DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Octogésimo quarto dia: A construção do templo

Dando continuidade a leitura do primeiro livro dos Reis, percebemos que Salomão agora enquanto o rei de Israel, sucessor de Davi, vai constituindo os seus ministros, como em um governo. Ministro que estarão próximos a ele nas decisões junto ao palácio como também na sua administração, eles eram como que prefeitos das regiões de Israel. O Reinado de Salomão é marcado muito pela paz, a paz se instalou, porque Davi praticamente colocou todos os inimigos de Israel debaixo dos seus pés e Salomão por sua vez aproveita para organizar e realizar a organização sociopolítica, econômica e religiosa de Israel. Dentro deste contexto veremos também a construção do Templo do Senhor. Após conhecer Hiram, um grande amigo de Davi e que acaba se tornando amigo também de Salomão, e o próprio Salomão pede a Hiram para ajudar na construção do templo o qual vai se tornar uma rota de peregrinação, um local aonde as pessoas deveriam ir ao menos uma vez por ano, esse costume evidenciamos ainda no tempo de Jesus. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 4, 5 e 6 do primeiro livro dos Reis (1Rs).

Primeiro Livro dos Reis

Oficiais de Salomão

4.  1.O rei Salomão reinava sobre todo o Israel. 2.Estes são os ministros que o assistiam: Azarias, filho do sacerdote Sadoc; 3.Elioref e Aías, filhos de Sisa, escribas; Josafá, filho de Ailud, cronista; 4.Banaías, filho de Joiada, general do exército; Sadoc e Abiatar, sacerdotes; 5.Azarias, filho de Natã, chefe dos inten­dentes; Zabud, filho de Natã, conselheiro privado do rei; 6.Aisar, prefeito do palácio; e Adoniram, filho de Abda, dirigente dos trabalhos. 7.Salomão tinha doze intendentes estabelecidos sobre todo o Israel, que proviam às necessidades do rei e de sua casa, cada um durante um mês do ano. 8.Estes são os seus nomes: o filho de Hur, na montanha de Efraim; 9.o filho de Decar, em Maces, em Salebim, em Bet-Sames e em Aialon de Bet-Hanã; 10.o filho de Hesed, em Arubot, do qual dependia Soco e toda a terra de Héfer; 11.o filho de Abinadab, que tinha os altos de Dor e era casado com Tabaat, filha de Salomão; 12.Baana, filho de Ailud, que tinha Tanac e Meguido e todo o Betsã, perto de Sartana, debaixo de Jezrael, desde Betsã, até Abel-Meúla e até além de Jecmaam; 13.o filho de Gaber, em Ramot de Galaad, que tinha as aldeias de Jair, filho de Manassés, situadas em Galaad, toda a região de Argob em Basã, sessenta cidades grandes e muradas, que tinham fechaduras de bronze; 14.Ainadab, filho de Ado, em Maanaim; 15.Aquimaás, em Neftali, casado também com uma filha de Salomão, chamada Basemat; 16.Baana, filho de Husi, em Aser e em Baalot; 17.Josafá, filho de Farué, em Issacar; 18.Semei, filho de Ela, em Benjamim; 19.Gaber, filho de Uri, na terra de Galaad, pátria de Seon, rei dos amorreus e de Og, rei de Basã; havia um só intendente para toda essa região. 20.A população de Judá e de Israel era tão numerosa como a areia na praia do mar; comiam, bebiam e alegravam-se.

Riqueza e sabedoria

5.   1.Salomão dominava sobre todos os reinos, desde o Eufrates até a terra dos filisteus e até a fronteira do Egito. Esses reinos pagavam tributo e ficaram-lhe sujeitos durante todo o tempo de sua vida. 2.A casa de Salomão consumia diariamente para o seu sustento trinta coros de flor de farinha e sessenta de farinha,* 3.dez bois cevados e vinte de pasto, cem cordeiros, além de veados, gaze­las, gamos e as aves cevadas. 4.Salomão dominava em toda a terra além do rio e sobre todos os reis dessas regiões, desde Tafsa até Gaza e estava em paz com todos os povos vizinhos.* 5.Judá e Israel, desde Dã até Bersabeia, viviam sem temor algum, cada qual debaixo de sua vinha e de sua figueira, durante todo o tempo que reinou Salomão. 6.Salomão tinha quatro mil manjedouras para os cavalos de seus carros e doze mil cavalos de sela. 7.Os inten­dentes, cada um no seu mês, proviam às necessidades de Salomão e de todos os que se sentavam com ele à mesa real, de modo que nada lhes faltava. 8.Por seu turno, levavam também ao lugar onde fosse preciso cevada e palha para os cavalos de carga e de montaria. 9.Deus deu a Salomão a sabedoria, uma inteligência penetrante e um espírito de uma visão tão vasta como as areias que estão à beira do mar. 10.Sua sabedoria excedia a de todos os orientais e a de todo o Egito. 11.Ele era o mais sábio de todos os homens, mais sábio do que Etã, o ezraíta, do que Emã, Chacol e Dorda, filhos de Maol; e sua fama espalhou-se por todos os povos vizinhos. 12.Pronunciou três mil sentenças e compôs mil e cinco poemas. 13.Falou das árvores, desde o cedro do Líbano até o hissopo que brota dos muros; falou dos animais, das aves, dos répteis e dos peixes. 14.De todos os povos vinham pessoas ouvir a sabedoria de Salomão, da parte de todos os reis da terra que tinham ouvido falar de sua sabedoria.*

Aliança com Hiram

15.Quando Hiram, rei de Tiro, soube que Salomão fora ungido rei em lugar de seu pai, enviou-lhe os seus servos, pois Hiram fora sempre amigo de Davi. 16.Salomão, de seu lado, mandou a Hiram a seguinte mensagem: 17.“Sabes que Davi, meu pai, não pôde edificar um templo em nome do Senhor, seu Deus, por causa das guerras que teve de sustentar até o dia em que o Senhor pôs os seus inimigos sob a planta de seus pés. 18.Agora, porém, o Senhor deu-me paz de todos os lados: não há mais inimigos nem calamidades. 19.Por isso, penso em edificar um templo em nome do Senhor, meu Deus. O Senhor, com efeito, falara disso a Davi, meu pai, nestes termos: ‘Teu filho que farei sentar em teu lugar no trono, ele é que edificará um templo para o meu nome’. 20.Dá ordem, pois, aos teus servos, que me cortem cedros do Líbano. Meus operários trabalharão com os teus e pagarei a estes o salário que pedires, pois sabes que não há ninguém entre nós que saiba cortar árvores como os sidônios”. 21.Hiram, ouvindo a mensagem de Salo­mão, encheu-se de grande alegria e disse: “Bendito seja o Senhor, que deu a Davi um filho cheio de sabedoria para governar esse grande povo!”. 22.Em seguida, mandou responder a Salomão: “Recebi tua mensagem. Farei tudo o que desejas acerca das madeiras de cedro e de cipreste. 23.Meus servos as descerão do Líbano até o mar e dali as farei conduzir em jangadas até o lugar que me designares. Ali as desatarão e tu as mandarás receber. De teu lado, corresponderás aos meus desejos, fornecendo víveres à minha casa”. 24.Hiram deu, pois, a Salomão, tanta madeira de cedro e de ciprestes quantas ele quis. 25.E Salomão deu-lhe vinte mil coros de trigo para o sustento de sua casa, bem como vinte coros de óleo bruto. Isso fornecia Salomão a Hiram cada ano. 26.O Senhor tinha dado sabedoria a Salomão, conforme prometera. Houve paz entre Hiram e Salomão e fizeram aliança entre si. 27.O rei Salomão escolheu trinta mil operários em todo o Israel. 28.Ele os mandava por seu turno ao Líbano, dez mil cada mês; passavam assim um mês no Líbano e dois meses em sua casa. Adoniram dirigia os trabalhos. 29.Salomão tinha ainda setenta mil carregadores e oitenta mil cortadores de pedras na montanha, 30.sem contar três mil e trezentos contramestres que presidiam os vários trabalhos, os quais davam ordens ao povo e aos operários. 31.O rei ordenou que extraíssem grandes e belas pedras, que deviam ser talhadas para os alicerces do templo. 32.Os operários de Salomão e os de Hiram talharam as pedras, enquanto os giblieus preparavam as madeiras e as pedras para a construção da casa.

Construção do templo

6.  1.No ano quatrocentos e oitenta de-pois da saída dos filhos de Israel do Egito, Salomão, no quarto ano do seu reinado, no mês de Ziv, que é o segundo mês, empreendeu a construção do Templo do Senhor. 2.O templo que o rei Salomão edificou ao Senhor tinha sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura. 3.O pórtico, à entrada do templo, tinha vinte côvados de comprimento, o que igualava a largura do templo e dez côvados de largura na frente do edifício. 4.O rei fez no templo janelas com grades de madeira. 5.Construiu, encostados às paredes do edifício, andares que rodeavam o templo e o santuário. Cercou assim o edifício de quartos laterais. 6.O andar inferior tinha cinco côvados de largura, o do meio seis e o terceiro sete, porque se tinham posto encostas nos muros exteriores do templo para evitar que as vigas entrassem nas paredes do edifício. 7.Na construção do templo só se empregaram pedras lavradas na pedreira, de sorte que não se ouvia, durante os trabalhos da construção, barulho algum de martelo, de cinzel ou de qualquer outro instrumento de ferro. 8.A entrada do andar inferior encontrava-se do lado direito do edifício. Subia-se por uma escada em espiral ao andar do meio e deste ao terceiro. 9.Terminado o edifício, Salomão recobriu-o de tábuas e de forros de cedro. 10.Os andares que construiu encostados em todo o edifício eram de cinco côvados de altura cada um e foram ligados ao templo por traves de cedro. 11.A palavra do Senhor foi então dirigida a Salomão nestes termos: 12.“Esta casa que tu edificas… se obedeceres às minhas leis, praticares os meus mandamentos e observares todos os meus preceitos, seguindo-os cuidadosamente, eu cumprirei em ti as promessas que fiz ao teu pai Davi: 13.permanecerei no meio dos israelitas e não abandonarei Israel, meu povo”. 14.Salomão terminou a construção do templo. 15.Forrou o interior das paredes do edifício com placas de cedro, desde o pavimento até o teto; revestiu assim de madeira todo o interior e cobriu o pavimento com tábuas de cipreste. 16.Revestiu de tábuas de cedro, a partir do fundo do templo, desde o pavimento até o teto, um espaço de vinte côvados, que destinou ao santuário, ou Santo dos Santos. 17.Os quarenta côvados restantes constituíam a parte anterior do templo. 18.Dentro do edifício o cedro era esculpido de coloquíntidas e flores abertas; tudo era de cedro; de modo que não se podia ver pedra alguma. 19.Salomão dispôs o santuário no interior do templo, bem ao fundo, para ali colocar a arca da aliança do Senhor. 20.O santuário tinha por dentro vinte côvados de comprimento, vinte de largura e vinte de altura. Salomão revestiu-o de ouro fino e cobriu o altar de cedro. 21.Revestiu de ouro fino o interior do edifício e fechou com cadeias de ouro a frente do santuário, que era também revestido de ouro. 22.A casa ficou assim inteiramente coberta de ouro, como também toda a superfície do altar que estava diante do santuário. 23.Fez no santuário dois querubins de pau de oliveira, que tinham dez côvados de altura. 24.Cada uma das asas dos querubins tinha cinco côvados, o que fazia dez côvados da extremidade de uma asa à extremidade da outra. 25.O segundo querubim tinha também dez côvados; os dois tinham a mesma forma e as mesmas dimensões. 26.Um e outro tinham dez côvados de altura. 27.Salomão os colocou no fundo do templo, no santuário. Tinham as asas estendidas, de sorte que uma asa do primeiro tocava uma das paredes e uma asa do segundo tocava a outra parede, en­quanto as outras duas asas se encontravam no meio do santuário. 28.Revestiu também de ouro os querubins. 29.Mandou esculpir em relevo em todas as paredes da casa, ao redor, no santuário como no templo, querubins, palmas e flores abertas. 30.Cobriu de ouro o pavimento do edifício, tanto o do santuário como o do templo. 31.Pôs à porta do santuário vigas de pau de oliveira; o seu enquadramento com as ombreiras ocupava a quinta parte da parede.* 32.Nos dois batentes de pau de oliveira mandou esculpir querubins, palmas e flores desabrochadas e cobriu-as de ouro; cobriu de ouro tanto os querubins como as palmas. 33.Para a porta do templo fez vigas de pau de oliveira que ocupavam a quarta parte da parede, 34.bem como dois batentes de madeira de cipreste, sendo cada batente formado de duas folhas móveis. 35.Mandou esculpir nelas querubins, palmas e flores desabrochadas e cobriu tudo de ouro, ajustado às esculturas. 36.Construiu, ao redor do átrio interior, um muro de três ordens de pedras talhadas e uma fileira de traves de cedro. 37.No mês de Ziv do quarto ano de reinado, foram lançados os fundamentos do templo do Senhor 38.e no ano undécimo, no mês de Bul, que é o oitavo mês, foi o templo acabado em todas as suas partes e em todos os seus pormenores. O templo foi construído em sete anos.

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