DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quinquagésimo dia: Adivinhação e profetismo

Veremos que Deus escolhe a tribo de Levi como a tribo sacerdotal, como também dos direitos sacerdotais dos levitas, onde o povo de Deus com suas ofertas mantém os sacerdotes levitas com o necessário. O texto sagrado também fala de práticas abomináveis aos olhos de Deus, tais práticas como adivinhação, sortilégios, horóscopos, magias, e até praticas que sacrificam seus próprios filhos. Quem tem o eterno como Deus, não ficar pondo suas esperanças em realidades passageiras e duvidosas. O Senhor ao condenar tais práticas promete que enviará profetas. E por fim, Ele vai mostrando-nos o quanto somos importantes e valiosos para Ele. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 18, 19, 20 e 21 do livro do Deuteronômio (Dt).

Deuteronômio

Direito dos sacerdotes levíticos 

18.   1.“Os sacerdotes levíticos e toda a tribo de Levi não terão parte nem herança com Israel: viverão dos sacrifícios feitos pelo fogo ao Senhor, que é a sua parte. 2.Não terão herança entre seus irmãos. O Senhor mesmo é a sua herança, como ele lhes disse. 3.Esse é o direito devido aos sacerdotes pelo povo, por aqueles que oferecerem em sacrifício um boi ou uma ovelha: darão ao sacerdote a espádua, as mandíbulas e o estômago. 4.A ele darás as primícias de teu trigo, de teu vinho e de teu óleo, e as primícias da lã de tuas ovelhas. 5.Porque o Senhor, teu Deus, escolheu-o dentre todas as tribos, ele e seus filhos, para estar diante do Senhor e oficiar perpetuamente em nome do Senhor. 6.Quando um levita vier de uma cidade situada em qualquer ponto de Israel, dirigindo-se espontaneamente ao lugar escolhido pelo Senhor, 7.para oficiar em nome do Senhor, seu Deus, como todos, os seus irmãos levitas que nesse tempo assistem diante do Senhor, 8.receberá a mesma porção dos alimentos que os outros, independentemente do produto da venda de seu patrimônio.”

Adivinhação e profetismo

9.“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não te porás a imitar as práticas abomináveis da gente daquela terra. 10.Não se ache no meio de ti quem faça passar pelo fogo seu filho ou sua filha, nem quem se dê à adivinhação, à astrologia, aos agouros, ao feiticismo, 11.à magia ou à invocação dos mortos, 12.porque o Senhor, teu Deus, abomina aqueles que se dão a essas práticas, e é por causa dessas abominações que o Senhor, teu Deus, expulsa diante de ti essas nações. 13.Serás inteiramente do Senhor, teu Deus. 14.As nações que vais despojar ouvem os agoureiros e os adivinhos; a ti, porém, o Senhor, teu Deus, não o permite. 15.O Senhor, teu Deus, te suscitará dentre os teus irmãos um profeta como eu: é a ele que devereis ouvir.* 16.Foi o que tu mesmo pediste ao Senhor, teu Deus, em Horeb, quando lhe disseste no dia da assembleia: Oh! Não ouça eu mais a voz do Senhor, meu Deus, nem torne a ver mais esse fogo ardente, para que eu não morra! 17.E o Senhor disse-me: ‘Está muito bem o que disseram; 18.eu lhes suscitarei um profeta como tu dentre seus irmãos: minhas palavras porei em sua boca e ele lhes fará conhecer as minhas ordens. 19.Mas ao que recusar ouvir o que ele disser de minha parte, pedirei contas disso. 20.O profeta que tiver a audácia de proferir em meu nome uma palavra que eu não lhe mandei dizer, ou que se atrever a falar em nome de outros deuses, será morto. 21.Se disseres a ti mesmo: ‘Como posso eu distinguir a palavra que não vem do Senhor?’. 22.Quando o profeta tiver falado em nome do Senhor, se o que ele disse não se realizar, é que essa palavra não veio do Senhor. O profeta falou presunçosamente. Não o temas!”

As cidades de refúgio

19.   1.“Quando o Senhor, teu Deus, tiver exterminado as nações cuja terra te dá, quando as tiveres despojado e te tiveres estabelecido em suas cidades e habitações, 2.reservarás três cidades no meio da terra cuja posse o Senhor, teu Deus, te dá. 3.Farás estradas que conduzam a elas e dividirás em três partes a terra que te dá o Senhor, teu Deus, a fim de que todo homicida possa encontrar refúgio nessas cidades. 4.Eis a regra a seguir para o homicida que ali se refugiar, procurando salvar sua vida. Se matou o seu próximo por inadvertência, sem ódio prévio, 5.como, por exemplo, se ele tiver ido à floresta com outro cortar lenha e, no momento de brandir o machado para abater a árvore, o ferro se tenha deslocado do cabo e ferido mortalmente o seu companheiro, esse homem se refugiará em uma dessas cidades para salvar sua vida. 6.De outra forma, o vingador do sangue, no ardor de sua cólera, poderia perseguir o homicida e, se o caminho fosse muito longo, atingi-lo para dar-lhe o golpe mortal. Entretanto, esse homem não merece a morte, pois que não tinha ódio à vítima. 7.Eis por que te ordeno reservar três cidades. 8.Quando o Senhor, teu Deus, tiver alargado os teus limites, como jurou aos teus pais, e tiver dado toda a terra que lhes prometeu – 9.contanto que ponhas fielmente em prática todos os mandamentos que hoje te prescrevo, amando o Senhor, teu Deus, e andando todo o tempo em seus caminhos – juntarás a essas três cidades outras três. 10.Desse modo, não se derramará sangue inocente na terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança, e não haverá sangue sobre ti.* 11.Mas, se um homem, tendo ódio do seu próximo, armar-lhe ciladas, levantar-se contra ele e feri-lo mortalmente, indo em seguida refugiar-se numa dessas cidades, 12.os anciãos de sua cidade mandarão tirá-lo do lugar de seu refúgio, e o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para ser morto. 13.Não terás compaixão dele; deves tirar de Israel o sangue inocente, para seres feliz.” 14.“Não removerás os marcos de teu vizinho, que teus predecessores fixaram na herança que te couber na terra, cuja posse te há de dar o Senhor, teu Deus.”

Testemunha

15.“Não será admitida contra um homem somente uma testemunha, qualquer que seja o crime, falta ou delito. Só se tomará a coisa em consideração sobre o depoimento de duas ou três testemunhas.* 16.Se se apresentar uma testemunha falsa contra um homem, acusando-o de uma má ação, 17.ambos os contendores comparecerão diante do Senhor, na presença dos sacerdotes e dos juízes que estiverem em exercício naqueles dias. 18.Depois de uma cuidadosa investigação feita pelos juízes, se se verificar que se trata de um falso testemunho, e que a testemunha fez contra o seu irmão uma falsa deposição, 19.vós o tratareis como premeditara tratar o seu irmão. Assim, tirarás o mal do meio de ti 20.para que os outros, ao sabê-lo, tenham medo, e não ousem mais cometer semelhante falta no meio de ti. 21.Não terás compaixão: vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.”

Leis acerca da guerra

20.   1.“Quando saíres à guerra contra teus inimigos e vires cavalos, carros e um exército mais numeroso que o teu, não tenhas medo, porque o Senhor, teu Deus, que te tirou do Egito, está contigo. 2.Quando se aproximar o momento do combate, o sacerdote se adiantará para falar ao povo: ‘Ouve, Israel!’ – lhe dirá ele –. 3.‘Ides hoje combater contra os vossos inimigos’: que vossa coragem não desfaleça! Não temais, nem vos perturbeis, nem vos deixeis amedrontar por eles. 4.Porque o Senhor, vosso Deus, marcha convosco para combater contra os vossos inimigos e para vos dar a vitória. 5.Os oficiais dirão em seguida ao povo: ‘Há alguém entre vós que tenha edificado uma casa e não a tenha ainda inaugurado? Que esse volte para a sua casa; não suceda que morra no combate e um outro venha a habitar primeiro do que ele em sua casa. 6.Há alguém entre vós que tenha plantado uma vinha e não tenha ainda desfrutado dela? Que esse volte para a sua casa; não suceda que pereça no combate e outro venha a colher os primeiros frutos’.* 7.Há alguém que tenha desposado uma mulher e não a tenha ainda recebido? Que esse volte para a sua casa; não suceda que morra no combate e outro a despose. 8.Os oficiais dirão ainda ao povo: ‘Há alguém medroso e de coração tímido? Que esse volte para a sua casa; não suceda que o coração de seus irmãos desfaleça como o seu’. 9.Quando os oficiais tiverem acabado de falar ao povo, serão colocados os chefes das tropas à testa do povo. 10.Quando te aproximares para combater uma cidade, começarão propondo-lhe a paz. 11.Se ela concordar e te abrir suas portas, toda a população te pagará tributo e te servirá. 12.Se te recusar a paz e começar a guerra contra ti, tu a cercarás, 13.e quando o Senhor, teu Deus, a colocar em tuas mãos, passarás a fio de espada todos os varões que nela houver. 14.Só tomarás para ti as mulheres, as crianças, os rebanhos e tudo o que se encontrar na cidade, e viverás dos despojos dos teus inimigos que o Senhor, teu Deus, te tiver dado. 15.Farás assim a todas as cidades muito afastadas, que não são do número das cidades dessas nações. 16.Quanto às cidades daqueles povos cuja possessão te dá o Senhor, teu Deus, não deixarás nelas alma viva. 17.Segundo a ordem do Senhor, teu Deus, votarás ao interdito os hiteus, os amor­reus, os cananeus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus, 18.para que não suceda que eles vos ensinem a imitar as abominações que praticam em honra de seus deuses, e venhais a pecar contra o Senhor, vosso Deus. 19.Quando sitiares uma cidade durante longo tempo e tiveres de lutar para apoderar-te dela, não cortarás as árvores a golpe de machado; comerás os seus frutos, mas não derrubarás as árvores. A árvore do campo seria porventura um homem para que a ataques? 20.Somente aquelas árvores que souberes não serem frutíferas poderás destruí-las e abatê-las para os trabalhos do cerco contra a cidade inimiga, até que ela sucumba.”

Homicidas desconhecidos

21.   1.“Quando, na terra cuja possessão te há de dar o Senhor, teu Deus, encontrar-se estendido no campo o cadáver de um homem assassinado sem que se saiba quem o feriu, 2.virão teus anciãos e teus juízes e medirão a distância que separa o cadáver das cidades dos arredores. 3.Os anciãos da cidade mais próxima onde foi encontrada a vítima tomarão uma novilha, com a qual não se tenha ainda trabalhado e que não tenha ainda levado o jugo, 4.e a conduzirão a um vale banhado por um córrego, cujas águas nunca sequem, onde não haja nem cultura nem sementeiras. E ali, no córrego, lhe quebrarão a nuca. 5.Chegarão em seguida os sacerdotes levíticos, porque foi a eles que o Senhor, teu Deus, escolheu para serem seus ministros. E abençoarão em seu nome, pois são eles que julgam todo litígio e todo caso de ferimen­to. 6.Então todos os anciãos da cidade encontrada mais próxima do cadáver lavarão suas mãos sobre a novilha cuja nuca quebraram no vale, 7.e dirão estas palavras: ‘Nossas mãos não derramaram este sangue, nem o viram os nossos olhos. 8.Ó Senhor, perdoai o vosso povo de Israel que resgatastes. Não lhe imputeis o sangue inocente’. Assim será o homicídio expiado por eles. 9.E, desse modo, tirarás do meio de ti o sangue inocente, e farás o que é reto aos olhos do Senhor.”

Situação dos cativos

10.“Quando fores à guerra contra os teus inimigos e o Senhor, teu Deus, os entregar em tuas mãos, se os fizeres cativos, 11.e vires entre eles uma mulher formosa da qual te enamores e a queiras tomar por esposa, 12.tu a conduzirás à tua casa. Ela rapará os cabelos, cortará as unhas,* 13.deporá o vestido com que foi aprisionada e permanecerá em tua casa, chorando o seu pai e a sua mãe durante um mês. Depois disso, irás procurá-la, se­rás seu marido e ela será tua mulher. 14.Se ela cessar de te agradar, tu a deixarás partir como lhe aprouver, mas não poderás vendê-la por dinheiro, nem maltratá-la, pois fizeste dela tua mulher.”

Direito de primogenitura

15.“Se um homem tiver duas mulheres, uma que ele ama, outra que ele desdenha, e lhe tiverem dado filhos, tanto a que é amada como a que é desdenhada e se o filho desta última for o filho primo­gênito,* 16.esse homem, no dia em que repartir seus bens entre os seus filhos, não poderá dar o direito de primo­genitura ao filho da que é amada, em detrimento do pri­mogênito, filho da mulher desdenhada. 17.Mas reconhecerá por primogênito o filho da mulher desprezada, dando-lhe uma porção dupla de todos os seus bens, porque esse filho é o primeiro fruto de seu vigor, é a ele que pertence o direito de primo­genitura.”

Filhos incorrigíveis

18.“Se um homem tiver um filho indócil e rebelde, que não atenda às ordens de seu pai nem de sua mãe, permanecendo insensível às suas correções, 19.seu pai e sua mãe o tomarão e o levarão aos anciãos da cidade à porta da localidade onde habitam,* 20.e lhes dirão: ‘Este nosso filho é indócil e rebelde; não nos ouve, e vive na embriaguez e na dissolução’. 21.Então, todos os homens da cidade o apedrejarão até que ele morra. Assim, tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel, ao sabê-lo, será possuído de temor.”

Os cadáveres dos supliciados

22.“Quando um homem tiver cometido um crime que deve ser punido com a morte, e for executado por enforcamento numa árvore, 23.o seu cadáver não poderá ficar ali durante a noite, mas tu o sepultarás no mesmo dia; pois aquele que é pendurado é um objeto de maldição divina. Assim, não contaminarás a terra que o Senhor, teu Deus, te dá por herança.”*

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