DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Septuagésimo primeiro dia: Davi na presença de Saul

Na leitura de hoje meditamos as batalhas que Saul vai enfrentando e vencendo, ao tempo que é possível notar que nele não existia um espírito virtuoso, onde ele busca nas vitórias obter poderes temporais ao invés de trabalhar a vitória para a glória de Deus, e vivendo esta realidade, Saul acaba cometendo pecado, ele passa a oferecer sacrifícios e holocaustos no lugar do sacerdote. Samuel vai ao encontro de Jessé pai de Davi, e Samuel unge Davi com o óleo, então a partir daquele momento o Espírito do Senhor se apodera de Davi, o Espírito do Senhor retirou-se de Saul e neste momento um espírito maligno veio se apossar de dele. Certo dia um dos seus servos falou sobre Davi e o que ele fazia, então Saul manda chamar Davi e estando na presença do rei ele toca a sua harpa e neste momento o espírito maligno se afasta de Saul. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 13, 14, 15 e 16 do primeiro livro de Samuel (1Sm).

Primeiro Livro de Samuel

Primeiro pecado de Saul

13.   1.Saul tinha… anos quando se tornou rei. Ele reinou… dois anos sobre Israel.* 2.Saul escolheu para si três mil israelitas: dois mil para ficar com ele em Macmas e no monte Betel e mil com Jônatas em Gabaá de Benjamim. Quanto ao restante do povo, mandou que fosse cada um para a sua tenda. 3.Jônatas destruiu a guarnição dos filisteus de Guibea. E souberam-no os filisteus. Saul mandou por toda a terra tocar a trombeta, dizendo: “Saibam-no os hebreus”.* 4.Todo o Israel ouviu esta notícia: Saul bateu a guarnição dos filisteus e Israel atraiu sobre si o ódio deles. O povo foi convocado diante de Saul em Gálgala. 5.Juntaram-se os filisteus para combater contra Israel, com três mil carros, seis mil cavaleiros e uma multidão tão numerosa como a areia na praia do mar. Partiram e acamparam em Macmas, ao oriente de Bet-Áven.* 6.Os israelitas, vendo o aperto em que se achavam, porque estavam cercados de perto, ocultaram-se nas cavernas, nos matos, nos rochedos, nos fortins e nas cisternas. 7.Vários deles atravessaram o Jordão e foram para a terra de Gad e de Galaad. Saul, entretanto, estava ainda em Gálgala, com todo o seu povo, que tremia de medo. 8.Esperou sete dias, prazo fixado por Samuel, mas este não chegava e o povo começou a afastar-se. 9.Então Saul disse: “Trazei-me o holocausto e os sacrifícios pacíficos”. E ofereceu o holo­causto. 10.Apenas acabava de oferecê-lo, chegou Samuel. Saul saiu-lhe ao encontro para saudá-lo. 11.“Que fizeste? – disse Samuel –. Vendo que o povo se dispersava e que tu não chegavas no tempo fixado e que os filisteus se tinham juntado em Macmas, 12.pensei: Agora eles vão cair sobre mim em Gálgala, sem que eu tenha aplacado o Senhor. Por isso, ofereci eu mesmo o holocausto.” 13.Samuel replicou-lhe: “Procedeste insensatamente, não observando o mandamento que te deu o Senhor, teu Deus, que estava pronto a confirmar para sempre o teu trono sobre Israel. 14.Agora o teu reino não subsistirá. O Senhor escolheu para si um homem segundo o seu coração e o fará chefe de seu povo, porque não observaste as suas ordens”. 15.E Samuel partiu, subindo de Gálgala a Gabaá de Ben­jamim. Quanto a Saul, passando em revista o povo que estava com ele, achou que havia cerca de seiscentos homens.

Saul e Jônatas

16.Saul, Jônatas, seu filho e o povo que tinha ficado com eles, concentraram-se em Gabaá de Benjamim, enquanto os filisteus acampavam em Macmas. 17.Três destacamentos saíram do acampamento dos filisteus com o intuito de saquear: um tomou o caminho de Efra, para a terra de Saul. 18.Outro grupo avançou pelo caminho de Bet-Horon; e o terceiro foi pelo caminho da fronteira que domina o vale de Seboim, do lado do deserto. 19.Ora, não se encontrava um ferreiro em toda a terra de Israel, porque os filisteus diziam: “Não deixemos que os hebreus fabriquem espadas ou lanças”. 20.E por isso todos os israelitas tinham que descer aos filisteus para afiar cada um a sua relha, o enxadão, o machado ou a foice, 21.quando o fio das relhas, dos enxadões, dos forcados ou das cunhas se embotava e para aguçar os aguilhões.* 22.E, chegando o dia do combate, não se encontrou nem espada, nem lança nas mãos do povo que acompanhava Saul e Jônatas. Somente Saul e seu filho Jônatas estavam munidos dessas armas. 23.Um grupo de filisteus tinha se postado no desfiladeiro de Macmas.

Coragem de Jônatas

14.   1.Um dia, Jônatas, filho de Saul, disse ao seu escudeiro: “Vem, passemos até o acampamento dos filisteus que está do outro lado”. Mas nada disse ao seu pai. 2.Saul estava acampado na extremidade de Gabaá, debaixo da romãzeira de Magron, com uma tropa de seiscentos homens aproximadamente. 3.Aías, filho de Aquitob, irmão de Icabod, filho de Fineias, filho de Heli, o sacerdote do Senhor em Silo, levava o efod. O povo ignorava a saída de Jônatas. 4.Ora, no desfiladeiro que Jônatas tentava atravessar para atingir a guarnição dos filisteus, havia rochedos altos, em forma de dentes, de um e outro lado, um dos quais se chamava Boses e o outro Sene. 5.Um desses se elevava ao norte, defronte de Macmas e o outro ao sul, do lado de Gabaá. 6.Disse, pois, Jônatas ao seu escudeiro: “Vem, ataquemos a guarnição desses incircuncisos; talvez o Senhor combata por nós. Nada impede que ele dê a vitória a poucos tão bem como a muitos”. 7.Seu escudeiro respondeu-lhe: “Faze como te aprouver; vai aonde quiseres, que eu te seguirei onde deliberares”. 8.“Pois bem – replicou Jônatas –, marchemos contra esses homens e mostremos-nos a eles. 9.Se nos disserem: ‘Esperai até que vamos ter convosco’, ficaremos em nosso posto e não subiremos a eles. 10.Se, porém, nos disserem: ‘Subi a nós’ – iremos, porque o Senhor no-los terá entregue nas mãos. Isso nos servirá de sinal”. 11.Então, mostraram-se ambos à guarnição dos filisteus. Estes disseram: “Eis os hebreus que saem das cavernas onde se tinham escondido”. 12.E os homens da guarda gritaram a Jônatas e ao escudeiro: “Subi a nós; queremos dizer-vos uma coisa”. Jônatas disse ao escudeiro: “Segue-me, porque o Senhor os entregou nas mãos de Israel”. 13.Subiu, pois, Jônatas, trepando com as mãos e com os pés, seguido do escudeiro. Os filisteus caíram diante de Jônatas e o seu escudeiro matava-os atrás dele. 14.Esse foi o primeiro massacre que fizeram Jônatas e o seu escu­­deiro, no qual eliminaram uns vinte homens no estreito espaço da metade de uma jeira de terra.* 15.Espalhou-se o terror no acampamento dos filisteus, assim como na região e entre todo o povo. A guarnição e os saqueadores ficaram tomados de espanto e a terra entrou em pânico: pois aquilo era como um terror de Deus.* 16.As sentinelas de Saul, que estavam em Gabaá de Benjamim, viram a multidão de fugitivos que se dispersava por todos os lados. 17.Saul disse ao povo: “Fazei uma chamada e vede quem saiu dentre nós”. Fez-se a chamada e verificou-se a falta de Jônatas e de seu escudeiro. 18.Saul disse a Aías: “Faze aproximar a arca de Deus”.* Porque a arca de Deus se encontrava naquele dia com os israelitas. 19.Enquanto Saul falava ao sacerdote, o tumulto no acampamento dos filisteus crescia cada vez mais. Saul disse ao sacerdote: “Retira a tua mão”. 20.O rei e todo o povo que estavam com ele foram até o lugar do combate: os filisteus, numa extrema confusão, voltavam a espada uns contra os outros. 21.Os hebreus que tinham estado desde há muito tempo com os filisteus e que os tinham seguido ao acampamento, voltaram e puseram-se do lado dos israelitas que estavam com Saul e Jônatas. 22.Igualmente, todos os israelitas que se tinham escondido no monte de Efraim, sabendo que os filisteus tinham fugido, saíram a persegui-los para feri-los. 23.Naquele dia, o Senhor deu a vitória a Israel. O combate prosseguiu até além de Bet-Áven. 24.Os israelitas estavam extenuados naquele dia, porque Saul conjurara o povo, dizendo: “Maldito seja o homem que tomar alimento antes do anoitecer, antes que eu me tenha vingado de meus inimigos”. Por isso, ninguém tinha comido. 25.Todos tinham entrado numa floresta, onde havia mel na superfície do solo. 26.O povo entrou, pois, na floresta e viu o mel que corria, mas ninguém levou a mão à boca, por respeito ao juramento. 27.Mas, Jônatas, ignorando o juramento que o seu pai obrigara o povo a fazer, estendeu a ponta da vara que tinha na mão, mergulhou-a num favo de mel e a levou à boca. Então, seus olhos (fatigados) brilharam. 28.Um homem do grupo disse-lhe: “Teu pai fez jurar o povo, dizendo: Maldito o homem que hoje tomar alimento. E o povo estava esgotado”. 29.Jônatas disse: “Meu pai fez mal à terra. Vede como se me iluminaram os olhos, porque comi um pouco de mel. 30.Sem dúvida, se o povo tivesse hoje comido da presa tomada ao inimigo, não teria sido muito maior a derrota dos filisteus?”. 31.Eles derrotaram, naquele dia, os filis­teus desde Macmas até Aialon. 32.O povo, esgotado de fadiga, lançou-se sobre a presa e tomou as ovelhas, os bois e os bezerros, que degolou sobre a terra, comendo a carne juntamente com o sangue. 33.“Eis que o povo está pecando contra o Senhor – vieram dizer a Saul –, comendo carne com sangue.” “Isso é uma impiedade – exclamou o rei –. “Revolvei-me já para aqui uma grande pedra. 34.Ide por todo o povo – ajuntou –, e dizei-lhes que cada um me traga as suas ovelhas e os seus bois, para que sejam degolados aqui. E comais, então, sem pecar contra o Senhor, comendo carne com sangue.” Cada um deles levou naquela noite o gado que tinha em mãos e o degolou ali. 35.Saul edificou um altar ao Senhor. Esse foi o primeiro altar que ele levantou. 36.Depois Saul disse: “Desçamos durante a noite contra os filisteus e despojemo-los até os primeiros albores do dia e não deixemos vivo um só homem deles”. O povo disse: “Faze tudo o que melhor te parecer”. Então, o sacerdote disse: “Aproximemo-nos aqui de Deus”. 37.Saul consultou a Deus: “Perseguirei os filisteus? Tu os entregarás nas mãos de Israel?”. Mas, Deus não lhe respondeu dessa vez. 38.Saul disse: “Fazei vir aqui todos os chefes do povo; investigai e dizei-me qual é o pecado que hoje se cometeu. 39.Pela vida do Senhor, libertador de Israel! Mesmo que fosse o meu filho Jônatas, ele morrerá!”. Mas, ninguém na multidão lhe respondeu. 40.“Ponde-vos de um lado – disse ele a todo o Israel –; eu e meu filho Jônatas estaremos do outro.” A multidão respondeu-lhe: “Faze o que te parecer melhor”. 41.Saul disse ao Senhor: “Deus de Israel, dai-nos a conhecer a verdade!”. Jônatas e Saul foram designados pela sorte e o povo ficou livre. 42.Então, Saul disse: “Lançai a sorte entre mim e Jônatas, meu filho”. E caiu a sorte em Jônatas. 43.“Confessa-me o que fizeste” – disse Saul ao seu filho. Jônatas contou-lhe: “Provei um pouco de mel com a ponta da vara que eu tinha na mão. Eis que vou morrer!”. 44.Saul disse: “Trate-me Deus com todo o rigor, se não morreres, Jônatas!”. 45.Mas, o povo interveio: “Como haveria de perecer Jônatas, ele que deu essa vitória tão grande a Israel? Isso não pode ser! Viva Deus! Nem um só cabelo de sua cabeça cairá por terra, porque foi por Deus que ele operou hoje dessa forma”. Assim o povo salvou Jônatas e ele não morreu. 46.Saul voltou e não perseguiu os filisteus, que foram para as suas terras. 47.Saul, depois de ter tomado posse do reino de Israel, combateu contra todos os inimigos da vizinhança: Moab, os amonitas, Edom, os reis de Soba, os filisteus; para onde quer que se voltava, ele vencia. 48.Portou-se valorosamente, feriu Amalec e livrou Israel das mãos dos que o devastavam. 49.Os filhos de Saul foram: Jônatas, Jessui e Melquisua. A primogênita de suas duas filhas chamava-se Merob e a mais nova Micol. 50.Sua mulher chamava-se Aquinoam, filha de Aquimaás. O general de seu exército era Abner, filho de Ner, tio de Saul. 51.Cis, pai de Saul e Ner, pai de Abner, eram filhos de Abiel. 52.Durante todo o tempo da vida de Saul, a guerra foi encarniçada contra os filisteus. O rei, logo que descobria um homem forte e valente, tomava-o a seu serviço.

Saul é rejeitado

15.   1.Samuel disse a Saul: “O Senhor enviou-me para que te consagrasse rei de seu povo de Israel. Ouve agora o que diz o Senhor. 2.Assim fala o Senhor dos exércitos: Vou pedir contas a Amalec do que ele fez a Israel, pois lhe barrou o caminho, quando saiu do Egito. 3.Vai, pois, fere Amalec e vota ao interdito tudo o que lhe pertence, sem nada poupar: matarás homens e mulheres, crianças e meninos de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos”. 4.Saul comunicou isso ao povo e fez o seu recenseamento em Telém: havia duzentos mil homens de Israel e dez mil de Judá. 5.Saul avançou até a cidade de Amalec e pôs-se de emboscada no vale. 6.Disse aos cineus: “Retirai-vos, separai-vos dos amale­citas, não suceda que eu vos envolva com eles (no massacre), porque tratastes bem os israelitas quando saíram do Egito”. E os cineus separaram-se dos amalecitas. 7.Saul bateu os amalecitas desde Hévila até Sur, que está ao oriente do Egito. 8.Tomou vivo Agag, rei de Amalec, e votou todo o povo ao interdito, passando-o a fio de espada. 9.Mas, Saul e seus homens pouparam a Agag assim como o melhor do rebanho miúdo e do grande, os animais cevados e os cordeiros e tudo o que havia de melhor; não quiseram votá-los ao interdito. Só exterminaram o que era ordinário e sem valor. 10.O Senhor disse a Samuel: 11.“Arrependo-me de ter feito rei a Saul; ele se desviou de mim e não executou as minhas ordens”. Samuel irritou-se com isso e clamou ao Senhor durante toda a noite. 12.Na manhã seguinte, indo ao encontro de Saul, alguém veio dizer-lhe: “Saul chegou ao Carmelo e erigiu ali uma estela, retomando em seguida o seu caminho para Gálgala”. 13.Samuel foi ter com ele. Saul disse-lhe: “Deus te abençoe! Cumpri a ordem do Senhor”. 14.Samuel disse-lhe: “Mas que balidos de ovelhas são esses que ressoam aos meus ouvidos e esses mugidos de gado que ouço?”. 15.“É a presa tomada aos amalecitas” – respondeu Saul –. “O povo poupou o melhor das ovelhas e dos bois para os sacrificar ao Senhor, teu Deus; o resto, votamo-lo ao interdito.” 16.Samuel disse-lhe: ‘‘Basta! Vou comunicar-te o que o Senhor me disse esta noite.” “Fala” – disse Saul. 17.E Samuel: “Por pequeno que foste aos teus próprios olhos, acaso não te tornaste o chefe das tribos de Israel e não te consagrou o Senhor rei de Israel? 18.O Senhor te havia dado uma ordem e te havia dito que votasses ao interdito esses pecadores, os amalecitas, combatendo-os até o completo extermínio. 19.Por que não ouviste a sua voz? Por que te lançaste sobre os despojos fazendo o mal aos olhos do Senhor?”. 20.“Mas eu obedeci à voz do Senhor – replicou Saul –, fui pelo caminho que ele me traçou, trouxe Agag, rei de Amalec, e votei ao interdito os amalecitas. 21.O povo somente tomou dos despojos algumas ovelhas e bois, à guisa de primícias do interdito, para sacrificá-los ao Senhor, teu Deus, em Gál­gala.” 22.Samuel replicou-lhe: “Acaso o Senhor se compraz tanto nos holo­caustos e sacrifícios como na obediência à sua voz? A obediência é melhor que o sacrifício e a submissão vale mais que a gordura dos carneiros. 23.A rebelião é tão culpável quanto a superstição; a desobediência é como o pecado de idolatria. Pois que rejeitaste a palavra do Senhor, também ele te rejeita e te despoja da realeza!”. 24.Saul disse: “Pequei! Transgredi a ordem do Senhor e as tuas instruções, pois tive medo do povo e ouvi a sua voz. 25.Agora, peço-te, perdoa o meu pecado e volta comigo para que eu adore o Senhor”. 26.“Não voltarei contigo! – exclamou Samuel –. “Rejeitaste a palavra do Senhor, por isso o Senhor te rejeita e não quer mais que sejas rei de Israel.” 27.Samuel voltou-se e ia se retirando, mas Saul agarrou-o pela ponta do manto, e ele se rasgou. 28.Samuel disse-lhe: “Assim o Senhor arranca hoje de ti a realeza sobre Israel, a fim de dá-la a outro melhor do que tu. 29.Aquele que é a verdade de Israel não mente, nem se arrepende, pois não é um homem para se arrepender”. 30.Saul respondeu: “Pequei, mas rogo-te que (continues) a honrar-me na presença dos anciãos de meu povo e diante de Israel. Volta comigo, para eu adorar o Senhor, teu Deus!”. 31.Samuel voltou, pois, com o rei e este adorou o Senhor. 32.Samuel disse: “Trazei-me Agag, rei de Amalec”. Aproximou-se Agag, cheio de alegria, dizendo: “Certamente passou a amargura da morte!”. 33.“Tua espada – disse-lhe Samuel – privou as mulheres de seus filhos; agora, é tua mãe que será uma mulher sem filho.” E Samuel fê-lo em pedaços diante do Senhor, em Gálgala. 34.Depois disso, Samuel retirou-se para Ramá e Saul voltou para a sua casa, em Gabaá de Saul. 35.O profeta não tornou mais a ver Saul até o dia de sua morte.

Davi, ungido Rei

Samuel afligia-se por causa de Saul, por se ter o Senhor arrependido de tê-lo feito rei de Israel.

16.   1.O Senhor disse-lhe: “Até quando chorarás tu Saul, tendo-o eu rejeitado da realeza de Israel? Enche o teu corno de óleo. Vai; envio-te a Jessé de Be­lém, porque escolhi um rei entre os seus filhos”. 2.Samuel respondeu: “Como hei de ir? Se Saul souber, ele me matará”. O Senhor disse: “Levarás contigo uma novilha e dirás que vais oferecer um sacrifício ao Senhor. 3.Convidarás Jessé ao sacrifício e eu te mostrarei o que deverás fazer. Ungirás para mim aquele que eu mandar”. 4.Fez Samuel como o Senhor queria. Ao chegar a Belém, os anciãos da cidade vieram-lhe ao encontro, inquietos: “É de paz a tua vinda?” – perguntaram-lhe –. 5.“Sim” – disse ele –. “Venho oferecer um sacrifício ao Senhor. Purificai-vos para a cerimônia.” Ele mesmo purificou Jessé e seus filhos e os convidou ao sacrifício. 6.Logo que entraram, Samuel viu Eliab e pensou: “Certamente é esse o ungido do Senhor”. 7.Mas, o Senhor disse-lhe: “Não te deixes impressionar pelo seu belo aspecto, nem pela sua alta estatura, porque eu o rejeitei. O que o homem vê não é o que importa: o homem vê a face, mas o Senhor olha o coração”. 8.Jessé chamou Abinadab e fê-lo passar diante de Samuel. “Não é tampouco este – pensou Samuel – que o Senhor escolheu.” 9.Jessé fez passar Hosama. “Não é ainda este que escolheu o Senhor” – pensou Samuel. 10.Jessé mandou vir assim os seus sete filhos diante do profeta, que lhe disse: “O Senhor não escolheu nenhum deles”. 11.E ajuntou: “Estão aqui todos os teus filhos?”. “Resta ainda o mais novo – confessou Jessé –, que está pastoreando as ovelhas.” Samuel ordenou a Jessé: “Manda buscá-lo, pois não nos poremos à mesa antes que ele esteja aqui”. 12.E Jessé mandou buscá-lo. Ele era louro, de belos olhos e de formosa aparência. O Senhor disse: “Vamos, unge-o: é ele”. 13.Samuel tomou o corno de óleo e ungiu-o no meio dos seus irmãos. E, a partir daquele momento, o Espírito do Senhor apoderou-se de Davi. Samuel, porém, retomou o caminho de Ramá.

Davi, em presença do rei

14.O Espírito do Senhor retirou-se de Saul e um espírito mau veio sobre ele, enviado pelo Senhor. 15.Os homens de Saul disseram-lhe: “Eis que um mau espírito de Deus veio sobre ti. 16.Que nosso senhor ordene e teus servos aqui presentes procurarão um homem que saiba tocar harpa e, quando o mau espírito de Deus estiver sobre ti ele tocará o instrumento para acalmar-te”. 17.“Está bem – respondeu Saul –, procurai-me um bom músico e trazei-mo.” 18.Um dos servos declarou: “Conheço um filho de Jessé de Belém que sabe tocar muito bem: é valente e forte, fala bem, tem um belo rosto e o Senhor está com ele”. 19.Saul mandou mensageiros a Jessé, para dizer-lhe: “Manda-me o teu filho Davi, o pastor”. 20.Jessé tomou um jumento carregado com pão, um odre de vinho e um cabrito e mandou esses presentes a Saul, por seu filho. 21.Davi chegou à casa do rei e apresentou-se a ele. Saul afeiçoou-se a Davi e o fez seu escudeiro. 22.Mandou então dizer a Jessé: “Peço-te que deixes Davi a meu serviço, porque ele me é simpático”. 23.E sempre que o espírito mau de Deus acometia o rei, Davi tomava a harpa e tocava. Saul acalmava-se, sentia-se aliviado e o espírito mau o deixava.

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