DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Tricentésimo décimo dia: A visita de Jesus a Jericó e a parábola do dinheiro

Na meditação de hoje da Sagrada Escritura, Jesus entra em Jericó e encontra um homem rico chamado Zaqueu. Zaqueu, que tem dificuldade de ver Jesus por causa da multidão, sobe em uma árvore para poder vê-lo passar. Jesus conta uma parábola sobre um homem ilustre que vai para um país distante e antes de partir, ele dá dez minas a dez de seus servos, quando ele retorna, chama os servos para saber quanto cada um lucrou. Jesus entra em Jerusalém montado em um jumentinho. As pessoas o recebem com alegria, mas alguns fariseus não gostam disso. Jesus purifica o templo e continua a ensinar no templo. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 19, 20 e 21 do evangelho segundo São Lucas (Lc).

Lucas

Zaqueu recebe Jesus

19.   1.Jesus entrou em Jeri­có e ia atra­vessando a cidade. 2.Havia aí um homem muito rico chamado Zaqueu, chefe dos recebedores de impostos. 3.Ele procurava ver quem era Jesus, mas não o conseguia por causa da multidão, porque era de baixa estatura. 4.Ele correu adiante, subiu a um sicômoro para o ver, quando ele passasse por ali. 5.Chegando Jesus àquele lugar e levantando os olhos, viu-o e disse-lhe: “Zaqueu, desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.” 6.Ele desceu a toda a pressa e recebeu-o alegremente. 7.Vendo isso, todos murmuravam e diziam: “Ele vai hospedar-se em casa de um pecador…”. 8.Zaqueu, entretanto, de pé diante do Senhor, disse-lhe: “Senhor, vou dar a metade dos meus bens aos pobres e, se tiver defraudado alguém, restituirei o quádruplo”. 9.Disse-lhe Jesus: “Hoje entrou a salvação nesta casa, porquanto também este é filho de Abraão. 10.Pois o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

Parábola do dinheiro emprestado

11.Ouviam-no falar. E, como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola: 12.“Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar. 13.Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: Negociai até eu voltar.* 14.Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: Não queremos que ele reine sobre nós. 15.Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado. 16.Veio o primeiro: Senhor, teu dinheiro rendeu 10 vezes mais. 17.Ele lhe disse: Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades. 18.Veio o segundo: Senhor, teu dinheiro rendeu 5 vezes mais. 19.Disse a este: Sê também tu governador de cinco cidades. 20.Veio também o outro: Senhor, aqui tens teu dinheiro, que guardei embrulhado num lenço; 21.pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. 22.Replicou-lhe ele: Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei… 23.Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros. 24.E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas. 25.Replicaram-lhe: Senhor, este já tem dez minas!… 26.Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, lhe será dado; mas, ao que não tiver, lhe será tirado até o que tem. 27.Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença”. 28.Depois dessas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.

V – ÚLTIMOS DIAS DE JESUS EM JERUSALÉM (19, 29 – 21, 38)

Entrada em Jerusalém

29.Chegando perto de Betfagé e de Betânia, junto do monte chamado das Oliveiras, Jesus enviou dois dos seus discípulos e disse-lhes: 30.“Ide a essa aldeia que está defronte de vós. Entrando nela, achareis um jumentinho atado, em que nunca montou pessoa alguma; desprendei-o e trazei-mo. 31.Se alguém vos perguntar por que o soltais, respondereis assim: O Senhor precisa dele”. 32.Partiram os dois discípulos e acharam tudo como Jesus tinha dito. 33.Quando desprendiam o jumentinho, perguntaram-lhes seus donos: “Por que fazeis isto?”. 34.Eles responderam: “O Senhor precisa dele”. 35.E trouxeram a Jesus o jumentinho, sobre o qual deitaram seus mantos e fizeram Jesus montar. 36.À sua passagem, muitas pessoas estendiam seus mantos no caminho. 37.Quando já se ia aproximando da descida do monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos, tomada de alegria, começou a louvar a Deus em altas vozes, por todas as maravilhas que tinha visto. 38.E dizia: “Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória no mais alto dos céus!”. 39.Nesse momento, alguns fariseus interpelaram a Jesus no meio da multidão: “Mestre, repreende os teus discípulos”. 40.Ele respondeu: “Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras!”.

Lamentação por Jerusalém

41.Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: 42.“Oh! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!… Mas não, isso está oculto aos teus olhos. 43.Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; 44.eles destruirão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada”.*

Jesus purifica o templo e aí ensina

45.Em seguida, entrou no templo e começou a expulsar os mercadores. 46.Disse ele: “Está escrito: A minha casa é casa de oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões” (Is 56,7; Jr 7,11). 47.Todos os dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida. 48.Mas não sabiam como rea­lizá-lo, porque todo o povo ficava muito admirado, quando o ouvia falar.

Origem da autoridade de Jesus

20.   1.Um dia, Jesus ensinava no templo e anunciava ao povo a Boa-Nova. Chegaram os príncipes dos sacerdotes e os escribas com os anciãos, 2.e falaram-lhe: “Dize-nos: com que direito fazes essas coisas, ou quem é que te deu essa autoridade?”. 3.Jesus respondeu: “Também eu vos farei uma pergunta. 4.Respondei-me: o batismo de João era do céu ou dos homens?”. 5.Eles começaram a raciocinar entre si, dizendo: “Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele? 6.Se, porém, dissermos: Dos homens, todo o povo nos apedrejará, porque está convencido de que João era profeta”. 7.Responderam por fim que não sabiam de onde era. 8.Replicou-lhes também Jesus: “Nem eu vos direi com que direito faço estas coisas”.

Parábola dos vinhateiros

9.Então, Jesus propôs-lhes esta parábola: “Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a vinha­teiros e ausentou-se por muito tempo para uma terra estranha. 10.No tempo da colheita, enviou um servo aos vinhateiros para que lhe dessem do produto da vinha. Estes o feriram e o reenviaram de mãos vazias. 11.Tornou a enviar outro servo; eles feriram também a este, ultrajaram-no e despediram-no sem coisa alguma. 12.Tornou a enviar um terceiro; feriram também este e expulsaram-no. 13.Disse então o senhor da vinha: Que farei? Mandarei meu filho amado; talvez o respeitem. 14.Vendo-o, porém, os vinha­teiros discorriam entre si e diziam: Este é o herdeiro; matemo-lo, para que se torne nossa a herança. 15.E lançaram-no fora da vinha e mataram-no. Que lhes fará, pois, o dono da vinha? 16.Virá e exterminará esses vinhateiros e dará a vinha a outros”. A essas palavras, disseram: “Que Deus não o permita!”. 17.Mas Jesus, fixando o olhar neles, disse-lhes: “Que quer dizer então o que está escrito: A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se a pedra angular (Sl 117,22)? 18.Todo o que cair sobre esta pedra ficará despedaçado; e sobre quem ela cair, este será esmagado!”. 19.Naquela mesma hora, os príncipes dos sacerdotes e os escribas procuraram prendê-lo, mas temeram o povo. Tinham compreendido que se referia a eles ao propor essa parábola.

Tributo de César

20.Puseram-se então a observá-lo e mandaram espiões que se disfarçassem em homens de bem, para armar-lhe ciladas e surpreendê-lo no que dizia, a fim de o entregarem à autoridade e ao poder do governador. 21.Perguntaram-lhe eles: “Mestre, sabemos que falas e ensinas com retidão e que, sem fazer acepção de pessoa alguma, ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. 22.É-nos permitido pagar o imposto ao imperador ou não?”. 23.Jesus percebeu a astúcia e res­pondeu-lhes: 24.“Mostrai-me um denário. De quem leva a imagem e a inscrição?”. Responderam: “De César”. 25.Então, lhes disse: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. 26.Assim não puderam surpreendê-lo em nenhuma de suas palavras diante do povo. Pelo contrário, admirados da sua resposta, tiveram de calar-se.

Sobre a ressurreição

27.Alguns saduceus – que negam a ressurreição – aproximaram-se de Jesus e perguntaram-lhe: 28.“Mestre, Moisés prescreveu-nos: Se alguém morrer e deixar mulher, mas não deixar filhos, case-se com ela o irmão dele, e dê descendência a seu irmão. 29.Ora, havia sete irmãos, o primeiro dos quais tomou uma mulher, mas morreu sem filhos. 30.Casou-se com ela o segundo, mas também ele morreu sem filhos. 31.Casou-se depois com ela o terceiro. E assim sucessivamente todos os sete, que morreram sem deixar filhos. 32.Por fim, morreu também a mulher. 33.Na ressurreição, de qual deles será a mulher? Porque os sete a tiveram por mulher”.* 34.Jesus respondeu: “Os filhos deste mundo casam-se e dão-se em casamento, 35.mas os que serão julgados dignos do século futuro e da ressurreição dos mortos não terão mulher nem marido. 36.Eles jamais poderão morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, porque são ressuscitados. 37.Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. 38.Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele”. 39.Alguns dos escribas disseram, então: “Mestre, falaste bem”. 40.E já não se atreviam a fazer-lhe pergunta alguma.

Cristo é mais que Davi

41.Jesus perguntou-lhes: “Como se pode dizer que Cristo é filho de Davi? 42.Pois o próprio Davi, no Livro dos Salmos, diz: Disse o Senhor a meu Senhor: Senta-te à minha direita, 43.até que eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés (Sl 109,1). 44.Portanto, Davi o chama de Senhor! Como, pois, é ele seu filho?”.

Desconfiar dos escribas

45.Enquanto todo o povo o ouvia, disse a seus discípulos: 46.“Guardai-vos dos escribas, que querem andar de roupas compridas e gostam das saudações nas praças públicas, das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes; 47.que devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Eles receberão castigo mais rigoroso”.

Oferta da viúva

21.   1.Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo. 2.Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,* 3.e disse: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros. 4.Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento”.

Destruição do templo e o fim dos tempos

5.Como lhe chamassem a atenção para a construção do templo feito de belas pedras e recamado de ricos donativos, Jesus disse: 6.“Dias virão em que destas coisas que vedes não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído”. 7.Então, o interrogaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E que sinal haverá para saber-se que isso se vai cumprir?”. 8.Jesus respondeu: “Vede que não sejais enganados. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu; e ainda: O tempo está próximo. Não sigais após eles. 9.Quando ouvirdes falar de guerras e de tumultos, não vos assusteis; porque é necessário que isso aconteça primeiro, mas não virá logo o fim”. 10.Disse-lhes também: “Irão levantar-se nação contra nação e rei­no contra reino. 11.Haverá grandes terremotos por várias partes, fomes e pestes, e aparecerão fenômenos espantosos no céu. 12.Mas, antes de tudo isso, vos lançarão as mãos e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença dos reis e dos governadores, por causa de mim. 13.Isso vos acontecerá para que vos sirva de testemunho. 14.Gravai bem no vosso espírito: não prepareis vossa defesa, 15.porque eu vos darei uma palavra cheia de sabedoria, à qual não poderão resistir nem contradizer os vossos adversários. 16.Sereis entregues até por vossos pais, vossos irmãos, vossos parentes e vossos amigos, e matarão muitos de vós. 17.Sereis odiados por todos por causa do meu nome. 18.Entretanto, não se perderá um só cabelo de vossa cabeça. 19.É pela vossa constância que alcançareis a vossa salvação.*

Ruína de Jerusalém

20.Quando virdes que Jerusalém foi sitiada por exércitos, então sabereis que está próxima a sua ruína. 21.Os que então se acharem na Judeia fujam para os montes; os que estiverem dentro da cidade retirem-se; os que estiverem nos campos não entrem na cidade. 22.Porque estes serão dias de castigo, para que se cumpra tudo o que está escrito. 23.Ai das mulheres que, naqueles dias, estiverem grávidas ou amamentando, pois haverá grande angústia na terra e grande ira contra o povo. 24.Cairão a fio de espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos pagãos, até se completarem os tempos das nações pagãs”.

Volta do Filho do Homem

25.“Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia irão apoderar-se das nações pelo bramido do mar e das ondas. 26.Os homens definha­rão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. 27.Então, verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. 28.Quando começarem a acontecer essas coisas, reani­mai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação.” 29.Acrescentou ainda esta comparação: “Olhai para a figueira e para as demais árvores. 30.Quando elas lançam os brotos, vós julgais que está perto o verão. 31.Assim também, quando virdes que vão sucedendo essas coisas, sabereis que está perto o Reino de Deus.* 32.Em verdade vos declaro: não passará esta geração sem que tudo isso se cumpra. 33.Passarão o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão”.

Vigiar e orar

34.“Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preo­cupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso. 35.Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. 36.Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos esses males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem.”* 37.Durante o dia, Jesus ensinava no templo e, à tarde, saía para passar a noite no monte chamado das Oliveiras. 38.E todo o povo ia de manhã cedo ter com ele, no templo, para ouvi-lo.

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