DESAFIO: "A BÍBLIA EM UM ANO"

Ducentésimo sexagésimo dia: A depravação de Jerusalém e suas consequências

Na meditação de hoje evidenciamos uma série de mensagens do Senhor Javé dirigidas a Jerusalém, onde é feita uma descrição dos pecados e abominações cometidos pela cidade. Jerusalém é comparada a uma prostituta que se entrega a várias nações e pratica idolatria. Como consequência dessas ações, o Senhor Javé anuncia que trará punição sobre Jerusalém, incluindo ser entregue nas mãos de seus inimigos, a destruição de seus lugares altos e a nudez e despojo da cidade. No entanto, há também promessas de restauração e renovação, onde o Senhor Javé fala em fazer uma nova aliança com Jerusalém. Faça a leitura de preferencia em sua Bíblia dos capítulos 16, 17, 18 e 19 do livro de Ezequiel (Ez).

Ezequiel 

Um relato de amor

16.   1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Filho do homem, mostra a Jerusalém os seus crimes abomináveis.* 3.Será dito: eis o que diz o Senhor Javé a respeito de Jerusalém: por tua origem e nascimento, pertences à terra de Canaã; teu pai foi um amorreu e tua mãe, uma hitita. 4.No dia do teu nascimento, teu cordão umbilical não foi cortado; não te banharam com água para te purificar, não te untaram com sal, nem te enfaixaram. 5.Ninguém se inclinou sobre ti para te prestar algum piedoso cuidado. No dia em que nasceste foste exposta em meio das campinas; só havia infortúnio para ti. 6.Passei junto de ti e te percebi ba­nhada em teu sangue. Eu te gritei: vive malgrado o teu sangue, vive malgrado o teu sangue, 7.e eu te fiz multiplicar como a erva dos prados. Cresceste. Ficaste moça. Teus seios se formaram, veio-te o pêlo. Mas estavas nua, inteiramente nua. 8.Passando junto de ti, verifiquei que já havia chegado o teu tempo, o tempo dos amores. Estendi sobre ti o pano do meu manto, cobri tua nudez; depois fiz contigo uma aliança ligando-me a ti pelo juramento – oráculo do Senhor Javé – e tu me pertenceste.* 9.Então, eu te mergulhei na água para limpar o sangue de que estavas coberta, e te ungi com óleo. 10.Eu te vesti de tecidos bordados, calcei-te com sapatos de pele de golfinho, cingi-te com um cinto de fino linho e um véu de seda. 11.Ornei-te de adornos: braceletes nos teus pulsos, colares em teu pescoço, 12.um anel para o teu nariz, brincos para tuas orelhas, uma coroa magnífica para tua cabeça. 13.Teus ornatos eram de ouro, prata, com vestimentas de linho fino, de seda e panos bordados; teu alimento era trigo, mel e óleo. Cada vez mais bela, chegaste à dignidade real. 14.A reputação da tua beleza correu entre as nações, pois essa beleza era perfeita, graças ao esplendor que te havia eu preparado – oráculo do Senhor Javé. 15.Tu, porém, te fiaste na beleza, aproveitaste da tua fama para te prostituíres e ofereceste a tua sensualidade a todo transeunte, a quem te entregaste. 16.Tomaste tuas vestimentas para delas fazeres lugares altos para ti, ornados de panos de variegadas cores, e deste-te à depravação, o que jamais deveria ter sucedido, e que não te sucederá jamais.* 17.Tomaste as esplêndidas joias feitas com o meu ouro e minha prata, joias que eu te havia doado, e fabricaste com elas imagens humanas, com que te prostituíste, 18.cobriste-as com as tuas próprias vestes bordadas, e ofereceste-lhes o meu óleo e os meus aromas. 19.O pão que eu te havia dado, a flor da farinha, o óleo e o mel com que te nutrias, deste-os em oferenda de agradável odor. Eis o que tens feito – oráculo do Senhor Javé. 20.Depois tomaste os teus filhos e tuas filhas, que para mim deste à luz e os ofere­ceste a eles para sua nutrição. Por acaso são poucas as tuas prostituições? 21.Degolaste os meus filhos e os fizeste passar pelo fogo em sua honra. 22.Em meio a todas essas depravações abomináveis, não te lembraste do tempo de tua juventude, quando estavas toda nua e te rolavas em teu sangue. 23.Para cúmulo de todas essas maldades – Ai! Ai de ti! Oráculo do Senhor –, 24.edificaste uma colina, um lugar alto em todas as encruzilhadas. 25.À entrada de cada rua erigiste um lugar alto, e desonraste a tua beleza, dando teu corpo a todos os que vinham, multiplicando as tuas depravações. 26.Tu te prostituíste com os egípcios, teus vizinhos de corpos vigorosos, e multiplicaste as prostituições para me irritar. 27.Mas eu estendi a mão contra ti; reduzi a tua porção, deixei-te à mercê das tuas inimigas, as filhas dos filisteus, envergonhadas elas próprias do teu infame proceder.* 28.Tu te prostituíste também com os assírios, porque não estavas satisfeita, e ainda assim não te deste por saciada;* 29.multiplicaste as tuas depravações no país dos mercadores, entre os caldeus, sem que, contudo, te tenhas fartado. 30.Como é frouxo o teu coração – oráculo do Senhor Javé –, para teres tido ali o comportamento de uma prostituta, 31.por teres construído um montículo em todas as encruzilhadas, e um lugar alto à entrada de todas as ruas, sem mesmo procurar um salário como meretriz. 32.Tens sido mulher adúltera que acolhe os estranhos em lugar do esposo. 33.A todas as prostitutas se dão presentes, mas tu fizeste brindes a todos os teus amantes, procedeste com largueza para que de todos os lados viessem prostituir-se contigo. 34.Tens sido o avesso das outras mulheres em tuas depravações: não te procuravam; eras tu que pagavas ao invés de receber, fazendo tudo ao contrário do que fazem as outras. 35.Em vista de tudo isto, luxuriosa, escuta o que diz o Senhor: 36.eis o que diz o Senhor Javé: por tua prata dilapidada, por tua nudez descoberta no decurso de tuas prostituições com os teus amantes e com os teus ídolos abomináveis, pelo sangue de teus filhos que lhes deste, 37.vou reu­nir todos os teus amantes com aquele a quem juraste amor, todos quantos amaste e todos que te detestam, vou reuni-los contra ti de todos os lados, e perante eles descobrirei a tua nudez, a fim de que te contemplem totalmente. 38.Eu infligirei o castigo às adúlteras e às criminosas, e contra ti desencadearei meu furor e meus ciúmes. 39.Irei te entregar nas suas mãos; eles demolirão o teu montículo, abaterão o teu lugar alto; eles te despojarão dos teus vestidos; levarão os teus ornatos e te deixarão nua e despojada. 40.Em seguida, sublevarão contra ti a multidão: serás apedrejada e perecerás pela espada; 41.atearão fogo à tua casa e se fará juízo contra ti, aos olhos de uma multidão de mulheres; porei fim às tuas prostituições e não terás mais salário a dar.* 42.Saciarei o meu furor contra ti e, quando tiveres deixado de ser objeto do meu zelo, eu me acalmarei, e minha cólera terminará. 43.Porque não te lembraste do tempo da tua mocidade, e tudo isso fizeste com o fito de provocar-me, vou fazer cair sobre tua cabeça o peso de teu proceder – oráculo do Senhor Javé –, a fim de que não ajuntes novos crimes às tuas abominações”. 44.“Todos os amigos de provérbios dirão a teu respeito: tal mãe, tal filha. 45.De fato, és bem filha de tua mãe, que tomou aversão a seu marido e a seus filhos; és bem irmã de tuas irmãs, que tomaram aversão a seus maridos e a seus filhos. Tua mãe era uma hitita e teu pai, um amorreu. 46.Tua irmã mais velha é Samaria, que habita à esquerda com suas filhas; tua irmã mais moça é Sodoma, que habita com suas filhas à tua direita. 47.Ainda não estavas contente em seguir seu passo e em imitar seus horrores; era pouco! Foste mais longe que elas na corrupção. 48.Por minha vida – oráculo do Senhor Javé –, tua irmã Sodoma e suas filhas não fizeram o que fizeste tu e tuas filhas. 49.O crime de tua irmã Sodoma era este: opulência, glutonaria, indolência, ociosidade; eis como vivia ela, assim como suas filhas, sem tomar pela mão o miserável e o indigente. 50.Tornaram-se arrogantes e, sob os meus olhos, se entregaram à abominação; por isso, eu as fiz desaparecer, como viste. 51.Quanto à Samaria, não cometeu ela a metade dos teus pecados, porque multiplicaste os teus crimes além dos seus e, por todas essas perversidades que cometeste, justificaste as tuas irmãs.* 52.Carrega, pois, também tu, a vergonha das faltas pelas quais tu as justificaste graças a teus pecados, cuja malvadez superou a dos delas, afiguram-se elas mais justas que tu. De tua parte, carrega a vergonha e suporta a tua ignomínia, pois até fazes parecerem justas as tuas irmãs. 53.No tempo em que eu as tiver restaurado, Sodoma e suas filhas, Samaria e suas filhas, eu te restaurarei entre elas, 54.a fim de que carregues o teu opróbrio e sejas tu confundida por tudo quanto fizeste para seu conforto.* 55.Tua irmã Sodoma e suas filhas retornarão a seu primitivo estado, Samaria e suas filhas igualmente; e tu também, com tuas filhas, voltareis à vossa antiga situação. 56.Ao tempo do teu orgulho, o nome de tua irmã Sodoma não era famoso em tua boca, 57.antes que houvesse sido patenteada a tua perversidade, como no tempo em que recebias os ultrajes das filhas da Síria e de suas vizinhas, das filhas dos filisteus que de toda parte te insultavam. 58.Eis-te carregada do peso dos teus crimes e das tuas abominações – oráculo do Senhor. 59.Pois eis o que diz o Senhor Javé: eu farei a ti conforme fizeste tu, que desprezaste a tua origem violando o pacto. 60.Mas eu me recordarei da aliança que contigo celebrei no tempo de tua juventude, e farei contigo uma eterna aliança. 61.Então, te lembrarás de teu procedimento, e terás vergonha disso, quando eu tomar tuas irmãs mais velhas, juntamente com as mais novas, e tu as der por filhas, mas isso não em virtude de tua aliança.* 62.Sou eu que hei de restabelecer a minha aliança contigo, e tu saberás que sou eu o Senhor, 63.a fim de que te recordes do passado e te envergonhes, e que, em tua vergonha, não tenhas mais a audácia de abrir a boca, quando eu houver perdoado os teus delitos – oráculo do Senhor Javé.”*

Alegorias das águias, do cedro e da vinha

17.    1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2.“Filho do homem, propõe um enigma, apresenta uma parábola à casa de Israel. 3.Dize-lhe: eis o que diz o Senhor Javé: A grande águia de grandes asas, de larga envergadura, toda coberta de plumagem malhada, veio do Líbano. E tirou a copa de um cedro, 4.arrancou o mais alto de seus ramos, levou-o ao país dos mercadores e o depôs na cidade do negócio, 5.depois tomou um tronco de árvore da terra, e colocou-o em um terreno preparado; à beira de águas copiosas plantou-o, como um salgueiro. 6.Ele germinou e transformou-se em vide frondosa, ainda que pouco elevada, e voltou suas ramagens para a águia, com suas raízes debaixo dela. Ela se tornou um ramo da vinha, produziu hastes e lançou ramos. 7.Havia outra grande águia, de grandes asas, com abundante plumagem; e eis que para ela essa vinha voltou suas raízes, e lançou seus braços para ela, do horto onde estava plantada, a fim de que a regasse.* 8.Era em um solo excelente, à margem de ondas copiosas, que esta cepa estava plantada, de maneira a lançar ramos e produzir frutos, e tornar-se uma esplêndida vinha.* 9.Dize, pois: eis o que diz o Senhor Javé: esta vinha irá prosperar? A primeira águia não arrancará suas raízes? Não abaterá o seu fruto para que ela seque, de sorte que murche toda a folhagem que ela estendeu? Sem esforço e sem ajuda da multidão será arrancada. 10.Eis que ela está plantada: será que crescerá? Tocada pelo vento do Oriente, não secará ela de todo? Não secará no horto onde está plantada?”. 11.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 12.“Pergunta a essa raça de recalcitrantes: não sabeis o que significa isso? – Dize: o rei da Babilônia chegou a Jerusalém, prendeu o rei e os dirigentes da cidade, para levá-los com ele à Babilônia. 13.Escolheu na estirpe real um homem com o qual celebrou um tratado e a quem fez prestar juramento. Ele, porém, levou os poderosos do país, 14.para que o reino fosse abatido sem esperança de soerguimento, a fim de que esse homem, observando o pacto, pudesse subsistir. 15.Entretanto, este se revoltou contra ele, enviando mensageiros ao Egito para pedir cavalos e um numeroso exército. Triunfará ele? Escapará por acaso aquele que procedeu dessa maneira? Após haver rompido a aliança, haveria ele de se salvar? 16.Por minha vida – oráculo do Senhor Javé –, é no país do rei que o fez reinar, de quem ele des­prezou o juramento e rompeu a aliança, é na Babilônia que ele morrerá. 17.Com o seu forte exército e a sua multidão de homens, o faraó nada poderá por si mesmo na guerra, quando forem levantados os terraços e cons­truídos os muros para fazer perecer uma multidão de homens. 18.Ele desprezou o seu juramento e rompeu a aliança, embora tivesse já dado a sua palavra. Ele fez tudo isso; não escapará”. 19.Por isso, eis o que diz o Senhor Javé: “Por minha vida, é o meu juramento que ele rejeitou, é minha aliança que ele infringiu: farei cair isso sobre sua cabeça. 20.Estenderei sobre ele a minha rede e será apanhado no meu laço; eu o levarei à Babilônia e ali o processarei por causa da transgressão que cometeu contra mim. 21.Todos os fugitivos de suas tropas cairão sob minha espada, e os que ficarem serão espalhados pelos ventos. E sabereis que sou eu, o Senhor, que falei”. 22.Eis o que diz o Senhor: “Pegarei eu mesmo da copa do grande cedro, dos cimos de seus galhos cortarei um ramo, e eu próprio o plantarei no alto da montanha. 23.Eu o plantarei na alta montanha de Israel. Ele estenderá seus galhos e dará fruto; ele se tornará um cedro magnífico, onde aninharão aves de toda espécie, instaladas à sombra de sua ramagem. 24.Então, todas as árvores dos campos saberão que sou eu, o Senhor, que abate a árvore soberba, e exalta o humilde arbusto, que seca a árvore verde, e faz florescer a árvore seca. Eu, o Senhor, o disse, e o farei.”

Responsabilidade individual

18.   1.A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: “Por que repetis continuamente esse provérbio entre os israelitas: 2.os pais comeram uvas verdes, mas são os dentes dos filhos que ficam embotados? 3.Por minha vida – oráculo do Senhor Javé –, não tereis mais ocasião de repetir esse provérbio em Israel. 4.É a mim que pertencem as vidas, a vida do pai e a vida do filho. Ora, é o culpado que morrerá. 5.O homem justo – que procede segundo o direito e a equidade, 6.que não participa dos festins das montanhas, que não volve os olhos para os ídolos da casa de Israel, que não desonra a mulher do próximo, e não tem relação com uma mulher durante o tempo de sua impureza,* 7.que não oprime ninguém, que restitui o penhor ao seu devedor, que não exerce a rapina, que dá seu pão aos famintos, e cobre com vestimenta o que está nu, 8.que não empresta à taxa usurária e não recebe com juros, que afasta a sua mão da iniquidade, e julga equitativamente entre um homem e outro, 9.que segue os meus preceitos e observa as minhas leis, para proceder com retidão – certamente viverá. Oráculo do Senhor Javé. 10.Porém, se esse homem gerou um filho violento e sanguinário, que comete (contra seu irmão) uma dessas faltas 11.embora ele próprio não tenha cometido nenhuma; um filho que come nas montanhas e desonra a mulher do próximo, 12.que oprime o infeliz e o indigente, que pratica a rapina e não restitui o penhor, que ergue os olhos para os ídolos e comete abominações, 13.que faz empréstimo com usura e recebe juros, esse rapaz não poderá permanecer em vida. Após as abominações que houver cometido, ele deve perecer, e seu sangue recairá sobre ele. 14.Se, pelo contrário, o homem gerou um filho que, à vista de todas as faltas cometidas por seu pai, tem o cuidado de não imitá-lo,* 15.um filho que não come nas montanhas e não volve os olhos para os ídolos da casa de Israel, que não desonra a mulher do próximo, 16.não oprime ninguém, e não retém o penhor; não pratica a rapinagem, dá pão ao faminto e cobre com vestimenta o que está nu; 17.que se abstém de causar dano ao infeliz, que não empresta com usura e nem recebe juros, mas observa os meus mandamentos e procede de conformidade com as minhas leis – esse filho não perecerá pelas iniquidades de seu pai mas certamente viverá. 18.É seu pai que, pelas violências e rapinas que cometeu contra o próximo e pelo mal que fez no meio do seu povo, há de perecer por causa de suas faltas. 19.Perguntais por que não leva o filho a iniquidade do pai! É que o filho praticou a justiça e a equidade e, como observa e cumpre as minhas leis, também ele viverá. 20.É o pecador que deve perecer. Nem o filho responderá pelas faltas do pai nem o pai pelas do filho. É ao justo que se imputará sua justiça e ao mau a sua malícia. 21.Se, no entanto, o mau renuncia a todos os seus erros para praticar as minhas leis e seguir a justiça e a equidade, então ele viverá decerto, e não há de perecer. 22.Não lhe será tomada em conta qualquer das faltas cometidas: ele há de viver por causa da justiça que praticou. 23.Terei eu prazer com a morte do malvado? – oráculo do Senhor Javé –. Não desejo eu, antes, que ele mude de proceder e viva?* 24.E, se um justo abandonar a sua justiça, se praticar o mal e imitar todas as abominações cometidas pelo malvado, viverá ele? Não será tido em conta qualquer dos atos bons que houver praticado. É em razão da infidelidade da qual se tornou culpado e dos pecados que tiver cometido que deverá morrer. 25.Dizeis: não é justo o modo de proceder do Senhor. Escutai-me então, israelitas: o meu modo de proceder não é justo? Não será o vosso que é injusto? 26.Quando um justo renunciar à sua justiça para cometer o mal e ele morrer, então é devido ao mal praticado que ele perece. 27.Quando um malvado renuncia ao mal para praticar a justiça e a equidade, ele faz reviver a sua alma. 28.Se ele se corrige e renuncia a todas as suas faltas, certamente viverá e não perecerá. 29.E eis que a casa de Israel pretende que o modo de proceder do Senhor não seja justo! Não é acaso o vosso modo de proceder que é injusto? 30.Assim, pois, casa de Israel, é segundo o vosso próprio proceder que julgarei cada um de vós – oráculo do Senhor Javé. Convertei-vos! Renunciai a todas as vossas faltas! Que não haja mais em vós o mal que vos faça cair. 31.Repeli para longe de vós todas as vossas culpas, para criardes em vós um coração novo e um novo espírito. Por que haveríeis de morrer, israelitas? 32.Não sinto prazer com a morte de quem quer que seja – oráculo do Senhor Javé! Convertei-vos e vivereis!”.

Elegia sobre os reis de Judá

19.   1.“E tu, filho do homem, faze ouvir este cântico fúnebre acerca dos príncipes de Israel.* 2.Quem era tua mãe? Uma leoa entre leões; estendida entre os leõezinhos, ela criava os seus filhotes. 3.Um dos filhotes cresceu até se tornar leão; aprendeu a despedaçar a presa, a devorar os homens. 4.Então, as nações se coligaram contra ele, e foi preso em sua fossa; com cadeias foi levado para a terra egípcia.* 5.Sua mãe viu que sua expectativa e sua esperança eram vãs; ela tomou outro dos seus filhotes para dele fazer um leãozinho. 6.Ele abriu caminho entre os leões, tornou-se um jovem leão; aprendeu a despedaçar a presa, a devorar os homens; 7.devastou seus palácios e desolou suas cidades, a terra e seus habitantes ficaram amedrontados com os seus rugidos.* 8.Coligaram-se contra ele as nações vizinhas; lançaram sobre ele uma cilada; em sua fossa ele foi preso.* 9.Foi posto na jaula com cadeias, conduziram-no ao rei da Babilônia, prenderam-no em uma fortaleza, para que não se ouvisse mais a sua voz nas montanhas de Israel. 10.Tua mãe se assemelhava a uma vinha plantada à margem da torrente, carregada de frutos e de folhas, devido à abundância das águas.* 11.Ela teve um ramo vigoroso, que se tornou um cetro real; sua estatura avultava-se em meio de uma espessa folhagem. Ela se distinguia por sua altitude e pelo número de seus ramos. 12.Ela, porém, foi arrancada furiosamente, e arremessada por terra. O vento do Oeste dessecou seus frutos, que caíram; emurcheceu o seu vigoroso ramo, crestado pelo fogo, 13.e agora está ela plantada no deserto, em terra seca e árida. 14.O fogo, lançado em um de seus ramos, devorou seu fruto; nela não há mais ramo forte, nem cetro real!” É um canto fúnebre, que efetivamente serviu de lamentação.

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