DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Octogésimo quinto dia: Dedicação do templo

Estamos acompanhando aí toda construção que o Rei Salomão está realizando em Jerusalém, com todos os detalhes da construção do Templo, e logo em seguida ele vai fazer o seu palácio. Neste contexto percebemos que o templo que representa toda a realidade sacerdotal, toda realidade religiosa, e o palácio representa a realidade temporal, toda a realidade do império de Israel. Percebemos também todas as instruções que vão ser dadas para a formação das colunas de bronze e a formação inclusive dos candelabros e das bacias de bronze. Observamos ainda à transferência da Arca da Aliança que vai acontecer, quando todos os homens, os chefes das Tribos, os chefes das famílias, todos eles serão convocados para estar junto a Salomão na hora que a Arca da Aliança for transportada, seguido de um belíssimo discurso de Salomão em que ele rende graças a Deus e bendiz o Nome do Senhor Deus de Israel por tudo aquilo que ele fez por meio do seu pai Davi. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 7, 8 e 9 do primeiro livro dos Reis (1Rs).

Primeiro Livro dos Reis

O palácio de Salomão

7.   1.Salomão levou treze anos para terminar a construção do seu palácio. 2.Edificou primeiro a Casa da Floresta do Líbano, que tinha cem côvados de comprimento, cinquenta de largo e trinta de alto, repousando sobre quatro fileiras de colunas de cedro, com traves de cedro sobre as colunas.* 3.Forrou de cedro o teto dos quartos, que se apoiavam nas colunas, em número de quarenta e cinco, ou seja, quinze colunas por fileira. 4.Havia três fileiras de quartos, cujas janelas se correspondiam três vezes.* 5.Todas as portas e suas vigas eram retangulares e as janelas se correspondiam três vezes. 6.Fez um pórtico de colunas, com cinquenta côvados de comprido e trinta de largo, precedido de um segundo pórtico de colunas com degraus. 7.Salomão mandou fazer a sala do trono, onde estava o tribunal, o pórtico do juízo e revestiu-o de cedro desde o pavimento até o teto. 8.Sua residência, construída no segundo pátio, atrás do pórtico, era de trabalho semelhante. Enfim, mandou construir para a filha do faraó, que ele tinha desposado, uma casa do mesmo gênero que esse pórtico. 9.Todas essas construções eram fei­tas com pedras escolhidas, talhadas sob medida e serradas tanto por dentro como por fora, desde os fundamentos até o alto das cornijas, inclusive o muro do grande pátio. 10.Os fundamentos eram também feitos de pedras escolhidas de grande dimensão, pedras de dez e de oito côvados. 11.Por cima havia ainda pedras escolhidas, talhadas sob medida e traves de cedro. 12.O muro, que cercava o grande pátio, tinha três ordens de pedras talhadas e uma fileira de vigas de cedro, assim como no pátio interior do Templo do Senhor e no pórtico do palácio.

As obras do templo

13.O rei Salomão mandara vir de Tiro um homem que trabalhava em bronze, Hiram, 14.filho de uma viúva da tribo de Neftali, cujo pai era de Tiro. Hiram era talentoso, cheio de inteligência e habilidade para fazer toda espécie de trabalhos em bronze. Apresentou-se ao rei Salomão e executou todos os seus trabalhos. 15.Fez duas colunas de bronze: a primeira tinha dezoito côvados de altura; a sua periferia media-se com um fio de doze côvados. Tinham quatro dedos de espessura e eram ocas. A segunda coluna era semelhante à primeira.* 16.Fundiu dois capitéis para os colocar no alto das colunas; ambos tinham cinco côvados de altura 17.e eram ornados de redes de malhas e grinaldas em forma de cadeias; havia sete grinaldas para cada capitel. 18.Dispôs em círculo ao redor de cada uma das malhas duas fileiras de romãs, para ornar cada um dos capitéis que cobriam as colunas. 19.Os capitéis, que sobremontavam as colunas no pórtico, tinham a forma de lírios, com quatro côvados de altura. 20.Os capitéis colocados sobre as duas colunas elevavam-se acima da parte mais grossa da coluna, além da rede. Em volta dos dois capitéis, havia duzentas romãs dispostas em círculo. 21.Hiram levantou as colunas no pórtico do templo: a coluna direita, que chamou Jaquin e a esquerda, que chamou Booz.* 22.Por cima das colunas pôs um trabalho em forma de lírio. E assim foi acabada a obra das colunas. 23.Hiram fez também o mar de bronze, que tinha dez côvados de uma borda à outra, perfeitamente redondo e com altura de cinco côvados; sua circunferência media-se com um fio de trinta côvados. 24.Por baixo de sua borda havia colo­quíntidas em número de dez por côvado; elas rodeavam o mar, dispostas em duas ordens, formando com o mar uma só peça. 25.Este apoiava-se sobre doze bois, dos quais três olhavam para o norte, três para o ocidente, três para o sul e três para o oriente. O mar repousava sobre eles e suas ancas estavam para o lado de dentro. 26.A espessura do mar era de um palmo e a borda assemelhava-se à de um copo em forma de lírio; sua capacidade era de dois mil batos.* 27.Fez também duas bases de bronze, tendo cada uma quatro côvados de comprimento, quatro de largura e três de altura. 28.Eis como eram feitas essas bases: eram formadas de painéis e enquadradas de molduras. 29.Nos painéis enquadrados de molduras, havia leões, bois e querubins, assim como nas travessas igualmente. Por cima e por baixo dos leões e dos bois pendiam grinaldas em forma de festões. 30.Cada base tinha quatro rodas de bronze, com seus eixos de bronze e nos quatro cantos havia suportes fundidos que sustinham a bacia, os quais estavam por baixo das grinaldas. 31.A abertura para a bacia era no interior dos suportes e os ultrapassava de um côvado de altura; era cilíndrica e seu diâmetro era de um côvado e meio; e era também ornada de esculturas. Os painéis eram quadrados, e não redondos. 32.Debaixo destes estavam as quatro rodas, cujos eixos eram fixados à base. Cada roda tinha um côvado e meio de altura 33 e era feita como as de um carro. Eixos, aros, raios e cubos, tudo era fundido. 34.Nos quatro ângulos de cada base encontravam-se quatro suportes que faziam parte da mesma base. 35.A parte superior da base era de forma circular, tendo meio-côvado de altura; seus esteios formavam com os painéis uma só peça. 36.Nas placas dos seus esteios e dos painéis assim como no espaço livre entre estas, esculpiu querubins, leões, palmas e grinaldas circulares. 37.Foi dessa maneira que fez as dez bases, todas do mesmo molde, da mesma dimensão e modelo. 38.Fez também dez bacias de bronze, contendo cada uma quarenta batos. Cada uma tinha quatro côvados e repousava sobre um dos dez pedestais. 39.Pôs cinco pedestais do lado direito do templo e cinco do lado esquerdo. O mar foi colocado do lado direito do edifício, para o sudoeste. 40.Hiram fez também caldeirões, pás e bacias. Hiram concluiu, pois, toda a obra que o rei Salomão lhe mandara fazer para o Templo do Senhor: 41.duas colunas, dois capitéis esféricos para o alto das colunas, duas redes para cobrir os capitéis esféricos que estão sobre as colunas; 42.quatrocentas romãs para as redes, duas fileiras de romãs para cada rede, para cobrir os dois capitéis esféricos que estão no alto das colunas; 43.dez pedestais e dez bacias sobre os pedestais; 44.o mar, único, com os doze bois por baixo do mar; 45.os caldeirões, pás e bacias. Todos esses objetos que Hiram fez por ordem do rei Salomão para o Templo do Senhor, eram de bronze polido. 46.O rei mandou-os fundir na planície do Jordão, numa terra argilosa, entre Sucot e Sartã. 47.Era tão grande o número desses objetos, que Salomão não pesou o bronze. 48.Salomão mandou ainda fabricar todos os utensílios que estariam no Templo do Senhor: o altar de ouro, a mesa de ouro sobre a qual se colocavam os pães de proposição; 49.os candelabros de ouro fino, cinco à direita e cinco à esquerda, diante do santuário, com as flores, as lâmpadas e as espevitadeiras de ouro, 50.os copos, as facas, as bacias, as colheres e os cinzeiros de ouro fino; os gonzos de ouro para os batentes da porta do santuário, o Santo dos Santos e da porta do templo, o Santo. 51.Assim foram concluídos todos os trabalhos empreendidos pelo rei Salomão para o Templo do Senhor. E Salomão mandou então que se trouxesse tudo o que Davi, seu pai, tinha consagrado: a prata, o ouro e os utensílios e os depositou nas reservas do Templo do Senhor.

Dedicação do templo

8.   1.Então convocou Salomão junto de si em Jerusalém os anciãos de Israel e todos os chefes das tribos e os chefes das famílias israelitas, para irem buscar na Cidade de Davi, em Sião, a arca da aliança do Senhor. 2.Todos os israelitas se reuniram junto do rei Salomão no mês de Etanim, que é o sétimo, durante a festa.* 3.Vieram todos os anciãos de Israel e os sacerdotes tomaram a arca do Senhor. 4.Levaram-na, assim como a tenda de reunião e todos os utensílios sagrados que havia no tabernáculo; tudo foi carregado pelos sacerdotes e levitas. 5.O rei Salomão e toda a assembleia de Israel reunida junto dele conservavam-se diante da arca. Sacrificavam tão grande quantidade de ovelhas e bois que não se podia contar. 6.Os sacerdotes levaram a arca da aliança do Senhor para seu lugar, no santuário do templo, no Santo dos Santos, debaixo das asas dos querubins. 7.Com efeito, os querubins estendiam as suas asas sobre o lugar da arca e cobriam por cima a arca e os seus varais. 8.Esses varais eram de tal forma compridos, que se podiam ver as suas extremidades do lugar santo, diante do santuário, mas não de fora e ali ficaram até o dia de hoje. 9.Na arca só havia as duas tábuas de pedra que Moisés ali depusera no monte Horeb, quando o Senhor fez aliança com os israelitas, depois que saíram da terra do Egito. 10.Quando os sacerdotes saíram do lugar santo, a nuvem encheu o Templo do Senhor, 11.de modo tal que os sacerdotes não puderam ali ficar para exercer as funções de seu ministério; porque a glória do Senhor enchia o Templo do Senhor. 12.Então Salomão disse: “O Senhor declarou que habitaria na obscuridade. 13.Por isso, edifiquei uma casa para vossa residência, um lugar onde habitareis para sempre”. 14.Depois o rei virou-se para a assembleia de Israel, que se conservava de pé e a abençoou. 15.“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel – disse ele –, que falou pela sua boca ao meu pai Davi e que, pela sua mão, acaba de cumprir a promessa que ele fez quando disse: 16.‘Desde o dia em que tirei do Egito o meu povo de Israel, não escolhi cidade alguma entre as tribos de Israel, para que aí me fosse edificada uma casa onde residisse o meu nome mas escolhi Davi para reinar sobre o meu povo de Israel’. 17.Davi, meu pai, tinha a intenção de construir um templo ao nome do Senhor, Deus de Israel. 18.Mas o Senhor disse-lhe: ‘Quando tiveste a intenção de edificar um templo ao meu nome, fizeste bem. 19.Tu, porém, não edificarás esse templo; será o teu filho, saído de ti, quem construirá um templo ao meu nome’. 20.O Senhor cumpriu, pois, a palavra que pronunciou. Como o Senhor o disse, eu me sentei sobre o trono de Israel, sucedendo ao meu pai Davi e construí esse templo ao nome do Senhor, Deus de Israel. 21.Preparei um lugar para a arca, onde se encontra a aliança do Senhor, aliança que fez com nossos pais quando os tirou do Egito”. 22.Em seguida, pôs-se Salomão diante do altar do Senhor, em presença de toda a assembleia de Israel, estendeu as mãos para o céu e disse: 23.“Senhor, Deus de Israel, não há Deus semelhante a vós, nem no mais alto dos céus, nem aqui embaixo, na terra; vós sois fiel à vossa misericordiosa aliança com os vossos servos, que caminham diante de vós de todo o seu coração. 24.Cumpristes a promessa que fizestes ao vosso servo Davi, meu pai: o que vossa boca falou, realizou-o vossa mão, como hoje se vê. 25.Agora, Senhor, Deus de Israel, realizai a promessa que fizestes ao vosso servo Davi, meu pai, quando lhe dissestes: ‘Não te faltará jamais diante de mim um sucessor ocupando o trono de Israel, contanto que teus filhos guardem cuidadosamente os teus caminhos, andando diante de mim, como tu mesmo o fizeste’. 26.Cumpra-se, pois, presentemente, ó Deus de Israel, a promessa que fizestes ao vosso servo Davi, meu pai. 27.Mas, será verdade que Deus habita realmente sobre a terra? Se o céu e o céu dos céus não vos podem conter quanto menos esta casa que edifiquei! 28.Entretanto, Senhor Deus meu, atendei à oração e às súplicas de vosso servo; ouvi o clamor e a prece que hoje vos dirijo. 29.Que vossos olhos estejam dia e noite abertos sobre este templo, sobre este lugar, do qual dissestes: ‘O meu nome residirá ali. Ouvi a oração que vosso servo vos faz neste lugar. 30.Ouvi a súplica de vosso servo e de vosso povo de Israel, quando orarem neste lugar. Ouvi-os do alto de vossa morada no céu, ouvi-os e perdoai!’. 31.Se alguém pecar contra o seu próximo e, fazendo-o jurar, for tomado juramento diante de vosso altar, neste templo, 32.vós, do alto dos céus, fareis justiça aos vossos servos, condenando o culpado, fazendo cair sobre ele o seu pecado e justificando o inocente, tratando-o segundo a sua inocência. 33.Quando vosso povo de Israel for derrotado por seus inimigos por ter pecado contra vós, se se voltarem para vós, dando glória ao vosso nome e vierem orar e vos suplicar neste templo, 34.ouvi-os do alto dos céus, perdoai o pecado de vosso povo de Israel e reconduzi-o à terra que destes a seus pais. 35.Quando o céu se fechar e não cair mais a chuva, por terem pecado contra vós, se vierem orar neste lugar, dando glória ao vosso nome e se converterem de seus pecados por causa de sua aflição, 36.ouvi-os do alto dos céus, perdoai o pecado de vossos servos e de vosso povo de Israel. Mostrai-lhes o bom caminho que devem seguir e mandai chuva sobre a terra que destes ao vosso povo como herança. 37.Quando vierem sobre a terra a fome, a peste, a ferrugem, a mangra, os gafanhotos; quando o inimigo cercar o povo nas cidades; quando houver qualquer flagelo ou epidemia, 38.se um homem, se todo o vosso povo recorrer a vós com orações e súplicas e se cada um, reconhecendo a chaga de seu coração, levantar as mãos para este templo, 39.ouvi-os desde vossa morada no alto dos céus e perdoai-lhes. Fazei de modo a dar a cada um segundo o que fez, vós que conheceis o seu coração, porque só vós conheceis o coração de todos os filhos dos homens; 40.e desta sorte eles vos temerão durante todos os dias de sua vida na terra que destes a seus pais. 41.Quanto ao estrangeiro, que não pertence ao vosso povo de Israel, quando vier de uma terra longínqua por causa de vosso nome – 42.porque se ouvirá falar da grandeza de vosso nome, da força de vossa mão e do poder de vosso braço –, quando vier orar neste templo, 43.ouvi-o do alto dos céus, do alto de vossa morada, ouvi-o e fazei tudo o que esse estrangeiro vos pedir. Então, todos os povos da terra conhecerão o vosso nome, vos temerão como o vosso povo de Israel e saberão que o vosso nome é invocado sobre esta casa que edifiquei. 44.Quando o vosso povo partir para a guerra contra os seus inimigos, seguindo o caminho que lhe indicardes, se vos invocarem com o rosto voltado para a cidade que escolhestes, para o templo que edifiquei ao vosso nome, 45.ouvi do alto dos céus as suas preces e súplicas e fazei-lhes justiça. 46.Quando pecarem contra vós – porque não há homem que não peque – e quando em vossa ira os entregardes nas mãos de seus inimigos, de sorte que sejam levados cativos pelos seus vencedores a uma terra inimiga, longínqua ou próxima, 47.se, na terra de seu exílio, entrando em si mesmos, se arrependerem de seus pecados e vos suplicarem no seu cativeiro desta forma: ‘Nós pecamos, cometemos a iniquidade, procedemos mal’, 48.se eles se voltarem para vós de todo o seu coração e de toda a sua alma, na terra de seus inimigos para onde forem levados cativos e se orarem a vós com o rosto voltado para a terra que destes a seus pais, para esta cidade que escolhestes, para este templo que construí ao vosso nome, 49.ouvi, do alto dos céus, do alto de vossa morada, as suas preces e súplicas e fazei-lhes justiça. 50.Perdoai ao vosso povo os seus pecados e as ofensas que cometeu contra vós. Tornai-os simpáticos aos seus vencedores, de sorte que tenham compaixão deles; 51.porque Israel é o vosso povo e a vossa herança, que tirastes do Egito, duma fornalha de ferro! 52.Estejam os vossos olhos abertos às súplicas de vosso servo e de vosso povo de Israel, para ouvi-los quando vos invocarem. 53.Porque vós, ó Senhor Javé, os separastes dentre todos os povos da terra para vossa herança, como o declarastes pela boca de vosso servo Moisés, quando tirastes nossos pais do Egito!” 54.Quando Salomão acabou de fazer ao Senhor essa prece e esta súplica, levantou-se de diante do altar do Senhor, onde estava ajoelhado com as mãos levantadas para o céu. 55.De pé, abençoou toda a assembleia de Israel, dizendo em alta voz: 56.“Bendito seja o Senhor que, como havia prometido, deu a paz ao seu povo de Israel! Não falhou uma palavra sequer de todas as boas palavras que dissera pela boca de seu servo Moisés. 57.Que o Senhor, nosso Deus, esteja convosco como esteve com nossos pais; não nos deixe, nem nos abandone, 58.mas incline os nossos corações para ele, a fim de que andemos em todos os seus caminhos, guardemos as leis, os mandamentos e os preceitos que ele prescreveu a nossos pais. 59.Que estas minhas palavras, que supliquei ao Senhor estejam presentes em sua memória, dia e noite, para que faça justiça ao seu servo e ao seu povo de Israel, conforme as necessidades de cada dia. 60.Assim, todos os povos da terra reconhecerão que é o Senhor que é Deus e que não há outro fora dele. 61.Que o vosso coração seja todo para o Senhor, nosso Deus, sem reserva, a fim de que andeis segundo as suas leis e observeis os seus preceitos, como hoje o fazeis”. 62.O rei e todo o Israel com ele imolaram vítimas diante do Senhor. 63.Salomão imolou, para o sacrifício pacífico que ofereceu ao Senhor, vinte e dois mil bois e cento e vinte mil ovelhas. Assim, o rei e todos os israelitas fizeram a dedicação do Templo do Senhor. 64.Naquele dia, o rei consagrou o interior do átrio, que se encontra diante do Templo do Senhor, pois ofereceu ali os holocaustos e as ofertas, bem como a gordura dos sacrifícios pacíficos, porque o altar de bronze, levantado diante do santuário do Senhor, não bastava para conter os holocaustos, as ofertas e a gordura dos sacrifícios pacíficos. 65.Tal foi a festa que Salomão celebrou naquele tempo e todo o Israel com ele, tendo concorrido uma imensa assembleia vinda desde Emat até a torrente do Egito, diante do Senhor, nosso Deus, durante duas vezes sete dias, isto é, catorze dias. 66.No oitavo dia, despediu o povo. Eles voltaram para as suas casas, abençoando o rei, com o coração alegre e contente por todos os bens que o Senhor tinha feito a Davi, seu servo e ao seu povo de Israel.

Aparição de Deus a Salomão

9.   1.Quando Salomão acabou de construir o Templo do Senhor, o palácio real e tudo o que desejou fazer, 2.o Senhor apareceu-lhe pela segunda vez, como tinha aparecido em Gabaon. 3.O Senhor disse-lhe: “Ouvi a tua oração e a súplica que me dirigiste; consagrei esta casa que me construíste, a fim de nela fixar o meu nome para sempre. Meus olhos e meu coração aí estarão perpetuamente. 4.E tu, se andares diante de mim como o fez Davi, na sinceridade e retidão de teu coração, pondo em prática tudo o que te ordenei, observando os meus preceitos e minhas leis, 5.eu firmarei para sempre o trono de teu reino sobre Israel, como o declarei a Davi, teu pai, nestes termos: ‘Não te faltará jamais um descendente sobre o trono de Israel’. 6.Mas se vos desviardes de mim, vós e vossos filhos e não observardes os preceitos e ordens que vos prescrevi, se vos retirardes e prestardes culto a deuses estranhos, prostrando-vos diante deles, 7.eu exterminarei Israel da terra que lhe dei, lançarei de minha presença o templo que consagrei ao meu nome e Israel será objeto de sarcasmo e zombaria para todos os povos. 8.Embora seja tão alto esse templo, todo o que passar diante dele ficará pasmo e assobiará, dizendo: ‘Por que tratou o Senhor assim esta terra e este templo?’. 9.E lhe responderão: ‘Porque abandonaram o Senhor, seu Deus, que tirou os seus pais do Egito e seguiram a outros deuses, prostrando-se diante deles e adorando-os. Foi por isso que o Senhor mandou sobre eles todos esses males”.

Decepção de Hiram

10.Quando, passados vinte anos, Salomão acabou de construir os dois edifícios, o Templo do Senhor e o palácio real, – 11.tendo-lhe Hiram, rei de Tiro, fornecido madeira de cedro e de cipreste e também ouro, quanto ele quis, – Salomão deu a Hiram vinte cidades da Galileia. 12.Hiram veio de Tiro para ver as cidades que Salomão lhe tinha dado, mas elas não lhe agradaram. 13.Disse, pois: “Que cidades são estas que me deste, meu irmão?”. E chamou-as terra de Cabul, nome que conservam até o dia de hoje. 14.(Hiram tinha também mandado ao rei cento e vinte talentos de ouro).

Trabalhos e construções

15.Eis o que se refere aos trabalhos organizados pelo rei Salomão para a construção do Templo do Senhor e de seu próprio palácio, de Milo, do muro de Jerusalém, de Hasor, de Meguido e de Gazer. 16.O faraó, rei do Egito, subiu, tomou Gazer e queimou-a, depois de ter matado os cananeus que habitavam nela; em seguida, deu-a como dote à sua filha, mulher de Salomão. 17.Assim, Salomão reconstruiu Gazer, Bet-Horon de Baixo, 18.Baalat e Tadmor, na terra do deserto; 19.e, enfim, todas as cidades-entrepostos de Sa­lomão, cidades para os carros, para a cavalaria e tudo o que lhe aprouve edificar em Jerusalém, no Líbano e em toda a terra de seu domínio. 20.Tudo o que subsistia dos amorreus, dos hiteus, dos ferezeus, dos heveus e dos jebuseus, que não faziam parte dos israelitas, 21.todos os seus descendentes que tinham ficado na terra e que os israelitas não tinham exterminado, Salomão os empregou como escravos de trabalhos pesados, o que são ainda hoje. 22.Quanto aos filhos de Israel, determinou que nenhum servisse como escravo, mas que fossem seus guerreiros, servos, chefes, oficiais, comandantes de seus carros e de sua cavalaria. 23.Havia quinhentos e cinquenta contramestres nos trabalhos de Salomão, os quais dirigiam a multidão dos operários. 24.Subiu a filha do faraó da Cidade de Davi e veio para a casa que lhe tinha cons­truído Salomão; foi então que ele edificou Milo. 25.Três vezes por ano, Salomão oferecia holocaustos e sacrifícios pacíficos sobre o altar que tinha levantado ao Senhor e queimava perfumes sobre o altar que estava diante do Senhor. E assim acabou ele a construção do templo. 26.O rei Salomão equipou também uma frota em Asiongaber, perto de Elat, na praia do mar Vermelho, na terra de Edom. 27.Hiram mandou seus próprios servos nessa frota, marinheiros experimentados em náutica, para ajudar os homens de Salomão. 28.Foram a Ofir, de onde trouxeram quatrocentos e vinte talentos de ouro e os apresentaram ao rei Salomão.

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