DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Octogésimo oitavo dia: Desafio de Elias contra os profetas de Baal

No início da leitura de hoje já podemos observar o surgimento do profeta Elias, ele surge de forma Inesperada em meio ao reinado de Acab, Deus suscita o profeta Elias, que significa “meu Deus é o Senhor”. Elias teve um papel muito importante para manter o conhecimento e o culto do Deus de Israel que estava ameaçado pela idolatria, como castigo dessa prática Deus manda uma grande seca a Israel, nestes anos não haverá chuva, e após Elias anunciar o oráculo do Senhor Acab lhe sentencia com uma pena de morte o que leva ele a fugir. Ao voltar, Elias encontra o rei Acab, e pede para que os 450 profetas de Baal se apresentem no Monte Carmelo e faz um desafio a eles, onde tomariam um novilho e Elias um outro, cada qual ira prepará-lo e não acenderiam o fogo, o próprio Deus assim faria, se verdadeiramente é Deus. Os profetas de Baal assim fazem, clamam ao seu deus e nada acontece, chegada à vez de Elias, este preparou o altar, colocou a lenha e o novilho sobre a lenha, mandou que colocassem água sobre o novilho e a lenha por três vezes de forma que tudo ficou encharcado e a água transbordou, Elias então orou a Deus e o Senhor fez descer fogo do Céu que consumiu o holocausto, a lenha, o alta e a água. O povo prostrando-se exclamou: “o Senhor é Deus”. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos  capítulos 17, 18 e 19 do primeiro livro dos Reis (1Rs).

Primeiro Livro dos Reis

O profeta Elias

17.   1.Elias, o tesbita, um habitante de Galaad, veio dizer a Acab: “Pela vida do Senhor, Deus de Israel, a quem sirvo, não haverá nestes anos orvalho nem chuva, senão quando eu o disser”. 2.Em seguida, a palavra do Senhor foi-lhe diri­gida nestes termos: 3.“Vai-te daqui; retira-te para as bandas do oriente e vai esconder-te na torrente de Carit, que está defronte do Jordão. 4.Beberás da torrente; dei ordens aos corvos que te alimentem”. 5.Elias partiu, pois, segundo a palavra do Senhor e estabeleceu-se junto à torrente de Carit, defronte do Jordão. 6.Os corvos traziam-lhe pão e carne, pela manhã e pela tarde e ele bebia a água da torrente. 7.Passado algum tempo, secou-se a torrente, porque não chovia mais na terra. 8.Então o Senhor disse-lhe: 9.“Vai para Sarepta de Sidon e fixa-te ali. Eu ordenei a uma viúva desse lugar que te sustente”. 10.Elias pôs-se a caminho para Sarepta. Chegando à porta da cidade, viu uma viúva que ajuntava lenha. Chamou-a e disse-lhe: “Por favor, vai buscar-me um pouco de água numa vasilha para que eu beba”. 11.E indo ela buscar-lhe a água, gritou-lhe Elias: “Traze-me também um pedaço de pão”. 12.“Pela vida de Deus – respondeu a mulher –, não tenho pão cozido: só tenho um punhado de farinha na panela e um pouco de óleo na ânfora; estava justamente apanhando dois pedaços de lenha para preparar esse resto para mim e meu filho, a fim de o comermos e depois morrermos.” 13.Elias replicou: “Não temas! Volta e faze como disseste. Mas prepara-me antes com isso um pãozinho e traze-o para mim; depois prepararás o resto para ti e teu filho. 14.Porque eis o que diz o Senhor, Deus de Israel: a farinha que está na panela não se acabará e a ânfora de azeite não se esvaziará, até o dia em que o Senhor fizer chover sobre a face da terra”. 15.A mulher foi e fez o que disse Elias. Durante muito tempo, ela e seu filho, além de Elias, tiveram o que comer. 16.A farinha não se acabou na panela nem se esgotou o óleo da ânfora, como o Senhor o tinha dito pela boca de Elias. 17.Algum tempo depois, o filho desta mulher, dona da casa, adoeceu e seu mal foi tão grave que morreu. 18.A mulher disse a Elias: “Que há entre nós dois, homem de Deus? Vieste, pois, à minha casa para lembrar-me os meus pecados e matar o meu filho?”. 19.“Dá-me o teu filho”. – respondeu-lhe Elias. Ele tomou-o dos braços de sua mãe e levou-o ao quarto de cima onde dormia e deitou-o em seu leito. 20.Em seguida, orou ao Senhor, dizendo: “Senhor, meu Deus, até a uma viúva, que me hospeda, quereis afligir, matando-lhe o filho?”. 21.Estendeu-se em seguida sobre o menino por três vezes, invocando de novo o Senhor: “Senhor, meu Deus, rogo-vos que a alma deste menino volte a ele”. 22.O Senhor ouviu a oração de Elias: a alma do menino voltou e ele reviveu. 23.Elias tomou o menino, desceu do quarto superior ao interior da casa e entregou-o à mãe, dizendo: “Vê: teu filho vive”. 24.A mulher exclamou: “Agora vejo que és um homem de Deus e que a palavra de Deus está verdadeiramente em teus lábios”.

Elias contra Baal

18.   1.Passado muito tempo, foi a palavra de Deus dirigida a Elias no terceiro ano, nestes termos: “Vai apresentar-te diante de Acab, eu vou fazer chover sobre a terra”. 2.Elias partiu e foi apresentar-se a Acab. A fome devastava violentamente a Samaria. 3.Acab mandou chamar Abdias, seu intendente. Abdias era um homem que temia o Senhor. 4.Quando Jezabel massacrou os profetas do Senhor, Abdias tomou cem profetas e escondeu-os em duas cavernas, cinquenta numa e cinquenta noutra, onde lhes tinha providenciado o que comer e beber. 5.Acab disse-lhe: “Percorre a terra; vai a todas as fontes e a todas as torrentes; talvez encontremos erva para conservar a vida aos cavalos e aos burros, evitando assim abater uma parte de nossos animais”. 6.E repartiram entre si a terra para percorrê-la. Acab foi por um lado, sozinho e Abdias tomou uma direção contrária. 7.Enquanto Abdias caminhava, eis que veio Elias ao seu encontro. Abdias reconheceu-o e prostrou-se com o rosto por terra, dizendo: “És tu, meu senhor Elias?”. 8.“Sim, sou eu. Vai dizer ao teu amo: ‘Elias está aí’.” 9.Abdias replicou: “Que pecado cometi eu para que entregues assim o teu servo nas mãos de Acab, para ele me matar? 10.Pela vida de Deus, não há nação nem reino onde meu amo não te tenha mandado buscar. E diziam: Elias não está aqui; e ele fazia jurar reino e povo que não te haviam achado. 11.E agora tu me dizes: Vai dizer ao teu amo: Elias está aí. 12.Mas quando eu me apartar de ti, o Espírito do Senhor te levará para não sei onde e Acab, informado por mim, não te encontrando, me matará. Ora, o teu servo teme o Senhor desde a sua juventude. 13.Porventura não foi dito ao meu senhor o que eu fiz quando Jezabel massacrava os profetas do Senhor? Escondi cem deles, cinquenta numa caverna e cinquenta noutra e os sustentei ali. 14.E agora tu me dizes: Vai dizer ao teu amo: Elias está aí! Ele me matará!”. 15.Elias respondeu-lhe: “Pela vida do Senhor dos exércitos a quem sirvo, hoje mesmo me apresentarei diante de Acab”. 16.Abdias correu para junto de Acab e deu-lhe a nova. Acab saiu ao encontro de Elias. 17.Ao vê-lo, Acab lhe disse: “Eis-te aqui, o perturbador de Israel!”. 18.“Não sou eu o perturbador de Israel”, respondeu Elias, “mas tu, sim e a casa de teu pai, porque abandonastes os preceitos do Senhor e tu seguiste aos Baal. 19.Convoca, pois, à montanha do Carmelo, junto de mim, todo o Israel com os quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e os quatrocentos profetas de Aserá, que comem à mesa de Jezabel”. 20.Mandou Acab avisar a todos os israe­litas e reuniu os profetas no monte Carmelo. 21.Elias, aproximando-se de todo o povo, disse: “Até quando claudi­careis dos dois pés? Se o Senhor é Deus, segui-o, mas se é Baal, segui a Baal!”. O povo nada respondeu.* 22.Elias continuou: “Eu sou o único dos profetas do Senhor que fiquei, enquanto os de Baal são quatrocentos e cinquenta. 23.Deem-nos, portanto, um par de novilhos; eles escolherão um, o farão em pedaços e o colocarão sobre a lenha, mas sem acender o fogo por baixo. Eu tomarei o outro novilho e o colocarei sobre a lenha, sem acender fogo por baixo. 24.Depois disso, invoca­reis o nome de vosso deus e eu invocarei o nome do Senhor. Aquele que responder pelo fogo, esse será reconhecido como o verdadeiro Deus”. Todo o povo respondeu: “É boa a proposta”. 25.Então disse Elias aos profetas de Baal: “Escolhei vós primeiro um novilho e preparai-o, porque sois mais numerosos e invocai o vosso deus, mas não ponhais fogo”. 26.Eles tomaram o novilho que lhes foi dado e fizeram-no em pedaços. Em seguida, puseram-se a invocar o nome de Baal desde a manhã até o meio-dia, gritando: “Baal, responde-nos!”. Mas não houve voz, nem resposta. E dançavam ao redor do altar que tinham levantado. 27.Sendo já meio-dia, Elias escarnecia-os, dizendo: “Gritai com mais força, pois (seguramente!) ele é deus; mas estará entretido em alguma conversa, ou ocupado, ou em viagem, ou estará dormindo… e isso o acordará”. 28.Eles gritavam, com efeito, em alta voz e retalhavam-se segundo o seu costume, com espadas e lanças, até se cobrirem de sangue. 29.Passado o meio-dia, enquanto continuavam em seus transes proféticos, chegou a hora da oblação. Mas não houve voz, nem resposta, nem sinal algum de atenção. 30.Então, Elias disse ao povo: “Aproximai-vos de mim!”. E todos se aproximaram. Elias reparou o altar demolido do Senhor. 31.Tomou doze pedras, segundo o número das doze tribos saídas dos filhos de Jacó, a quem o Senhor dissera: “Tu te chamarás Israel”. 32.E erigiu com essas pedras um altar ao Senhor. Fez em volta do altar uma valeta, com a capacidade de duas medidas de semente. 33.Dispôs a lenha e colocou sobre ela o boi feito em pedaços. 34.E disse: “Enchei quatro talhas de água e derramai-a em cima do holocausto e da lenha”. Depois disse: “Fazei isso pela segunda vez”. Tendo-o eles feito, disse: “Ainda uma terceira vez”. Eles obedeceram. 35.A água correu em volta do altar e a valeta ficou cheia. 36.Chegou a hora da oblação. O profeta Elias adiantou-se e disse: “Senhor, Deus de Abraão, de Isaac e de Israel, saibam todos hoje que sois o Deus de Israel, que eu sou vosso servo e que por vossa ordem fiz todas estas coisas. 37.Ouvi-me, Senhor, ouvi-me, para que este povo reconheça que vós, Senhor, sois Deus e que sois vós que converteis os seus corações!”. 38.Então, subitamente, o fogo do Senhor baixou do céu e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, a poeira e até mesmo a água da valeta. 39.Vendo isso, o povo prostrou-se com o rosto por terra e exclamou: “O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!”. 40.Elias disse-lhes: “Tomai agora os profetas de Baal. Não deixeis escapar um só deles!”. E eles os agarraram. Elias levou-os ao vale de Quison e ali os matou. 41.Então, Elias disse a Acab: “Vai, come e bebe, porque já ouço o ruído de uma grande chuva”. 42.Voltou Acab para comer e beber, enquanto Elias subiu ao cimo do monte Carmelo, onde se encurvou por terra, pondo a cabeça entre os joelhos. 43.Disse ao seu servo: “Sobe um pouco e olha para as bandas do mar”. Ele subiu, olhou o horizonte e disse: “Nada”. Por sete vezes, Elias disse-lhe: “Volta e olha”. 44.Na sétima vez, o servo respondeu: “Eis que sobe do mar uma pequena nuvem, do tamanho da palma da mão”. Elias disse-lhe: “Vai dizer a Acab que prepare o seu carro e desça para que a chuva não o detenha”. 45.Num instante, o céu se cobriu de nuvens negras, soprou o vento e a chuva caiu torrencialmente. Acab pulou na carruagem e partiu para Jezrael. 46.A mão do Senhor veio sobre Elias, o qual, tendo cingido os rins, passou adiante de Acab e chegou à entrada de Jezrael.

Fuga de Elias e vocação de Eliseu

19.   1.Quando Acab contou a Jezabel tudo o que fizera Elias e como ele passara a fio de espada todos os profetas de Baal, 2.a rainha mandou um mensageiro a Elias para dizer-lhe: “Que os deuses me tratem com o último rigor, se amanhã, a esta mesma hora, eu não fizer de tua vida o que fizeste da deles”. 3.Elias teve medo e partiu, a fim de salvar a sua vida. Chegando a Bersabeia, em Judá, deixou ali o seu servo, 4.e caminhou pelo deserto, durante um dia. Sentou-se debaixo de um junípero e desejou a morte: “Basta, Senhor – disse ele –, tirai-me a vida, porque não sou melhor do que meus pais”. 5.Deitou-se por terra e adormeceu debaixo do junípero. Mas eis que um anjo tocou-o e disse: “Levanta-te e come”. 6.Elias olhou e viu junto à sua cabeça um pão cozido debaixo da cinza e um vaso de água. Comeu, bebeu e tornou a dormir. 7.O anjo do Senhor o tocou uma segunda vez, dizendo: “Levanta-te e come, porque tens um longo caminho a percorrer”. 8.Elias levantou-se, comeu e bebeu; e com o vigor daquela comida andou quarenta dias e quarenta noites, até Horeb, a montanha de Deus. 9.Chegando lá, passou a noite numa caverna. Então, a palavra do Senhor foi-lhe dirigida: “Que fazes aqui, Elias?”. 10.Ele respondeu: “Estou devorado de zelo pelo Senhor, o Deus dos exércitos. Porque os israelitas abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e passaram os vossos profetas a fio de espada. Só eu fiquei e querem tirar-me a vida”. 11.O Senhor disse-lhe: “Sai e conserva-te em cima do monte, na presença do Senhor! Ele vai passar”. Nesse momento, passou diante do Senhor um furacão, tão violento que fendia as montanhas e quebrava os rochedos, mas o Senhor não estava naquele vento. Depois do vento, a terra tremeu, mas o Senhor não estava no tremor de terra. 12.Passado o tremor de terra, acendeu-se um fogo, mas o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, ouviu-se o murmúrio de uma brisa ligeira. 13.Tendo Elias ouvido isso, cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da caverna. Uma voz disse-lhe: “Que fazes aqui, Elias?”. 14.Ele respondeu: “Consumo-me de zelo pelo Senhor, Deus dos exércitos. Porque os israelitas abandonaram a vossa aliança, derrubaram os vossos altares e passaram os vossos profetas a fio de espada. Só eu fiquei e agora querem tirar-me a vida”. 15.O Senhor disse-lhe: “Retoma o caminho do deserto, na direção de Damasco. Ali chegando, ungirás Hazael como rei da Síria, 16.Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel e Eliseu, filho de Safat, de Abel-Meúla, como profeta em teu lugar. 17.Todo o que escapar à espada de Hazael será morto por Jeú e o que escapar à de Jeú será morto por Eliseu. 18.Mas reservarei em Israel sete mil homens que não dobraram os joelhos diante de Baal e cujos lábios não o beijaram”.* 19.Elias, partindo dali, encontrou Eli­seu, filho de Safat, lavrando com doze juntas de bois diante dele; ele mesmo conduzia a duodécima junta. Elias aproximou-se e jogou o seu manto sobre ele. 20.Eliseu, deixando imediatamente os seus bois, correu atrás de Elias e disse: “Deixa-me ir beijar meu pai e minha mãe depois te seguirei”. “Vai – disse-lhe Elias –, mas volta, porque sabes o que te fiz”. 21.Eliseu, deixando Elias, tomou uma junta de bois e imolou-os. Com a lenha do arado cozeu as carnes e deu-as a comer à sua gente. Em seguida, partiu e seguiu Elias, pondo-se a seu serviço.

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