DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Quadragésimo nono dia: O dízimo

Hoje começamos a observar algumas praticas idolátricas que são proibidas, como também sobre o uso de tatuagens, mutilações, incisões que eram proibidas na antiga aliança. Observamos ainda a constituição do dízimo, que deveria ser oferecida “para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus”, já na nova aliança tudo estas leis ganham um significado novo, e que apontam para o zelo e cuidado das coisas do Senhor. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 14, 15, 16 e 17 do livro do Deuteronômio (Dt).

Deuteronômio

Proibição de ritos pagãos

14.   1.“Vós sois os filhos do Senhor, vosso Deus. Não vos fareis incisões e não cortareis o cabelo pela frente em honra de um morto,* 2.porque és um povo consagrado ao Senhor, teu Deus, o qual te escolheu para ser um povo que lhe pertença de um modo exclusivo entre todas as outras nações da terra.” 3.“Não comerás coisa alguma abominável. 4.Eis os animais que comereis: o boi, o cordeiro, a cabra, a gazela, 5.a corça, o gamo, o antílope, o búfalo e a cabra montês. 6.Comereis de todos os animais que têm a unha e o pé fendidos, e que ruminam. 7.Mas não comereis daqueles que somente ruminam ou somente tenham a unha e o pé fendidos, tais como o camelo, a lebre, o coelho, que ruminam mas não têm a unha fendida: esses serão impuros para vós. 8.Igualmente o porco, que tem a unha fendida mas não rumina: vós o considerareis impuro. Não comereis de suas carnes, nem tocareis nos seus cadáveres. 9.Dentre os animais que vivem nas águas, eis os que podereis comer: co­mereis tudo o que tiver barbatanas e escamas; 10.mas tudo o que não tiver barbatanas nem escamas tereis por impuro e não comereis. 11.Comereis de todas as aves que são puras. 12.Eis as que não podereis comer: a águia, o falcão e o abutre, 13.o milhafre e toda variedade de falcão, 14.toda espécie de corvo, 15.a avestruz, a andorinha, a gaivota e toda variedade de gavião, 16.o mocho, a coruja, o açor, 17.o caburé, o alcatraz, o íbis, 18.a cegonha e toda varie­dade de garça, a poupa e o morcego. 19.Tereis por impuro todo inseto volátil: não comereis deles. 20.Mas comereis de toda ave pura. 21.Não comereis animal algum encontrado morto. Poderei dá-lo ao estrangeiro que habita dentro de teus muros, e ele o comerá; ou então vendê-lo a um estrangeiro, porque és um povo consagrado ao Senhor, teu Deus. Não cozerás um cabrito no leite de sua mãe.”

O dízimo

22.“Porás à parte o dízimo de todo fruto de tuas semeaduras, de tudo o que o teu campo produzir cada ano.* 23.Comerás na presença do Senhor, teu Deus, no lugar que ele tiver escolhido para nele residir o seu nome, o dízimo de teu trigo, de teu vinho e de teu óleo, bem como os primogênitos de teu rebanho grande e miúdo, para que aprendas a temer o Senhor, teu Deus, para sempre. 24.Mas, se for muito longo o caminho, de modo que não possas transportá-lo – porque o lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus, para nele residir o seu nome é afastado demais, e ele te cumulou de muitos bens* – 25.venderás o dízimo e, levando o dinheiro (dessa venda) em tuas mãos, irás ao lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus. 26.Comprarás ali com esse dinheiro tudo o que te aprouver: bois, ovelhas, vinho, bebidas fermentadas, tudo o que desejares, e comerás tudo isso em presença do Senhor, teu Deus, alegrando-te com tua família. 27.Não negligenciarás o levita que vive dentro de teus muros, porque ele não recebeu como tu partilha nem herança. 28.No fim de três anos, porás de lado todos os dízimos da colheita desse (terceiro) ano, e depositando-os dentro de tua cidade, 29.para que o levita que não tem como tu partilha nem herança, o estrangeiro, o órfão e a viúva, que se encontram em teus muros, possam comer à sacie­dade, e que o Senhor, teu Deus, te abençoe em todas as obras de tuas mãos.”

O ano da remissão

15.   1.“De sete em sete anos, farás a remissão das dívidas.* 2.Eis no que ela consistirá: todo credor remitirá o empréstimo que tiver feito ao seu próximo. Não exercerá contra o seu próximo ou contra o seu irmão opressão alguma quando for publicada a remissão em honra do Senhor. 3.Poderás obrigar ao estrangeiro; mas quanto às dívidas de teu irmão, farás remissão.* 4.Não deverá haver pobres no meio de ti, porque o Senhor, teu Deus, te abençoará certamente na terra que te dá como posse hereditária, 5.contanto que obedeças fielmente à voz do Senhor, teu Deus, pondo cuidadosamente em prática os mandamentos que hoje te imponho. 6.Sim, o Senhor, teu Deus, te abençoará como ele te disse: Emprestarás a numerosas nações e de nenhuma precisarás receber empréstimo. Dominarás sobre muitas nações, e elas não dominarão sobre ti. 7.Se houver no meio de ti um pobre entre os teus irmãos, em uma de tuas cidades, na terra que te dá o Senhor, teu Deus, não endurecerás o teu coração e não fecharás a mão diante de teu irmão pobre; 8.mas abre a tua mão e empresta-lhe segundo as necessidades de sua indigência. 9.Cuida que não te venha ao coração este ímpio pensamento, eis que se aproxima o sétimo ano, o ano da remissão; guarda-te de olhar o teu irmão pobre com um mau olho, sem nada lhe dar, porque ele clamaria ao Senhor contra ti, e isso se te tornaria um pecado. 10.Deves dar-lhe, e dar-lhe de bom coração, pois, por causa disso, o Senhor, teu Deus, te abençoará em todas as empresas de tuas mãos. 11.Nunca faltarão pobres na terra, e por isso dou-te esta ordem: abre tua mão ao teu irmão necessitado ou pobre que vive em tua terra.*

Leis sobre os escravos

12.Quando um teu irmão hebreu, homem ou mulher, se tiver vendido a ti, ele te servirá seis anos, mas no sétimo ano tu o despedirás livre de tua casa. 13.Não o deixarás partir com as mãos vazias quando o despedires, 14.mas lhe dá alguma coisa dos teus rebanhos, da tua eira e do teu lagar, uma parte dos bens com que o Senhor, teu Deus, te cumulou. 15.Lembra-te de que estiveste em servidão no Egito, de onde foste resgatado pelo Senhor, teu Deus. É é por isso que hoje te im­ponho esse mandamento. 16.Se, porém, teu escravo disser que não quer deixar-te, porque, sentindo-se feliz em tua casa, ele se apegou a ti e à tua família, 17.então, com uma sovela, fura-lhe a orelha contra a porta, e ele será para sempre teu escravo. Procederás do mesmo modo com tua escrava. 18.Não te seja penoso libertá-lo, porque o serviço que te prestou durante seis anos valeu bem o dobro do salário de um mercenário. Além do mais, o Senhor, teu Deus, te abençoará em todas as tuas empresas.”

Os primogênitos do rebanho

19.“Consagrarás ao Senhor, teu Deus, todo primogênito macho que nascer de teu rebanho grande ou miúdo. Não trabalharás com o primogênito de tua vaca, e não tosquiarás o primogênito de tuas ovelhas, 20.mas o comerás cada ano, tu e tua família, em presença do Senhor, teu Deus, no lugar que ele tiver escolhido. 21.Se ele tiver um defeito, se for coxo ou cego, e se tiver uma deformidade qualquer, tu não o oferecerás em sacrifício ao Senhor, teu Deus. 22.Poderá comê-lo em tua cidade: tanto o homem impuro como o puro poderão comer dele, como se come a gazela ou o veado. Somente não sorverás o sangue, que derramarás por terra como água.”

As três grandes festas

16.   1.“No mês das espigas, cuida de celebrar a Páscoa em honra do Senhor, teu Deus, porque foi nesse mês que ele te fez sair do Egito, durante a noite. 2.Imolarás ao Senhor, teu Deus, em sacrifício pascal, gado grande e miúdo, no lugar que ele tiver escolhido para aí residir o seu nome.* 3.Não comerás pão fermentado com essas vítimas; durante sete dias comerás pão sem fermento, um pão de aflição, porque saíste às pressas do Egito, para te lembrares assim durante toda a tua vida do dia de tua partida. 4.Durante sete dias não se verá fermento em toda a extensão do teu território; e, da carne que tiveres imolado à tarde do primeiro dia, nada se guardará até pela manhã. 5.Não poderás imolar a Páscoa em qualquer das moradas que o Senhor, teu Deus, te há de dar; 6.mas somente no lugar que o Senhor, teu Deus, tiver escolhido para aí ha­bitar o seu nome, é que imolarás a Páscoa, à tarde, depois do pôr do sol, à hora em que saíste do Egito. 7.Cozerás e comerás a vítima no lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus. Ao amanhecer, voltarás para a tua tenda. 8.Durante seis dias comerás pães ázimos e, no sétimo dia, dia em que não farás trabalho algum, haverá uma assembleia solene em honra do Senhor, teu Deus. 9.Contarás sete semanas, a partir do momento em que meteres a foice em tua seara. 10.Celebrarás então a festa das Semanas em honra do Senhor, teu Deus, apresentando a oferta espontânea de tua mão, a qual medirás segundo as bênçãos com que o Senhor, teu Deus, te cumulou. 11.E te alegrarás na presença do Senhor, teu Deus, com teu filho, tua filha, teu servo e tua serva, o levita que vive em teus muros, assim como o estrangeiro, o órfão e a viúva que vivem no meio de ti, no lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus, para aí habitar o seu nome. 12.Lembra-te de que foste escravo no Egito, e cuida de observar essas leis. 13.Celebrarás a festa dos Tabernáculos durante sete dias, quando tiveres recolhido o produto de tua eira e de teu lagar. 14.E te alegrando nessa festa, com teu filho, tua filha, teu servo e tua serva, assim como o levita, o estrangeiro, o órfão e a viúva que estiverem em teus muros. 15.Durante sete dias festejarás o Senhor, teu Deus, no lugar escolhido por ele, porque ele te abençoará em todos os teus frutos e em todo o trabalho das tuas mãos, e estarás assim na alegria. 16.Três vezes por ano, todos os vossos varões se apresentarão diante do Senhor, teu Deus, no lugar que ele tiver escolhido: na festa dos Ázimos, na festa das Semanas e na festa dos Tabernáculos. Ninguém aparecerá diante do Senhor com as mãos vazias. 17.Cada um dará segundo o que tiver, em proporção às bênçãos que o Senhor, teu Deus, lhe tiver dado.”

Administração da justiça

18.“Estabelecerás juízes e notários em todas as cidades que o Senhor, teu Deus, te tiver dado, em cada uma das tribos, para que julguem o povo com equidade. 19.Não farás curvar a justiça, e não farás distinção de pessoas; não aceitarás presentes, porque os presentes cegam os olhos do sábio e destroem a causa dos justos. 20.Deves procurar unicamente a justiça, para que vivas e possuas a terra que te dá o Senhor, teu Deus.” 21.“Não colocarás asserá alguma nem plantarás qualquer árvore ao lado do altar que levantares ao Senhor, teu Deus. 22.Não erigirás estelas, porque o Senhor, teu Deus, as detesta.”*

17.   1.“Não imolarás ao Senhor, teu Deus, touro ou ovelha que tenha defeito ou qualquer outra deformidade, porque isso é abominação aos olhos do Senhor, teu Deus. 2.Se se encontrar no meio de ti, em uma das cidades que te dá o Senhor, teu Deus, um homem ou uma mulher que faça o que é mau aos olhos do Senhor, teu Deus, violando sua aliança, 3.indo servir outros deuses ou adorando o sol, a lua, ou o exército dos céus – o que eu não mandei – se te derem aviso disso, logo que o souberes, farás uma investigação minuciosa. 4.Se for verdade o que se disse, se verificares que realmente se cometeu tal abominação em Israel, 5.farás conduzir às portas da cidade o homem ou a mulher que cometeu essa má ação, e os apedrejarás até que morram. 6.Sobre o depoimento de duas ou três testemunhas morrerá aquele que tiver de ser morto. Mas não será morto sobre o depoimento de uma só. 7.A mão das testemunhas será a primeira a feri-lo para matá-lo, depois a mão de todo o povo. Assim extirparás o mal do meio de ti.” 8.“Se aparecer uma questão cujo juízo te seja muito difícil de fazer: assassinato, disputa, ferida, um processo qualquer em tua cidade, terás o dever de subir ao lugar escolhido pelo Senhor, teu Deus. 9.Irás ter com os sacerdotes da linhagem de Levi e com o juiz que estiver em exercício nesse momento, para consultá-los e eles te dirão a sentença (a pronunciar). 10.Procederás conforme a decisão que eles te comunicarem no lugar escolhido pelo Senhor, e cuidarás de conformar-te às suas instruções. 11.Agirás segundo as instruções que te tiverem dado, e conforme a sentença que te tiverem ditado, sem te apartares do seu parecer nem para a direita nem para a esquerda. 12.Aquele que, por orgulho, recusar ouvir o sacerdote que estiver nesse tempo a serviço do Senhor, teu Deus, ou o juiz, esse homem será punido de morte. Assim tirarás o mal do meio de Israel. 13.O povo, ao sabê-lo, será possuído de temor, e não se deixará levar pelo orgulho.”

Lei real

14.“Quando tiveres entrado na terra que o Senhor, teu Deus, te dá, e tiveres tomado posse dela, e nela te estabeleceres, se disseres: ‘Quero ter um rei sobre mim, como o têm todas as nações que me cercam’ – 15.elegerás aquele rei que o Senhor, teu Deus, tiver escolhido, e este será um dos teus irmãos: não poderás escolher para rei de Israel um estrangeiro que não seja teu irmão. 16.Somente, que esse rei não possua cavalos, e não reconduza o povo ao Egito, para adquirir numerosa cavalaria, porque o Senhor vos disse: ‘Não volteis mais por esse caminho’. 17.Guarde-se também o rei de multiplicar suas mulheres, para que não suceda que seu coração se desvie (de Deus). Tampouco ajuntará ele grande quantidade de prata e ouro. 18.Quando subir ao trono real, escreverá para si uma cópia desta lei, segundo o texto que os sacerdotes levíticos têm. 19.Conservará essa cópia consigo e a lerá todos os dias de sua vida, para aprender a temer o Senhor, seu Deus, e a observar todos os artigos desta lei, pondo em prática todas as suas prescrições. 20.Assim, não se elevará o seu coração acima de seus irmãos, e ele não se apartará da lei, nem para um lado nem para outro, e desse modo terá, assim como os seus filhos, um longo reinado no meio de Israel.”

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