que rogarei ao Pai por vós. 27.Pois o mesmo Pai vos ama, porque vós me amastes e crestes que saí de Deus. 28.Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e volto para junto do Pai.” 29.Disseram-lhe os seus discípulos: “Eis que agora falas claramente e a tua linguagem já não é figurada e obscura. 30.Agora sabemos que conheces todas as coisas e que não necessitas que alguém te pergunte. Por isso, cremos que saíste de Deus”. 31.Jesus replicou-lhes: “Credes agora!… 32.Eis que vem a hora, e ela já veio, em que sereis espalhados, cada um para o seu lado, e me deixareis sozinho. Mas não estou só, porque o Pai está comigo”. 33.“Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.”

Oração sacerdotal

17.   1.Jesus afirmou essas coisas e depois, levan­tando os olhos ao céu, disse: “Pai, é chegada a hora. Glorifica teu Filho, para que teu Filho glorifique a ti;* 2.e para que, pelo poder que lhe conferiste sobre toda criatura, ele dê a vida eterna a todos aqueles que lhe entregaste. 3.Ora, a vida eterna consiste em que conheçam a ti, um só Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo que enviaste. 4.Eu te glorifiquei na terra. Terminei a obra que me deste para fazer. 5.Agora, pois, Pai, glorifica-me junto de ti, concedendo-me a glória que tive junto de ti, antes que o mundo fosse criado”. 6.“Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus e os deste a mim e guardaram a tua palavra. 7.Agora eles reconheceram que todas as coisas que me deste procedem de ti. 8.Porque eu lhes transmiti as palavras que tu me confiaste e eles as receberam e reconheceram verdadeiramente que saí de ti, e creram que tu me enviaste. 9.Por eles é que eu rogo. Não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. 10.Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. Neles sou glorificado. 11.Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós.* 12.Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.* 13.Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria. 14.Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. 15.Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal.* 16.Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. 17.Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade.* 18.Como tu me envias­te ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19.Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade.” 20.“Não rogo somente por eles, mas também por aqueles que por sua palavra hão de crer em mim. 21.Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste. 22.Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: 23.eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim. 24.Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo.* 25.Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes sabem que tu me enviaste. 26.Manifestei-lhes o teu nome, e ainda hei de lhes manifestar, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu neles.”

PAIXÃO E RESSURREIÇÃO DE JESUS

Prisão

18.   1.Depois dessas palavras, Jesus saiu com os seus discípulos para além da torrente de Cedron, onde havia um jardim, no qual entrou com os seus discípulos. 2.Judas, o traidor, conhecia também aquele lugar, porque Jesus ia frequentemente para lá com os seus discípulos. 3.Tomou então Judas a coorte e os guardas de serviço dos pontífices e dos fariseus, e chegaram ali com lanternas, tochas e armas. 4.Como Jesus soubesse tudo o que havia de lhe acontecer, adiantou-se e perguntou-lhes: “A quem buscais?”. 5.Responderam: “A Jesus de Nazaré.” – “Sou eu” – disse-lhes. (Também Judas, o traidor, estava com eles.) 6.Quando lhes disse “Sou eu”, recuaram e caíram por terra. 7.Perguntou-lhes ele, pela segunda vez: “A quem buscais?”. Disseram: “A Jesus de Nazaré”. 8.Replicou Jesus: “Já vos disse que sou eu. Se é, pois, a mim que buscais, deixai ir estes”. 9.Assim se cumpriu a palavra que disse: Dos que me deste não perdi nenhum (Jo 17,12). 10.Simão Pedro, que tinha uma espada, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, decepando-lhe a orelha direita. (O servo chamava-se Malco.) 11.Mas Jesus disse a Pedro: “Enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?”. 12.Então a coorte, o tribuno e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o ataram. 13.Conduziram-no primeiro a Anás, por ser sogro de Caifás, que era o sumo sacerdote daquele ano.

Negações de Pedro

14.Caifás fora quem dera aos judeus o conselho: “Convém que um só homem morra em lugar do povo”. 15.Simão Pedro seguia Jesus, e mais outro discípulo. Este discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio da casa do sumo sacerdote, 16.porém Pedro ficou de fora, à porta. Mas o outro discípulo (que era conhecido do sumo sacerdote) saiu e falou à porteira, e esta deixou Pedro entrar. 17.A porteira perguntou a Pedro: “Não és acaso também tu dos discípulos desse homem?”. – “Não o sou” – respondeu ele. 18.Os servos e os guardas acenderam um fogo, porque fazia frio, e se aqueciam. Com eles estava também Pedro, de pé, aquecendo-se. 19.O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. 20.Jesus res­pondeu-lhe: “Falei publicamente ao mundo. Ensinei na sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas. 21.Por que me perguntas? Pergunta àqueles que ouviram o que lhes disse. Estes sabem o que ensinei”. 22.A essas palavras, um dos guardas presentes deu uma bofetada em Jesus, dizendo: “É assim que respondes ao sumo sacerdote?”. 23.Replicou-lhe Jesus: “Se falei mal, prova-o, mas se falei bem, por que me bates?”. 24.(Anás enviou-o preso ao sumo sacerdote Caifás.)* 25.Simão Pedro estava lá se aquecendo. Perguntaram-lhe: “Não és porventura, também tu, dos seus discípulos?” Negou-o, dizendo: “Não!”. 26.Disse-lhe um dos servos do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro cortara a orelha: “Não te vi eu com ele no horto?”. 27.Mas Pedro negou-o outra vez, e imedia­tamente o galo cantou.

Diante de Pilatos: condenação à morte

28.Da casa de Caifás conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã cedo. Mas os judeus não entraram no pretório, para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa.* 29.Saiu, por isso, Pilatos para ter com eles, e perguntou: “Que acusação trazeis contra este homem?”. 30.Responderam-lhe: “Se este não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti”. 31.Disse, então, Pila­tos: “Tomai-o e julgai-o vós mesmos segundo a vossa Lei”. Responderam-lhe os judeus: “Não nos é permitido matar ninguém”.* 32.Assim se cumpria a palavra com a qual Jesus indicou de que gênero de morte havia de morrer (Mt 20,19). 33.Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” 34.Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?” 35.Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?”. 36.Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”. 37.Perguntou-lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”. 38.Disse-lhe Pilatos: “Que é a verdade?…”. Falando isso, saiu de novo, foi ter com os judeus e disse-lhes: “Não acho nele crime algum. 39.Mas é costume entre vós que pela Páscoa vos solte um preso. Quereis, pois, que vos solte o rei dos judeus?”. 40.Então todos gritaram novamente e disseram: “Não! A este não! Mas a Barrabás!”. (Barrabás era um saltea­dor.)

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