DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Septuagésimo quinto dia: Davi vence os amalecitas

Os filisteus decidem ataca Israel e o chefe do exército conta com a ajuda de Davi que estava infiltrado, porem os homens do exército passam a desconfiar de Davi e acabam expulsando ele do meio da tropa, mesmo assim, Davi continuava tendo a admiração do chefe do exército. Quando Davi e seus homens retornam a Siceleg, se deparam com o realto de que os amalecitas passaram ali e provocaram grande violência na região, levaram todos os familiares de Davi para um cativeiro. E Davi vai até a região dos amalecitas para recuperar os seus e trava batalha contra eles e sai vitorioso, porque o Senhor Deus estava com ele. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 28, 29, 30 e 31 do primeiro livro de Samuel (1Sm).

Primeiro Livro de Samuel

 

28.   1.Por aquele tempo, os filisteus mobilizaram suas tropas em um só exército para combater contra Israel. Aquis disse a Davi: “Sabe que virás comigo à guerra, tu e os teus homens”. 2.Davi respondeu: “Tu verás do que é capaz o teu servo”–. “Pois bem – disse Aquis –, confio-te para sempre a guarda de minha pessoa!”

Saul, e a necromante

3.Samuel tinha falecido e todo o Israel o chorara. Tinham-no sepultado em Ramá, sua cidade. E Saul expulsara da terra os necromantes, os feiticeiros e os adivinhos. 4.Os filisteus mobilizados vieram acampar em Sunam, enquanto Saul ajuntava os israelitas, acampando em Gelboé. 5.Ao ver o acampamento dos filisteus, Saul inquietou-se e teve grande medo. 6.E consultou o Senhor, o qual não lhe respondeu nem por sonhos, nem pelo urim, nem pelos profetas. 7.O rei disse aos seus servos: “Procu­rai-me uma necromante para que eu a consulte”. “Há uma em Endor – responderam-lhe. 8.Saul disfarçou-se, tomou outras vestes e pôs-se a caminho com dois homens. Chegaram, à noite, à casa da mulher. Saul disse-lhe: “Predize-me o futuro, evocando um morto; faze-me vir aquele que eu te designar”. 9.Respondeu-lhe a mulher: “Tu bem sabes o que fez Saul, como expulsou da terra os necromantes e os adivinhos. Por que me armas ciladas para matar-me?”. 10.Saul, porém, jurou-lhe pelo Senhor: “Por Deus – disse ele –, não te acontecerá mal algum por causa disso”. 11.Disse-lhe então a mulher: “A quem evocarei?”. “Evoca-me Samuel.” 12.E a mulher, tendo visto Samuel, soltou um grande grito: “Por que me enganaste? – disse ela ao rei –. “Tu és Saul!” 13.E o rei: “Não temas! Que vês?”. A mulher: “Vejo um deus que sobe da terra”.* 14.“Qual é o seu aspecto?” “É um ancião, envolto num manto.” Saul compreendeu que era Samuel e prostrou-se com o rosto por terra. 15.Samuel disse ao rei: “Por que me incomodaste, fazendo-me subir aqui?”. “Estou em grande angústia – disse o rei –. “Os filisteus atacam-me e Deus se retirou de mim, não me respondendo mais, nem por profetas, nem por sonhos. Chamei-te para que me indiques o que devo fazer.” 16.Samuel disse-lhe: “Por que me consultas, uma vez que o Senhor se retirou de ti, tornando-se teu adversário? 17.Fez o Senhor como tinha anunciado pela minha boca: ele tira a realeza de tua mão para dá-la a outro, a Davi. 18.Não obedeceste à voz do Senhor e não fizeste sentir a Amalec o fogo de sua cólera; eis por que o Senhor te trata hoje assim. 19.E mais: o Senhor vai entregar Israel, juntamente contigo, nas mãos dos filisteus. Amanhã, tu e teus filhos estareis comigo e o Senhor entregará aos filisteus o acampamento de Israel”. 20.Saul, atemorizado com as palavras de Samuel, caiu estendido por terra, pois estava extenuado, nada tendo comido todo aquele dia e toda aquela noite. 21.A mulher aproximou-se de Saul e, vendo-o assim extremamente aterrado, disse-lhe: “Tua serva obedeceu-te. Expus minha vida para obedecer à ordem que me deste.* 22.Ouve agora, tu também, a voz de tua serva. Vou dar-te um pouco de alimento para que o comas e tenhas força para retomar o teu caminho”. 23.Saul, porém, recusou: “Não comerei” – disse ele. Entretanto, insistindo com ele seus servos e a mulher, cedeu; levantou-se do chão e sentou-se na cama. 24.A mulher tinha em casa um bezerro cevado. Matou-o depressa e, tomando farinha, amassou-a, fazendo com ela pães sem fermento. 25.Cozeu-os e levou-os a Saul e à sua gente. Tendo comido, levantaram-se e partiram naquela mesma noite.

Davi expulso do exército filisteu

29.   1.Reuniram os filisteus todas as suas forças em Afec, estando os israelitas acampados junto à fonte de Jezrael. 2.Os príncipes dos filisteus iam à frente com suas tropas, divididas em companhias de cem e de mil homens. Davi e sua gente caminhavam na retaguarda com Aquis. 3.Os chefes dos filisteus disseram: “Quem são esses hebreus?”. “É Davi – respondeu Aquis –, servo de Saul, rei de Israel, que está em minha companhia há muitos dias e mesmo há muitos anos. Nada tenho a censurar-lhe desde o dia em que se refugiou junto de mim até hoje.” 4.Furiosos, os chefes dos filisteus disseram-lhe: “Vá-se embora esse homem; manda que ele volte ao lugar que lhe marcaste, mas que não desça conosco à batalha; não suceda que se volte contra nós no meio do combate. Pois como poderia ele ganhar melhor as graças de seu amo, do que ao preço das cabeças de nossos homens? 5.Não é ele porventura aquele Davi, do qual se cantava dançando: ‘Saul matou seus milhares mas Davi seus dez milhares?’.” 6.Aquis chamou Davi e disse-lhe: “Viva Deus! Tu és um homem reto e teu proceder comigo no acampamento me parece justo. Até hoje nada tive a censurar-te desde que chegaste à minha casa. Mas não és bem visto pelos príncipes. 7.Retira-te, pois, e vai em paz, para não descontentar os príncipes dos filisteus”. 8.Davi disse a Aquis: “Mas, que fiz eu? Que achaste de censurável no teu servo, desde o dia em que cheguei à tua casa até hoje, para que eu não vá combater contra os inimigos do rei, meu senhor?”. 9.“Eu o sei – respondeu Aquis –; “tens sido bom para comigo, como um anjo do Senhor. Mas os chefes dos filisteus é que não querem que vás com eles ao combate. 10.Amanhã cedo, portanto, parti, tu e os servos de teu senhor que te seguiram. Ide, parti bem cedo, ao clarear do dia.” 11.Davi e os seus homens levantaram-se de madrugada e voltaram à terra dos filisteus. Estes, porém, subiram a Jezrael.

Vitória de Davi sobre os amalecitas

30.   1.Tendo Davi e seus homens chega-do a Siceleg ao terceiro dia, com sua tropa, tinham os amalecitas feito uma incursão no Negueb e em Siceleg, ferindo e incendiando a cidade. 2.Haviam tomado as mulheres e todos os que ali se achavam, desde o menor até o maior; não mataram ninguém, mas levaram todos cativos para a sua terra. 3.Davi e seus homens, ao chegarem, encontraram a cidade incendiada e suas mulheres, filhos e filhas levados cativos. 4.Por isso, choraram até não poder mais. 5.As duas mulheres de Davi, Aqui­noam de Jezrael e Abigail de Carmelo, viúva de Nabal, estavam também presas. 6.Davi afligiu-se em extremo, porque os seus queriam apedrejá-lo, estando todos amargurados por causa da perda de seus filhos e filhas. Mas Davi se reconfortou no Senhor, seu Deus. 7.E disse ao sacerdote Abiatar, filho de Abimelec: “Traze-me o efod”. Abiatar trouxe-lhe o efod. 8.Davi consultou o Senhor: “Devo perseguir essa gente? Vou alcançá-la?”. “Persegue-os – respondeu o Senhor –; tu os alcançarás certamente e os vencerás.” 9.Davi pôs-se em marcha com os seiscentos homens de sua tropa e chegaram à torrente de Besor, onde ficaram os que já estavam esgotados. 10.Davi prosseguiu a perseguição com quatrocentos homens, pois duzentos tinham ficado atrás, estando por demais cansados para poderem atravessar a torrente de Besor. 11.Encontraram no campo um egípcio e levaram-no a Davi. Deram-lhe pão para comer, água para beber, 12.um pedaço de torta de figos secos e duas tortas de uvas secas. Ele comeu e recobrou as forças, porque havia três dias e três noites que nada tinha comido nem bebido. 13.Davi disse-lhe: “Quem és tu e de onde és?”. “Eu sou um escravo egípcio – respondeu ele – a serviço de um amalecita. Meu senhor abandonou-me há três dias porque caí doen­te. 14.Fizemos uma incursão no Negueb dos cereteus, no território de Judá, no Negueb de Caleb e incendiamos Siceleg”. 15.Davi disse-lhe: “Queres conduzir-me a esse bando?”. “Jura-me pelo nome de Deus – respondeu o homem – que não me matarás, nem me entregarás ao meu senhor e eu te guiarei até esse bando.” 16.Guiados pelo egípcio, alcançaram-nos. Os amalecitas estavam espalhados por todo o campo, comendo, bebendo e festejando por causa da enorme presa que tinham tomado na terra dos filisteus e de Judá. 17.Davi feriu-os do romper do dia à tarde do dia seguinte e só escaparam quatrocentos homens, que fugiram montados em camelos. 18.Recobrou Davi tudo o que os amalecitas tinham tomado, salvando também as suas duas mulheres. 19.E não faltou ninguém, nem pequeno nem grande, nem filho nem filha, nem o que quer que seja do espólio que tinham levado: Davi reconduziu tudo de volta. 20.E tomou também todos os rebanhos e manadas, diante dos quais iam os homens, gritando: “Eis a presa de Davi!”. 21.Foi, pois, Davi juntar-se aos duzentos homens deixados na torrente de Besor, por estarem cansados demais para segui-lo. E eles vieram ao encontro de Davi e de sua tropa e Davi saudou-os ao chegar junto deles. 22.Todos os malvados, porém, todos os maus elementos que se encontravam na tropa de Davi começaram a dizer: “Visto que eles não foram conosco, nada lhes daremos do espólio recuperado, salvo, a cada um, a sua mulher e seus filhos. Que os tomem e se retirem!”. 23.“Não façais assim, meus irmãos – interveio Davi – com o que o Senhor nos deu, depois de nos ter protegido e nos ter entregue nas mãos a tropa que se tinha levantado contra nós! 24.Quem poderia aceitar a proposta que fazeis? A parte dos que ficaram junto às bagagens será a mesma que a daqueles que foram ao combate. Eles compartilharão.” 25.A partir daquele dia, estabeleceu Davi em Israel esse costume e esse direito que subsiste ainda hoje. 26.De volta a Siceleg, enviou Davi uma parte do espólio aos anciãos de Judá, seus amigos, com esta mensagem: “Eis um presente para vós, proveniente do espólio tomado aos inimigos do Senhor”. 27.Enviou igualmente uma parte aos de Betel, de Ramá, do Negueb, 28.de Jeter, de Aroer, de Sefamot, de Estemo, 29.de Racal, aos das cidades dos jerameelitas, aos das cidades dos cineus, aos de Horma, 30.de Bor-Asã, de Atac, de Hebron e de todos os lugares por onde Davi tinha passado com seus homens. 

Batalha de Gelboé. Morte de Saul

31.   1.Entretanto, os filisteus atacaram Israel e os israelitas fugiram diante deles, caindo feridos de morte no monte de Gelboé. 2.Os filisteus investiram contra Saul e seus filhos, matando Jônatas, Abinadab e Melquisua, filhos de Saul. 3.A violência do combate concentrou-se contra Saul. Os arqueiros descobriram-no e ele foi ferido no ventre.* 4.Disse ao seu escudeiro: “Tira a tua espada e traspassa-me para que não o venham fazer esses incircuncisos, ultrajando-me!”. Mas o escudeiro não o quis fazer, porque se apoderou dele um grande terror. Então tomou Saul a sua espada e jogou-se sobre ela. 5.O escudeiro, vendo que Saul estava morto, arremessou-se também ele sobre a sua espada e morreu com ele. 6.Assim, morreram naquele mesmo dia, Saul e seus três filhos, seu escudeiro e todos os seus homens. 7.Os israelitas que moravam além do vale e além do Jordão, vendo a derrota do exército de Israel e a morte de Saul com seus filhos, abandonaram as suas cidades e fugiram; e os filisteus vieram e estabeleceram-se nelas. 8.No dia seguinte, vieram os filisteus para despojar os cadáveres e encontraram Saul e seus três filhos caídos no monte Gelboé. 9.Cortaram-lhe a cabeça, despojaram-no de suas armas e as enviaram por toda a terra dos filisteus, para que se publicasse essa boa-nova nos templos de seus ídolos e entre o povo. 10.Puseram as armas de Saul no templo de Astarte e suspenderam o seu cadáver nos muros de Betsã. 11.Quando os habitantes de Jabes em Galaad souberam do que os filisteus tinham feito a Saul, 12.puseram-se a caminho os mais valentes dentre eles e andaram toda a noite. Tiraram das muralhas de Betsã os cadáveres de Saul e de seus filhos e voltaram a Jabes, onde os queimaram. 13.Tomaram os ossos e os enterraram debaixo da tamareira, em Jabes. Depois disso jejuaram sete dias.

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